RESUMO
OBJETIVO: Este estudo correlacionou o desempenho da função motora fina (FMF) e Sensorial (FS) na paralisia cerebral hemiparética (PC-H) à classificação da ressonância magnética (RM). MÉTODO: Utilizaram-se os protocolos específicos para avaliar FMF, FS e lesões encefálicas quanto à sua extensão e localização no hemisfério. Foram avaliados 46 sujeitos sendo 23 com PC-H, grupo 1, e 23 crianças normais, grupo 2. A idade variou entre 07 a 16 anos, idade média de 12 anos e 8 meses. RESULTADOS:O desempenho das FMF e FS demonstrou ser significantemente pior no grupo 1 quando comparado ao grupo controle. PC-H que apresentavam lesões atingindo uma única estrutura encefálica demonstraram melhores resultados que aqueles com comprometimento atingindo duas estruturas maiores que 10 mm. O desempenho dos sujeitos com comprometimento cortical e subcortical, uni ou bilateral, foi inferior quando comparados aos com lesões subcorticais.CONCLUSÃO: As disfunções motoras e sensoriais necessitam ser identificadas e compreendidas para prover melhor treinamento de rotina e cuidados especiais a essas crianças.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Encefalopatias , Paralisia Cerebral , Técnicas de Exercício e de Movimento , Atividade Motora , Especialidade de FisioterapiaRESUMO
Os autroes apresentam o estudo de quatro crianças que manifestaram hemiparesia desproporcionada de instalaçäo súbita, sem perda da consciência. O diagnóstico de infarto estriatocapsular foi confirmado pela tomografia computadorizada do crânio (TCC) e ressonância magnética (RM). Discutem os achados clínico-neurológicos e de exames complementares. História familiar de migrânea foi relatada em dois dos pacientes. Constatou-se migrânea em dois, trauma craniano, miocardite e prolapso de válvula mitral em um. Hemiparesia esquerda, com predomínio bráquio-facial em três e braquial em um. A TCC demonstrou comprometimento do núcleo lenticular e da cápsula interna nos quatro casos; da cabeça do núcleo caudado em três e da substância branca em dois. A RM foi realizada em dois e confirmou os achados da TCC. O eletrencefalograma, obtido na fase aguda em três, se mostrou alterado nos quatro casos
Assuntos
Lactente , Criança , Adolescente , Humanos , Masculino , Feminino , Isquemia Encefálica/patologia , Infarto Cerebral/diagnóstico , Fatores Etários , Infarto Cerebral/complicações , Diagnóstico Diferencial , Eletroencefalografia , Seguimentos , Hemiplegia/etiologia , Prognóstico , Tomografia Computadorizada por Raios XRESUMO
Os autores relatam o caso de uma paciente portadora de alcaptonúria, apresentando ocronose em regiäo palmar, pigmento ocronótico em esclerótica ocular, pigmentaçäo da urina e calcificaçöes dos discos intervertebrais. Foi tratada com dieta especial, pobre em fenilalanina e complementaçäo vitamínica com cido ascórbico. A paciente evolui bem, apresentando na ocasiäo da alta hospitalar melhora do estado geral e da coloraçäo urinária.