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1.
Arq. bras. cardiol ; 64(3): 217-220, Mar. 1995.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-319702

RESUMO

PURPOSE--To study the short and long-term follow-up of patients with left main coronary artery disease (LMCAD) and age over 65 years, by comparing the results with patients under 65 years-old. METHODS--Twenty-two patients with LMCAD and mean age of 69 +/- 3.5 years (group I) were underwent isolated coronary artery bypass grafting (CABG) and compared to 31 patients with LMCAD, mean age of 54 +/- 7 years (group II), who also underwent isolated CABG. The life-table Kaplan-Meyer method was used to estimate the post-operative survival. The chi-square and Student "t" test were used when necessary. RESULTS--Despite higher operative mortality in group I (9.1 x 3.2), the difference was statistically not significant. The operative morbidity was similar in both groups. Actuarial survival at 4 years was 85 in group I and 95 in group II. Actuarial survival free of cardiac events was 69 in group II and 75 in group II. CONCLUSION--The CABG is well tolerated and had low morbidity and acceptable mortality in old patients with LMCAD. The long-term survival in these patients was very similar to the younger patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença das Coronárias , Revascularização Miocárdica , Seguimentos , Análise Atuarial , Análise de Sobrevida , Fatores Etários , Revascularização Miocárdica/efeitos adversos
2.
Arq. bras. cardiol ; 57(4): 281-285, out. 1991. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-107836

RESUMO

Objetivo Avaliar relação entre o aumento da idade e a incidência e a duração de episódios de isquemia miocárdica silenciosa (IMS). Métodos Dentre 1.300 portadores de coronariopatia analisados por Holter, foram selecionados 330 com comprovação segura de lesão em artéria coronária. Eles foram divididos em 4 faixas etárias de idade:< 50 anos; 50 a 59; 60 a 69 e ³ 70 anos. O Holter foi feito em 24 ou 48 horas, sem interrupção da medicação anti-anginosa, em aparelho CardioData. A análise estatística foi elaborada com 2 modelos alternativos: o modelo de regressão logística e o modelo de Poisson. Resultados A isquemia miocárdica (IM) foi registrada em 72 (21,8%) pacientes, 55 (76%) pacientes só apresentaram IMS, 6 (9%) só manifestaram isquemia miocárdica anginosa (IMA) e 11 (15%) pacientes tiveram IMS e IMA. Houve aumento progressivo do número e da duração dos episódios de IM com o aumento da idade. No grupo com < 50 anos a IM ocorreu em 12,12% incidência que aumentou para 19,75%, 22,25% e 32,48% respectivamente nas 3 faixas etárias subseqüentes. A duração em minutos dos episódios de IM por paciente nos com idade < 50 era de 37, e de 36,5, 60,8 e 85,1 nas 3 faixas etárias subseqüentes. A análise estatística pelos 2 métodos mostrou que o aumento de número e da duração dos episódios de IM era significativo...


Purpose To evaluate whether the number and duration of the episodes of silent myocardial ischemia increase with aging of patients. Methods A Holter monitoring, with CardioData equipment, was made in 1.300 patients and 330 with proven significant coronary obstructions were selected for this study. The antianginal medication was maintained during the 24 or 48 hours of Holter recording. The patients were arbitrarily divided into four groups according to age < 50 years, 50 to 59 years, 60 to 69 years and ³ 70 years old. The statistical analysis was made with two models, the model of logistic regression and the Poisson model. Results Myocardia ischemia was delected in 72 patients (21.8%), 55 (76%) had only silent episodes, 6 (9%) had only anginal ischemia and 11 patients (155) had both silent and anginal ischemia. There was a progressive increase in the number and duration of the episodes of myocardial ischemia with aging. The proportion of patients with episodes of myocardial ischemia in the 4 age groups was 12.12%, 19,75%, 22.25% and 31.48% and the duration of the episodes of ischemia per patient 37, 37.5, 50.8 and 85.1 minutes, respectively.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Doença das Coronárias/diagnóstico , Angina Pectoris/diagnóstico , Eletrocardiografia Ambulatorial , Fatores Etários , Prognóstico
3.
Rev. SOCERJ ; 2(4): 103-7, out.-dez. 1989. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-84910

