RESUMO
RESUMO O brincar primitivo do bebê poderia nos revelar traços precoces de uma provável organização autística em curso na criança pequena? Em que medida o investimento do bebê face aos objetos do mundo externo e do ambiente poderia ser associado a suas primeiras experiências com o objeto materno? Tais questões são levantadas neste artigo, cujo principal objetivo é abordar o processo de subjetivação da criança autista a partir da correlação entre o brincar primitivo do bebê e o brincar simbólico da criança. Por meio de um estudo longitudinal de bebês com risco de autismo, constatou-se que, desde uma idade precoce, é possível detectar particularidades na maneira como eles investem e interagem com os objetos do ambiente.
ABSTRACT Could the primitive play of the baby reveal early traces of a probable autistic organization underway with the young child? To what extent the investment of the baby with regard to the objects of the external world and the environment could be associated with his first experiences with the maternal object? Such questions are addressed in this article, which main objective is to address the subjectivation process of autistic children, on basis of the relation between the early play of the baby and the symbolic play of the young child. Through a longitudinal study of infants showing risk of autism, it has been found that it is possible to detect at an early age peculiarities in the way they invest and interact with the objects of their environment.