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1.
Lancet Reg Health Am ; 11: 100244, 2022 Jul.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-35434696

RESUMO

Background: We evaluated in-hospital mortality and outcomes incidence after hospital discharge due to COVID-19 in a Brazilian multicenter cohort. Methods: This prospective multicenter study (RECOVER-SUS, NCT04807699) included COVID-19 patients hospitalized in public tertiary hospitals in Brazil from June 2020 to March 2021. Clinical assessment and blood samples were performed at hospital admission, with post-hospital discharge remote visits. Hospitalized participants were followed-up until March 31, 2021. The outcomes were in-hospital mortality and incidence of rehospitalization or death after hospital discharge. Kaplan-Meier curves and Cox proportional-hazard models were performed. Findings: 1589 participants [54.5% male, age=62 (IQR 50-70) years; BMI=28.4 (IQR,24.9-32.9) Kg/m² and 51.9% with diabetes] were included. A total of 429 individuals [27.0% (95%CI,24.8-29.2)] died during hospitalization (median time 14 (IQR,9-24) days). Older age [vs<40 years; age=60-69 years-aHR=1.89 (95%CI,1.08-3.32); age=70-79 years-aHR=2.52 (95%CI,1.42-4.45); age≥80-aHR=2.90 (95%CI 1.54-5.47)]; noninvasive or mechanical ventilation at admission [vs facial-mask or none; aHR=1.69 (95%CI 1.30-2.19)]; SAPS-III score≥57 [vs<57; aHR=1.47 (95%CI 1.13-1.92)] and SOFA score≥10 [vs <10; aHR=1.51 (95%CI 1.08-2.10)] were independently associated with in-hospital mortality. A total of 65 individuals [6.7% (95%CI 5.3-8.4)] had a rehospitalization or death [rate=323 (95%CI 250-417) per 1000 person-years] in a median time of 52 (range 1-280) days post-hospital discharge. Age ≥ 60 years [vs <60, aHR=2.13 (95%CI 1.15-3.94)] and SAPS-III ≥57 at admission [vs <57, aHR=2.37 (95%CI 1.22-4.59)] were independently associated with rehospitalization or death after hospital discharge. Interpretation: High in-hospital mortality rates due to COVID-19 were observed and elderly people remained at high risk of rehospitalization and death after hospital discharge. Funding: Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) and Programa INOVA-FIOCRUZ.

2.
Rio de Janeiro; s.n; 2018. xiv, 95 p. ilus.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-1025813

RESUMO

A sepse representa um desafio para os sistemas de saúde em todo o mundo, pela sua elevada incidência, mortalidade e custos associados. O evento fundamental para o desenvolvimento da sepse parece ser a desregulação e perda do direcionamento da resposta inflamatória, podendo resultar em estados hiperinflamatórios ou de imunossupressão, com reflexos patológicos sistêmicos. No entanto, o mecanismo através do qual esta disfunção imunológica se estabelece ainda permanece em grande parte obscuro, e nenhum agente imunomodulatório se encontra disponível para o tratamento clínico da sepse. As células da linhagem monocítica fagocitária são agentes essenciais na resposta inicial à infeção. Um conjunto crescente de evidências aponta para uma relação de interdependência entre o metabolismo e o estado de ativação imune dessas células. Ao mesmo tempo, estudos prévios sugerem que uma disfunção bioenergética de leucócitos na sepse poderia prejudicar a formação de uma resposta imune efetiva, associando-se a desfechos clínicos desfavoráveis. Nos estudos que compõem esta tese, procuramos caracterizar o fenótipo imunometabólico de monócitos na sepse


Demonstramos em experimentos in vitro que macrófagos e monócitos ativados apresentam um intenso aumento da atividade glicolítica, que passa a ser a principal fonte geradora de ATP celular, acompanhado de uma redução da fosforilação oxidativa. Em seguida, estabelecemos uma coorte prospectiva para caracterizar o proteoma dos monócitos do sangue periférico, comparando quantitativamente amostras de doadores saudáveis às de pacientes na fase aguda da sepse e na fase de recuperação. Utilizando uma abordagem de proteômica exploratória, nossos dados evidenciaram que, de forma semelhante ao observado nos modelos experimentais, a transição para a glicólise é uma característica proeminente na fase aguda da sepse. Além disso, o perfil da coorte foi inicialmente sugestivo de imunossupressão, sendo sucedido na fase de recuperação pela restauração da imunocompetência, o que foi documentado pela regulação diferencial de proteínas envolvidas na apresentação de antígenos, como o HLA-DR, e sinalização por citocinas, particularmente o IFN-É£. Avaliamos também a aplicabilidade de uma metodologia de proteômica dirigida para a verificação e aprofundamento da investigação das alterações observadas. Nosso estudo sugere que as vias do metabolismo energético podem ter um papel relevante na imunopatogênese da sepse. (AU)


