RESUMO
Esse estudo comparou o uso de uma entrevista semi-estruturada e duas escalas objetivas (EFE e EFS) de avaliação da personalidade para a identificação de pessoas com sintomas do transtorno da personalidade anti-social. A amostra foi composta por estudantes universitários (n=35) e clientes de uma clínica para tratamento de dependência química (n=48). Os resultados dos grupos nas subescalas da EFE e EFS foram comparados com os do grupo normativo. Diferenças significativas foram encontradas apenas na EFS. Foram realizadas duas regressões logísticas para verificar o poder preditivo de um modelo que usou apenas a EFS e outro composto pela EFS e a entrevista. Os resultados indicaram que o segundo modelo (instrumento e entrevista) apresentou maior poder de predição na determinação dos participantes do grupo clínico e não clínico. Nesse modelo, encontrou-se sensibilidade de 87,8 por cento e especificidade de 90,9 por cento, apontando para a vantagem da associação desses dois intrumentos para o diagnóstico do transtorno anti-social.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Transtorno da Personalidade Antissocial , Socialização , Transtornos Relacionados ao Uso de SubstânciasRESUMO
Esse estudo comparou o uso de uma entrevista semi-estruturada e duas escalas objetivas (EFE e EFS) de avaliação da personalidade para a identificação de pessoas com sintomas do transtorno da personalidade anti-social. A amostra foi composta por estudantes universitários (n=35) e clientes de uma clínica para tratamento de dependência química (n=48). Os resultados dos grupos nas subescalas da EFE e EFS foram comparados com os do grupo normativo. Diferenças significativas foram encontradas apenas na EFS. Foram realizadas duas regressões logísticas para verificar o poder preditivo de um modelo que usou apenas a EFS e outro composto pela EFS e a entrevista. Os resultados indicaram que o segundo modelo (instrumento e entrevista) apresentou maior poder de predição na determinação dos participantes do grupo clínico e não clínico. Nesse modelo, encontrou-se sensibilidade de 87,8 por cento e especificidade de 90,9 por cento, apontando para a vantagem da associação desses dois intrumentos para o diagnóstico do transtorno anti-social(AU)