RESUMO
This article aims to study the knowledge of women who have sex with women about Sexually Transmitted Infections and AIDS. Cross-sectional study of 260 women, 81 women who either have sex with women or with men and women (WSW) and 179 women who have sex exclusively with men (WSM). Data were collected in 2019/2020 by means of a form and validated instruments. To study the association between sexual partnership and level of knowledge about Sexually Transmitted Infections and AIDS, multiple Cox regression models were adjusted, producing significant associations of p<0,05. The median percentage of correct answers was lower among WSW when compared to WSM [68% (18-96) vs 75% (14-96); p=0.023]. Having sex with woman [PR=2.36 (1.07-5.21); p=0.033] and less than 11 years of schooling [PR=2.64 (1.12-6.21); p=0.026] were independently associated with low knowledge. WSW had a lower level of knowledge about Sexually Transmitted Infections and AIDS than WSM, and lower education was independently associated with this finding.
O objetivo deste artigo é estudar o conhecimento de mulheres que fazem sexo com mulheres sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids. Estudo transversal com 260 mulheres, sendo 81 mulheres que fazem sexo com mulheres ou com mulheres e homens (MSM) e 179 mulheres que fazem sexo exclusivamente com homens (MSH). Dados obtidos entre 2019 e 2020, por meio de aplicação de formulário e de instrumentos validados. Para estudar a associação entre parceria sexual e nível de conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids foram ajustados modelos de regressão múltipla de Cox, sendo significativas as associações com p<0,05. A mediana do percentual de acerto das questões foi inferior entre às MSM quando comparadas às das MSH [68% (18-96) vs 75% (14-96); p=0,023]. Fazer sexo com mulher [RP=2,36 (1,07-5,21); p=0,033] e escolaridade menor que 11 anos de estudo [RP=2,64 (1,12-6,21); p=0,026] associaram-se independentemente ao baixo conhecimento. As MSM apresentaram menor nível de conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids do que as MSH, assim como a menor escolaridade associou-se independentemente a esse desfecho.
Assuntos
Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , Homossexualidade Feminina , Minorias Sexuais e de Gênero , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Feminino , Humanos , Masculino , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologia , Estudos Transversais , Comportamento Sexual , Infecções Sexualmente Transmissíveis/epidemiologia , Inquéritos e QuestionáriosRESUMO
Resumo O objetivo deste artigo é estudar o conhecimento de mulheres que fazem sexo com mulheres sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids. Estudo transversal com 260 mulheres, sendo 81 mulheres que fazem sexo com mulheres ou com mulheres e homens (MSM) e 179 mulheres que fazem sexo exclusivamente com homens (MSH). Dados obtidos entre 2019 e 2020, por meio de aplicação de formulário e de instrumentos validados. Para estudar a associação entre parceria sexual e nível de conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids foram ajustados modelos de regressão múltipla de Cox, sendo significativas as associações com p<0,05. A mediana do percentual de acerto das questões foi inferior entre às MSM quando comparadas às das MSH [68% (18-96) vs 75% (14-96); p=0,023]. Fazer sexo com mulher [RP=2,36 (1,07-5,21); p=0,033] e escolaridade menor que 11 anos de estudo [RP=2,64 (1,12-6,21); p=0,026] associaram-se independentemente ao baixo conhecimento. As MSM apresentaram menor nível de conhecimento sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis e Aids do que as MSH, assim como a menor escolaridade associou-se independentemente a esse desfecho.
Abstract This article aims to study the knowledge of women who have sex with women about Sexually Transmitted Infections and AIDS. Cross-sectional study of 260 women, 81 women who either have sex with women or with men and women (WSW) and 179 women who have sex exclusively with men (WSM). Data were collected in 2019/2020 by means of a form and validated instruments. To study the association between sexual partnership and level of knowledge about Sexually Transmitted Infections and AIDS, multiple Cox regression models were adjusted, producing significant associations of p<0,05. The median percentage of correct answers was lower among WSW when compared to WSM [68% (18-96) vs 75% (14-96); p=0.023]. Having sex with woman [PR=2.36 (1.07-5.21); p=0.033] and less than 11 years of schooling [PR=2.64 (1.12-6.21); p=0.026] were independently associated with low knowledge. WSW had a lower level of knowledge about Sexually Transmitted Infections and AIDS than WSM, and lower education was independently associated with this finding.
