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1.
BEPA, Bol. epidemiol. paul. (Impr.) ; 4(42): 2-13, junho 2007. graf
Artigo em Português | Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-CTDPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ACVSES, SESSP-CVEPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-944326

RESUMO

Com base nos estudos realizados no período de 1993 a 2003, durante a vigilância ecoepidemiológica de hantavírus em regiões de Mata Atlântica e do Cerrado do Brasil, relata-se a prevalência e os fatores relacionados à infecção pelos hantavírus Araraquara e Juquitiba nas populações de Bolomys lasiurus e Oligoryzomys nigripes, respectivamente. Foram realizadas capturas mensais de roedores em diversas localidades do País, nas quais foram detectados casos humanos de síndrome cardiopulmonar por hantavírus. Foram coletadas amostras de sangue para sorologia e detecção de anticorpos específicos para hantavírus e obteve-se de cada roedor dados referentes à espécie, peso, idade, sexo, condições reprodutivas e presença de cicatrizes. As variáveis qualitativas nominais foram organizadas em software de planilha eletrônica e analisadas pelo teste do qui-quadrado, sendo escolhido como critério o nível de significância de 5%. Os resultados mostram, pelas altas prevalências observadas em Bolomys lasiurus e Oligoryzomys nigripes, que estas espécies atuam como reservatório no Cerrado e na Mata Atlântica, respectivamente. Observa-se que a dinâmica ecológica está intimamente relacionada com a transmissão e manutenção de hantavírus na natureza, ficando claro que a atividade reprodutiva é o que mais influencia a ocorrência de roedores soropositivos com cicatrizes, devido às brigas por acasalamento. A prevalência de hantavírus em roedores mostrou-se associada a fatores de idade e sexo, sendo mais comum nos adulto e discretamente mais freqüente nos machos. A sazonalidade da infecção varia de acordo com a espécie de roedor reservatório, sendo que para o Bolomys lasiurus o pico da infecção ocorre no inverno e para Oligoryzomys nigripes, na primavera. Percebeu-se, também, que a prevalência da infecção por hantavírus entre roedores foi maior no Cerrado que na Mata Atlântica, e a sazonalidade dessa prevalência determinou picos na primavera para a Mata Atlântica e no inverno para o Cerrado.


Assuntos
Animais , Orthohantavírus , Infecções por Hantavirus , Síndrome Pulmonar por Hantavirus , Roedores
2.
J. pneumol ; 29(5): 309-324, set.-out. 2003. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-364625

RESUMO

A síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus é uma doença de conhecimento relativamente recente e freqüentemente fatal, apresentando-se como síndrome do desconforto respiratório agudo. No Brasil, desde o primeiro surto, relatado em novembro/dezembro de 1993, em Juquitiba, 226 casos já foram registrados pela Fundação Nacional da Saúde. A doença afeta indivíduos previamente hígidos, apresentando-se com pródromo febril e sintomas semelhantes aos de um resfriado comum, podendo rapidamente evoluir para edema pulmonar, insuficiência respiratória aguda e choque. A hemoconcentração e a plaquetopenia são comuns da síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus, e o quadro radiológico típico é de um infiltrado intersticial bilateral difuso, que progride rapidamente para consolidações alveolares, paralelamente à piora do quadro clínico. A mortalidade inicial era em torno de 75 por cento e declinou para aproximadamente 35 por cento, nos últimos anos. Os pacientes que sobrevivem geralmente recuperam-se completamente, cerca de uma semana após o estabelecimento do quadro respiratório. O agente causal, não reconhecido até há pouco, foi identificado como um hantavírus, cujo reservatório natural são animais roedores da família Muridae, subfamília Sigmodontinae. O tratamento específico antiviral ainda não é bem estabelecido, estando em estudo a eficácia de ribavirina. Cuidados de terapia intensiva como ventilação mecânica e monitoramento hemodinâmico invasivo são necessários nas formas mais graves da doença. Essas medidas, se instituídas precocemente, podem melhorar o prognóstico e a sobrevida dos pacientes com síndrome pulmonar e cardiovascular por hantavírus.


Assuntos
Humanos , Animais , Ratos , Síndrome Pulmonar por Hantavirus , Reservatórios de Doenças/classificação , Brasil/epidemiologia , Diagnóstico Diferencial , Síndrome Pulmonar por Hantavirus/diagnóstico , Síndrome Pulmonar por Hantavirus/epidemiologia , Síndrome Pulmonar por Hantavirus/transmissão , Síndrome Pulmonar por Hantavirus/virologia
3.
Inf. epidemiol. SUS ; 11(4): 249-251, out.-dez. 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-348697

