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1.
Acta fisiátrica ; 14(3): 126-129, set. 2007. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-536582

RESUMO

A Mielomeningocele (MMC) é um tipo de malformação congênita da coluna vertebral e medula espinhal, caracterizada por paraplegia flácida e alteração sensitiva abaixo do nível da lesão, acompanhada de comprometimento neurológico, urológico e ortopédico. Os pacientes podem ser classificados funcionalmente como torácicos (T), lombares altos (LA), lombares baixos (LB) e sacrais (S) ou assimétricos. Objetivo: traçar o perfil dos pacientes atendidos na clínica de MMC da AACD - SP considerando variáveis relacionadas ao padrão de marcha. Método: revisão dos prontuários de pacientes atendidos em avaliação inicial durante o ano de 2000, com idade inferior a um ano, e suas evoluções até última consulta na clínica no ano de 2004. Resultado: no total passaram 230 pacientes em avaliação inicial na clínica de MMC da AACD - SP no ano de 2000. Destes, 64 (27%) apresentavam menos de 1 ano de idade na primeira consulta. Destes, 11% não retornaram em consulta médica na clínica após a avaliação inicial, e dois pacientes sabidamente evoluíram para óbito. A média de idade no último retorno na clínica foi de 3,5 anos. Ao analisarmos o nível neurológico no retorno encontramos 43% nível Torácico, 20% nível Lombar alto, 28% nível Lombar baixo, 2% nível Sacral e 6% Assimétrico. Ao analisarmos o padrão de marcha observamos que 57% são não deambuladores, 7% são deambuladores não funcionais, 25% são deambuladores domiciliares e 11% são deambuladores comunitários. Entre todos os pacientes deambuladores a idade de início da marcha foi em média 3 anos. Sabe-se que pacientes com níveis neurológicos mais baixos tendem a manter a marcha por mais tempo. Como esses pacientes tendem a se tornar menos ativos e perder a marcha com o passar dos anos (devidosobretudo à obesidade e deformidades ortopédicas), é fundamental estudar a idade de aquisição da marcha. Ao analisarmos a presença de deformidades ortopédicas em coluna observamos que 57% não apresentam deformidades, 9% apresentam escoliose toracolombar, 32% apresentam cifose e 1% apresenta hiperlordose. Medula presa ocorreu em 36%. Conclusão: os níveis funcionais mais altos estão associados à aquisição mais tardia da marcha, bem como mais deformidades ortopédicas e maior necessidade de meios auxiliares.


Myelomeningocele (MMC) is a congenital malformation of the vertebral column and spinal cord, characterized by flaccid paraplegia and sensitive alteration below the lesion level, accompanied by neurological, urological and orthopedic impairment. The patients can be classified as thoracic (T), high lumbar (HL), low lumbar (LL) and sacral (S) or asymmetric. Objective: to describe the profile of the patients treated at the MMC Clinic of the Assistance Association to the Defective Child - AACD ? SP, considering variables related to the gait pattern. Methods: review of files of the patients seen at the initial assessment during the year 2000, aged younger than one year and their follow-up until their last visit to clinic in the year 2004. Results: A total of 230 patients were seen at the initial assessment at the MMC Clinic of AACD - SP in the year 2000. Of these, 64 (27%) were younger than 1 year at the first assessment. Of these, 11% did not return to the Clinic after the initial assessment and two patients died. Mean age at the last visit to the Clinic was 3.5 years. When the neurological level at the return assessment was analyzed, we found: 43% of Thoracic level, 20% of High Lumbar level, 28% of Low Lumbar level, 2% Sacral level and 6% Asymmetric. When the gait pattern was analyzed, we observed that 57% of them were not ambulators, 7% were non-functional ambulators, 25% were home ambulators and 11% were community ambulators. Among the ambulating patients, the average age at the start of gait was 3 years. It is known that patients with lower neurological levels tend to maintain the gait for longer periods. As these patients tend to become less active and lose gait ability with the passing years (mainly due to obesity and orthopedic deformities), it is essential to study the age at acquisition of gait ability. When we analyzed the presence of orthopedic deformities in the column, we observed that 57% of the patients did not present deformities, 9% presented thoracolumbar scoliosis, 32% presented kyphosis and 1% presented hyperlordosis. Tethered spinal cord syndrome occurred in 36% of the patients. Conclusion: The higher functional levels are associated to a later acquisition of gait, as well as more orthopedic deformities and higher need for auxiliary means.


