RESUMO
BACKGROUND: Ischemia with the non-obstructive coronary artery (INOCA) is an ischemic heart disease that mostly includes coronary microvascular dysfunction and/or epicardial coronary vasospasm due to underlying coronary vascular dysfunction and can be seen more commonly in female patients. The systemic immune-inflammation index (SII, platelet × neutrophil/lymphocyte ratio) is a new marker that predicts adverse clinical outcomes in coronary artery disease (CAD). OBJECTIVE: This study aims to investigate the relationship between INOCA and SII, a new marker associated with inflammation. METHODS: A total of 424 patients (212 patients with INOCA and 212 normal controls) were included in the study. Peripheral venous blood samples were received from the entire study population prior to coronary angiography to measure SII and other hematological parameters. In our study, the value of p<0.05' was considered statistically significant. RESULTS: The optimal cut-off value of SII for predicting INOCA was 153.8 with a sensitivity of 44.8% and a specificity of 78.77% (Area under the curve [AUC]: 0.651 [95% CI: 0.603-0.696, p=0.0265]). Their ROC curves were compared to assess whether SII had an additional predictive value over components. The AUC value of SII was found to be significantly higher than that of lymphocyte (AUC: 0.607 [95% CI: 0.559-0.654, p = 0.0273]), neutrophil (AUC: 0.559 [95%CI: 0.511-0.607, p=0.028]) and platelet (AUC: 0.590 [95% CI: 0.541-0.637, p = 0.0276]) in INOCA patients. CONCLUSIONS: A high SII level was found to be independently associated with the existence of INOCA. The SII value can be used as an indicator to add to the traditional expensive methods commonly used in INOCA prediction.
FUNDAMENTO: A isquemia com artéria coronária não obstrutiva (INOCA) é uma doença cardíaca isquêmica que inclui principalmente disfunção microvascular coronariana e/ou vasoespasmo coronariano epicárdico devido à disfunção vascular coronariana subjacente e pode ser observada mais comumente em pacientes do sexo feminino. O índice de inflamação imunológica sistêmica (SII, relação plaquetas × neutrófilos/linfócitos) é um novo marcador que prediz resultados clínicos adversos na doença arterial coronariana (DAC). OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre INOCA e SII, um novo marcador associado à inflamação. MÉTODOS: Um total de 424 pacientes (212 pacientes com INOCA e 212 controles normais) foram incluídos no estudo. Amostras de sangue venoso periférico foram recebidas de toda a população do estudo antes da angiografia coronária para medir o SII e outros parâmetros hematológicos. Em nosso estudo o valor de p<0,05' foi considerado estatisticamente significativo. RESULTADOS: O valor de corte ideal do SII para prever o INOCA foi 153,8, com sensibilidade de 44,8% e especificidade de 78,77% (Área sob a curva [AUC]: 0,651 [IC 95%: 0,6030,696, p=0,0265]). Suas curvas ROC foram comparadas para avaliar se o SII tinha um efeito preditivo adicional valor sobre os componentes. O valor da AUC do SII foi significativamente maior do que o do linfócito (AUC: 0,607 [IC 95%: 0,5590,654, p = 0,0273]), neutrófilos (AUC: 0,559 [IC 95%: 0,5110,607, p = 0,028]) e plaquetas (AUC: 0,590 [IC 95%: 0,5410,637, p = 0,0276]) em pacientes INOCA. CONCLUSÕES: Verificou-se que um nível elevado de SII estava independentemente associado à existência de INOCA. O valor do SII pode ser usado como um indicador para adicionar aos métodos tradicionais e caros comumente usados na previsão do INOCA.
