RESUMO
O objetivo do presente trabalho consistiu em comparar os efeitos de duas terapias ortopédicas distintas (avanço mandibular e traçäo ortopédica de maxila) para uma mesma displasia (classe II de Angle com envolvimento esquelético). A opçäo pela comparaçäo dos efeitos das duas terapias em gêmeos se justifica devido a semelhança de suas respostas. Neste trabalho em gêmeos dizigóticos, ficou comprovada a eficácia de ambas as mecanoterapias, embora o resultado facial tenha apresentado pequenas diferenças
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Avanço Mandibular/instrumentação , Aparelhos de Tração Extrabucal , Má Oclusão Classe II de Angle/terapia , Aparelhos Ativadores , CefalometriaRESUMO
Este estudo foi conduzido com o propósito de realizar uma avaliaçäo cefalométrica das alteraçöes esqueléticas, dentárias e faciais ocorridas em pacientes portadores de má oclusöes classe II, divisäo 1, tratados com traçäo extra bucal ortopédica e com Binator de Balters. Objetivando dissociar as alteraçöes especificamente produzidas pela terapia daquelas decorrentes do processo de crescimento crânio facial espontâneo, foram estudados também 2 grupos de controle de indivíduos com o mesmo tipo de má oclusäo, porém sem nenhum tratamento. A amostra se constituiu de 80 telerradiografias obtidas de 40 indivíduos com idades entre 7 anos e 5 meses e 13 anos e 7 meses (média de 10 anos e 9 meses), portadores de má oclusäo de classe II, divisäo 1. Telerradiografias iniciais foram realizadas em todos os pacientes e os cefalogramas obtidos foram usados para o diagnóstico cefalométrico das más oclusöes. Assim, os indivíduos foram entäo divididos em 4 grupos, a saber: *grupo A , constituído por indivíduos apresentando protrusäo maxilar tratados com Bianator de Balters num período médio de 9,7 meses; *grupo B, constituído por indivíduos apresentando retrusäo mandibular tratados com Bionator de Balters por um período médio de 10,8 meses; *grupo C, de indivíduos com protrusäo mandibular sem nenhum tratamento; *grupo D, de indivíduos com retrusäo mandibular, também sem tratamento. Os grupos C e D, chamados de grupo de controle, foram observados por um período médio de 9,3 meses. Após a realizaçäo das telerradiografias finais e a obtençäo dos cefalogramas correspondentes, os dados obtidos foram comparados estatisticamente. A análise cefalométrica empregada foi a proposta por MCNAMARA JR., associada à avaliaçäo do ângulo naso-labial