RESUMO
O objetivo do presente estudo foi verificar a incidência de pneumonia aspirativa ou outra patologia respiratória decorrente do refluxo gastroesofágico, tendo por finalidade principal verificar a eficácia do tratamento fisioterapêutico como rotina no Hospital de Anomalias Craniofaciais (HRAC/USP). Foram analisados 80 prontuários de pacientes tratados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Desses, 26 eram portadores de refluxo gastroesofágico e pneumonia aspirativa, e 54 apresentaram refluxo com outros comprometimentos respiratórios. O tratamento fisioterapêutico desses pacientes incluiu mudanças posturais no leito, técnicas de higiene brônquica e reexpansão pulmonar como tapotagem, vibração, terapia respiratória manual passiva (TEMP), exercícios passivos e ativos. Observamos, em todos pacientes, melhora no desconforto respiratório com base na avaliação pediátrica e fisioterapêutica. Estes dados sugerem que a fisioterapia deve ser incluída na rotina de tratamento desses pacientes.
The objective of this retrospective study was to verify the incidence of aspiration pneumonia or other respiratory diseases induced by gastroesophageal reflux disorder (GERD) and efficiency of physical therapy. Medical records from 80 patients treated for aspiration pneumonia in the Intensive Care Unit at the Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de Sao Paulo (HRAC-USP) were analyzed. Data about age and socioeconomic status (SES) were collected. Out of the 80 patients, 26 presented aspiration pneumonia and 54 presented other respiratory disease. Physical therapy included postural change in bed and technics for bronchial hygiene and expansion such as flapping, vibration, taping, active and passive exercises. We observed significant improvement in respiratory discomfort motor development with basis in pediatric and physical therapy assessment. We suggest that physical therapy must can be included in the treatment of these patients.
Assuntos
Refluxo Gastroesofágico , Pediatria , Pneumonia , Pneumonia AspirativaRESUMO
As fissuras labiopalatais constituem anomalias faciais congênitas que acarretam uma série de implicações funcionais. Crianças com fissura de palato apresentam alta prevalência de infecções respiratórias recorrentes nas vias aéreas superiores e inferiores. Foram avaliados 181 prontuários de pacientes do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP), sendo 117 do sexo feminino e 64 do masculino. Observou-se que trinta e um por cento apresentavam relatos de alterações respiratórias e atendimento no setor de fisioterapia no pré e pós-cirúrgico de reparação de palato. Este dado reforça a tese de que, além da área médica, todos os pacientes devem ser avaliados pelo setor de fisioterapia, quando da primeira visita ao hospital