Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Mais filtros











Intervalo de ano de publicação
1.
São Paulo; SMS; abr. 2016. [2] p.
Não convencional em Português | Sec. Munic. Saúde SP, CRSSUL-Producao, Sec. Munic. Saúde SP, Sec. Munic. Saúde SP | ID: sms-12065

RESUMO

Esse trabalho foi desenvolvido a partir da sensibilização do farmacêutico que participou da 7ª edição do curso de Plantas Medicinais da PMSP (Prefeitura Municipal de São Paulo) e identificou na unidade, juntamente com a APA (Agente de Promoção Ambiental), a necessidade de trabalhar o tema junto aos ACS (Agentes Comunitários de Saúde), para se tornarem multiplicadores. A UBS (Unidade Básica de Saúde) está localizada em área mista (urbano e rural), onde a prática de uso de plantas medicinas é feita de forma tradicional pela população, passada por gerações. Sabendo da PNPIC SUS (Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (Sistema Único de Saúde), os profissionais sentiram necessidade de sensibilizar os ACS da importância das PIC, e a inserção de outros profissionais, tais como gestor local do PAVS (Programa Ambientes Verdes e Saudáveis) e nutricionista do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família). Ocorreram 10 grupos, no período de 2013 a 2014, com a média de 19 participantes em cada encontro. Houve uma participação efetiva, demonstrando interesse e comprometimento dos ACS. Os encontros proporcionaram uma sensibilização ao tema e um olhar qualificado na visita domiciliar, principalmente com os pacientes hipertensos, diabéticos e gestantes, incentivando que os mesmos comuniquem nas consultas o uso das plantas


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Plantas Medicinais , Centros de Saúde , Terapias Complementares , Promoção da Saúde
3.
São Carlos; s.n; 2013. 118 p.
Tese em Português | MOSAICO - Saúde integrativa | ID: biblio-878435

RESUMO

A utilização de práticas populares para tratamento ou prevenção de doenças ou sintomas é muito comum no período gestacional, em função das diversas adaptações maternas, sintomas frequentes e exigência de cuidados especiais. Essas práticas populares, muitas vezes são consideradas como saudáveis, benéficas e seguras, por serem naturais , porém muitas plantas são contraindicadas por possuírem potencial tóxico, teratogênico e abortivo. Este estudo teve por objetivo identificar quais as práticas populares (plantas medicinais, receitas caseiras e alimentos específicos) utilizadas pelas gestantes de alto risco para tratamento e prevenção de doenças ou sintomas; conhecer as indicações terapêuticas; verificar se essas práticas da cultura popular são sustentadas pela literatura, e se há contraindicações no período gestacional. Trata-se de estudo clínico, transversal, descritivo realizado com 78 gestantes atendidas no ambulatório de alto risco da Maternidade Santa Casa de São Carlos, no período de abril a julho de 2012, entrevistadas mediante roteiro estruturado, após a aprovação do Comitê de Ética e consentimento das entrevistadas. Para análise dos dados, foi utilizada estatística descritiva simples e testes qui-quadrado. Os resultados mostraram que as gestantes tinham média de 28,5 anos de idade, e 26,9 semanas gestacionais; sendo a maioria do lar, com apoio familiar; branca; proveniente do sudeste; com 7 a 11 anos de estudo; renda per capita de ½ a 1 salário mínimo e religião evangélica. Independentemente da idade, idade gestacional, etnia, religião, escolaridade, renda per capita e região de origem, as gestantes utilizam as práticas populares. Das gestantes entrevistadas 64,1% referiram utilizar algum tipo de prática popular, sendo relacionadas aos sintomas de pirose, gripe, náusea, constipação intestinal, ansiedade, diabetes, hipertensão arterial, cãibra e outros. Entre as principais práticas populares utilizadas pelas gestantes entrevistadas, as indicações terapêuticas são compatíveis com as encontradas na literatura, exceto no caso da banana, cujo efeito para cãibra não foi comprovado cientificamente; porém em muitos casos, a utilização na população específica de gestante, é contraindicada, devido ao efeito teratogênico, abortivo ou tóxico, como nos casos de chá de boldo (Peumus boldus, Plectranthus barbatus), gengibre em altas doses (Zingiber officinale), mamão imaturo (Carica papaya), chá de camomila (Matricaria recutita), chá de erva cidreira (Melissa officinalis, Lippia alba, Cymbolponcitratus) e chá de Melão-de-São-Caetano (Momordica charantia). Conclui-se que dados existentes a respeito da segurança de uso das plantas medicinais e práticas populares durante a gravidez são escassos e muitas vezes contraditórios. Há necessidade de mais estudos e pesquisas sobre plantas medicinais e práticas populares realizadas com chás, e não com extrato da planta, pois este sugere que as quantidades são excessivamente maiores do que aquelas que seriam consumidas em chás. Na presença de qualquer indício que sugira riscos para a gestação, a utilização de tais plantas deve ser evitada. A divulgação dos resultados deste estudo deve ser feita de maneira dialógica, entre trabalhadores de saúde e usuários, de forma que não confronte e não ignore seus saberes culturais e populares, mas que promova a reflexão sobre seu uso, a partir dos dados obtidos pela literatura.(AU)


