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1.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 242-242, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1021270

RESUMO

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade global e, dentre elas, destaca-se a doença arterial coronariana (DAC), cujos diagnóstico precoce e prevenção ainda continuam sendo a melhor forma de tratamento. O conhecimento do perfil clínico e angiográfico dos pacientes portadores de DAC é extremamente importante para a avaliação de risco, a partir da quantificação da extensão e gravidade da doença, assim como para o planejamento terapêutico e sucesso do tratamento. O nosso objetivo foi avaliar o perfil clínico e angiográfico dos pacientes submetidos a exame diagnóstico de cineangiocoronariografia em centro clínico de alto volume. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo do perfil clínicoangiográfico dos pacientes maiores de 18 anos submetidos à cineangiocoronariografia diagnóstica em serviço terciário de janeiro de 2011 a dezembro de 2018, excluindo os pacientes com cirurgia de revascularização prévia e doença valvar associada. Os dados foram obtidos por meio de um banco de dados institucional. Resultados: Um total de 25649 pacientes foram incluídos, sendo 59,4% do sexo masculino, com média das idades de 66,1 anos. Os fatores de risco cardiovascular mais encontrados foram: hipertensão arterial sistêmica (80,5%), dislipidemia (60,5%), diabetes mellitus (32,3%), tabagismo (40,9%) e doença renal crônica (21,5%). O quadro clínico era de angina estável em 32,5%, síndrome coronariana aguda (SCA) sem supra de ST em 20,4% incluindo SCA com supra de ST em 6,1%, e isquemia silenciosa/assintomáticos em 37,5%. A doença arterial coronariana obstrutiva significativa (>50%) foi uni-, bi- ou triarterial em, respectivamente, 25,7%, 17,5% e 12,22%, além do tronco da a. coronária esquerda em 1,4%. A partir do exame diagnóstico, a intervenção coronária percutânea (ICP) foi realizada em 14,7% dos pacientes, predominantemente naqueles com apresentação clínica de SCA. Os vasos coronários mais tratados foram a. descendente anterior em 40,9%, a. coronária direita em 29,5% e a. circunflexa em 23,2%. O sucesso angiográfico foi evidenciado em 99,2% dos casos. Em relação aos desfechos clínicos na fase intra-hospitalar, foi reportada a ocorrência de óbito em 0,3% dos pacientes. CONCLUSÃO: A população estudada apresentou elevada prevalência de fatores de risco cardiovascular e de doença coronariana obstrutiva significativa. Os pacientes submetidos a ICP subsequente apresentaram elevadas taxas de sucesso no procedimento. (AU)


Assuntos
Humanos , Doenças Cardiovasculares , Cineangiografia , Risco
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 197-197, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1010213

RESUMO

INTRODUÇÃO: Apesar do avanço dos métodos de imagem, o diagnóstico diferencial entre Amiloidose Cardíaca (AC) e Cardiomiopatia Hipertrófica (CMH) em alguns casos, é complexo, por ambas as doenças caracterizarem-se, principalmente, por hipertrofia ventricular esquerda (HVE). O diagnóstico diferencial entre estas duas condições é de fundamental importância, já que o manejo clínico é diferente e hoje dispomos de tratamento específico para AC. Descrevemos caso de AC encaminhado a serviço terciário com diagnóstico de CMH. RELATO DE CASO: Homem, 66 anos, negro, apresentando dispneia aos moderados esforços, ortopneia, episódios de síncope e história familiar de morte súbita. Ecocardiograma trazido pelo paciente mostrava espessura do septo de 17mm e da parede posterior de 13mm, cavidades cardíacas de dimensões normais e função ventricular preservada. Submetido à ressonância magnética que mostrou aumento da espessura do septo e realce tardio mesocárdico equivalente a 15,5% de massa do ventrículo esquerdo. Holter evidenciou taquicardia ventricular não sustentada. Foi considerado implante de cardiodesfibrilador implantável. Eletrocardiograma (ECG) apresentava baixa voltagem no plano frontal, achado pouco usual na CMH. Por este achado do ECG, foi solicitada cintilografia com pirofosfato marcado com Tecnécio, sugestiva de AC. Ecocardiograma realizado na sequência era estruturalmente compatível com CMH, mas o strain evidenciou "apical sparing" achado típico de AC. A análise molecular do gene TTR mostrou mutação p.Val142Ile e a biópsia endomiocárdica evidenciou depósito que corou positivamente por Vermelho Congo. DISCUSSÃO: Hipertensão Arterial e CMH são as causas mais frequentes de HVE, mas antes devem ser afastadas patologias que têm tratamento específico, como AC e Doença de Fabry. Os métodos de imagem podem sugerir estes diagnósticos, mas a análise conjunta de todos os exames pode ser fundamental, como no presente caso, quando as alterações do ECG foram determinantes. O diagnóstico de Amioloidose Transtirretina Familiar abre a possibilidade de tratamento dirigido à doença de base e possível redução de mortalidade e hospitalizações. CONCLUSÃO: A AC deve ser pensada como diagnóstico diferencial frente ao achado de HVE. Casos com diagnóstico prévio de CMH devem ser reanalisados, pela possibilidade de erro diagnóstico e permitir tratamento específico a alguns pacientes. A disponibilidade de métodos diagnósticos sofisticados não deve levar à desvalorização de exames poucos dispendiosos, como o ECG, que foi elemento-chave para o diagnóstico neste caso. (AU)


