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Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-639245

RESUMO

Introdução: A Laringectomia total é o tratamento mais utilizadoem pacientes com neoplasias da laringe, principalmente porcausa da segurança oferecida pela sua margem cirúrgica. Mascom a retirada das cordas vocais o paciente tem a sua qualidadede vida prejudicada, pela perda de seu mais importante meio decomunicação. Os principais métodos de reabilitação são a laringeeletrônica, a prótese traqueoesofágica e a voz esofágica (VE).Uma das vantagens da voz esofágica em relação aos outrosmétodos é seu baixo custo por não necessitar de aparelho ouprótese. No Brasil a VE é o principal meio de reabilitação vocalapós a Laringectomia total, mas ela apresenta porcentagem desucesso de 31%, principalmente devido a espasmo e hipertoniado segmento faringo-esofagico (SFE) para tratamento dahipertonia do SFE pode ser feito a miotomia cirúrgica ou a injeçãode neurotoxina que neste caso é a toxina botulínica. A toxinabotulínica é produzida pela Clostridia botulinnum que causa obloqueio pré-sináptico impedindo a liberação de acetilcolinana junção neuromuscular. Estudos, com injeção desta toxina,apresentam resultados positivos com pacientes que utilizamprótese traqueoesofágica. Praticamente todas as pesquisasreferem-se à aplicabilidade da toxina em pacientes que utilizama prótese traqueo-esofágica e não foram encontrados estudosno mesmo sentido em paciente que apresentam a voz esofágicacomo meio de comunicação. Objetivo: Objetivo deste estudo éavaliar o efeito relaxante da aplicação de toxina botulínica empaciente laringectomizados totais com hipertonia do segmentofaringoesofágico. Método: A casuística deste estudo consistede dez pacientes submetidos à Laringectomia total atendidos noServiço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e de fonoaudiologiad Santa Casa de São Paulo e que apresentam diagnóstico dehipertonia do SFE (oito que não desenvolveram VE e doispacientes que utilizam prótese traqueoesofágica e não emitemvoz), que foram avaliados por fonoaudiólogos e submetidos aostestes de insuflação de SFE, injeção percutânea de anestésicolocal e videoglutograma para identificar e localizar o SFEhipertônico e predizer se a neurotoxina tem efeito relaxante sobrea musculatura. Foi realiza gravação das vozes dos pacientes antes Foi injetado em cada paciente 66 unidades de Botox® diluído em3 mL de solução salina divididos em 3 pontos ao longo do SFEhipertônico em apenas um lado do pescoço realizando o retorno 2semanas após a aplicação para gravação e avaliação das vozesterapia fonoaudiológica mensal dos pacientes, com gravaçãodas voz, durante 6 meses. Resultados: Antes da aplicação datoxina nenhum paciente apresentava emissão de Voz. Todosapresentaram alguma emissão após receberem a toxina.Dos seis que usam voz esofágica, apenas dois apresentaramresultados duradouros, enquanto os dois que usam voz traqueoesofágicamantiveram a boa emissão até o fechamento do estudo.Discussão: A toxina botulínica teve efeito relaxante a curtoprazo em todos os pacientes. Com a aplicação da mesma dosede toxina, a duração do efeito variou entre os pacientes (efeitoduradouro e continuo em pacientes com prótese traqueoesofagicae efeito a curto prazo na maioria dos pacientes que utilizam a VE).Conclusão: Com os resultados encontrados concluímos que atoxina botulínica, na dose utilizada, não teve efeito duradouro nospacientes que não emitem VE devido à hipertonia do SFE.

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