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1.
Psicol. ciênc. prof ; 41(spe3): e190115, 2021.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1340450

RESUMO

Resumo O artigo apresenta resultados de pesquisa em que se objetivou circunscrever e analisar a argumentação sustentada por profissionais de diferentes setores da sociedade que apoiam e divulgam a denominada "nova cultura da adoção". Ela se constitui em um conjunto de ideias que vêm sendo instauradas no Brasil desde os anos oitenta pelo movimento nacional de adoção, visando estimulá-la em nome do direito à convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes institucionalizados. A partir de uma pesquisa documental que teve como fonte de dados sete palestras apresentadas no I Congresso Nacional Online de Adoção, em 2015, emergiram cinco categorias que foram avaliadas por meio de análise de conteúdo. Concluiu-se que o discurso atual sobre a "nova cultura da adoção" enaltece a adoção enquanto solução para garantir os direitos do público infanto-juvenil, desconsiderando, porém, condicionantes socioeconômicos que atingem suas famílias de origem, que contribuem para sua disfuncionalidade e consequente destituição de seu poder familiar sobre a prole. Nesta perspectiva, a "nova cultura da adoção" muitas vezes desqualifica e culpabiliza as famílias de origem pela institucionalização dos filhos, enquadrando-se na lógica neoliberal vigente, à medida que prioriza a substituição pelos pais adotivos e não a reabilitação da organização familiar de origem por meio de investimento em políticas sociais eficazes desenvolvidas pelo Estado.(AU)


Abstract This paper presents the results of a research aimed to delimit and analyze the arguments presented by professionals from different social sectors who support and disseminate the so-called "new culture of adoption". This term designates a set of ideas that have emerged with the Brazilian national movement for adoption ever since the 1980s, encouraging the adoption of institutionalized children and teenagers, as well as their right to familiar and communitarian interaction. Five evaluation categories were obtained from on a Content Analysis of seven lectures presented in the 2015 National Adoption Conference. The results indicate that the current discourse of the "new culture of adoption" praises adoption as a solution to guarantee the rights of institutionalized children and teenagers. However, such understanding disregards the socioeconomic conditions of families of origin, which contribute to their dysfunctions and the consequent withdrawal of their legal authority upon their child. In this perspective, the "new culture of adoption" often disqualifies and blames the families of origin for the institutionalization of their children, thus being framed within the current neoliberal logic for it prioritizes the substitution of the biological family by adoptive parents rather than its rehabilitation through investment in effective social policies.(AU)


Resumen Este artículo presenta los resultados de la investigación cuyo objetivo fue delimitar y analizar la argumentación sostenida por profesionales de diferentes sectores de la sociedad que apoyan y divulgan la denominada "nueva cultura de la adopción". Se trata de un conjunto de ideas que son instauradas en Brasil, desde los años ochenta, por el movimiento nacional de adopción, con el fin de estimularla en nombre del derecho a la convivencia familiar y comunitaria de niños y adolescentes institucionalizados. Con base en una investigación documental que tuvo como fuente de datos siete charlas presentadas en el I Congreso Nacional online de Adopción, en 2015, surgieron cinco categorías, que fueron evaluadas por medio de análisis de contenido. Se concluyó que el discurso actual sobre la "nueva cultura de la adopción" enaltece la adopción como una solución para garantizar los derechos de este público infanto-juvenil, desconsiderando limitaciones socioeconómicas que afectan a sus familias de origen y contribuyen a la disfuncionalidad de estas y la consiguiente destitución de su poder familiar sobre la prole. En esta perspectiva, la "nueva cultura de la adopción" muchas veces descalifica a las familias de origen y las culpa por la institucionalización de los hijos, encuadrándose en la lógica neoliberal vigente en la medida en que prioriza la sustitución de las mismas por los padres adoptivos en vez de la rehabilitación de la organización familiar por medio de inversiones del Estado en políticas sociales eficaces.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Isolamento Social , Adoção , Família , Pobreza , Psicologia , Classe Social , Sociedades , Soluções , Criança Abandonada , Desenvolvimento Infantil , Criança Institucionalizada , Aula , Estado , Imperícia
2.
Rev. psicol. (Fortaleza, Online) ; 10(2): 65-73, jul.-dez. 2019.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1342031