RESUMO

Este trabalho retrospectivo descreve os achados clínicos, laboratoriais e a evoluçäo de 15 pacientes portadores de dissecçäo aórtica (DA) internados no HCL. Nove eram homens e a média de idade era 55 + 13 anos. Em 14 casos a DA era do tipo A ou proximal. Onze pacientes tinham hieprtensäo arterial como fator de risco para DA. Dor torácica foi queixa principal em 14 casos (93%): Quarenta e três por cento dos casos apresentaram diferença de pulso e PA entre os membros. Alteraçöes neurológicas ocorreram em 2 casos: Infarto agudo do miocárdio (IAM) foi manifestaçäo inicial da DA em 1 caso. Insuficiência aórtica (IA) foi encontrada em 80% dos casos A alteraçäo eletrocardiográfica mais freqüente foi a HVE (70% dos casos). As alteraçöes radiológicas mais encontradas foram a dilataçäo da aorta torácica em 13 casos e o aumento da área cardíaca em 12. Dos 13 casos estudados ecocardiograficamente, 11 apresentaram achados conclusivos de DA. O cateterismo cardíaco, realizado em 12 pacientes, foi diagnóstico em todos. Treze pacientes foram acompanhados por um período médio de 13 meses. Destes, 9 (70%) faleceram (78% dentro do primeiro ano de evoluçäo). Oito pacientes foram submetidos a cirurgia, sendo 2 operados na fase aguda. Destes 8,5 faleceram no per ou pós-operatório imediato. Dos 5 casos tratados clinicamente, 4 faleceram durante o acompanhamento. Dos 4 pacientes vivos, ao final do seguimento, 3 tinham sido operados


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Aneurisma Aórtico/etiologia , Dissecção Aórtica/etiologia , Seguimentos , Infarto do Miocárdio/complicações , Insuficiência da Valva Aórtica/complicações , Prognóstico , Estudos Retrospectivos
4.
Rev. SOCERJ ; 2(3): 87-9, jul.-set. 1989.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-84896

RESUMO

Este trabalho avalia a evoluçäo clínica, a curto prazo, de 38 pacientes portadores de endocardite infecciosa (EI), diagnosticada através de hemoculturas, ecocardiograma e/ou cirurgia cardíaca. A média de idade dos pacientes foi de 40 + ou - 16 anos. Haviam 23 homens e 15 mulheres. Dezenove casos apresentavam cardiopatia prévia. a porta de entrada da infecçäo pôde ser determinada em 10 casos. Febre estava presente em 37 casos (97%). Acidente vascular cerebral foi observado em 6 casos (5 devidos a embolia séptica e 1 a rutura de aneurisma micótico). Embolia coronária foi diagnosticada em 3 casos. Embolia pulmonar séptica ocorreu em 2 casos. Embolia sistêmica ocorreu em 2 casos. Dos 38 casos, 19 (50%) tiveram alta hospitalar, 12 (31%) faleceram e 7 (18%) foram submetidos a cirurgia cardíaca. As hemoculturas foram positivas em 27 casos (71%). O microrganismo mais freqüente foi o steptococos viridans (70%), seguido do estafilococos epidermidis (18%), estafilococos areus (2,5%). Näo houve diferença estatisticamente significativa na evoluçäo clínica dos pacientes com hemoculturas positivas e negativas. Os pacientes que deram entrada no hospital em classe funcional III ou IV apresentaram maior incidência de complicaçöes (óbito e necessidade de cirurgia cardíaca) do que os pacientes em classe funcional I ou II (p < 0,01). O ecocardiograma detectou vegetaçöes em 71% dos casos. A evoluçäo dos pacientes com vegetaçöes visibilizadas ao eco foi semelhante aos sem vegetaçöes.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Endocardite Bacteriana/etiologia , Cardiopatias/complicações , Prognóstico
5.
Arq. bras. cardiol ; 52(1): 5-12, jan. 1989. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-88124

