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1.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 64(7): 620-626, 2018 Jul.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-30365664

RESUMO

OBJECTIVE: Cervical cerclage is the standard treatment for cervical incompetence (CI); however, there is still a high risk of preterm birth for women who undergo this treatment. The aim of this study was to longitudinally evaluate findings on two-dimensional transvaginal ultrasonography (2DTVUS) and three-dimensional transvaginal ultrasonography (3DTVUS) that could be related to gestational age at birth. METHODS: A total of 68 pregnant women who were treated with cerclage were evaluated by 2DTVUS and 3DTVUS in the second and third trimesters of pregnancy. Log-rank tests and Cox regression analyses were used to identify significant findings related to gestational age at delivery. RESULTS: A cervical length lower than 281 mm (p= 0.0083), a proximal cervical length lower than 10 mm (p= 0.0151), a cervical volume lower than 18.17 cm3 (p= 0.0152), a vascularization index (VI) under 2.153 (p= 0.0044), and a vascularization-flow index (VFI) under 0.961 (p= 0.0059) in the second trimester were all related to earlier delivery. In the third trimester, a cervical length lower than 20.4 mm (p= 0.0009), a VI over 0.54 (p= 0.0327) and a VFI over 2.275 (p= 0.0479) were all related to earlier delivery. Cervical funnelling in the second and third trimesters and proximal cervical length in the third trimester were not related to gestational age at birth. The COX regression analyses showed that cervical volume in the second trimester; FI and VFI in the third trimester were significantly associated with gestational age at birth. CONCLUSION: In women treated with history-indicated cerclage or ultrasound-indicated cerclage, 2nd trimester cervical volume and 3rd trimester FI and VFI are independent significant sonographic findings associated with time to delivery.


Assuntos
Cerclagem Cervical/métodos , Trabalho de Parto Prematuro/diagnóstico por imagem , Nascimento Prematuro/prevenção & controle , Incompetência do Colo do Útero/cirurgia , Adolescente , Adulto , Endossonografia , Feminino , Idade Gestacional , Humanos , Imageamento Tridimensional , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Gravidez , Nascimento Prematuro/etiologia , Estudos Prospectivos , Ultrassonografia Pré-Natal/métodos , Incompetência do Colo do Útero/diagnóstico por imagem , Adulto Jovem
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(7): 620-626, July 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-976837

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVE: Cervical cerclage is the standard treatment for cervical incompetence (CI); however, there is still a high risk of preterm birth for women who undergo this treatment. The aim of this study was to longitudinally evaluate findings on two-dimensional transvaginal ultrasonography (2DTVUS) and three-dimensional transvaginal ultrasonography (3DTVUS) that could be related to gestational age at birth. METHODS: A total of 68 pregnant women who were treated with cerclage were evaluated by 2DTVUS and 3DTVUS in the second and third trimesters of pregnancy. Log-rank tests and Cox regression analyses were used to identify significant findings related to gestational age at delivery. RESULTS: A cervical length lower than 281 mm (p= 0.0083), a proximal cervical length lower than 10 mm (p= 0.0151), a cervical volume lower than 18.17 cm3 (p= 0.0152), a vascularization index (VI) under 2.153 (p= 0.0044), and a vascularization-flow index (VFI) under 0.961 (p= 0.0059) in the second trimester were all related to earlier delivery. In the third trimester, a cervical length lower than 20.4 mm (p= 0.0009), a VI over 0.54 (p= 0.0327) and a VFI over 2.275 (p= 0.0479) were all related to earlier delivery. Cervical funnelling in the second and third trimesters and proximal cervical length in the third trimester were not related to gestational age at birth. The COX regression analyses showed that cervical volume in the second trimester; FI and VFI in the third trimester were significantly associated with gestational age at birth. CONCLUSION: In women treated with history-indicated cerclage or ultrasound-indicated cerclage, 2nd trimester cervical volume and 3rd trimester FI and VFI are independent significant sonographic findings associated with time to delivery.


RESUMO OBJETIVOS: Determinar quais características ultrassonográficas obtidas por meio da ultrassonografia transvaginal bidimensional (USG TV 2D) e tridimensional (USG TV 3D) associam-se ao parto prematuro em gestantes submetidas à cerclagem profilática e terapêutica. MÉTODOS: Sessenta e seis gestantes com feto único submetidas à cerclagem profilática ou terapêutica e acompanhadas no ambulatório de Aborto Habitual da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, entre 10 de juho de 2012 e 30 de outubro de 2015, foram avaliadas longitudinalmente, por meio das US TV 2D e US TV 3D associadas ao power Doppler para avaliação do VI, FI e VFI, nos três trimestres da gestação. Os resultados foram avaliados em relação ao parto em idade gestacional (IG) menor que 34 semanas e maior ou igual a 34 semanas, assim como em relação à idade do parto como variável contínua. RESULTADOS: O comprimento do colo uterino (CC) e a distância do ponto de cerclagem ao orifício interno do colo uterino (POI) diminuíram de forma significativa entre o segundo e terceiro trimestres da gestação. O CC, o POI e o afunilamento cervical no terceiro trimestre da gestação tiveram relação com a ocorrência de parto em IG<34 semanas. Na análise de regressão de COX, em que a variável de interesse foi o tempo até o parto, o volume do colo uterino no segundo trimestre e o FI e VFI no terceiro trimestre foram significativos. CONCLUSÃO: Foi possível identificar parâmetros ultrassonográficos do colo uterino bi e tridimensionais que se correlacionam com a idade gestacional do parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Incompetência do Colo do Útero/cirurgia , Nascimento Prematuro/prevenção & controle , Trabalho de Parto Prematuro/diagnóstico por imagem , Incompetência do Colo do Útero/diagnóstico por imagem , Estudos Prospectivos , Ultrassonografia Pré-Natal/métodos , Idade Gestacional , Endossonografia , Imageamento Tridimensional , Cerclagem Cervical/métodos , Nascimento Prematuro/etiologia , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia
3.
Rev Assoc Med Bras (1992) ; 62(7): 687-690, 2016 Oct.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27925050