Assuntos
Humanos , Lactente , Pré-Escolar , Centros de Reabilitação , Meningomielocele/reabilitação , Análise da Marcha/instrumentação , Prontuários Médicos
2.
Acta fisiátrica ; 14(3): 130-133, set. 2007.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-536583

RESUMO

Dentre os defeitos de fechamento do tubo neural a Mielomeningocele (MMC) é a mais freqüente (85%). A etiologia é desconhecida, mas com características genéticas e ambientais. O diagnóstico pode ser feito no período pré-natal através de ultra-sonografia morfológica. Recomenda-se o fechamento da bolsa nas primeiras horas de vida e derivação ventrículo peritoneal (DVP) precoce. Objetivo: Traçar o perfil dos pacientes atendidos na Clínica de MMC da AACD - SP e pontuar as condições em que estes chegam à instituição objetivando verificar se ocorre o diagnóstico precoce e aprimorar as condutas do tratamento. Método: Revisão em prontuários de pacientes atendidos em avaliação inicial na Clínica de MMC da AACD - SP durante o ano de 2000, com idade inferior a um ano. As informações foram obtidas dos prontuários através de um protocolo de pesquisa. Entre as informações colhidas tem-se: dados pessoais, nível neurológico na primeira consulta, diagnóstico pré-natal, idade de fechamento da bolsa, presença ou não de DVP. Resultados: No total passaram 230 pacientes em avaliação inicial no ano de 2000. Destes, 64 (27%) apresentavam menos de 1 ano de idade na primeira consulta. A média de idade na avaliação inicial para estes pacientes foi de 5 meses. Destes, 44% eram do sexo feminino e 56% do sexo masculino. Em 37% dos pacientes o diagnóstico não foi feito no período pré-natal. Ao analisarmos a idade de fechamento da bolsatemos que em 51% dos pacientes isto ocorreu nas primeiras 24 horas de vida. Somente 17% dos pacientes não tinham sido submetidos à DVP até o momento da avaliação inicial. Ao analisarmos o nível neurológico na avaliação inicial observamos que 35% são do nível Torácico, 29% do nível Lombar Alto, 24% do nível Lombar Baixo, 11% do nível Assimétrico e nenhum paciente de nível sacral. Conclusão: Por ser a AACD - SP centro de referência no tratamento de MMC pode ser explicado o fato de recebermos maior número de crianças com níveis funcionais mais altos. É importante tentar estimular tanto a prevenção como o diagnóstico e tratamento precoce desta patologia visando diminuir o impacto que esta causa na sociedade. Foi achado esperado o não diagnóstico ou o diagnóstico tardio de MMC em nosso estudo, pois em nosso país ainda não é realizado de forma rotineira nos postos de saúde o ultra-som morfológico durante o acompanhamento pré-natal da gestante. A sobrevida dos pacientes com MMC tem aumentado devido ao fechamento precoce da bolsa e controle da hidrocefalia com DVP, associado posteriormente ao controle da bexiga neurogênica.