Assuntos
Vasos Coronários , Isquemia Miocárdica , Humanos , Feminino , Angiografia Coronária , Vasos Coronários/diagnóstico por imagem , Isquemia , Isquemia Miocárdica/diagnóstico por imagem , Inflamação/diagnóstico por imagemRESUMO
Resumo Fundamento: A isquemia com artéria coronária não obstrutiva (INOCA) é uma doença cardíaca isquêmica que inclui principalmente disfunção microvascular coronariana e/ou vasoespasmo coronariano epicárdico devido à disfunção vascular coronariana subjacente e pode ser observada mais comumente em pacientes do sexo feminino. O índice de inflamação imunológica sistêmica (SII, relação plaquetas × neutrófilos/linfócitos) é um novo marcador que prediz resultados clínicos adversos na doença arterial coronariana (DAC). Objetivo: Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre INOCA e SII, um novo marcador associado à inflamação. Métodos: Um total de 424 pacientes (212 pacientes com INOCA e 212 controles normais) foram incluídos no estudo. Amostras de sangue venoso periférico foram recebidas de toda a população do estudo antes da angiografia coronária para medir o SII e outros parâmetros hematológicos. Em nosso estudo o valor de p<0,05' foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: O valor de corte ideal do SII para prever o INOCA foi 153,8, com sensibilidade de 44,8% e especificidade de 78,77% (Área sob a curva [AUC]: 0,651 [IC 95%: 0,603-0,696, p=0,0265]). Suas curvas ROC foram comparadas para avaliar se o SII tinha um efeito preditivo adicional valor sobre os componentes. O valor da AUC do SII foi significativamente maior do que o do linfócito (AUC: 0,607 [IC 95%: 0,559-0,654, p = 0,0273]), neutrófilos (AUC: 0,559 [IC 95%: 0,511-0,607, p = 0,028]) e plaquetas (AUC: 0,590 [IC 95%: 0,541-0,637, p = 0,0276]) em pacientes INOCA. Conclusões: Verificou-se que um nível elevado de SII estava independentemente associado à existência de INOCA. O valor do SII pode ser usado como um indicador para adicionar aos métodos tradicionais e caros comumente usados na previsão do INOCA.
Abstract Background: Ischemia with the non-obstructive coronary artery (INOCA) is an ischemic heart disease that mostly includes coronary microvascular dysfunction and/or epicardial coronary vasospasm due to underlying coronary vascular dysfunction and can be seen more commonly in female patients. The systemic immune-inflammation index (SII, platelet × neutrophil/lymphocyte ratio) is a new marker that predicts adverse clinical outcomes in coronary artery disease (CAD). Objective: This study aims to investigate the relationship between INOCA and SII, a new marker associated with inflammation. Methods: A total of 424 patients (212 patients with INOCA and 212 normal controls) were included in the study. Peripheral venous blood samples were received from the entire study population prior to coronary angiography to measure SII and other hematological parameters. In our study, the value of p<0.05' was considered statistically significant. Results: The optimal cut-off value of SII for predicting INOCA was 153.8 with a sensitivity of 44.8% and a specificity of 78.77% (Area under the curve [AUC]: 0.651 [95% CI: 0.603-0.696, p=0.0265]). Their ROC curves were compared to assess whether SII had an additional predictive value over components. The AUC value of SII was found to be significantly higher than that of lymphocyte (AUC: 0.607 [95% CI: 0.559-0.654, p = 0.0273]), neutrophil (AUC: 0.559 [95%CI: 0.511-0.607, p=0.028]) and platelet (AUC: 0.590 [95% CI: 0.541-0.637, p = 0.0276]) in INOCA patients. Conclusions: A high SII level was found to be independently associated with the existence of INOCA. The SII value can be used as an indicator to add to the traditional expensive methods commonly used in INOCA prediction.
RESUMO
OBJECTIVE: A decrease in the left ventricular ejection fraction (≤40%) in the setting of ST-segment elevation myocardial infarction is a significant predictor of mortality in the young ST-segment elevation myocardial infarction population. In this study, we aimed to investigate the predictors of left ventricular ejection fraction reduction and evaluate the long-term mortality rates in young ST-segment elevation myocardial infarction patients with or without decreased left ventricular ejection fraction. METHODS: We enrolled retrospectively 411 consecutive ST-segment elevation myocardial infarction patients aged 45 years or below who underwent primary percutaneous coronary intervention. Young ST-segment elevation myocardial infarction patients were divided into two groups according to their left ventricular ejection fraction (≤40%, n=72 and >40%, n=339), which were compared with each other. RESULTS: Statin use, white blood cell count, C-reactive protein, peak creatine kinase-MB, prolonged ischemia time, left anterior descending artery-related infarction, proximally/ostial located lesion, and no-reflow were independently associated with low left ventricular ejection fraction. Additionally, long-term mortality was considerably higher in the left ventricular ejection fraction ≤40% group than those in the left ventricular ejection fraction>40% group (18.1% versus 2.4%; p<0.001). CONCLUSIONS: In young ST-segment elevation myocardial infarction patients, lesion properties (left anterior descending lesion, proximally located lesion), no-reflow, and prolonged ischemia time appeared to be important determinants for the left ventricular ejection fraction decline, rather than coronary disease severity or demographic and hematological parameters. Statin use may be preventive in the development of left ventricular ejection fraction decline in young ST-segment elevation myocardial infarction patients.