RESUMO

INTRODUCTION:: Fetal thrombotic vasculopathy is a recently described placental alteration with varying degrees of involvement and often associated with adverse perinatal outcomes. The diagnosis is made histologically and therefore is postnatal, which makes it a challenge in clinical practice. METHOD:: Case report and review of literature on the subject. RESULTS:: The present case refers to a pregnant woman presenting fetal growth restriction, with poor obstetrical past, and sent late to our service. Even with weekly assessments of fetal vitality (fetal biophysical profile and Doppler velocimetry) and prenatal care, the patient progressed with fetal death at 36 weeks and 1 day. There was no association with inherited and acquired thrombophilia. Pathological examination of the placenta revealed fetal thrombotic vasculopathy. CONCLUSION:: The fetal thrombotic vasculopathy may be associated with adverse perinatal outcomes including fetal death, but much remains to be studied regarding its pathogenesis. Diagnosis during pregnancy is not possible and there is still no proven treatment for this condition. Future studies are needed so that strategies can be developed to minimize the impact of fetal thrombotic vasculopathy.


Assuntos
Doenças Placentárias/patologia , Trombose/patologia , Adulto , Feminino , Retardo do Crescimento Fetal/patologia , Idade Gestacional , Humanos , Morte Perinatal , Placenta/irrigação sanguínea , Placenta/patologia , Gravidez
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 62(7): 687-690, Oct. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-829523

RESUMO

Summary Introduction: Fetal thrombotic vasculopathy is a recently described placental alteration with varying degrees of involvement and often associated with adverse perinatal outcomes. The diagnosis is made histologically and therefore is postnatal, which makes it a challenge in clinical practice. Method: Case report and review of literature on the subject. Results: The present case refers to a pregnant woman presenting fetal growth restriction, with poor obstetrical past, and sent late to our service. Even with weekly assessments of fetal vitality (fetal biophysical profile and Doppler velocimetry) and prenatal care, the patient progressed with fetal death at 36 weeks and 1 day. There was no association with inherited and acquired thrombophilia. Pathological examination of the placenta revealed fetal thrombotic vasculopathy. Conclusion: The fetal thrombotic vasculopathy may be associated with adverse perinatal outcomes including fetal death, but much remains to be studied regarding its pathogenesis. Diagnosis during pregnancy is not possible and there is still no proven treatment for this condition. Future studies are needed so that strategies can be developed to minimize the impact of fetal thrombotic vasculopathy.


Resumo Introdução: a vasculopatia trombótica fetal é uma alteração placentária recentemente descrita, com espectro variado de acometimento e, muitas vezes, associada a resultado perinatal adverso. Trata-se de diagnóstico histopatológico e, portanto, pós-natal, o que a torna um desafio para a prática clínica. Método: apresentação de um relato de caso e revisão da literatura. Resultados: o caso apresentado é de uma gestante com restrição do crescimento fetal, encaminhada tardiamente ao serviço, com histórico obstétrico ruim. Apesar da avaliação semanal da vitalidade fetal (perfil biofísico fetal e dopplervelocimetria) e dos cuidados pré-natais, o caso evoluiu a óbito fetal com 36 semanas e 1 dia. Não houve associação com trombofilias hereditárias e adquiridas. O anatomopatológico da placenta revelou vasculopatia trombótica fetal. Conclusão: sabe-se que a vasculopatia trombótica fetal pode estar associada a resultado perinatal adverso, incluindo óbito fetal. Ainda há muito a ser estudado acerca de sua etiopatogenia. Não é possível o diagnóstico durante a gestação e não existe ainda qualquer tratamento comprovado para essa condição. Estudos futuros são necessários para que estratégias que minimizem o impacto da vasculopatia trombótica fetal sejam desenvolvidas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Doenças Placentárias/patologia , Trombose/patologia , Placenta/irrigação sanguínea , Placenta/patologia , Idade Gestacional , Retardo do Crescimento Fetal/patologia , Morte Perinatal
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(10): 455-459, out. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-762029

