RESUMO
Introdução: Nos pacientes submetidos a hemorroidectomia é importante a associação entre defecação e dor que, por vezes, é mais acentuada do que a própria dor do trauma cirúrgico (ferida operatória). Objetivo: Comparar a eficácia e tolerância de dois laxativos, macrogol 3350 e psyllium, avaliando qual produzirá melhor evacuação mais fisiológica e melhor recuperação pós-operatória de pacientes submetidos a hemorroidectomia. Metódos: foram avaliados pacientes portadores de doença hemorroidária mista, de ambos os sexos e com idade variável, submetidos a hemorroidectomia, em estudo clínico, prospoectivo, aberto, randonizado, comparativo entre dois grupos homogêneos: no I foi utilizado macrogol 3350 e no II, o mucilóide de psyllium. Todos os enfermos foram avaliados durante os primeiros sete dias de pós-operatório mediato. Resultados: foram incluídos 80 pacientes. No grupo I (macrogol) foram randomizados 38 enfermos (47,5por cento), dos quais 35 concluíram o estudo. Dois pacientes foram exclídos por não ter sido encontrados para responder aos questionamentos e um por não voltar para o retorno. P.O. Os 35 que completaram o protocolo do estudo em 19 (54,3por cento) do sexo feminino e 16 (45,7por cento) do sexo masculino, com idade variando de 31 a 68 anos (média de 49,5 anos). No grupo II (psyllium) foram inclídos 42 enfermos (52,5por cento), dos quais 38 concluíram o estudo. Os quatro excluídos o foram: dois por deixaremmde responder ao questionário por telefone, um por não voltar para o retorno P.O. e outro por parar de utilizar a medicação no 3º dia de P.O. Os 38 que completaram o protocolo eram 21 (55,2por cento) do sexo feminino e 17 (44,8por cento) do masculino, com idade variando de 29 a 66 anos (média de 47, 5 anos). Conclusão: 1) Os quatro parâmetros que caracterizaram a evacuação como fisiológica foram melhores, estatisticamente, no grupo de pacientes que utilizaram o macrogol, em todos os dias do pós-operatório mediato (exceção ao 1º dia), indicando s...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Catárticos , Ensaios Clínicos como Assunto , Defecação/fisiologia , Hemorroidas , Período Pós-Operatório , Psyllium , Canal Anal , Ficha Clínica , Dor , Cuidados Pré-Operatórios , Estudos ProspectivosRESUMO
RACIONAL: O esomeprazol, um isômero-S do omeprazol, é o primeiro inibidor da bomba de prótons desenvolvido como um isômero ótico e tem apresentado altos índices de cicatrização na esofagite erosiva. OBJETIVO: Avaliar a eficácia e tolerabilidade do esomperazol em pessoas com esofagite erosiva, classificada de acordo com a classificação de Los Angeles. MATERIAL E MÉTODOS: Duzentos e dezoito pacientes com esofagite de refluxo confirmada por endoscopia foram incluídos num estudo multicêntrico, aberto, no Brasil. Todos receberam 40 mg de esomeprazol, uma vez ao dia, por um período de 4 semanas. Aqueles que não cicatrizaram a esofagite ao final da 4ª semana continuaram o tratamento por mais 4 semanas. O objetivo primário de eficácia foi a taxa de cicatrização ao final da 4ª e 8ª semanas. Os objetivos secundários foram o número de pacientes com resolução dos sintomas ao final da 4ª semana, o número de dias com resolução sustentada dos sintomas, o número de dias e noites livres de sintomas e a segurança e tolerabilidade da droga. RESULTADOS: As taxas de cicatrização nas semanas 4 e 8 foram 82 por cento (IC: 77,4 por cento-87,6 por cento) e 96,1 por cento (IC: 93,5 por cento-98,8 por cento), respectivamente. Noventa e nove por cento dos pacientes tiveram resolução da pirose retroesternal na 2ª semana. Os eventos adversos mais comuns foram cefaléia (4 por cento), diarréia (2,6 por cento) e dor epigástrica (2,2 por cento). CONCLUSAO: Para o período estudado, o esomeprazol mostrou ser uma droga segura e bem tolerada, alcançando taxas significativas de cicatrização das soluções de continuidade da mucosa em pacientes com esofagite erosiva, independente do seu grau, de acordo com a classificação de Los Angeles. Mostrou-se, também, eficiente em rapidamente aliviar os sintomas decorrentes da doença do refluxo gastroesofágico.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Antiulcerosos/uso terapêutico , Refluxo Gastroesofágico/tratamento farmacológico , Omeprazol/uso terapêutico , Endoscopia do Sistema Digestório , Esofagite Péptica/tratamento farmacológico , Esofagite Péptica/patologia , Refluxo Gastroesofágico/patologia , Estudos Prospectivos , Resultado do TratamentoRESUMO