RESUMO

Os autores apresentam sua experiência com monitorizaçäo eletrocardiográfica ambulatorial (Holter) na detecçäo de isquemia miocárdica (IM) anginosa 159 pacientes com doença coronária crônica: 76 com infarto prévio, 66 com cirurgia para revascularizaçäo miocárdica, 13 com lesäo obstrutiva na coronariografia e 4 submetidos à coronarioplasita. Em 51 pacientes (32%) foram registrados episódios de IM, embora estivessem sob medicaçäo anginosa profilática. Em 44 pacientes (86%) todos episódios foram de IMS, 6 pacientes tiveram 16 episódios de IMS e 12 episódios de IMA e 1 paciente só teve 1 IMA. Houve um total de 119 episódios de IM, 106 de IMS (89,1%) e 13 de IMA (10,9%). A duraçäo total dos episódios de IMS por pacientes variou de 1 a 235 min e a duraçäo máxima de 1 IMS foi de 221 min. Nos 6 pacientes com IMS e IMA a duraçäo total dos episódios de IMS foi de 461 min e de IMA de 306 min. A incidência no nictemero da IMS foi: de 6 às 12 h - 33,3%, de 12 às 18 h - 31,4%, de 18 às 24 h - 27,6% e de 24 h às 6 h - 7,7%. A atividade dos pacientes durante a IMS em 89 episódios foi: atividade física 46%, sono (23,6%), repouso (22,4%) e outra (8%). A depressäo do segmento ST nos 106 episódios de IMS foi em média de -2,25 mm e nos 13 de IMA, de - 3,25 mm. Os autores ressaltam que a medicaçäo antianginosa profilática foi incapaz de prevenir a IM em 32% dos pacientes. Assim, nesses pacientes a medicaçäo era antianginosa mas näo anti-isquêmica. O tratamento da IMS deve ser feito em todos os pacientes...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Doença das Coronárias/diagnóstico , Eletrocardiografia , Monitorização Fisiológica , Idoso de 80 Anos ou mais , Doença das Coronárias/fisiopatologia , Doença das Coronárias/tratamento farmacológico , Antiarrítmicos/uso terapêutico , Assistência Ambulatorial , Doença Crônica , Frequência Cardíaca , Prognóstico
6.
Folha méd ; 97(1): 21-4, jul. 1988. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-67866

RESUMO

É relatado um caso de miocardiopatia hipertrófica apical estudado no HCL, que apresenta todas as características clínicas, eletrocardiográficas, ecocardiográficas e cineangiocardiográficas idênticas às descritas originalmente por Yamagushi e col. Os autores realizam também revisäo da literatura sobre patologia


Assuntos
Adulto , Humanos , Masculino , Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico , Eletrocardiografia
7.
Ars cvrandi cardiol ; 10(74): 18, 20, 23-4, passim, mar.-abr. 1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-57080

RESUMO

Os ECGs de 112 pacientes com HVE foram divididos, baseados no ecocardiograma, em três grupos: I - 37 pacientes com hipertrofia septal assimétrica; II - 22 pacientes com hipertrofia concêntrica; e III - 53 pacientes com dilataçäo ventricular, subdividido em IIIa (25 pacientes com moderadas dilataçöes) e IIIb (18 pacientes com grande dilataçäo). No grupo I, o diagnóstico clínico mais freqüente foi cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva; no grupo II, os diagnósticos clínicos mais freqüentes foram hipertensäo arterial, válvula aórtica bicúspide e coronariopatia; no grupo III, os diagnósticos clínicos mais freqüentes foram lesöes orovalvares (insuficiência aórtica e mitral) e miocardiopatia congestiva. A finalidade do presente trabalho foi analisar como se comportava o ECG nesses três tipos de hipertrofia, identificáveis a partir do ecocardiograma, bem como avaliar qual a incidência dos critérios clássicos de hipertrofia ventricular nos três padröes de HVE acima referidos. O critério eletrocardiográfico utilizado foi o de Romhilt & Estes. Procuramos ainda observar se havia possibilidade de diferenciaçäo entre as dilataçöes, quando causadas por lesöes orovalvares ou cardiomiopatia congestiva. A comparaçäo desses três grupos revelou que os critérios eletrocardiográficos de HVE säo muito mais freqüentes no grupo III (69,8%) do que no grupo I (13,5%) e no grupo II (4,5%) (p < 0,001). Também, nos subgrupos IIIa e IIIb, foi maior a incidência de critérios de HVE no subgrupo IIIb (p < 0,05). Conclui-se que, quanto mais dilatado o VE, mais freqüentes os achados de HVE. Comparando-se o grupo de...


Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Cardiomiopatia Hipertrófica/diagnóstico , Ventrículos do Coração , Eletrocardiografia
8.
Arq. bras. cardiol ; 48(6): 345-350, jun. 1987. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-42272

RESUMO

Foi avaliada a complacência e a hipertrofia ventricular em 24 pacientes com hipertensäo arterial (HA) leve ou moderada (pressäo sistólica entre 160 a 180 e diastólica entre 90 e 120 Hg). Doze pacientes tomaram diariamente 100 mg de atenolol e 25 mg de clortalidona (grupo A) e 12 tomaram 100 mg de metoprolol e 12,5 mg de hidroclorotiazida (grupo B). O estudo foi duplo-cego, precedido de 4 semanas com placebo e com avaliaçäo, ecocardiográfica (eco) e laboratorial após 24 e 36 semanas de tratamento. As drogas foram bem toleradas e com normalizaçäo das pressöes sistólicas e diastólica em todos, embora com diminuiçäo maior da pressäo sistólica (p < 0,01) no grupo A. A bradicardizaçäo foi semelhante nos 2 grupos. As seguintes medidas eco diminuíram significativamente: espessura diastólica da parede posterior (EDPP), espessura diastólica do septo (EDS), índice de massa do ventrículo esquerdo (IMVE), estresse sistólico (ES) e complacência ventricular medida pelo tempo de relaxamento isovolumétrico do ventrículo esquerdo (TRIV). Graças às duas avaliaçöes, com 24 e com 36 semanas de tratamento, pôde-se observar que a normalizaçäo foi contínua e progressiva, maior na fase final do que na intermediária. Este fato parece confirmar a necessidade de um tratamento prolongado e continuado da HA, para se obter o melhor resultado. Por outro lado, os índices de funçäo sistólica näo se alteraram(fraçäo de ejeçäo, fraçäo de encurtamento do diâmetro interno do VE). Houve discreto aumento dos valores sangüíneos de ácido úrico, glicose e colesterol e pequena diminuiçäo do potássio, com ambas associaçöes de drogas e quase sempre dentro dos limites da normalidade


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cardiomegalia/tratamento farmacológico , Antagonistas Adrenérgicos beta/uso terapêutico , Diuréticos/uso terapêutico , Contração Miocárdica/efeitos dos fármacos , Hipertensão/tratamento farmacológico , Pressão Sanguínea/efeitos dos fármacos , Ensaios Clínicos como Assunto , Quimioterapia Combinada , Elasticidade , Ventrículos do Coração/efeitos dos fármacos , Método Duplo-Cego
9.
Arq. bras. cardiol ; 46(4): 251-254, abr. 1986. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-35498

RESUMO

Em 20 pacientes portadores de hipertensäo arterial leve ou moderada, estudou-se o efeito de 2 beta-bloqueadores: pindolol (PIN), na dose de 10 a 20 mg/dia e do propanol (PRO) na dose de 80 a 160 mg/dia, num ensaio "randomizado", cruzado e duplo-cego, através de avaliaçäo clínica, fonomecanocardiográfica e ecocardiográfica. As pressöes sistólica, diastólica e média diminuiram significativamente (p < 0,01) com o PIN e PRO; freqüência cardíaca (FC) diminuiu expressivamente (p <0,001) com PRO, mas näo se alterou com PIN. Näo se observaram modificaçöes da funçäo ventricular com as 2 drogas. A resistência periférica total (RPT) diminuiu expressivamente (p < 0,05) com o PIN e näo se elevou significativamente com o PRO. O débito cardíaco (DC) caiu significativamente (p < 0,05) com o PRO. Concluiu-se que ambas as drogas foram eqüipotentes e eficazes na reduçäo da pressäo arterial, o PIN pela queda da RPT e o PRO pela diminuiçäo do DC e da FC


Assuntos
Humanos , Pindolol/uso terapêutico , Propranolol/uso terapêutico , Hipertensão/tratamento farmacológico , Fonocardiografia , Resistência Vascular/efeitos dos fármacos , Pressão Sanguínea/efeitos dos fármacos , Ecocardiografia , Método Duplo-Cego , Ensaios Clínicos como Assunto , Contração Miocárdica/efeitos dos fármacos
10.
Arq. bras. cardiol ; 45(1): 11-16, jul. 1985. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-1614