RESUMO
OBJECTIVE: to identify the factors associated with need for intensive care unit admission of Brazilian pregnant adolescents with COVID-19. METHOD: population-based non-concurrent cohort study using secondary databases. Brazilian pregnant adolescents who had laboratory confirmation of SARS-CoV-2 by RT-PCR, between March 14, 2020 and April 11, 2021 were included in the study. Statistical analysis using the Poisson multiple regression model, estimating the relative risk and respective 95% confidence intervals, with values of p <0.05 considered significant. RESULTS: in total, 282 pregnant women were included in the study, with median age of 17 years, most with brown skin, in the third trimester of pregnancy, and living in urban or peri-urban areas. The intensive care unit admission rate was 14.5%, associated with living in the Southeast region of Brazil (RR=5.03, 95%CI=1.78-14.24, p=0.002), oxygen saturation below 95% (RR=2.62, 95%CI=1.17-5.87, p=0.019), and having some comorbidity (RR=2.05, 95%CI=1.01-4.16, p=0.047). CONCLUSION: the intensive care unit admission rate was high among Brazilian pregnant adolescents and was associated with living in the Southeast region of Brazil, having some comorbidity and/or presenting low oxygen saturation.(1) The ICU admission rate of pregnant adolescents was high: 14.5%. (2) Low oxygen saturation was a predictor of COVID-19 severity. (3) Living in the Southeast region in Brazil increased the risk of ICU admission by five times. (4) Having some comorbidity increased the risk of ICU admission by two times.
Assuntos
COVID-19 , Adolescente , Brasil/epidemiologia , COVID-19/epidemiologia , Estudos de Coortes , Feminino , Humanos , Unidades de Terapia Intensiva , Gravidez , Gestantes , SARS-CoV-2RESUMO
Resumo Objetivo: identificar os fatores associados à necessidade de internação em unidade de terapia intensiva em gestantes adolescentes brasileiras com COVID-19. Método: estudo de coorte não concorrente de base populacional, utilizando banco de dados secundários. Foram incluídas no estudo as gestantes adolescentes brasileiras que possuíam confirmação laboratorial de SARS-CoV-2 por Real Time, entre 14 de março de 2020 e 11 abril de 2021. Análise estatística realizada pelo modelo de regressão múltipla de Poisson, estimando-se o risco relativo e respectivos intervalos de confiança de 95%, sendo significativos valores de p <0,05. Resultados: foram incluídas na análise 282 gestantes, com mediana de idade de 17 anos, a maioria com cor da pele parda, no terceiro trimestre de gestação e residentes em zona urbana ou periurbana. A taxa de internação em unidade de terapia intensiva foi de 14,5%, associando-se a viver na região Sudeste (RR=5,03, IC95%=1,78-14,24, p=0,002), ter saturação de oxigênio inferior a 95% (RR=2,62, IC95%=1,17-5,87, p=0,019) e possuir alguma comorbidade (RR=2,05, IC95%=1,01-4,16, p=0,047). Conclusão: a taxa de internação em terapia intensiva foi elevada entre gestantes adolescentes brasileiras e associou-se a viver na região Sudeste, possuir alguma comorbidade e/ou apresentar baixa saturação de oxigênio.