Assuntos
Monócitos , Sepse , Inflamação , Pacientes Internados , Metabolismo
3.
J Bras Pneumol ; 35(11): 1084-91, 2009 Nov.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-20011843

RESUMO

OBJECTIVE: Although ventilator-associated pneumonia (VAP) is a major cause of nosocomial infection, its role in the prognosis of patients remains undefined. The objective of this study was to evaluate the impact of VAP on the clinical evolution of patients. METHODS: This was a prospective cohort study involving 233 patients on mechanical ventilation (VAP group, n = 64; control group, n = 169). Primary outcomes were time on mechanical ventilation (TMV), time in ICU (TICU), overall length of hospital stay (LHS) and in-ICU mortality. Secondary outcomes were in-hospital mortality, microbiological profile, prior use of antibiotics and risk factors for VAP acquisition. RESULTS: Control and VAP group outcomes were, respectively, as follows: median TMV (days), 9 (interquartile range [IQR]: 5-15) and 23 (IQR: 15-37; p < 0.0001); median TICU (days), 12 (IQR: 8-21) and 27 (IQR: 17-42; p < 0.0001); median LHS (days), 33 (IQR: 18-64) and 46 (IQR: 25-90; p = 0.05); and in-ICU mortality, 38% (95% CI: 31-45) and 55% (95% CI: 42-67; p = 0.02). VAP was a predictor of in-ICU mortality (OR = 3.40; 95% CI: 1.54-7.48). TMV (OR = 2.27; 95% CI: 1.05-4.87) and prior use of antibiotics (OR = 1.07; 95% CI: 1.04-1.10) were risk factors for VAP. VAP did not affect in-hospital mortality. Acinetobacter spp. was the most common isolate (28%). Inappropriate empirical antibiotic therapy was administered in 48% of cases. CONCLUSIONS: In this study, there was a high incidence of infection with resistant bacteria and inappropriate initial antibiotic therapy. Long TMV and prior use of antibiotics are risk factors for VAP.


Assuntos
Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/epidemiologia , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Brasil/epidemiologia , Farmacorresistência Bacteriana Múltipla , Métodos Epidemiológicos , Feminino , Mortalidade Hospitalar , Humanos , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/diagnóstico , Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/microbiologia , Prognóstico , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
4.
J. bras. pneumol ; 35(11): 1084-1091, nov. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-533286

RESUMO

OBJETIVO: Apesar de representar uma das principais causas de infecção nosocomial, o papel da pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) no prognóstico ainda permanece indefinido. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto dessa doença na evolução clínica dos pacientes. MÉTODOS: Estabeleceu-se uma coorte prospectiva de 233 pacientes sob ventilação mecânica (grupo PAV, n = 64; grupo controle, n = 169). Os desfechos primários foram tempo de ventilação mecânica (TVM), tempo de permanência na UTI (TUTI), tempo de permanência hospitalar (TH) e mortalidade na UTI. Os desfechos secundários foram mortalidade hospitalar, perfil microbiológico, uso prévio de antibióticos e fatores de risco para PAVM. RESULTADOS: Os desfechos dos grupos controle e PAVM foram, respectivamente, os seguintes: mediana do TVM (dias), 9 (intervalo interquartílico [II]: 5-15) e 23 (II: 15-37; p < 0,0001); mediana do TUTI (dias), 12 (II: 8-21) e 27 (II: 17-42; p < 0,0001); mediana do TH (dias), 33 (II: 18-64) e 46 (II: 25-90; p = 0,02); e mortalidade na UTI, 38 por cento (IC95 por cento: 31-45) e 55 por cento (IC95 por cento: 42-67; p = 0,02). A PAVM foi um preditor de mortalidade na UTI (OR = 3,40; IC95 por cento: 1,54-1,78). O TVM (OR = 2,27; IC95 por cento: 1,05-4,87) e o uso prévio de antibióticos (OR = 1,07; IC95 por cento: 1,04-1,10) foram fatores de risco para PAVM. A PAVM não afetou a mortalidade hospitalar. Acinetobacter spp. foi o isolado mais frequente (28 por cento). Antibioticoterapia empírica inadequada foi administrada em 48 por cento dos casos. CONCLUSÕES: No presente estudo, houve uma alta incidência de bactérias resistentes e de antibioticoterapia inicial inadequada. TVM longo e o uso prévio de antibióticos são fatores de risco para PAVM.


