Advanced trauma life support, 8th edition, the evidence for change.

The American College of Surgeons Committee on Trauma's Advanced Trauma Life Support Course is currently taught in 50 countries. The 8th edition has been revised following broad input by the International ATLS subcommittee. Graded levels of evidence were used to evaluate and approve changes to the course content. New materials related to principles of disaster management have been added. ATLS is a common language teaching one safe way of initial trauma assessment and management.

Is the Advanced Trauma Life Support simulation exam more stressful for the surgeon than emergency department trauma care?

BACKGROUND: Stress affects surgeons both during training and during professional activity. OBJECTIVE: To compare stress levels affecting surgical residents during the simulated initial assessment and management in the Advanced Trauma Life Support practical exam vs initial assessment and management of trauma patients in the emergency room. METHOD: Eighteen surgical residents were evaluated under basal conditions, during the Advanced Trauma Life Support simulation, and during emergency room initial care. Heart rate, systolic arterial pressure, and diastolic arterial pressure were measured. The Student t test was used to test for differences between means, with statistical significance declared when P < .05. RESULTS: Heart rate and systolic arterial pressure were increased at the beginning and at the end of Advanced Trauma Life Support simulation and emergency room initial care. Diastolic arterial pressure was only increased at the end of the Advanced Trauma Life Support simulation. Comparing values obtained during the Advanced Trauma Life Support simulation with those obtained during emergency room initial care, heart rate and systolic arterial pressure were significantly higher during the Advanced Trauma Life Support simulation both at the beginning and end of the test events. However, diastolic arterial pressure was only significantly higher for Advanced Trauma Life Support simulation compared emergency room at the end of the procedures. These results suggest that the simulation in the practical exam portion of the Advanced Trauma Life Support course is more stressful for the resident surgeon than is the actual initial assessment and care of trauma patients in an emergency room.

Is the advanced trauma life support simulation exam more stressful for the surgeon than emergency department trauma care?

OBJETIVO: Comparar os níveis de stress que afetam os residentes de cirurgia durante a avaliação inicial simulada nos cursos Advanced Trauma Life Support versus a avaliação do trauma do paciente na sala de emergência. MÉTODO: Dezoito residentes em cirurgia foram avaliados em condições basais no curso de Advanced Trauma Life Support e na sala de emergência. Foram medidas a freqüência cardíaca, pressões arterial sistólica e diastólica. ESTATÍSTICAS: Teste t do Estudante. Significantemente p<0.05. RESULTADOS: No início da avaliação no Advanced Trauma Life Support, a freqüência cardíaca e pressão arterial sistólica foram mais altas do que (e pressão arterial diastólica foi similar a) os valores basais respectivos; no começo da avaliação na sala de emergência foram observadas respostas similares. No fim da avaliação no Advanced Trauma Life Support e na sala de emergência, os valores de freqüência cardíaca, pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica foram maiores do que no começo, exceto que a pressão arterial diastólica não variou significantemente durante a avaliação inicial na sala de emergência. Comparando os dois procedimentos, observa-se que o Advanced Trauma Life Support produziu elevações significativamente maiores de freqüência cardíaca e pressão sistólica tanto no inicio quanto no final dos respectivos procedimentos. Esses resultados sugerem que a avaliação inicial simulada no curso Advanced Trauma Life Support é mais estressante para o cirurgião do que no cuidado inicial de pacientes com trauma na sala de emergência.

Ruptura traumatica de diverticulo duodenal: relato de um caso e revisao da literatura / Traumatic rupture of duodenal diverticulum: report of a case and review of literature

O diverticulo duodenal e uma anormalidade anatomica comum. Sua perfuracao decorrente de processo inflamatorio e bastante rara, com menos de 100 relatos na literatura consultada. Mais rara ainda e a perfuracao traumatica, representada apenas por tres casos relatados. Os autores relatam um caso de ruptura traumatica de diverticulo duodenal, e fazem uma revisao da literatura, focalizando a patogenia, o diagnostico e a terapeutica desta grave patologia

Gallstone ileus as a cause of upper intestinal obstruction

Gallstone ileus, a mechanical intestinal obstruction caused by the passage of a gallstone into the intestinal lumen through a fistula, although not common, deserves to more carefully studied due to its morbidity and mortality. Its incidence among older-age groups explains its association with chronic and degenerative diseases, which increase the complexity of the treatment choice. The need and appropriateness of a surgical approach to a cholecystenteric fistula to solve the obstructive emergency, in a one or two stage procedure, has been discussed in the literature. It has also been reported that gallstone ileus is an uncommon cause of upper intestinal obstruction. Intestinal obstruction is seen more frequently after a gallstone impacts at the ileocecal valve. The authors report a case of gallstone ileus as a cause of upper intestinal obstruction and discuss its diagnosis and treatment.

Papel do PMN na falencia de multiplos orgaos e sistemas / Role of the polymorphonuclear neutrophil in the failure of multiple organs and systems

Os autores analisam o papel do neutrofilo polimorfonuclear (PMN) na FMOS pos-trauma e cirurgia, papel este atribuido quer a ativacao para producao de radicais superoxidos e enzimas, quer a depressao funcional dos PMNs. Destacam: 1) a investigacao da sequencia de transmissao intracelular de sinais entre receptores de membrana do PMN e a resposta efetora final; 2) a estrutura e funcao do sistema NADPH do PMN; 3) os estados funcionais do PMN (quiescente, sensibilizado, ativado ou responsivo) em termos de ativacao do sistema NADPH; 4) o mecanismo de lesao tecidual pelo PMN. Discutem investigacoes clinicas sobre o estado de ativacao do PMN, e abordam as perspectivas terapeuticas apontadas pelas pesquisas recentes

Ferimentos laringotraqueais / Laryngotracheal injury

Realizado um estudo retrospectivo de 54 pacientes vítimas de ferimentos laringotraqueais, com o objetivo de se reverem os princípios básicos do diagnóstico e tratamento. As lesöes foram devidas a ferimento penetrante em 88,8 por cento e trauma fechado em 11,2 por cento dos casos. Em 14 casos, a lesäo foi a nível supraglótico, um a nível glótico, 18 infraglótico e, em 21 casos, a lesäo foi traqueal. Em 14 casos houve necessidade de canulaçäo da via aérea na admissäo. Em sete casos, com ferimentos leves supraglóticos, a lesäo foi tratada de maneira conservadora. Os demais casos foram operados , e as lesöes foram suturadas em todos os pacientes. Associamos a traqueostomia nos ferimentos a nível glótico e nas lesöes extensas. Ocorreram complicaçöes em 12 pacientes (22,2 por cento), e seis faleceram (11,1 por cento). A mortalidade esteve intimamente associada à presença de traumatismo raquimedular e à lesäo de esôfago. Analisando nossos dados, concluímos que os princípios do diagnóstico e tratamento säo: 1) Nos casos com desconforto respiratório, a entubaçäo orotraqueal ou canulaçäo das lesöes é prioritária; 2) O diagnóstico é habitualmente feito pela história do trauma, exame físico, RX e laringoscopia; 3) É de suma importância a avaliaçäo do esôfago; 4) As lesöes leves a nível supraglótico podem ser tratadas de maneira conservadora; 5) As demais lesöes devem ser tratadas cirurgicamente, com sutura, reduçäo das fraturas de cartilagem associadas à traqueostomia nos ferimentos glóticos, nos ferimentos laringotraqueais extensos e quando houver trauma raquimedular concomitante