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1.
Arq. bras. cardiol ; 121(9 supl.1): 189-189, set.2024.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1568263

RESUMO

INTRODUÇÃO: O prolapso da válvula mitral é uma condição relativamente frequente, apresentando uma prevalência de aproximadamente 2% na população. Geralmente, o prognóstico é favorável. Contudo, em uma pequena proporção de pacientes pertencentes às faixas etárias jovens e de meia-idade, observou-se uma associação desse quadro com arritmias ventriculares malignas, principalmente quando ocorre a disjunção anular mitral (DAM). OBJETIVO: Relatar um caso de DAM como causa de arritmias ventriculares, sendo um diagnóstico diferencial de arritmia induzida por imunoterapia. RELATO: Mulher, 48 anos, realizou tratamento de neoplasia de mama com pembrolizumabe. Um ano após, é encaminhada para investigação de palpitação e avaliação quanto à possibilidade de associação do quadro com o imunoterápico. Na anamnese, destacava quadro de palpitação mesmo antes do tratamento oncológico. O eletrocardiograma apresentava ritmo sinusal e presença de 2 extrassístoles ventriculares isoladas. Solicitado Holter de 24h que evidenciou ritmo sinusal e extrassístoles ventriculares de alta incidência. O ecocardiograma não apresentava alterações dignas de nota. À ressonância magnética cardíaca (RMC), átrios e ventrículos direito e esquerdo evidenciaram dimensões e funções preservadas, músculos papilares com hipointensidade em relação ao miocárdio, valva mitral com prolapso, deslocamento sistólico mínimo em direção ao átrio medido 2 mm acima do plano valvar e disfunção do anel mitral, medindo 8 mm. Diante disso, é iniciado terapia com betabloqueador e paciente evoluindo em seguimento ambulatorial, com melhora clínica. Ademais, concluímos que não se trata de uma arritmia induzida pela imunoterapia. DISCUSSÃO: O pembrolizumabe trata-se de uma imunoterapia, classificada como inibidor de checkpoint imunológico (ICI). A cardiotoxicidade dos ICI pode ser agrupada em duas categorias: efeitos adversos inflamatórios (miocardite, pericardite e vasculite) e toxicidade cardiovascular não inflamatória (síndrome Takotsubo-like, disfunção ventricular assintomática não inflamatória e arritmias). Mas, diante dos dados da anamnese e dados da RMC, descartou-se a associação do pembrolizumabe com o quadro clínico. O estudo destaca a importância do Cardio-Oncologista, ao diagnosticar a DAM como causa da arritmia, e a não associação, nesse caso, com o imunoterápico, o que poderia ser relatado como evento adverso.

2.
Expert Rev Cardiovasc Ther ; 19(9): 777-786, 2021 Sep.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34424119

RESUMO

INTRODUCTION: Rheumatic heart disease (RHD), a sequela of acute rheumatic fever (ARF), affects 40.5 million people worldwide. The burden of disease disproportionately falls on low- and middle-income countries (LMIC) and sub-populations within high-income countries (HIC). Advances have been made in earlier detection of RHD, though several barriers to ideal management persist. AREAS COVERED: This article reviews the current burden of RHD, highlighting the disparate impact of disease. It also reviews the clinical and echocardiographic presentation of RHD, as some may present in late stages of disease with associated complications. Finally, we review the advances which have been made in echocardiographic screening to detect latent RHD, highlighting the challenges which remain regarding secondary prophylaxis management and uncertainty of best practices for treatment of latent RHD. EXPERT OPINION: Advances in technology and validation of portable echocardiography have made screening and identifying latent RHD feasible in the most burdened regions. However, uncertainty remains around best management of those with latent RHD and best methods to ensure ideal secondary prophylaxis for RHD. Research regarding latent RHD management, as well as continued work on innovative solutions (such as group A streptococcal vaccine), are promising as efforts to improve outcomes of this preventable disease persist.


Assuntos
Febre Reumática , Cardiopatia Reumática , Ecocardiografia , Humanos , Programas de Rastreamento , Febre Reumática/diagnóstico , Febre Reumática/epidemiologia , Febre Reumática/prevenção & controle , Cardiopatia Reumática/diagnóstico , Cardiopatia Reumática/epidemiologia , Cardiopatia Reumática/prevenção & controle , Prevenção Secundária
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