RESUMO

Onze pacientes com estenose mitral (EM) pura foram estudados e comparados a nove indivíduos normais (N). A média de idade nos pacientes com EM foi de 36 + ou - 9,6 anos e nos N de 45 + ou - 6,3 anos. A área valvar mitral (AVM) média nos pacientes com EM , foi 0,98 + ou - 0,3 cm2. O índice cardíaco (IC) era significantemente menor na EM (2,8 + ou - 0,71 1.min.m2) do que nos N (3,8 + ou - 0,5 1.min.m2) e diretamente correlacionado com a severidade da obstruçäo valvar mitral (r = 0,88 p < 0,001). Foi notado também que o volume diastólico final do VE (VDF) e a massa (M) do VE estavam normais e o volume sistólico final do VE (VSF) estava significativamente aumentado, resultando em uma reduçäo significativa da fraçäo de ejeçäo (FE) na EM em relaçäo ao N. A constataçäo de que o VDF estava normal exclui a possibilidade de que um pré-carga reduzida seja a cusa da reduçäo da FE na EM. Como näo houve correlaçäo entre a FE e a AVM, concluimos que, nos pacientes com EM estudados, existe uma disfunçäo ventricular esquerda independente do grau de obstruçäo valvar mitral. A análise da contraçäo segmentar do VE revelou hipocinesia das paredes ântero-apical e póstero-basal desta cavidade. Tais anomalias de contraçäo do VE säo independentes do grau de severidade da obstruçäo valvar mitral e podem ser as responsáveis pela reduçäo da FE do VE. Baseados nos resultados deste estudo acreditamos ficar patente o comprometimento da funçäo sistólica e o caráter segmentar do envolvimento miocárdico do VE na EM pura reumática


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Estenose da Valva Mitral/fisiopatologia , Contração Miocárdica , Hemodinâmica , Ventrículos do Coração/fisiopatologia
11.
Arq. bras. cardiol ; 44(5): 339-345, maio 1985. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-1572

RESUMO

Em 59 fonocardiogramas de 50 pacientes tendo fibrilaçäo atrial (FA) como única alteraçäo cardíaca, ou associada a outras doenças, mediu-se o tempo de espaço ventricular (TEV) e os intervalos R-R do eletrocardiograma. Para cada paciente foi confeccionado um gráfico correlacionando o TEV com o intervalo R-R anterior e calculados os coeficientes de correlaçäo e regressäo. O coeficiente de correlaçäo entre o TVE e o R-R precedente foi alto em todos os pacientes com FA, sendo mais elevado entre os portadores de estenose mitral (EM) (média 0,74 = 0,139) do que entre os sem esta doença (média 0,54 = 0,226). O alto coeficiente de correlaçäo obtido vem confirmar que as variaçöes da duraçäo do ciclo cardíaco interferem com o TEV e, em última análise, com o volume sistólico. Em relaçäo ao coeficiente de regressäo, foram obtidos resultados bem mais elevados nos portadores de EM, principalmente quando näo operados e nos sem EM mas insuficiência ventricular esquerda (IVE), o que distinguia estes dois grupos dos outros pacientes. Concluiu-se que o coeficiente de regressäo, em pacientes com EM, parece indicar grau de gravidade da obstruçäo mitral, sendo maior em pacientes com EM mais severa. Nos pacientes com IVE, é possível que o alto coeficiente de regressäo seja resultado da pressäo de enchimento ventricular esquerda aumentada


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Fibrilação Atrial/fisiopatologia , Volume Sistólico , Fonocardiografia , Sístole , Ventrículos do Coração/fisiopatologia
12.
Arq. bras. cardiol ; 44(1): 31-35, jan. 1985. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-1864

RESUMO

Foram reavaliados diferentes critérios ecocardiográficos, propostos como indicativos de gravidade na insuficiência aórtica (IA) crônica, em 35 casos previamente divididos em 3 grupos, principalmente, pela aortografia: IA leve 9, IA moderada 11 e IA severa 15. A interpretaçäo simultânea dos diâmetros diastólico (L) e sitólico (S) do ventrículo esquerdo (VE) foi o melhor método para identificar os casos de IA severa, sendo o grupo com IA severa facilmente separado dos demais. Houve, porém, grande superposiçäo entre os outros dois grupos. Quando D estiver acima de 7 cm e S acima de 5 cm, será grande a possibilidade de IA ser severa (sensibilidade: 80%, especificidade: 100%), estando indicada avaliaçäo hemodinâmica, visando a conduta cirúrgica. A porcentagem de encurtamento tem valor quando analisado junto com D e S: quando ultrapasssados os limites anteriores, de D e S, uma porcentagem de encurtamento abaixo de 24% pode indicar pior prognóstico evolutivo. Se D e S divergirem em relaçäo aos limites acima, é aconselhável acompanhamento clínico-ecocardiográfico, com medidas seriadas de D, S e porcentagem de encurtamento, para determinaçäo da evoluçäo e indicaçäo para tratamento clínico ou cirúrgico


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Ecocardiografia , Insuficiência da Valva Aórtica/diagnóstico , Doença Crônica
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