RESUMO

O presente trabalho pretende expor análises iniciais sobre questionamentos de como tem se dado o processo de produção das subjetividades de sujeitos que sofrem com deslocamentos compulsórios, provocados pela implantação de grandes empreendimentos justificados pelo desenvolvimento econômico global em detrimento da manutenção de comunidades tradicionais Brasil afora. Fazemos a análise a partir de trabalhos que apresentam reflexões sobre o desenvolvimento das condições socioeconômicas destas populações deslocadas. Este trabalho aponta algumas reflexões feitas na dissertação de mestrado denominada "Grandes Empreendimentos e Comunidades Tradicionais: implicações subjetivas em famílias deslocadas compulsoriamente." A ideia é relacionar as vivências dos sujeitos deslocados com conceitos de apego e identidade de lugar, de forma crítica, refletindo sobre como essas questões têm sido abordadas pela sociedade capitalista e de que modo isto pode influenciar/interferir na construção das subjetividades das pessoas em questão. Ressalta-se a necessidade de mais pesquisas que permitam esse diálogo, pois possibilita a construção de novos saberes que podem contribuir com uma forma de pensar e projetar modelos sociais mais justos, menos excludentes e degradantes


The present work intends to present initial analyzes on questions about how the subjectivity of the subjects suffering from compulsory displacements has been given, caused by the implementation of large enterprises justified by global economic development, to the detriment of the maintenance of traditional communities throughout Brazil. We analyze from works that present reflections on the development of the socioeconomic conditions of these displaced populations. This work points to some reflections made in the Master's Dissertation called "Large Enterprises and Traditional Communities: subjective implications in compulsorily displaced families." The idea is to relate the experiences of the displaced individuals with concepts of attachment and place identity, in a critical way, reflecting on how these issues have been addressed by capitalist society, and how this can influence / interfere with the construction of the subjectivities of the people in question. The need for more research that allows this dialogue is emphasized, since it allows the construction of new knowledge that can contribute to a way of thinking and designing social models that are more just, less exclusive and degrading


Assuntos
Migração Humana
3.
Psicol. pesqui. trânsito ; 2(1): 9-17, jan.-jun. 2006. tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-31247

RESUMO

Este estudo analisou as relações entre agressividade, raiva na direção, e erros e violações de motoristas. Por meio de um questionário 923 motoristas de Brasília responderam a escalas de Raiva na Direção, de Agressividade e de Violações e Erros de Motorista. A amostra consistiu de 49,7por cento homens e 50,3por cento mulheres com a média de idade de 30 anos e 2 meses. Foram realizadas três análises canônicas, relacionando índices de raiva na direção e de erros e violações de motoristas, de agressividade e raiva na direção, e de agressividade e erros e violações de motoristas. Resultados apontam que quanto menor o conjunto dos índices de raiva na direção, menos os de erros e violações de motoristas. Baixos índices de raiva na direção relacionam-se com baixos índices de agressividade. Finalmente, baixos índices de agressividade são relacionados com baixos índices de erros e violações de motoristas (AU)

4.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 1979) ; 53(3): 61-76, jul.-set. 2001. graf
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-22535

RESUMO

Um total de 117 conflitos de tráfego entre pedestres idosos e veículos foram registrados para identificar os comportamentos relacionados à ocorrência desses eventos. Utilizou-se a Técnica Sueca de Conflito de Tráfego para a observação de comportamento. Em 70,9 por cento das situações observadas, os condutores criaram conflitos desobedecendo à preferência de travessia do pedestre, enquanto os pedestres, em 65 por cento das situações, evitaram provocar conflitos. Em 73,5 por cento dos conflitos, os pedestres frearam para evitar a colisão, enquanto, em 59 por cento, os condutores não fizeram nada para não colidir com o pedestre. Concluiu-se, de modo geral, que os pedestres idosos são menos responsáveis pela ocorrência de conflitos de tráfego do que os condutores de veículos, que por sua vez, parecem não ter preocupação em evitar nem o conflito e nem uma colisão (AU)