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatia Hipertrófica , Amiloidose
3.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 28(6): 451-459, nov.-dez. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-788762

RESUMO

Fundamentos: O teste de caminhada de seis minutos (TC6M) é de fácil aplicação e baixo custo, utilizado paraavaliar objetivamente o grau de limitação funcional e prognóstico da insuficiência cardíaca (IC).Objetivo: Avaliar os TC6M de indivíduos com IC recém-diagnosticada, realizados na consulta admissional e apósseis meses, analisando a diferença mínima importante (Minimal important difference - MID) entre os dois testes.Métodos: Estudo tipo coorte histórico. O primeiro TC6M foi avaliado em pacientes com IC sistólica referenciadosà Clínica de IC entre julho de 2012 e outubro de 2014 e o segundo TC6M após seis meses. O grupo que atingiu adistância MID no segundo teste foi comparado com o que não a atingiu. Delta-distância e necessidade dehospitalizações foram avaliados conforme adesão ao tratamento, classe funcional (CF) da New York Heart Associationna primeira consulta e grau de disfunção ventricular esquerda.Resultados: A diferença de distância percorrida entre os TC6M foi 48,79 m na população estudada, e distânciaMID calculada de 49 m. Trinta pacientes (58,8%) apresentaram delta-distância menor que a MID, com média deidade maior que o outro grupo (p=0,01). A média do delta-distância foi significativamente maior nos pacientesaderentes ao tratamento e nos que estavam em CF III na primeira consulta.Conclusão: Houve aumento geral da distância média percorrida do primeiro para o segundo TC6M nos pacientescom IC, porém menos da metade dos pacientes obteve incremento significativo.


Background: The six-minute walk test (6MWT) is an easy-to-use low-cost test that is employed to objectively evaluate the degreeof functional limitation and the prognosis of heart failure (HF).Objective: To evaluate the 6MWT of individuals with newly diagnosed HF, performed on admission and after six months, analyzingthe minimal important difference — MID between the two tests.Methods: Historical cohort study. The first 6MWT was evaluated in patients with systolic HF referred to the HF clinic from July2012 to October 2014 and the second 6MWT after six months. The group that reached the MID distance in the second test wascompared to the group that did not reach it. Delta-distance and need for hospitalizations were assessed as adherence to treatment,functional class (FC) of the New York Heart Association at the first visit and degree of left ventricular dysfunction.Results: The difference in the distance covered between the 6MWT was 48.79 m in the study population and the MID distancecalculated was 49 m. Thirty patients (58.8%) had lower delta-distance than the MID distance, with an average age higher than theother group (p=0.01). The average delta-distance was significantly higher in patients adhering to treatment and in those who werein FC III at the first visit.Conclusion: There was general increase in the average distance covered from the first to the second 6MWT in patients with HF,but less than half of patients achieved significant incremente.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Comorbidade , Terapia por Exercício , Insuficiência Cardíaca/prevenção & controle , Epidemiologia Descritiva
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