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Rev. bras. anestesiol ; 42(6): 397-404, nov.-dez. 1992. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-189152

RESUMO

O óxido nitroso (n2O) tem sido restringido em cirurgia otológica, pois sua inalaçäo provoca aumento da pressäo no ouvido médio e a sua suspensäo gera pressäo subatomsférica. Essas alteraçöes podem provocar danos à audiçäo. O objetivo do trabalho foi verificar a variaçäo da pressäo no interior do ouvido médio quando se administra N2O, se há relaçäo temporal, como se comporta a pressäo e se há diferença no comportamento quando o gás é associado a enflurano ou isoflurano. Vinte e quatro pacientes de ambos os sexos, ASA I e submetidos à septoplastia foram estudados. A medicaçäo pré-anestésica foi midazolam (0,1 mg.Kg-1). A induçäo foi efetuada com alfentanil (0,2 mg.Kg-1), propofol (1-2 mg.Kg-1) e atracúrio (0,5 mg.Kg-1) para tubagem traqueal. Os pacientes foram divididos em três grupos de 8: Grupo A mantidos com N2O:O2 e enflurano; Grupo B, com N2O2:O2 e isoflurano e Grupo C, O2 e enflurano ou isoflurano. Hipotensäo arterial foi induzida com metropolol e droperidol. O ECG, FC e saturaçäo de oxihemoglobina foram observadas continuamente com monitor Funbec e oxímetro de pulso Dixtal, respectivamente. As PAS e PAD foram medidas a cada cinco minutos pelo método Riva-Rocci. Para verificar a interferência do N2O sobre a pressäo no ouvido médio, foram feitas impedâncias antes da induçäo da anestesia e a cada dois minutos após a intubaçäo traqueal até o término do procedimento. Houve diferença sgnificativa (p<0,05) quanto aos valores médios e menores de manutençäo da PAS e PAD (M7 e M8) em relaçäo aos demais e quanto aos menores valores da FC (M8) em relaçäo aos demais dentro de cada grupo, mas näo entre os grupos. No grupo C a pressäo no ouvido médio manteve-se inalterada e nos grupos A e B apresentou aumento gradual, pico e declínio brusco. Ao se interromper a anestesia, com recuperaçäo do reflexo de deglutiçäo, a pressäo caiu próximo a zero. Conclusöes: Com aumento da pressäo no ouvido médio até 263 mm H2O (2,58 KPa) em média, a tuba auditiva se abre, equalizando a pressäo com a atmosfera. Em pacientes anteriormente submetidos a timpanoplastias ou mastoidectomia fechada, o N2O deve ser evitado, pois pode desorganizar os elementos anatômicos reconstruídos. Naqueles já submetidos a estapedectomias, o N2O deve ser contra-indicado em qualquer circunstância, pela maior fragilidade dos elementos anatômicos de ligaçäo, a nível de janela oval, devido às variaçöes pressóricas observadas, podendo provocar dano auditivo neurosensorial irreversível...


Assuntos
Humanos , Feminino , Masculino , Adulto , Anestesia por Inalação/efeitos adversos , Orelha Média , Orelha Média/fisiologia , Óxido Nitroso/efeitos adversos , Pressão
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