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar resultados obstétricos e neonatais em gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional após 35 semanas segundo a contagem de eritroblastos (EB) no sangue de cordão umbilical.MÉTODOS: A contagem de EB por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi obtida de 61 gestantes com fetos pequenos para a idade gestacional e Doppler umbilical normal. Estas foram divididas em 2 grupos: EB≥10 (grupo estudo, n=18) e EB<10 (grupo controle, n=43). Resultados obstétricos e neonatais foram comparados entre os grupos. Para a análise estatística, foram utilizados teste do χ2e t de Student, com nível de significância adotado de 5%.RESULTADOS: A média±desvio padrão de EB por 100 leucócitos foi de 25,0±13,5 para o grupo estudo e de 3,9±2,2 para o grupo controle. Os grupos EB≥10 e EB<10 não diferiram estatisticamente em relação à idade materna (24,0 versus 26,0 anos), primiparidade (55,8 versus 50%), comorbidades (39,5 versus 55,6%) e idade gestacional no parto (37,4 versus 37,0 semanas). O grupo EB≥10 apresentou maior taxa de cesárea (83,3 versus 48,8%, p=0,02), sofrimento fetal (60 versus 0%, p<0,001) e pH<7,20 (42,9 versus11,8%, p<0,001). O peso de nascimento e o percentil de peso para a idade gestacional foram significativamente menores no grupo EB≥10 (2.013 versus 2.309 g; p<0,001 e 3,8 versus 5,1; p=0,004; respectivamente). Não houve nenhum caso de Apgar de 5º minuto abaixo de 7.CONCLUSÃO: A contagem de EB acima de 10 por 100 leucócitos no sangue do cordão umbilical foi capaz de identificar maior risco de parto cesárea, sofrimento fetal e acidose de nascimento em fetos pequenos para a idade gestacional com dopplervelocimetria de artéria umbilical normal.


PURPOSE: To analyze the obstetrical and neonatal outcomes of pregnancies with small for gestation age fetuses after 35 weeks based on umbilical cord nucleated red blood cells count (NRBC).METHODS: NRBC per 100 white blood cells were analyzed in 61 pregnancies with small for gestation age fetuses and normal Doppler findings for the umbilical artery. The pregnancies were assigned to 2 groups: NRBC≥10 (study group, n=18) and NRBC<10 (control group, n=43). Obstetrical and neonatal outcomes were compared between these groups. The χ2 test or Student's t-test was applied for statistical analysis. The level of significance was set at 5%.RESULTS: The mean±standard deviation for NRBC per 100 white blood cells was 25.0±13.5 for the study group and 3.9±2.2 for the control group. The NRBC≥10 group and NRBC<10 group were not significantly different in relation to maternal age (24.0 versus 26.0), primiparity (55.8 versus 50%), comorbidities (39.5 versus55.6%) and gestational age at birth (37.4 versus 37.0 weeks). The NRBC≥10 group showed higher rate of caesarean delivery (83.3 versus 48.8%, p=0.02), fetal distress (60 versus 0%, p<0.001) and pH<7.20 (42.9 versus11.8%, p<0.001). The birth weight and percentile of birth weight for gestational age were significantly lower on NRBC≥10 group (2,013 versus 2,309 g; p<0.001 and 3.8 versus 5.1; p=0.004; respectively). There was no case described of 5th minute Apgar score below 7.CONCLUSION: An NRBC higher than 10 per 100 white blood cells in umbilical cord was able to identify higher risk for caesarean delivery, fetal distress and acidosis on birth in small for gestational age fetuses with normal Doppler findings.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Adulto Jovem , Eritroblastos , Resultado da Gravidez , Ultrassonografia Doppler , Artérias Umbilicais/diagnóstico por imagem , Cordão Umbilical/irrigação sanguínea , Estudos Transversais , Contagem de Eritrócitos , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional , Estudos Retrospectivos , Reologia
6.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 37(10): 455-9, 2015 Oct.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-26313882

RESUMO

PURPOSE: To analyze the obstetrical and neonatal outcomes of pregnancies with small for gestation age fetuses after 35 weeks based on umbilical cord nucleated red blood cells count (NRBC). METHODS: NRBC per 100 white blood cells were analyzed in 61 pregnancies with small for gestation age fetuses and normal Doppler findings for the umbilical artery. The pregnancies were assigned to 2 groups: NRBC≥10 (study group, n=18) and NRBC<10 (control group, n=43). Obstetrical and neonatal outcomes were compared between these groups. The χ(2) test or Student's t-test was applied for statistical analysis. The level of significance was set at 5%. RESULTS: The mean ± standard deviation for NRBC per 100 white blood cells was 25.0 ± 13.5 for the study group and 3.9 ± 2.2 for the control group. The NRBC≥10 group and NRBC<10 group were not significantly different in relation to maternal age (24.0 versus 26.0), primiparity (55.8 versus 50%), comorbidities (39.5 versus 55.6%) and gestational age at birth (37.4 versus 37.0 weeks). The NRBC≥10 group showed higher rate of caesarean delivery (83.3 versus 48.8%, p=0.02), fetal distress (60 versus 0%, p<0.001) and pH<7.20 (42.9 versus 11.8%, p<0.001). The birth weight and percentile of birth weight for gestational age were significantly lower on NRBC≥10 group (2,013 versus 2,309 g; p<0.001 and 3.8 versus 5.1; p=0.004; respectively). There was no case described of 5th minute Apgar score below 7. CONCLUSION: An NRBC higher than 10 per 100 white blood cells in umbilical cord was able to identify higher risk for caesarean delivery, fetal distress and acidosis on birth in small for gestational age fetuses with normal Doppler findings.


Assuntos
Eritroblastos , Resultado da Gravidez , Ultrassonografia Doppler , Artérias Umbilicais/diagnóstico por imagem , Cordão Umbilical/irrigação sanguínea , Adulto , Estudos Transversais , Contagem de Eritrócitos , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional , Gravidez , Estudos Retrospectivos , Reologia , Adulto Jovem
7.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 37(2): 59-63, 2015 Feb.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-25672500

RESUMO

PURPOSE: It was to compare the use of two growth curves for the diagnosis of small-for-gestational-age (SGA) infants, having the 10th percentile as reference. METHODS: In a retrospective study, data of 20,567 singleton live births from January 2003 to June 2014 were analyzed, and divided according to gestational age: (a) 23 to 26, (b) 26 to 29, (c) 29 to 32, (d) 32 to 35, (e) 35 to 38, (f) 38 to 41 and (g) >41 weeks. Data were paired and analyzed using the McNemar test, with the level of significance set at 0.05. RESULTS: The curve designed by Alexander indicated a higher percentage of diagnosis of SGA than the curve constructed by Fenton for every category of gestational age up to 41 weeks, more markedly in the 32-35 week group (18.5%). Between 37 and 40 weeks of gestational age, Alexander's curve exceeded Fenton's curve in 9.1% of the cases in the diagnosis of SGA. CONCLUSIONS: The Fenton curve provides a more accurate evaluation of an infant's growth since it is gender-specific and allows measurement of three parameters. It has also been constructed with newer data and more sophisticated statistical tools.


Assuntos
Gráficos de Crescimento , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional/crescimento & desenvolvimento , Feminino , Idade Gestacional , Humanos , Recém-Nascido , Masculino , Estudos Retrospectivos
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(2): 59-63, 02/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-741850

RESUMO

OBJETIVO: Foi comparar a aplicação de duas curvas de crescimento para o diagnóstico de recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (PIG), utilizando o percentil 10 como referência. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com informações do parto de 20.567 recém-nascidos vivos, de gestações únicas, ocorridos entre janeiro de 2003 e junho de 2014, divididos em grupos por idade gestacional: (a) 23 a 26, (b) 26 a 29, (c) 29 a 32, (d) 32 a 35, (e) 35 a 38, (f) 38 a 41 e (g) >41 semanas. Os dados foram pareados e os grupos comparados por teste de igualdade de proporções segundo método de McNemar. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05. RESULTADOS: A curva de Alexander apresentou maior taxa de diagnóstico de PIG do que a curva de Fenton em todas as faixas de idade gestacional até a 41a semana, com maior diferença entre as curvas entre 32 e 35 semanas (18,5%). No período entre 37 e 40 semanas, o diagnóstico de PIG, empregando-se a curva de Alexander, superou o de Fenton em 9,1% dos casos. Com exceção dos grupos entre 23 e 26 semanas, todas as outras faixas de idade gestacional mostraram-se significativamente diferentes quanto ao diagnóstico de RN PIG. CONCLUSÃO: A curva de Fenton é um instrumento estatístico mais robusto, construída com informações mais recentes, e permite a avaliação do crescimento por três parâmetros e por sexo. .


PURPOSE: It was to compare the use of two growth curves for the diagnosis of small-for-gestational-age (SGA) infants, having the 10th percentile as reference. METHODS: In a retrospective study, data of 20,567 singleton live births from January 2003 to June 2014 were analyzed, and divided according to gestational age: (a) 23 to 26, (b) 26 to 29, (c) 29 to 32, (d) 32 to 35, (e) 35 to 38, (f) 38 to 41 and (g) >41 weeks. Data were paired and analyzed using the McNemar test, with the level of significance set at 0.05. RESULTS: The curve designed by Alexander indicated a higher percentage of diagnosis of SGA than the curve constructed by Fenton for every category of gestational age up to 41 weeks, more markedly in the 32-35 week group (18.5%). Between 37 and 40 weeks of gestational age, Alexander's curve exceeded Fenton's curve in 9.1% of the cases in the diagnosis of SGA. CONCLUSIONS: The Fenton curve provides a more accurate evaluation of an infant's growth since it is gender-specific and allows measurement of three parameters. It has also been constructed with newer data and more sophisticated statistical tools. .


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Gráficos de Crescimento , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional/crescimento & desenvolvimento , Idade Gestacional , Estudos Retrospectivos
9.
Rev Bras Ginecol Obstet ; 36(6): 264-8, 2014 Jun.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-25099466

RESUMO

PURPOSE: The aim of this study was to analize and describe some characteristics related to a false diagnosis of intrauterine growth restriction (IUGR). METHODS: We retrospectively included 48 pregnant women referred to our service with a suspected diagnosis of IUGR that was not confirmed after birth and we compared them to another group with confirmed IUGR. We then analyzed the characteristics of the false-positive results. The results of the study were divided into continuous and categorical variables for analysis. The χ2test or Fisher exact test was applied to compare proportions. The level of significance was set at p<0.05 for all tests. RESULTS: In our sample, pregnant women with a false diagnosis of IUGR had the following characteristics: they were referred earlier (mean gestational age of 32.8 weeks); were submitted to 2 to 6 ultrasound examinations before been registered in our service; in 25% of cases ultrasound examination was performed before 12 weeks; in 66.7% of cases the symphysis-fundal height measurement was normal; in 52.1% of cases they had at least 1 sonographic exam above the 10th percentile; on average, the last ultrasound examination (performed on average at 36 weeks) was above the 18th percentile; the women were submitted to a mean number of 5 ultrasound examinations and to a mean number of 4.6 vitality exams. CONCLUSION: The false diagnosis of IUGR involves high hospital costs and higher demand for specialists. The symphysis-fundal height measurement must be valued, and the diagnosis of IUGR must be confirmed with ultrasonography in the last weeks of pregnancy before any obstetric management is taken.


Assuntos
Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico , Adolescente , Adulto , Estudos de Casos e Controles , Reações Falso-Positivas , Feminino , Humanos , Gravidez , Estudos Retrospectivos , Adulto Jovem
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(6): 264-268, 06/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-716356

RESUMO

OBJETIVO: Descrever os fatores relacionados ao falso diagnóstico de restrição de crescimento fetal (RCF). MÉTODOS: Foram incluídas 48 gestantes encaminhadas ao nosso serviço com suspeita de RCF, não confirmada após o nascimento. Estas foram comparadas ao grupo de gestantes com RCF confirmada e foram descritas características relacionadas a esses falso-positivos. Os dados foram analisados utilizando-se o programa Statplus para Mac(r), versão 5.8. Os resultados obtidos no estudo foram divididos em variáveis categóricas e contínuas para análise. Para comparação entre proporções, foi aplicado o teste do χ2 ou o teste exato de Fisher. O nível de significância foi estabelecido em p<0,05 para todos os testes. RESULTADOS: As gestantes com falso diagnóstico de restrição de crescimento fetal apresentavam as seguintes características: chegaram ao serviço em idade gestacional mais precoce (média de 32,8 semanas); entre 2 e 6 exames de ultrassonografia antes da matrícula no hospital terciário (média 3,8); foram submetidas à ultrasonografia até a 12ª semana em apenas 25% dos casos; tinham medida da altura uterina normal em 66,7% dos casos; foram submetidas a pelo menos 1 ultrassonografia com percentil normal em 52,1% dos casos; tinham a última ultrassonografia (média de 36 semanas) com percentil médio de 18; foram submetidas em média a 5 exames de ultrassonografia e 4,6 exames de vitalidade após ingressarem no serviço. CONCLUSÃO: O falso diagnóstico da RCF envolve custos hospitalares altos e demanda maior de especialistas. Deve-se valorizar a medida da altura uterina, por meio de exame físico cuidadoso e confirmar esse diagnóstico com a ultrassonografia nas últimas semanas de gestação, antes que a conduta ...


PURPOSE: The aim of this study was to analize and describe some characteristics related to a false diagnosis of intrauterine growth restriction (IUGR). METHODS: We retrospectively included 48 pregnant women referred to our service with a suspected diagnosis of IUGR that was not confirmed after birth and we compared them to another group with confirmed IUGR. We then analyzed the characteristics of the false-positive results. The results of the study were divided into continuous and categorical variables for analysis. The χ2test or Fisher exact test was applied to compare proportions. The level of significance was set at p<0.05 for all tests. RESULTS: In our sample, pregnant women with a false diagnosis of IUGR had the following characteristics: they were referred earlier (mean gestational age of 32.8 weeks); were submitted to 2 to 6 ultrasound examinations before been registered in our service; in 25% of cases ultrasound examination was performed before 12 weeks; in 66.7% of cases the symphysis-fundal height measurement was normal; in 52.1% of cases they had at least 1 sonographic exam above the 10th percentile; on average, the last ultrasound examination (performed on average at 36 weeks) was above the 18th percentile; the women were submitted to a mean number of 5 ultrasound examinations and to a mean number of 4.6 vitality exams. CONCLUSION: The false diagnosis of IUGR involves high hospital costs and higher demand for specialists. The symphysis-fundal height measurement must be valued, and the diagnosis of IUGR must be confirmed with ultrasonography in the last weeks of pregnancy before any obstetric management is taken. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico , Estudos de Casos e Controles , Reações Falso-Positivas , Estudos Retrospectivos
11.
Femina ; 42(2): 83-86, mar-abr. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-749121

RESUMO

Desde a última década, a restrição do crescimento fetal tem sido classificada em duas formas: de início precoce e tardio. Este último, em geral, tem início após 32 semanas e cursa com maior morbidade perinatal. Um grande desafio nos dias atuais consiste na diferenciação dos fetos pequenos constitucionais dos restritos de início tardio. Apesar do Doppler da artéria umbilical ser normal em ambos os casos, nas formas tardias de restrição de crescimento fetal, outros parâmetros podem estar associados a resultados perinatais adversos e à morbidade neurológica. Entre eles, destacam-se as alterações do Doppler da artéria cerebral média e a relação cérebro-placentária. Vários estudos foram publicados utilizando estes parâmetros no seguimento de fetos com restrição de crescimento fetal tardia, mas ainda as evidências não se mostram suficientes para a sua incorporação na prática clínica.(AU)


Since the last decade, fetal growth restriction has been classified in two ways: early or late beginning. The last one generally starts after 32 weeks and is followed by higher perinatal death rates. A great challenge nowadays consists in the differentiation of constitutional small fetuses from late growth restriction ones. Even though the Doppler of the umbilical artery is normal in both cases, in the late fetal growth restriction other parameters could be associated with adverse perinatal results and neurological morbidity. Among these, the most relevant are the alterations of the Doppler of the middle cerebral artery and the cerebroplacental ratio. Several studies have been published using these parameters in the follow-up of fetuses with late growth restriction, but the evidences are still not enough for their incorporation into clinical practice.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Cuidado Pré-Natal/métodos , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional/fisiologia , Artéria Cerebral Média/embriologia , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico , Cesárea , Protocolos Clínicos , Bases de Dados Bibliográficas , Ultrassonografia Doppler Transcraniana
12.
Acta Obstet Gynecol Scand ; 88(8): 888-93, 2009.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-19551526

RESUMO

OBJECTIVE: To correlate Doppler results with hematological indices at birth in small-for-gestational-age (SGA) fetuses. DESIGN: Prospective study. SETTING: Tertiary teaching hospital, Sao Paulo, Brazil. Population. One hundred singleton pregnancies with SGA fetuses of > 27 weeks gestational age. METHODS: All women had Doppler velocimetry of the umbilical arteries, middle cerebral artery, and ductus venosus within < 72 hours prior to delivery. After birth, umbilical artery blood was collected for hematological analysis. MAIN OUTCOME MEASURES: The association between fetal Doppler velocimetry pulsatility index (PI) and some hematological indices. RESULTS: Umbilical artery PI showed a positive correlation with nucleated red blood cell count in the umbilical cord (r = 0.46; p < 0.01), and a negative correlation with platelet count (r = -0.53; p < 0.01) and white blood cell count (r = -0.42; p < 0.01). Middle cerebral artery PI was positively correlated with platelet count (r = 0.43; p < 0.01) and white blood cell count (r = 0.38; p < 0.01), and was negatively correlated with nucleated red blood cell count (r = -0.39; p < 0.01). The ductus venosus pulsatility index showed a positive correlation with nucleated red blood cell count (r = 0.36; p < 0.01), and a negative correlation with platelet count (r = -0.37; p < 0.01) and white blood cell count (r = -0.26; p < 0.01). CONCLUSION: A significant positive or negative correlation between nucleated red blood cell, platelet and white blood cell counts, and Doppler indices suggests an association between placental insufficiency and the fetal hematological response.


Assuntos
Retardo do Crescimento Fetal/sangue , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico por imagem , Fluxometria por Laser-Doppler , Ultrassonografia Pré-Natal , Contagem de Células Sanguíneas , Velocidade do Fluxo Sanguíneo/fisiologia , Estudos de Coortes , Feminino , Sangue Fetal , Retardo do Crescimento Fetal/fisiopatologia , Coração Fetal/diagnóstico por imagem , Hematócrito , Hemoglobinas , Humanos , Recém-Nascido , Recém-Nascido Pequeno para a Idade Gestacional , Artéria Cerebral Média/diagnóstico por imagem , Gravidez , Artérias Umbilicais/diagnóstico por imagem
13.
Einstein (Säo Paulo) ; 6(1): 63-67, 2008.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-497748

RESUMO

Objetivo: Avaliar os níveis séricos de colesterol total, da lipoproteína de baixa e alta densidade, lipoproteína de muito baixa densidade e triglicérides em mulheres acima de 35 anos no 1º e 2º trimestres de gestação e relacionar os valores obtidos com o diagnóstico de pré-eclâmpia no 3º trimestre de gestação. Métodos: Foram estudadas 53 gestantes que foram divididas em 2 grupos. Um grupo com e outro sem o diagnóstico de pré-eclâmpsia. Cinco gestantes foram excluídas devido a abortamento. Dosaram-se os níveis séricos de colesterol total, colesterol da lipoproteina de muito baix densidade e triglicérides em todas as gestantes no primeiro e segundo trimestres. Resultados: Trinta e nove gestantes não tiveram pré-eclâmpsia e nove gestantes tiveram pré-eclâmpsia. Os níveis séricos de colesterol total, colesterol da lipoproteina de baixa densidade e triglicérides foram semelhantes nos dois grupos no primeiro e segundo trimestres de gestação (p = 0,25, p = 0,71 e p = 0,30, respectivamente). No entanto, houve aumento significante dos níveis séricos de colesterol e triglicérides do primeiro para o segundo trimestre nos dois grupos (p < 0,001, p < 0,005 e p < 0,001, respectivamente). Os níveis séricos de lipoproteína de alta densidade e lipoproteína de muito baixa densidade foram semelhantes nos dois grupos no primeiro trimestre (p = 0,21 ep = 0,038, respectivamente), porém, no segundo trimestre, foram significantemente maiores no grupo com pré-eclâmpsia que no grupo sem pré-eclâmpsia (p = 0,005 e p = 0,0034, respectivamente). Além disso, houve aumento significante dos níveis séricos de lipoproteína de alta densidade no grupo com pré-eclâmpsia e de lipoproteína de muito baixa densidade nos dois grupos do primeiro para o segundo trimestre (p = 0,016 e p < 0,001, respectivamente). Conclusões: Os níveis séricos de cololesterol e triglicérides aumentaram do primeiro para o segundo trimestre de gestação. Os níveis séricos de lipoproteína de alta densidade aumentaram apenas nas gestantes com pré-eclâmpsia do primeiro para o segundo trimestre de gestação. Gestantes com diagnóstico de pré-eclâmpsia apresentaram níveis mais elevados de lipoproteína de alta densidade e lipoproteína de muito baixa densidade do que gestantes normais.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Dislipidemias , Pré-Eclâmpsia , Gravidez
14.
Femina ; 35(9): 573-578, set. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-493968

RESUMO

As trombofilias hereditárias caracterizam-se por alterações da coagulação associadas com predisposição à trombose e são relacionadas a diversas complicações fetais e perinatais, tais como o aborto habitual, as perdas fetais tardias, a restrição de crescimento fetal (RCF)e, mais recentemente, com o parto pré-termo. Entre as trombofilias destacam-se: a mutação do fator V (fator V Leiden) e do fator II (protrombina) e as deficiências das proteínas S e C e da antitrombina. Em pacientes com perdas fetais de repetição, o tratamento com heparina tem sido utilizado, porém, ainda são necessários mais estudos para se comprovar a real eficácia desta terapêutica.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Aborto Habitual/etiologia , Doenças Genéticas Inatas/genética , Fator V/genética , Heparina/uso terapêutico , Complicações Hematológicas na Gravidez , Resultado da Gravidez , Retardo do Crescimento Fetal/etiologia , Trabalho de Parto Prematuro/etiologia , Trombofilia/genética , Trombofilia/patologia
15.
Femina ; 35(6): 391-397, jun. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-490805

RESUMO

Diversos estudos apontam que a prematuridade espontânea possui vários mecanismos desencadeantes: infecção decidual ou corioamnionite, distensão uterina patológica, ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal materno-fetal e o sangramento decidual. A detecção precoce do parto prematuro possibilita a atuação do obstetra na sua prevenção. Vários marcadores do parto prematuro já foram sugeridos, embora alguns freqüentemente citados na literatura tenham sido pouco utilizados na prática, tais como: estriol salivar, hormônio liberador de corticotrofinas (CRH)e alguns mediadores inflamatórios como as interleucinas (IL) e o fator de necrose tumoral (FNT). Os estudos que foram realizados utilizando estes marcadores relatam que estes podem ser úteis em gestantes sintomáticas. Por outro lado, sua utilização no grupo de gestantes assintomáticas ainda mostra elevado número de resultados falso-positivos.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Proteína C-Reativa , Hormônio Liberador da Corticotropina , Citocinas , Estriol/análise , Metaloproteases , Biomarcadores/sangue , Trabalho de Parto Prematuro/diagnóstico , Trabalho de Parto Prematuro/prevenção & controle , Prognóstico
16.
Einstein (Säo Paulo) ; 5(1): 51-55, 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-458070

RESUMO

Objetivo: Construir um gráfico de normalidade para valores dehormônio tireoestimulante (TSH) e de tiroxina livre (T4 livre) emgestantes e verificar a possível correlação entre os valores de ambas.Métodos: Estudo prospectivo transversal envolvendo 850 gestantesdo ambulatório de pré-natal do HSPE no período de agosto de 2003 a agostode 2005. A determinação dos valores séricos de TSH e T4 livre foramrealizadas pelo ensaio imunoenzimático de micropartículas (MEIA). Aidade materna variou de 18 a 47 anos, com média de 32,5 ± 6,9 anos. A idade gestacional apresentou média de 19,1 ± 8,5 semanas. Foramcalculados, por meio de regressão linear, os percentis 50 e 97,5 paraos valores de TSH e os percentis 2,5, 50 e 97,5 para os de T4 livre,entre 6 e 42 semanas. Analisou-se a possível correlação entre essesdois indicadores. Foi considerado risco α (alfa) menor ou igual a 5 eintervalo de confiança de 95. Resultados: Os valores médios de TSHe T4 livre encontrados foram, respectivamente, 2,14 ± 1,51 μUI/ml e0,98 ± 0,30 ng/dl. Por meio de regressão linear, ajustou-se uma retapara os valores de TSH e T4 livre em função da idade gestacional. Omodelo foi significativo para os valores de TSH e T4 livre (p < 0,001 ep = 0,003, respectivamente). Foram comparados os valores de T4 livree TSH pela medida de correlação de Pearson indicando uma correlaçãopositiva entre T4 livre e TSH (r = 0,069; p = 0,044). Conclusão: Aidentificação dos limites de normalidade para o TSH e o T4 livre aolongo da gestação é o primeiro passo para aquilatar a presença realde afecções tireoidianas.


Objective: To prepare a chart for normal values of thyroid-stimulating hormone (TSH) and free thyroxin (free T4) and to verify the correlation between them, in pregnant women. Methods: A prospective crosssectional study was performed on 850 pregnant women of the Prenatal Outpatient Clinic of the Hospital do Servidor Público Estadual – Francisco Morato de Oliveira (HSPE – FMO), from August 2003 toAugust 2005. Serum TSH and free T4 levels were determined usingmicroparticle enzyme immunoassay (MEIA). Maternal age ranged from18 to 47 years, mean of 32.5 ± 6.9 years. Mean gestational age was19.1 ± 8.5 weeks. With linear regression analysis, the 50th and 97.5thpercentiles for TSH and the 2.5th, 50th and 97.5th percentiles for free T4,at weeks 6 to 42 were calculated. The possible correlation betweenthese two indicators was analyzed. Results: Mean TSH and free T4values were 2.14 ± 1.51 μIU/ml and 0.98 ± 0.30 ng/dl, respectively.The correlation between free T4 and TSH levels was positive andstatistically significant according to the Pearson’s correlation coefficient(r = 0.069, p = 0.044). Conclusion: Identifying the normal TSH andfree T4 limits during pregnancy is the first step to safely determine thereal need for thyroid dysfunction treatment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Subunidade alfa de Hormônios Glicoproteicos , Valores de Referência , Tiroxina
17.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(9): 697-702, out. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-392813

RESUMO

Avaliar os resultados perinatais em gestantes com mais de 35 anos e verificar diferenças nos grupos entre 35 e 39 anos e acima de 40 anos. MÉTODOS: entre janeiro de 2000 e julho de 2003, realizou-se estudo retrospectivo por análise de fichas obstétricas de 3093 gestantes, excluindo-se 933 gestantes. As pacientes foram divididas em 3 grupos: 18 a 29 anos (grupo controle), 30 a 39 anos e mais de 40 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de formulário padronizado e os dados foram transferidos para uma planilha eletrônica (Excel - Microsoft Office 2000). Para a análise estatística, foram utilizados o teste do chi2 e o teste de Fisher, sendo considerado risco a (alfa) menor ou igual a 5 por cento e intervalo de confiança de 95 por cento. RESULTADOS: a via de parto mais utilizada para essas pacientes foi a cesárea, tanto no grupo de 35 a 39 anos (438/792; 55,3 por cento), quanto nas gestantes com mais de 40 anos (153/236; 64,8 por cento). A taxa de prematuridade (39/236; 16,5 por cento), o baixo peso ao nascer (37/236; 15,7 por cento) e a restrição de crescimento fetal (38/236; 16,1 por cento) foram mais altas entre as gestantes tardias, com mais de 40 anos, com diferença significante em relação aos demais grupos. Quanto à ocorrência de óbito fetal, foi constatado nas gestantes de 40 anos incidência cinco vezes maior quando comparado aos outros grupos (diferença estatisticamente significante). CONCLUSAO: a comparação entre o grupo de gestantes de 35 a 39 anos com o grupo controle apenas diferiu significantemente quanto ao índice de cesáreas, o que nos permite sugerir acompanhamento pré-natal diferenciado para o grupo de gestantes acima de 40 anos


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Peso ao Nascer , Recém-Nascido Prematuro , Idade Materna , Assistência Perinatal , Idade Materna , Perinatologia
18.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(5): 383-389, jun. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-363339

RESUMO

OBJETIVO: avaliar o emprego da medida da altura uterina para o diagnóstico da restrição do crescimento fetal (RCF), empregando como padrão curvas conhecidas de evolução da altura uterina do próprio serviço. MÉTODOS: entre julho de 2000 e fevereiro de 2003, 238 gestantes de alto risco foram submetidas a medidas de altura uterina, da 20ª à 42ª semana de gestação. Todas possuíam idade gestacional confirmada por ultra-sonografia precoce. Cinqüenta (21,0 por cento) gestantes tiveram recém-nascidos pequenos para a idade gestacional. O mesmo observador realizou 1617 medidas de altura uterina, com fita métrica, da borda superior da sínfise púbica ao fundo uterino. A confirmação do diagnóstico de RCF foi dada após o nascimento pela curva de Ramos. Para a análise estatística, as gestantes foram comparadas segundo o peso dos recém-nascidos, por meio do teste exato de Fisher ou teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, quando aplicável. Foram calculados: sensibilidade (S), especificidade (E), valor preditivo positivo (VPP) e negativo (VPN) para o diagnóstico de RCF. Para a análise dos valores contínuos foi utilizado o teste para duas proporções com aproximação normal. RESULTADOS: para a ocorrência de RCF, considerando-se uma medida de altura uterina abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, S foi de 78 por cento, E de 77,1 por cento, VPP de 47,6 por cento e VPN de 92,9 por cento. Utilizando como limite o percentil 5, foram obtidos S = 64 por cento, E = 89,9 por cento, VPP = 62,7 por cento e VPN = 90,4 por cento, para o diagnóstico da RCF. CONCLUSÃO: medida de altura uterina abaixo do percentil 10 para a idade gestacional, pela curva local, mostra-se como bom teste para o rastreamento da RCF.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Antropometria , Desenvolvimento Embrionário e Fetal , Feto , Gravidez de Alto Risco
19.
São Paulo; s.n; 2003. [117] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-415067

RESUMO

O objetivo deste estudo foi verificar o poder de predição da medida da altura uterina para a restrição do crescimento fetal (RCF), por meio da curva de MARTINELLI et al. (2001), tendo como limite o percentil 5 e 10 para a idade gestacional e comparar com a curva de BELIZAN et al. (1978). Entre julho de 2000 e fevereiro de 2003, 238 gestantes de alto risco foram submetidas a medida de altura uterina, da 20a. à 42a. semana de gestação. Todas possuiam idade gestacional confirmada por ultra-sonografia precoce / The aim of this study was to correlate uterine height measurements below the 5th. and 10th. percentiles using MARTINELLI et al. (2001) curve to fetal growth restriction (FGR) and to february 2003, 238 pregnant women of high risk were submitted to uterine height measurements between the 20th. snd 42nd. weeks of gestation. The whole group had well-known gestational age, confirmed by early ultrasoud...


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diagnóstico Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Desenvolvimento Embrionário e Fetal , Gravidez de Alto Risco , Idade Gestacional , Retardo do Crescimento Fetal/diagnóstico
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