RESUMO

BACKGROUNS: Hantavirus is a genus belonging to the Bunyaviridae family. Human infection occurs mainly by inhalation of aerosols formed from wild rodent droppings. The objectives of this study were to identify the species of rodent reservoirs of hantavirus that cause the cardiopulmonary syndrome in the southern and southeastern regions of Brazil; to understand the eco-epidemiology of this virus and the wild rodents' systematics. MATERIAL AND METHODS: Rodents were captured using Sherman traps distributed throughout natural environments and around human settlements in localities were hantavirus cardiopulmonary syndrome was detected. After species identification, biometric measures were taken of each animal. Samples of blood, liver, kidney, spleen, heart and lung were preserved in liquid nitrogen and sent to the laboratory. Blood samples were tested for IgG antibodies for hantavirus using an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Voucher specimens are available at the Instituto Adolfo Lutz collection. RESULTS: A total of 4,069 rodents, belonging to 22 species, were captured. From these rodents, 201 had IgG antibodies for hantavirus. The number of positive specimens per number of captured rodents according to the natural environments studied is the following: a) Mainland: Bolomys lasiurus (130/1187), Oximicterus ruttilans (1/6), Thalpomys lasiotis (0/2), Oligoryzomys stramineus (0/1), Oryzomys nitidus (0/24), Pseudoryzomys simplex (0/14), Calomys tener (22/910), Calomys callosus (2/107); b) Atlantic rainforest: Bolomys sp (1/51), Brucepattersonius soricinus (0/16), Oximicterus quaestor (0/15), Thaptomys nigrita (1/59), Delomys dorsalis (0/1), Delomys sublineatus (0/4) Oligoryzomys delticola (0/5), Oryzomys capito (0/3), Oryzomys ratticeps (0/7), Calomys laucha (0/26); c) Both habitats: Akodon sp (14/910), Oligoryzomys nigripes (28/360), Rattus rattus (0/9), Mus musculus (2/352). Oligoryzomys nigripes was more frequent in the Atlantic rainforest. Bolomys lasiurus showed the highest capture index (44%) and the highest antibody prevalence among mainland species (10.9%). In the Atlantic rainforest, Akodon sp was the most captured species (45,4%) and Oligoryzomys nigripes showed the highest antibody prevalence (7,8%). CONCLUSIONS:Antibody prevalence indicates Bolomys lasiurus as the reservoir of hantavírus in the mainland regions of São Paulo and Minas Gerais and Oligoryzomys nigripes in the Atlantic rainforest of São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná and Santa Catarina. Species belonging to the genus Akodon and Calomys showed lower prevalence, and complementary studies are needed to clarify their role in hantavirus epidemiology.


DELINEAMENTO DO PROBLEMA: Os hantavirus formam um gênero da família Bunyaviridae . A infecção humana ocorre, principalmente, pela inalação de aerossóis formados a partir de excretas de roedores silvestres infectados. Os objetivos deste trabalho foram identificar as espécies de roedores reservatórios de hantavírus causadores de síndrome cardiopulmonar nas regiões Sul e Sudeste do Brasil; e compreender a ecoepidemiologia desses vírus e a sistemática de roedores silvestres. MATERIAL E MÉTODOS: Em locais onde ocorreram casos de síndrome cardiopulmonar por hantavírus, foram realizadas capturas de roedores silvestres com auxílio de armadilhas tipo Sherman, distribuídas nos diversos biomas e ambientes domiciliares, peridomiciliares e silvestres. Após identificação sistemática da espécie, medidas biométricas foram tomadas de cada animal. Amostras de sangue, fígado, rim, baço, coração e pulmão foram conservadas em nitrogênio líquido e levadas para o laboratório. O sangue foi testado pela técnica imunoenzimática (ELISA) para detecção de anticorpos IgG para hantavírus. As carcaças dos roedores foram depositadas na coleção do Instituto Adolfo Lutz. RESULTADOS: Foram capturados 4.069 roedores, de 22 espécies. Desses, 201 roedores apresentaram anticorpos IgG para hantavírus. As espécies e os respectivos números de roedores positivos por capturados, de acordo com os biomas estudados foram: a) cerrado: Bolomys lasiurus (130/1187), Oximicterus ruttilans (1/6), Thalpomys lasiotis (0/2), Oligoryzomys stramineus (0/1), Oryzomys nitidus (0/24), Pseudoryzomys simplex (0/14), Calomys tener (22/910), Calomys callosus (2/107), b) Mata Atlântica: Bolomys sp (1/51), Brucepattersonius soricinus (0/16), Oximicterus quaestor (0/15), Thaptomys nigrita (1/59), Delomys dorsalis (0/1), Delomys sublineatus (0/4) Oligoryzomys delticola (0/5), Oryzomys capito (0/3), Oryzomys ratticeps (0/7), Calomys laucha (0/ 26); c) nos dois biomas: Akodon sp (14/910), Oligoryzomys nigripes (28/360), Rattus rattus (0/9), Mus musculus (2/352). Oligoryzomys nigripes foi consideravelmente mais freqüente na mata atlântica. Bolomys lasiurus apresentou maior índice de captura (44%) e de prevalência de anticorpos entre espécies de cerrado (11%), enquanto na mata atlântica, Akodon sp foi a mais capturada (45%) e Oligoryzomys nigripes apresentou maior soropositividade (8%). CONCLUSÕES: Baseando-se na prevalência de anticorpos, Bolomys lasiurus foi identificado como reservatório de hantavírus nas regiões de cerrado de São Paulo e Minas Gerais e Oligoryzomys nigripes nas regiões de mata atlântica de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Espécies do gênero Akodon e Calomys mostraram baixas soroprevalências e requerem novos estudos para esclarecer seu papel na epidemiologia do hantavírus.