Objetivo: Avaliar o tratamento de pacientes com síndrome do intestino irritável (SII) diagnosticada, tendo a dor abdominal como sintoma predominante. Casuística e métodos: Foram estudados 30 pacientes com SII diagnosticada (critérios de Roma II) tendo a dor abdominal como sintoma predominante associada a modificações do hábito intestinal, caracterizadas pela alteração funcional definida com diarréia em 11(36,66por cento) deles, pela constipação em 17 (56,66 por cento) e forma alternante em dois (6,66por cento). Eram 23 (76,33por cento) enfermos do sexo feminino e sete (23,33por cento) do masculino, com a idade variando entre 23 e 55 anos (média de 39 anos). Todos foram tratados, durante 12 semanas, com cloridato de mebeverina, na dose oral diária de 400mg, em duas tomadas de 200mg. Resultados:Terminaram o tratamento 29 enfermos, sem quaisquer interrupções, intercorrências ou reações adversas.O paciente excluído violou o protocolo do estudo por deixar de tomar a medicação por 15 dias. A intensidade da dor abdominal foi relatada pelos pacientes na visita 1 (semana 0) como: leve em 16 (53,33por cento) enfermos, moderada em 11 (36,66por cento) e intensa em três (10por cento). Ao término do tratamento, visita 4 (semana 12), a dor abdominal estava ausente em 23 (76,66por cento) enfermos eleve em seis (20por cento), com diferença estaticamente significativa (p<0,05). Em relação as alterações do hpabito intestinal, tanto diarréia quanto constipação, também ocorreram modificações estatisticamente significativas, com normalização da frequencia das evacuações ao término do tratamento instituído. Não houve efeitos colaterais ou reações adversas durante todo o tratamento. Conclusão: o tratamento com cloridrato de mebeverina mostrou-se eficaz e seguro, com melhora de moderada a acentuada dos sintomas em 88,66por cento deles, havendo, em 76,66por cento ausência de dor abdominal ao final do estudo
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doenças Funcionais do Colo/terapiaRESUMO
BACKGROUND: Esomeprazole, an S-isomer of omeprazole, is the first proton pump inhibitor developed as an optical isomer, and it has shown high healing rates in erosive esophagitis. AIM: To evaluate the efficacy and tolerability of esomeprazole in subjects with erosive esophagitis, according to the Los Angeles classification study design: an open, multi-center clinical study. MATERIAL AND METHODS: Two hundred and eighteen subjects with reflux esophagitis confirmed by endoscopy were included in an open, multi-center study in Brazil. All of them received esomeprazole 40 mg, once daily, for a 4-week period. Subjects who had unhealed esophagitis by week 4 continued the treatment for another 4 weeks. The primary efficacy endpoint was the healing rates by weeks 4 and 8. The secondary endpoints were the number of patients with symptom resolution by week 4, the number of days to sustained symptom resolution, number of symptom-free days and nights and safety and tolerability of the drug. RESULTS: Healing rates by weeks 4 and 8 were 82% (confidence interval: 77.4%-87.6%) and 96.1% (confidence interval: 93.5% - 98.8%), respectively. Ninety-nine (99%) of the patients had heartburn resolution by week 2. The most common adverse events were headache (4%), diarrhea (2.6%) and epigastric pain (2.2%). CONCLUSION: For the studied period, esomeprazole was shown to be a safe and well-tolerated drug, providing significant healing rates of mucosal breaks, regardless of LA classification, in patients with erosive esophagitis. Esomeprazole was also shown to be effective in quickly relieving symptoms.