OBJECTIVE: Although ventilator-associated pneumonia (VAP) is a major cause of nosocomial infection, its role in the prognosis of patients remains undefined. The objective of this study was to evaluate the impact of VAP on the clinical evolution of patients. METHODS: This was a prospective cohort study involving 233 patients on mechanical ventilation (VAP group, n = 64; control group, n = 169). Primary outcomes were time on mechanical ventilation (TMV), time in ICU (TICU), overall length of hospital stay (LHS) and in-ICU mortality. Secondary outcomes were in-hospital mortality, microbiological profile, prior use of antibiotics and risk factors for VAP acquisition. RESULTS: Control and VAP group outcomes were, respectively, as follows: median TMV (days), 9 (interquartile range [IQR]: 5-15) and 23 (IQR: 15-37; p < 0.0001); median TICU (days), 12 (IQR: 8-21) and 27 (IQR: 17-42; p < 0.0001); median LHS (days), 33 (IQR: 18-64) and 46 (IQR: 25-90; p = 0.05); and in-ICU mortality, 38 percent (95 percent CI: 31-45) and 55 percent (95 percent CI: 42-67; p = 0.02). VAP was a predictor of in-ICU mortality (OR = 3.40; 95 percent CI: 1.54-7.48). TMV (OR = 2.27; 95 percent CI: 1.05-4.87) and prior use of antibiotics (OR = 1.07; 95 percent CI: 1.04-1.10) were risk factors for VAP. VAP did not affect in-hospital mortality. Acinetobacter spp. was the most common isolate (28 percent). Inappropriate empirical antibiotic therapy was administered in 48 percent of cases. CONCLUSIONS: In this study, there was a high incidence of infection with resistant bacteria and inappropriate initial antibiotic therapy. Long TMV and prior use of antibiotics are risk factors for VAP.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Farmacorresistência Bacteriana Múltipla , Métodos Epidemiológicos , Mortalidade Hospitalar , Unidades de Terapia Intensiva , Tempo de Internação/estatística & dados numéricos , Prognóstico , Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/diagnóstico , Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica/microbiologia , Fatores de Risco , Fatores de Tempo , Adulto Jovem
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2007. xiii,80 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-493808

RESUMO

A heme oxigenase-1 (HO-1), uma enzima induzida sob diversas condições de estresse celular, cataboliza o heme em monóxido de carbono (CO), biliverdina (convertida posteriormente a bilirrubina) e ferro livre. A deficiência dessa enzima resulta em inflamação crônica e morte prematura. Por outro lado, o aumento da HO-1 e de seus produtos resulta em efeitos antiinflamatórios e antioxidantes. As injúrias inflamatória e oxidativa desempenham um papel importante na fisiopatologia da sepse. Nesse contexto, a HO-1 vem sendo caracterizada como um gene protetor. Rcentemente, estudos demonstraram que a indução farmacológica da HO-1 ou a terapia com o CO e a biliverdina, isoladamente ou em associação, são capazes de diminuir a disfunção orgânica e a mortalidade em modelos animais de endotoxemia letal. Nossa proposta foi estudar o efeito da modulação da HO-1 e do tratamento com a biliverdina em um modelo mais clinicamente relevante da sepse, a ligadura e perfuração cecal (CLP). Nossos resultados apontam para um efeito benéfico da HO-1 no tratamento da sepse. Demonstramos que o tratamento com a estanho protoporfirina (SnPP), um supressor da HO-1, aumenta a mortalidade da CLP. Já nos animais tratados com a cobalto protoporfirina (CoPP), um indutor da HO-1, há um aumento da sobrevida. O tratamento com a biliverdina também teve um impacto significativo, tanto em um modelo de endotoxemia letal como no modelo de CLP, reduzindo a mortalidade em aproximadamente 60por cento e 40por cento, respectivamente. Esse efeito protetor da biliverdina na CLP foi associado a uma modulação da resposta inflamatória, constatada pela redução do acúmulo de leucócitos e dos níveis de mediadores inflamatórios (TNF-alfa, IL-6, KC e IL-10) na cavidade peritoneal. Ao mesmo tempo, os animais tratados com a biliverdina apresentaram um decréscimo no número de unidades formadoras de colônias no lavado peritoneal, sugerindo um melhor controle local da infecção.


Assuntos
Animais , Biliverdina , Heme Oxigenase-1 , Sepse , Sepse/fisiopatologia
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