Assuntos
Animais , Orthohantavírus , Infecções por Hantavirus/classificação , Infecções por Hantavirus/patologia , Reservatórios de Doenças
4.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 60(1): e35151, 2001. mapas, tab
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS, Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-ACVSES, SESSP-IALPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IALACERVO | ID: lil-303603

RESUMO

O flavivírus Iguape foi isolado pela primeira vez em 1979, a partir de camundongo sentinela, exposto em floesta no Município de Iguape, Estado de Säo Paulo, Brasil. Anticorpos inibidores da hemaglutinaçäo, monotípicos para o vírus Iguape, foram detectados em animais domésticos e silvestres na Regiäo do Vale do Ribeira, SP. Anticorpos monotípicos têm sido também detectados em soros humanos, embora näo haja evidência de doença clínica. O estudo foi realizado em maio de 1994, no Município de Juquitiba, SP, em área de floresta. Mosquitos foram capturados com armadilhas luminosas. Após identificaçäo sistemática, lotes de cerca de 30 mosquitos da mesma espécie foram processados para isolamento de vírus, empregando-se camundongos. A identificaçäo foi realizada por testes de Hemaglutinaçäo, Inibiçäo de Hemaglutinaçäo, Fixaçäo de Complemento, Neutralizaçäo em camundongos e sensibilidade ao desoxicolato de Sódio. Uma cepa de vírus (SPAr-158482) foi obtida apartir de mosquitos Anopheles (Kerteszia) cruzii. O agente isolado apresentou significante sensibilidade ao Desoxicolato de Sódio. A sorologia por Inibiçäo de Hemaglutinaçäo, Fixaçäo de Complemento e Neutralizaçäo em camundongos, indicou que a cepa isolada é idêntica ao vírus Iguape. Esses achados sugerem que o An. cruzii pode desenpenhar algum papel no ciclo de transmissäo do vírus Iguape, em ambientes naturais. (AU)


The flavivirus Iguape was isolated for the first time in 1979, from a sentinel mouse exposed in a forested area in Iguape County - SP, Brazil. Monotypic hemagglutination inhibition antibodies for Iguape virus were detected in domestic and sylvan animals, in Ribeira Valley region, S"o Paulo State. Monotypic antibodies have also been detected in human sera, although there is no evidence of clinical disease. The authors report the isolation of a new strain of Iguape virus from naturally infected mosquitoes. The study was conducted in May, 1994 in Juquitiba County ñ S"o Paulo State, in a forested area.Mosquitoes were captured by light traps . After systematics identification, pools of mosquitoes were processed for virus isolation in suckling mice. An isolate (SPAr-158482) was obtained from Anopheles (Kerteszia) cruzii. Tests of Hemagglutination, Hemagglutination Inhibition, Complement Fixation, Neutralization in suckling mice and sensitivity to Sodium Deoxycholate were employed for identification. (AU)


Assuntos
Arbovírus , Brasil , Controle de Mosquitos , Flavivirus/isolamento & purificação , Anopheles
5.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 57(1): 7-12, 1998. graf, tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-217898

RESUMO

Desde 1986 casos de dengue vêm sendo detectados no Estado de Säo Paulo. De abril de 1986 a agosto de 1996, foram testadas 61.816 amostras de casos suspeitos, dos quais 21.891 foram confirmados, sendo 20.70 autóctones. A confirmaçäo foi feita por sorologia específica e/ou isolamento de vírus, critérios adotados pela Secretaria de Saúde do Estado de Säo Paulo. A incidência de dengue no período de 1987 a 1996 variou de 0,14 a 20,20 por 100.000 habitantes. As maiores incidências ocorreram nos veröes de 1990/1991, 1995 e 1996. Nestes anos a transmissäo ocorreu em 59, 101 e 114 municípios do Estado, o que representa 18,0(por cento), 24,3(por cento) e 27,3(por cento) dos municípios com infestaçäo domiciliar por Aedes aegypti. O sorotipo 1 foi o único identificado em casos autóctones até 1996, quando ocorreram dois isolamentos de Dengue tipo 2. Os dados apresentados analisam as atividades do sistema de vigilância epidemiológica relacionadas com a detecçäo de casos e diagnóstico laboratorial


Assuntos
Dengue , Notificação de Doenças , Surtos de Doenças , Monitoramento Epidemiológico
7.
São Paulo; [s.n.]; 1979. 37 p. tab, graf.
Monografia em Português | HISA - História da Saúde | ID: his-25261

RESUMO

O presente trabalho tem o propósito de rever a atuação social e científica deste órgão na vida da cidade e do Estado de São Paulo durante todo o desenrolar da sua história, assim como o de tentar avaliar a evolução da raiva nesta região do nosso país, um dos mais atingidos por este mal em todo o mundo. (AU)


Assuntos
Academias e Institutos/história , Saúde Pública/história , Ciência/história , Raiva/história , Relatório de Pesquisa , Raiva/prevenção & controle , Brasil
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