RESUMO
Urban parks are not only important for the wellbeing of the human population, but are also widely considered to be potentially important sites for the conservation of biodiversity. However, they may offer risk parasitic infections, such as schistosomiasis and fascioliasis, which are both transmitted by freshwater snails. The present study investigated the occurrence of freshwater gastropods in urban parks of the Brazilian city of Rio de Janeiro, and their possible infection by helminths of medical-veterinary importance. Gastropods were collected from six parks (2021 - 2022) and examined for the presence of larval helminths. In all, 12 gastropod species from different families were collected: Ampullariidae, Assimineidae, Burnupidae, Lymnaeidae, Physidae, Planorbidae, Succineidae, and Thiaridae. The parasitological examination revealed cercaria of three types in five snail species, with the Pleurolophocerca cercariae type in Melanoides tuberculata (the most abundant species), Echinostoma cercariae in Physella acuta and Pomacea maculata, and Virgulate cercariae, in Pomacea sp. and Pomacea maculata. None of the Biomphalaria tenagophila and Pseudosuccinea columella (the most frequent species) specimens were parasitized by Schistosoma mansoni or Fasciola hepatica, respectively. Even so, some parks may represent a considerable potential risk for transmission of both Schistosoma mansoni and Fasciola hepatica, given the presence of these gastropod vectors and the frequent contact of visitors with the waterbodies.
Assuntos
Água Doce , Gastrópodes , Parques Recreativos , Animais , Brasil/epidemiologia , Água Doce/parasitologia , Gastrópodes/parasitologia , Gastrópodes/classificação , Humanos , Caramujos/parasitologiaRESUMO
A prevalência de enteroparasitoses foi observada em crianças usuárias de creches públicas de bairros periféricos do município de Coari, estado do Amazonas, Brasil. Foram realizados exames coproparasitológicos em 211 crianças, com 66,4por cento de amostras positivas. Os agentes etiológicos mais frequentes foram: Ascaris lumbricoides (37por cento), Trichuris trichiura (21,6por cento), ancilostomatídeos (5por cento), Entamoeba histolytica/E. dispar (14por cento), E. coli (11por cento), Giardia duodenalis (4,4por cento), Strongyloides stercoralis (0,8por cento), Endolimax nana (1por cento), Enterobius vermicularis (2,4por cento), Hymenolepis nana (2por cento) e Hymenolepis diminuta (0,4por cento). Para que o problema das parasitoses intestinais seja solucionado nas localidades estudadas, são necessárias ações de orientação sobre prevenção e tratamento para educar o público-alvo, de modo que sejam evitados danos à saúde infantil decorrentes da falta de conhecimento sobre essas enfermidades por parte da família e da escola.
Assuntos
Humanos , Criança , Creches , Doenças Parasitárias/epidemiologia , Áreas de PobrezaRESUMO
A prevalência de enteroparasitoses foi observada em crianças residentes em comunidades rurais do município de Coari, estado do Amazonas, Brasil. Foram realizados exames coproparasitológicos em 123 crianças, obtendo-se o índice de 74por cento de amostras positivas. Os agentes etiológicos mais frequentes foram: Ascaris lumbricoides (68,1por cento), Trichuris trichiura (41,8por cento), ancilostomatídeos (17,6por cento), Entamoeba histolytica/E. dispar (17,6por cento)por cento), E. coli (11por cento), Giardia duodenalis (9,9por cento), Strongyloides sterocalis (8,8por cento), Endolimax nana (3,3por cento) e Iodamoeba butschilii (1,1por cento). A elevada prevalência de enteroparasitos nas comunidades estudadas demonstra a dificuldade de controlar estas infecções na região amazônica e indica a necessidade de medidas preventivas e educativas adequadas à realidade da região.