Abstract Objective: to identify the factors associated with need for intensive care unit admission of Brazilian pregnant adolescents with COVID-19. Method: population-based non-concurrent cohort study using secondary databases. Brazilian pregnant adolescents who had laboratory confirmation of SARS-CoV-2 by RT-PCR, between March 14, 2020 and April 11, 2021 were included in the study. Statistical analysis using the Poisson multiple regression model, estimating the relative risk and respective 95% confidence intervals, with values of p <0.05 considered significant. Results: in total, 282 pregnant women were included in the study, with median age of 17 years, most with brown skin, in the third trimester of pregnancy, and living in urban or peri-urban areas. The intensive care unit admission rate was 14.5%, associated with living in the Southeast region of Brazil (RR=5.03, 95%CI=1.78-14.24, p=0.002), oxygen saturation below 95% (RR=2.62, 95%CI=1.17-5.87, p=0.019), and having some comorbidity (RR=2.05, 95%CI=1.01-4.16, p=0.047). Conclusion: the intensive care unit admission rate was high among Brazilian pregnant adolescents and was associated with living in the Southeast region of Brazil, having some comorbidity and/or presenting low oxygen saturation.
Resumen Objetivo: identificar los factores asociados a la necesidad de hospitalización en unidad de cuidados intensivos en adolescentes brasileñas embarazadas con COVID-19. Método: estudio de cohorte no concurrente de base poblacional, utilizando bases de datos secundarias. El estudio incluyó adolescentes brasileñas embarazadas que tuvieron confirmación de laboratorio de SARS-CoV-2 por Real Time, entre el 14 de marzo de 2020 y el 11 de abril de 2021. Análisis estadístico realizado por el modelo de regresión múltiple de Poisson, estimándose el riesgo relativo y respectivos intervalos de confianza del 95%, siendo significativos valores de p <0,05. Resultados: se incluyeron en el análisis 282 gestantes, con mediana de edad de 17 años, la mayoría de color de piel parda, en el tercer trimestre del embarazo y residentes en zona urbana o periurbana. La tasa de hospitalización en la unidad de cuidados intensivos fue del 14,5%, asociada a vivir en la región Sudeste (RR=5,03, IC95%=1,78-14,24, p=0,002), tener saturación sanguínea de oxígeno inferior al 95% (RR=2,62, IC95%=1,17-5,87, p=0,019) y tener alguna comorbilidad (RR=2,05, IC95%=1,01-4,16, p=0,047). Conclusión: la tasa de hospitalización en cuidados intensivos fue alta entre las adolescentes brasileñas embarazadas y se asoció con vivir en la región Sudeste, tener alguna comorbilidad y/o tener baja saturación de oxígeno.
Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Complicações na Gravidez , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , COVID-19/complicações , COVID-19/epidemiologia , Unidades de Terapia IntensivaRESUMO
OBJECTIVE: to analyze aspects related to the increase or decrease of self-care in patients living with human immunodeficiency virus treated in a specialized outpatient service. METHOD: analytical cross-sectional study with 135 patients aged 18 and over, of both sexes, who are followed up on the service. The independent variables and outcomes were collected from the nursing consultation instrument, whose theoretical reference is the Orem's Theory. The data were analyzed by parametric approach. Relationships or differences were considered significant if p <0.05. The analysis was done with SPSS v21.0 software. RESULTS: most participants were male (56.3%), with a mean age of 42.1 years. Patients who needed to conceal the diagnosis had less self-care (ß = -0.72 (-1.38, -0.06), p <0.031). The chance of performing self-care decreased with increasing age (OR = 0.93 (0.89, 0.97), p <0.003). On the other hand, patients with a permanent partner had a higher chance of performing self-care (OR = 3.46 (1.27, 9.46), p <0.015). CONCLUSION: aspects related to the increase or decrease of self-care in patients living with human immunodeficiency virus were evidenced. However, further studies are necessary to emphasize the analytical character of the self-care of these patients.