Myelomeningocele (MMC) is the most frequent of the Neural Tube Defects, with 85% of the cases. The etiology is unknown,but it has genetic and environmental characteristics. The diagnosis can be achieved in the prenatal period through the morphologicalultrasonography. The closing of the defect within the first hours after birth is recommended as well as the early control of hydrocephalus. Objective: To describe the profile of the patients treated at the Myelomeningocele Clinic of the Assistance Association to the Defective Child - AACD - SP and assess their clinical condition upon admission at the Institution, aiming at verifying whether the early diagnosis has been attained and improving treatment procedures. Methods: To review the files of patients seen at the initial assessment of the MMC Clinic of AACD - SP during the year of 2000, aged younger than one year. The information was obtained from patients? files through a research protocol and consisted of personal data, neurological level at the first assessment, prenatal diagnosis, age at the closing of the defect and presence or absence of ventriculoperitoneal shunt (VPS). Results: A total of 230 patients were assessed in the year 2000. Of these, 64 (27%) were younger than 1 year at the initial assessment. Mean age at the initial evaluation was 5 months and 44% of the patients were females, whereas 56% were males. Diagnosis at the prenatal period had not been achieved in 37% of the patients. The closing of the defect was performed within the 24 hours after birth in 51% of the patients. Only 17% of the patients had not undergone VPS at the time of the initial assessment. The neurological assessment at the nitial valuation disclosed 35% thoracic, 29% high lumbar, 24% low lumbar, 11% asymmetric and no patient at the sacral level. Conclusion: The AACD - SP is a Reference Center in the treatment of MMC and this might account for the fact that the center receives a large number of children with higher functional levels. It is important to try to stimula not only the prevention, but also the diagnosis and early treatment of this pathology, aiming at decreasing its impact on society. The lack of or late diagnosis of MMC was an expected finding in the present study, as the morphological ultrasound is not routinely performed in Basic Health Units in our country during the prenatal follow-up. The survival of patients with MMC has increased due to the early closing of the defect and hydrocephalus control through VPS, associated with posterior control of the neurogenic bladder.


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Centros de Reabilitação , Perfil de Saúde , Meningomielocele/diagnóstico , Hidrocefalia , Prontuários Médicos
3.
Acta fisiátrica ; 14(4): 204-209, dez. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-536594

RESUMO

Introdução: As úlceras de pressão são complicações freqüentes em pacientes com lesão medular. Estas precisam de um diagnóstico precoce e um acompanhamento rigoroso para que não evoluam para um quadro mais grave e para não retardar o processo de reabilitação. Infelizmente, não é sempre que o paciente consegue acesso a um centro especializado no tratamento de feridas e, por isso, a telemedicina pode ser útil nesses casos. Objetivo: Avaliar a eficácia de um protocolo de avaliação de úlceras de pressão através de fotografias digitais. Métodos: Selecionamos 15 pacientes, totalizando 33 úlceras. Os pacientes foram avaliados por 2 médicos fisiatras presenciais, separadamente, que no momento do exame, preencheram a primeira parte do protocolo (dados clínicos do paciente) e tiraram as fotografias. Estas foram encaminhadas aos médicos fisiatras à distância, que avaliaram as feridas através das fotos e dos dados enviados pelo médico presencial. Comparamos as semelhanças e diferenças das avaliações entre os dois médicos presenciais, entre presencial e a distancia e entre os dois médicos à distância nos quesitos grau, necrose, infecção, fístula, secreção, aspecto da borda e do fundo e conduta. A Análise estatística se baseou nos cálculos de Kappa, intervalo de confiança e P valor. Resultados: Encontramos os maiores valores de Kappa quando comparamos as avaliações presenciais. Para necrose, grau e infecção, os kappas Avaliação Presencial (P) x Avaliação à distância (D) foram substantial e moderate. No item conduta, o Kappa variou de fraco a almost perfect. Nas avaliações das bordas, fundo, secreção e fístula foram encontradas divergências. Conclusão: O protocolo é eficaz para avaliar necrose, grau e infecção das úlceras. Existe dificuldade no uso do método para avaliar o aspecto de borda, fundo, secreção e fístula. Houve maior satisfação com o método para úlceras de pressão grau I e II.


