RESUMO
Objetivo: Describir las interacciones de algunos estudiantes de dos programas de Medicina en Colombia relacionadas con el currículo oculto. Metodología: Estudio hermenéutico, que utilizó la etnografía y la teoría fundamentada, mediante la aplicación de observación participante en cinco escenarios de práctica y once entrevistas en profundidad. El análisis de los datos se hizo con codificación abierta, axial y selectiva, propias de la teoría fundamentada, lo que generó una matriz del paradigma. Resultados: Estudiar Medicina implica hacer parte de una jerarquía desde inspiradora hasta excesiva. La exigencia de la educación médica por formar un médico incansable e intachable, la competencia para ser admitido a cada rango y el miedo a equivocarse exacerban el funcionamiento negativo de la jerarquía médica. Esta jerarquía se basa en el poder del conocimiento que permite el maltrato. Lo anterior desencadena agotamiento, frustración, desinterés y afecta la ética profesional, aspectos que estropean al médico en formación. Conclusión: El currículo oculto determina la formación del médico más que el currículo formal. Reconocer y reflexionar sobre el currículo oculto desde la comunidad académica permite visibilizar, en futuras reformas curriculares, el papel que este desempeña.
Objective: To describe the interactions of some students from two Medicine programs in Colombia related to the hidden curriculum. Methodology: Hermeneutic study, which used ethnography and grounded theory, through the application of participant observation in five practice scenarios and eleven in-depth interviews. The data analysis was done with open, axial and selective coding, typical of the grounded theory, which generated a matrix of the paradigm. Results: Studying Medicine implies being part of a hierarchy from inspiring to excessive. The demand of medical education to train a tireless and blameless doctor, the competition to be admitted to each rank and the fear of making mistakes exacerbate the negative functioning of the medical hierarchy. This hierarchy is based on the power of knowledge that allows abuse. The above triggers exhaustion, frustration, lack of interest and affects professional ethics, aspects that spoil the doctor in training. Conclusion: The hidden curriculum determines the doctor's training more than the formal curriculum. Recognizing and reflecting on the hidden curriculum from the academic community makes visible, in future curricular reforms, the role it plays.
Objetivo: Descrever as interações de alguns alunos de dois cursos de Medicina da Colômbia em relação ao currículo oculto. Metodologia: Estudo hermenêutico, que utilizou etnografia e teoria fundamentada, por meio da aplicação da observação participante em cinco cenários de prática e onze entrevistas em profundidade. A análise dos dados foi feita com codificação aberta, axial e seletiva, típica da teoria fundamentada, que gerou uma matriz do paradigma. Resultados: Estudar Medicina implica fazer parte de uma hierarquia que vai do inspirador ao excessivo. A exigência da formação médica para formar um médico incansável e irrepreensível, a competição para ser admitido em cada posto e o medo de errar exacerbam o funcionamento negativo da hierarquia médica. Essa hierarquia é baseada no poder do conhecimento que permite o abuso. O exposto acima desencadeia esgotamento, frustração, desinteresse e afeta a ética profissional, aspectos que prejudicam o médico em formação. Conclusão: O currículo oculto determina mais a formação do médico do que o currículo formal. Reconhecer e refletir sobre o currículo oculto da comunidade acadêmica torna visível, em futuras reformas curriculares, o papel que ele desempenha.