Assuntos
Infecções por HIV/enfermagem , Cuidados de Enfermagem/métodos , Autocuidado , Adolescente , Adulto , Fatores Etários , Idoso , Assistência Ambulatorial , Fármacos Anti-HIV/uso terapêutico , Estudos Transversais , Feminino , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Infecções por HIV/psicologia , Humanos , Masculino , Adesão à Medicação/psicologia , Pessoa de Meia-Idade , Processo de Enfermagem , Planejamento de Assistência ao Paciente , Inquéritos e Questionários , Adulto JovemRESUMO
ABSTRACT Objective: to analyze aspects related to the increase or decrease of self-care in patients living with human immunodeficiency virus treated in a specialized outpatient service. Method: analytical cross-sectional study with 135 patients aged 18 and over, of both sexes, who are followed up on the service. The independent variables and outcomes were collected from the nursing consultation instrument, whose theoretical reference is the Orem's Theory. The data were analyzed by parametric approach. Relationships or differences were considered significant if p <0.05. The analysis was done with SPSS v21.0 software. Results: most participants were male (56.3%), with a mean age of 42.1 years. Patients who needed to conceal the diagnosis had less self-care (β = -0.72 (-1.38, -0.06), p <0.031). The chance of performing self-care decreased with increasing age (OR = 0.93 (0.89, 0.97), p <0.003). On the other hand, patients with a permanent partner had a higher chance of performing self-care (OR = 3.46 (1.27, 9.46), p <0.015). Conclusion: aspects related to the increase or decrease of self-care in patients living with human immunodeficiency virus were evidenced. However, further studies are necessary to emphasize the analytical character of the self-care of these patients.
RESUMO Objetivo: analisar aspectos relacionados ao aumento ou diminuição do autocuidado nos pacientes vivendo com vírus da imunodeficiência humana atendidos em serviço de ambulatório especializado. Método: estudo transversal de caráter analítico com 135 pacientes com idade maior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos, que fazem acompanhamento no serviço. As variáveis independentes e os desfechos foram coletados do instrumento da consulta de enfermagem, que tem como referencial teórico a Teoria de Orem. Os dados foram analisados por abordagem paramétrica. Relações ou diferenças foram consideradas significativas se p < 0,05. A análise foi feita com o software SPSS v21.0. Resultados: maioria do sexo masculino (56,3%), com média de idade de 42,1 anos. Os pacientes que necessitaram ocultar o diagnóstico desempenharam menos autocuidado (β= -0,72 (-1,38; -0,06); p<0,031). A chance de realizar o autocuidado diminuiu em relação ao aumento da idade (OR=0,93 (0,89;0,97);p<0,003). Por outro lado, encontrou-se que o paciente que tem parceria fixa possui maior chance de desempenhar o autocuidado (OR=3,46 (1,27;9,46); p<0,015). Conclusão: foram evidenciados aspectos relacionados ao aumento ou à diminuição do autocuidado nos pacientes que vivem com vírus da imunodeficiência humana. No entanto, fazem-se necessários outros estudos que privilegiem o caráter analítico do desempenho do autocuidado desses pacientes.
RESUMEN Objetivo: analizar los aspectos relacionados al aumento o disminución del autocuidado en los pacientes viviendo con el virus de la inmunodeficiencia humana que fueron atendidos en servicio de ambulatorio especializado. Método: estudio transversal de carácter analítico con 135 pacientes con edad mayor o igual a 18 años, de ambos sexos, que hacen seguimiento en el servicio. Las variables independientes y los resultados fueron recolectados del instrumento de la consulta de enfermería, que tiene como referencial teórico la Teoría de Orem. Los datos se analizaron mediante un enfoque paramétrico. Las relaciones o diferencias se consideraron como significativas si p <0,05. El análisis se realizó con el software SPSS v21.0. Resultados: la mayoría del sexo masculino (56,3%), con una media de edad de 42,1 años. Los pacientes que necesitaban ocultar el diagnóstico desempeñaron menos autocuidado (β= -0,72 (-1,38; -0,06), p<0,031). La probabilidad de realizar el autocuidado disminuyó en relación al aumento de la edad (OR=0,93 (0,89, 0,97), p<0,003). Por otro lado, se encontró que el paciente que tiene asociación fija tiene mayor probabilidad de desempeñar el autocuidado (OR=3,46 (1,27, 9,46), p<0,015). Conclusión: se evidenciaron aspectos relacionados al aumento o a la disminución del autocuidado en los pacientes que viven con virus de la inmunodeficiencia humana. Sin embargo, se hacen necesarios otros estudios que privilegien el carácter analítico del desempeño del autocuidado de esos pacientes.