RESUMO
Foram estudadas 5 amostras de Paracoccidioides brasiliensis. Para cada amostra do fungo foram imunizados 3 coelhos, obtendo-se 15 soros hiperimunes. Utilizando-se estes anti-soros e antígenos filtrados e lisados, obtidos separadamente de cada amostra, processaram-se estudos imunoquímicos através das reaçöes de dupla difusäo em gel de ágar, imunoeletroforese e imunoeletrosmoforese. Foi possível demonstrar diferenças quanto às respostas dos animais imunizados com a mesma amostra do fungo. Demonstrou-se, também, que as diferentes amostras do fungo apresentavam alguns componentes antigênicos comuns da espécie e componentes próprios de cada amostra. Discute-se a importância da utilizaçäo de antígenos complexos no estudo imunológico dos pacientes de paracoccidioidomicose
Assuntos
Coelhos , Animais , Paracoccidioides/imunologia , Antígenos de Fungos/análise , ImunoeletroforeseRESUMO
Quinze soros hiperimunes, contra 5 amostras de Paracoccidioides brasiliensis, foram produzidos em coelhos brancos da raça Nova Zelândia, sendo utilizados 3 coelhos para cada amostra do fungo. O imunógeno era constituído por mistura de 0,3ml de lisado, 0,2ml de filtrado, 0,5ml de suspensäo de células leveduriformes vivas e 0,1ml de adjuvante de Freund completo. Inoculaçöes semanais, durante 10 semanas, de 0,5ml da mistura, foram aplicadas, por via subcutânea nas regiöes axilares dos coelhos. Os anti-soros obtidos foram experimetnados em reaçöes de fixaçäo do complemento, precipitaçäo em meio líquido, dupla difusäo em gel de ágar, imunoeletroforese e imunoeletrosmoforese. Os resultados obtidos justificam esta publicaçäo