The usage of popular practices in order to either the treatment or prevention of both diseases and symptoms is very common along pregnancy, because of various maternal adaptations, frequent symptoms and requirement of special care. These popular practices are often regarded as healthy, beneficial and safe because they are "natural", however many plants are contraindicated because they may have toxic, teratogenic and abortifacient potential. The objective of study was to identify which popular practices (medicinal plants, homemade recipes and specific foods) are used by pregnant women at high risk for treatment and prevention of diseases or symptoms; to know the therapeutics indications; to check whether the information regarding these practices are cited sustention in technical literature, and if there are any contraindications throughout pregnancy. This is an clinical, cross-sectional and descriptive study done with 78 pregnant women who received medical and nutritional consultation on a clinic for high-risk cases at Maternity Santa Casa in São Carlos, within the period of April to July of 2012; these patients were interviewed based on a structured script, after the approval of the Ethics Committee and consent of the interviewees. For data analysis, it was used both simple descriptive statistics and chi-square tests. The results showed these pregnant women, in average, were 28.5 year-olds, and with 26.9 gestational weeks, which most of them were housewives, with family support; white, coming from the southeast; with 7 to 11 years of school; per capita income ½ to 1 minimum wage and evangelical religion. Independently of age, gestational age, ethnic groups, religion, education, income and region of origin, the pregnant women use the popular practices. From all the interviewed pregnant women, 64.10% confirmed the usage of some type of popular practice, related to symptoms of heartburn, flu, nausea, constipation, anxiety, diabetes, hypertension, cramps and others. Among the main popular practices used by the interviewed pregnant women, those with therapeutic indications are compatible with those described in the literature, except in the case of banana which effect over a cramp has not been scientifically proved. However, in many cases, their usage by pregnant women is contraindicated due to the teratogenic, abortive or toxic effects, such as in the cases of Boldo tea (Peumus boldus, Plectranthus barbatus), ginger (in high doses) (Zingiber officinale), immature papaya (Carica papaya), chamomile tea (Matricaria recutita), erva-cidreira tea (Melissa officinalis, Lippia alba, Cymbolponcitratus) and Melão-de-São-Caetano tea (Momordica charantia). To conclude, data about medicinal plants safety during pregnancy are scarce and often contradictory. More studies and researches are necessary about medicinal plants and popular practices done with teas, and not with plant extract, because this suggests that the quantities are excessively higher than those that would be consumed in teas. In the presence of any evidence suggesting risks for pregnancy, the usage of such plants should be avoided. The divulgation of results of this study should be done dialogically between health workers and users, so do not confront rather than ignore their cultural and popular knowledge, but that promotes reflection on their use of data obtained from the literature.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Terapias Complementares/efeitos adversos , Saúde Materna/estatística & dados numéricos , Fitoterapia/efeitos adversos , Gravidez de Alto Risco , Chás de Ervas/efeitos adversos , Abortivos/efeitos adversos , Estudos Transversais , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Complicações na Gravidez/etiologia , Teratogênicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA