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Bepa - Boletim Epidemiológico Paulista ; 11(130): 1-10, outubro 2014. tab
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CTDPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CVEPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1060533

RESUMO

Os HTLV-1, HTLV-2 e HIV compartilham as mesmas vias de transmissão e as prevalências de coinfecção HIV/HTLV-1 e HIV-HTLV-2 variam de acordo com a região geográfica, a população de estudo e a época em que foi realizada a pesquisa. Altas taxas de coinfecção foram detectadas em pacientes com Aids em São Paulo na década de 1990 e foram associadas ao uso de drogas injetáveis (UDI). Neste estudo foi determinada a prevalência e os fatores de risco para a coinfecção HIV/HTLV em pacientes do CRT-DST/Aids de São Paulo. Amostras de sangue de 1.608 pacientes que aceitaram participar do estudo foram encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz para pesquisa de anticorpos anti-HTLV-1/2 por ensaio imunoenzimático e Western Blot (WB) e para pesquisa de DNA proviral pela PCR em tempo real pol. Na triagem sorológica, 51 soros resultaram reagentes para HTLV. Destes, pelo WB, 23 (1,43%) confirmaram infecção HTLV-1, 12 (0,75%) HTLV-2 e 6 (0,37%) HTLV não tipado. Pela PCR houve detecção de mais um caso de HTLV-1 (total 1,49%) e cinco casos de HTLV-2 (total 1,06%). Houve associação entre infecção HTLV-1/2 e gênero feminino (p=0.0027), cor negro/pardo (p=0.0332), infecção pelo HBV (p=0.0019), HCV e UDI (p<0.0000). A PCR em tempo real foi útil para confirmar casos com resultado HTLV não tipado e Indeterminado pelo WB e pode ser usada como primeiro teste confirmatório seguido do WB. A baixa prevalência de coinfecção HIV/HTLV no presente estudo parece estar relacionada a mudanças na população exposta ao HIV e na troca de cocaína injetável por crack no momento atual...


Assuntos
Humanos , HIV , Infecções , Pacientes , Vírus Linfotrópico T Tipo 1 Humano
4.
Rev. bras. epidemiol ; 13(2): 278-288, June 2010. graf, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-551159

RESUMO

No Brasil, os Dias Nacionais de Vacinação (DNV) são realizados duas vezes ao ano para manter a eliminação da poliomielite e prover a vacinação de rotina para crianças menores de cinco anos. Poucos estudos examinam fatores associados à participação das crianças brasileiras nos Dias Nacionais de Vacinação ou a contribuição desses dias de vacinação para a cobertura com as vacinas recomendadas. MÉTODOS: Inquérito domiciliar com amostragem por conglomerados realizado nas 26 capitais e no Distrito Federal. Foram estudadas as datas de aplicação das vacinas, verificando-se a participação das crianças entre 19 e 35 meses de idade no DNV mais recente, ou o motivo alegado para não fazê-lo. Os dados obtidos foram cotejados com dados administrativos. RESULTADOS: Das 17.749 crianças incluídas no inquérito, 16.213 (91 por cento) participaram no último DNV. Crianças que receberam vacinas no setor privado tiveram menor participação (84 por cento) no DNV. Em 13 capitais, as estimativas de cobertura baseadas no número de doses aplicadas foram superiores às do inquérito. Entre as crianças que não participaram no último DNV, os principais motivos de não participação foram decisão dos pais, orientação médica, a criança estar doente e fatores associados com a organização do DNV. No total, 15 por cento das crianças incluídas receberam pelo menos uma dose de vacina além da vacina oral contra poliomielite no último DNV, incluindo vacinas contra febre amarela, hepatite B, tríplice viral (sarampo-rubéola-caxumba) e difteria-tétano-pertussis-Haemophilus influenzae tipo b. CONCLUSÕES: Nas capitais brasileiras, os dias nacionais de vacinação continuam tendo altos níveis de participação da população e oferecem oportunidades para recuperação da cobertura vacinal. Os motivos para não comparecer aos DNV evidenciam a necessidade de se estudar estratégias diferenciadas de comunicação para incorporação destas crianças.


Assuntos
Humanos , Criança , Programas de Imunização , Vacinação em Massa , Poliomielite , Vacinas contra Poliovirus
5.
Epidemiol. serv. saúde ; 14(3): 181-190, jul.-set. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-417289

RESUMO

Difteria é uma doença aguda causada pelo Corynebacterium diphtheriae. Apesar do conhecimento sobre sua etiopatogenia, seus aspectos clínico, terapêutico e profilático, a difteria permanece endêmica no Brasil. A ampla utilização da vacina tríplice bacteriana há mais de 25 anos, ao lado de melhorias nas condições sanitárias da população, é responsável pela mudança na situação epidemiológica da difteria, particularmente no Estado de São Paulo, promovendo uma drástica redução no númerode casos e óbitos pela doença. Embora possa prescindir da confirmação laboratorial valendo-se dos dados clínicos, cada vez mais, a investigação laboratorial é fundamental para o aumento da especificidade do diagnóstico clínico e para que se conheça a freqüência da infecção, a participação de cepas toxigênicas e demais aracterísticas do agente etiológico. Foram analisados os dados laboratoriais referentes ao período de 1987 a 1996, para a Grande São Paulo, de pacientes suspeitos de difteria e de seus comunicantes, com o objetivo de avaliar a prática da coleta de material como estratégia da vigilância epidemiológica para o controle da doença e diagnóstico dos casos. Na análise do número de casos suspeitos, observou-se, a partir de 1992, significativa diminuição do número de casos, seguida da sua estabilidade em níveis mais baixos a partir de 1994. A análise da toxigenicidademostrou que eram toxigênicas 91,2% das cepas isoladas dos casos suspeitos e 63,3% das cepas isoladas dos comunicantes. Os resultados apresentados reforçam a norma vigente de que a coleta de material de comunicantes e demais medidas de prevenção da doença não podem aguardar os resultados laboratoriais. Os resultados negativos não devem interferir na decisão do número de amostras a serem coletadas em comunicantes...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Técnicas de Laboratório Clínico , Manejo de Espécimes , Difteria/epidemiologia , Monitoramento Epidemiológico
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