Introduction: Pressure ulcers are frequent complications in patients with spinal cord injuries. These ulcers need an early diagnosis and a strict follow-up to prevent a more severe evolution and delays in the rehabilitation process. Unfortunately, patients do not always have access to a center specialized in the treatment of wounds, and thus, telemedicine can be useful in such cases. Objective: To evaluate the effectiveness of a protocol for the assessment of pressure ulcers through digital images. Methods: 15 patients were selected, totaling 33 ulcers. The patients were separately assessed by 2 on-site physiatrists, who filled out the first part of the protocol (patients? clinical data) at the time of the consultation and took the photographs. These were sent to the physiatrists at-distance, who evaluated the wounds through the photographs and the data sent by the on-site physician. The similarities and differences between the two on-site physicians, between the on-site physicians and the physicians at-distance and between the two physicians at-distance were compared regarding the degree, necrosis, infection, fistula, secretion, wound border and depth aspect and conduct. The statistical analysis was based on Kappa calculations, a confidence interval and P value. Results: The highest Kappa values were observed when the on-site assessments were compared. For necrosis, degree and infection, the On-site Assessment (S) x Assessment at distance (D) Kappas were substantial and moderate. For the item conduct, the Kappa varied from weak to almost perfect. As for the evaluations of the borders, depth, secretion and fistula, there were divergences. Conclusion: The protocol is effective to assess wound necrosis, degree and infection. There is some difficulty in using the method to evaluate the border and depth aspect, secretion and fistula. The method showed to be more satisfactory for the assessment of pressure ulcers grade I and II.


Assuntos
Humanos , Traumatismos da Medula Espinal/fisiopatologia , Telemedicina/instrumentação , Úlcera por Pressão/diagnóstico por imagem
4.
Acta fisiátrica ; 9(3): 127-133, dez. 2002. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-357216

RESUMO

A osteoporose é uma das reconhecidas complicações da lesão medular, mas na prática clínica muitas vezes tem sido deixada para segundo plano quando comparada às outras complicações decorrentes da lesão. Grande parte da perda óssea ocorre nos primeiros quatro a seis meses após a lesão e se estabiliza doze a dezesseis meses após. Ocorre em todos os segmentos, mas é mais acentuada nos segmentos paralisados, situando-se em torno de 4 por cento ao mês em áreas ricas em osso trabecular e 2 por cento ao mês em áreas com predomínio de osso no primeiro ano após a lesão. A incidência de fraturas se situa entre 1 por cento a 7 por cento e estas são muitas vezes decorrentes de trauma mínimos. Os mecanismos envolvidos na perda óssea não estão totalmente esclarecidos. Trabalhos com ortostatismo e cinesioterapia não demonstraram benefício significativo no que diz respeito à redução da perda de massa óssea e trabalhos com estimulação elétrica funcional apresentam resultados divergentes, parecendo resultar em algum benefício local. O uso de medicação anti-reabsortiva parece constituir opção promissora, juntamente com a ingesta diária adequada de cálcio, mas estudos são ainda necessários para este fim. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da lesão medular na densidade mineral óssea de 20 pacientes lesados medulares crônicos em acompanhamento ambulatorial na Divisão de Medicina de Reabilitação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e possíveis fatores de influência sobre o padrão de perda óssea. Os métodos utilizados incluíram exames clínicos e laboratorial e densitometria óssea de corpo inteiro. Foram incluídos nesse estudo 15 homens e 5 mulheres, entre 17 e 50 anos (mulheres até 35 anos), sendo 8 com tetraplegia e 12 com paraplegia, e o tempo de lesão variou de 10 meses a 10 anos. A avaliação densitométrica não evidenciou diferença significativa entre pacientes com e sem espasticidade. Também não houve correlação entre a porcentagem de massa magra e a densidade mineral óssea. A dissociação da densidade mineral óssea entre a coluna lombar e a pelve, com maior perda óssea em nível da pelve, foi um achado comum. A maior perda foi evidenciada em membros inferiores com média de -3,3 desvios-padrão em comparação ao pico de massa óssea do adulto jovem...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Reabsorção Óssea , Densidade Óssea/fisiologia , Osteoporose , Medula Óssea , Paraplegia , Quadriplegia
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