Assuntos
Humanos , Idoso , Condução de Veículo/psicologia , Comportamento Perigoso , Idoso
5.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 1979) ; 53(3): 61-76, jul.-set. 2001. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-405338

RESUMO

Um total de 117 conflitos de tráfego entre pedestres idosos e veículos foram registrados para identificar os comportamentos relacionados à ocorrência desses eventos. Utilizou-se a Técnica Sueca de Conflito de Tráfego para a observação de comportamento. Em 70,9 por cento das situações observadas, os condutores criaram conflitos desobedecendo à preferência de travessia do pedestre, enquanto os pedestres, em 65 por cento das situações, evitaram provocar conflitos. Em 73,5 por cento dos conflitos, os pedestres frearam para evitar a colisão, enquanto, em 59 por cento, os condutores não fizeram nada para não colidir com o pedestre. Concluiu-se, de modo geral, que os pedestres idosos são menos responsáveis pela ocorrência de conflitos de tráfego do que os condutores de veículos, que por sua vez, parecem não ter preocupação em evitar nem o conflito e nem uma colisão


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso , Condução de Veículo/psicologia , Comportamento Perigoso
6.
Belém; s.n; 1998. 119 p.
Tese em Português | Index Psicologia - Teses | ID: pte-34168

RESUMO

Este trabalho objetivou contribuir para o aumento da segurança de pedestres idosos e, especificamente: observar sistematicamente os comportamentos dos pedestres idosos durante a travessia de um cruzamento perigoso; bem como os dos condutores de veículos envolvidos em conflitos com esses pedestres; destacar, dentre os comportamentos observados, os considerados de conflito; e identificar contramedidas. As variáveis consideradas foram: sexo do pedestre e tipo de veículo. Foi utilizada a Técnica Sueca de Conflito de Tráfego. A amostra foi de 117 pedestres idosos envolvidos em conflitos com veículos, sendo 65 homens e 52 mulheres. As observações foram realizadas durante cinco manhãs, de 09:00 às 11:00h, por 01 observador, em um cruzamento perigoso de Belém. Os conflitos foram também filmados. O comportamento de conflito identificados foram categorizados e quantificados quanto a sua freqüência Os resultados mostraram que 56 por cento dos pedestres idosos emitiu comportamentos de conflito, tais como: direcionar inadequadamente o olhar antes e durante a travessia (27 por cento); desobedecer ao que determina o semáforo veicular (10 por cento); e atravessando correndo (21 por cento) ou andando muito devagar (35 por cento); e outros comportamentos também inadequados (07 por cento), como atravessar na diagonal, aguardar e/ou trafegar na pista e iniciar a travessia emergindo detrás de veículos. Os resultados mostraram ainda que (91 por cento) dos condutores de veículos emitiu comportamentos de conflito, tais como: desobediência à sinalização semafórica (10 por cento); desobediência ao sentido do tráfego (10 por cento) e desobediência à preferência de travessia do pedestre (85 por cento). Foram propostas as seguintes contramedidas: distribuir panfletos educativos aos pedestres idosos e outros usuários; aumentar o número de guardas de trânsito, instruindo-os quanto às peculiaridades dos pedestres idosos; melhorar a visualização dos semáforos para os pedestres; instalar semáforos controlados pelo pedestre ou mais semáforos p/ pedestre, com sons sinalizadores, bem como barreiras p/ pedestres; aumentar o tempo dimensionado no semáforo destinado à travessia de pedestres; construir ilhas centrais; melhorar o alinhamento das calçadas; construir mais calçadas e desobstruir as existentes, colocando rampas de acesso; eliminar o estacionamento e as paradas de veículos ao longo do meio-fio; colocar mais placas e sinais relativos a segurança e peculiaridades de pedestres idosos (AU)

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