Assuntos
Antiulcerosos/uso terapêutico , Esomeprazol/uso terapêutico , Refluxo Gastroesofágico/tratamento farmacológico , Adulto , Endoscopia do Sistema Digestório , Esofagite Péptica/tratamento farmacológico , Esofagite Péptica/patologia , Feminino , Refluxo Gastroesofágico/patologia , Humanos , Masculino , Estudos Prospectivos , Resultado do TratamentoRESUMO
Los reportes iniciales sobre cirugía video laparoscópica son excitantes, pero la experiencia universal aún es pequeña para tener una conclusión definitiva, específicamente en el tratamiento del cáncer. Todavía existe gran controversia, aún no resuelta. Sin embargo, algunas suposiciones iniciales, específicamente relacionadas con la visión permitida por el laparoscopio, la cual podría hacer la disección y exposición mesentérica más difícil, fueron comprobadas como incorrectas. Los especímenes quirúrgicos resecados por laparoscopía son similares, la disección ganglionar y los bordes quirúrgicos son semejantes a los obtenidos por cirugía convencional. La exposición y ligadura de los vasos sanguíneos no constituye ningún problema. El equipo óptico y quirúrgico, ha sido mejorado con tal rapidez, que día a día tenemos uno nuevo, y la cirugía puede realizarse con más confianza. La Cirugía colorrectal realizada por laparoscopia tiene las siguientes ventajas. 1. Dolor posoperatorio, íleo, estancia hospitalaria y convalescencia son menores. 2. Retorno rápido a las actividades normales. 3. Trauma abdominal e incidencia de hernia incisional postoperatoria son más bajas y los resultados estéticos son mejores. Por otro lado las desventajas son: 1. Tiempo intraoperatorio mayor. 2. Hay algunas dificultades para extraer las piezas quirúrgicas. (AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Cirurgia Colorretal , Laparoscopia/métodos , Neoplasias Colorretais/terapia , Doenças do Colo/terapia , Doenças Retais/terapia , Cuidados Pré-Operatórios , Colostomia , Complicações Intraoperatórias , Complicações Pós-Operatórias , Tempo de Internação , Anastomose Cirúrgica , NecroseRESUMO
Los reportes iniciales sobre cirugía video laparoscópica son excitantes, pero la experiencia universal aún es pequeña para tener una conclusión definitiva, específicamente en el tratamiento del cáncer. Todavía existe gran controversia, aún no resuelta. Sin embargo, algunas suposiciones iniciales, específicamente relacionadas con la visión permitida por el laparoscopio, la cual podría hacer la disección y exposición mesentérica más difícil, fueron comprobadas como incorrectas. Los especímenes quirúrgicos resecados por laparoscopía son similares, la disección ganglionar y los bordes quirúrgicos son semejantes a los obtenidos por cirugía convencional. La exposición y ligadura de los vasos sanguíneos no constituye ningún problema. El equipo óptico y quirúrgico, ha sido mejorado con tal rapidez, que día a día tenemos uno nuevo, y la cirugía puede realizarse con más confianza. La Cirugía colorrectal realizada por laparoscopia tiene las siguientes ventajas. 1. Dolor posoperatorio, íleo, estancia hospitalaria y convalescencia son menores. 2. Retorno rápido a las actividades normales. 3. Trauma abdominal e incidencia de hernia incisional postoperatoria son más bajas y los resultados estéticos son mejores. Por otro lado las desventajas son: 1. Tiempo intraoperatorio mayor. 2. Hay algunas dificultades para extraer las piezas quirúrgicas.