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1.
Cad Saude Publica ; 40(3): e00007323, 2024.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-38656068

RESUMO

This study aims to analyze the effects of the expansion of the federal transfer of parliamentary amendments for municipal financing of primary health care (PHC) in the Brazilian Unified National Health System (SUS), from 2015 to 2020. A longitudinal study was conducted using secondary data on transfers of parliamentary amendments from the Brazilian Ministry of Health and expenditure of municipalities' own resources on public health actions and services and PHC. The effect of the transfer of parliamentary amendments on municipal financing was verified in a stratified way by population size of the municipalities, using generalized estimating equation models. The transfer of parliamentary amendments for PHC showed a large discrepancy in per capita values among municipalities of different population sizes. No correlation with municipal spending on public health actions and services was observed in municipalities with more than 10,000 inhabitants, and the association with spending on PHC (p < 0.050) was inverse in all municipalities. Therefore, the increase in the transfer of parliamentary amendments by the Brazilian Ministry of Health favored a reduction in the allocation of municipal revenues to PHC, which may have been directed to other spending purposes in the SUS. These changes seem to represent priorities established for municipal budget expenditure, which have repercussions on local conditions for guaranteeing stable funding for PHC in Brazil.


O objetivo deste artigo é analisar os efeitos da ampliação do repasse federal de emendas parlamentares no financiamento municipal da atenção primária à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2015 a 2020. Foi realizado estudo longitudinal com dados secundários de transferências por emendas parlamentares do Ministério da Saúde e de despesas com recursos próprios dos municípios, aplicadas em ações e serviços públicos de saúde e na APS. O efeito do repasse de emendas parlamentares no financiamento municipal foi verificado de forma estratificada por porte populacional dos municípios, por meio de modelos de equações de estimativas generalizadas. O repasse de emendas parlamentares para a APS apresentou grande discrepância de valores per capita entre os municípios de diferentes portes populacionais. Observou-se inexistência de correlação com a despesa municipal em ações e serviços públicos de saúde nos municípios com mais de 10 mil habitantes e associação inversa com a despesa em APS (p < 0,050) em todos os grupos. Conclui-se que o aumento do repasse de emendas parlamentares pelo Ministério da Saúde favoreceu a redução da alocação de receitas municipais com APS, que podem ter sido direcionados para outras finalidades de gasto no SUS. Tais mudanças parecem refletir prioridades estabelecidas para a despesa orçamentária dos municípios, que repercutem sobre as condições locais para a garantia da estabilidade do financiamento da APS no Brasil.


El artículo tiene como objetivo analizar los efectos de la ampliación de la transferencia de recursos federal de enmiendas parlamentarias sobre el financiamiento municipal de la atención primaria de salud (APS) en el Sistema Único de Salud brasileño (SUS), en el período del 2015 al 2020. Se realizó un estudio longitudinal con datos secundarios de transferencias de recursos por enmiendas parlamentarias del Ministerio de Salud y de gastos con recursos propios de los municipios, aplicados a acciones y servicios públicos de salud y a la APS. El efecto de la transferencia de recursos de enmiendas parlamentarias sobre el financiamiento municipal se verificó de forma estratificada por tamaño de población de los municipios, utilizando modelos de ecuaciones de estimaciones generalizadas. La transferencia de recursos de enmiendas parlamentarias para la APS mostró una gran discrepancia en los valores per cápita entre municipios de diferente tamaño poblacional. No hubo correlación con el gasto municipal en acciones y servicios públicos de salud en aquellos con más de 10.000 habitantes y asociación inversa con el gasto en APS (p < 0,050) en todos los grupos de municipios. Se concluye que el aumento en la transferencia de recursos de enmiendas parlamentarias por parte del Ministerio de Salud favoreció la reducción de la asignación de ingresos municipales a la APS, que pueden haber sido dirigidos a otros fines de gasto en el SUS. Tales cambios parecen reflejar prioridades establecidas para el gasto presupuestario municipal, que repercuten en las condiciones locales para garantizar la estabilidad del financiamiento de la APS en Brasil.


Assuntos
Financiamento Governamental , Gastos em Saúde , Programas Nacionais de Saúde , Atenção Primária à Saúde , Brasil , Atenção Primária à Saúde/economia , Atenção Primária à Saúde/legislação & jurisprudência , Humanos , Programas Nacionais de Saúde/economia , Programas Nacionais de Saúde/legislação & jurisprudência , Estudos Longitudinais , Financiamento Governamental/economia , Financiamento Governamental/legislação & jurisprudência , Gastos em Saúde/estatística & dados numéricos , Financiamento da Assistência à Saúde
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(3): e00007323, 2024. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557394

RESUMO

O objetivo deste artigo é analisar os efeitos da ampliação do repasse federal de emendas parlamentares no financiamento municipal da atenção primária à saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2015 a 2020. Foi realizado estudo longitudinal com dados secundários de transferências por emendas parlamentares do Ministério da Saúde e de despesas com recursos próprios dos municípios, aplicadas em ações e serviços públicos de saúde e na APS. O efeito do repasse de emendas parlamentares no financiamento municipal foi verificado de forma estratificada por porte populacional dos municípios, por meio de modelos de equações de estimativas generalizadas. O repasse de emendas parlamentares para a APS apresentou grande discrepância de valores per capita entre os municípios de diferentes portes populacionais. Observou-se inexistência de correlação com a despesa municipal em ações e serviços públicos de saúde nos municípios com mais de 10 mil habitantes e associação inversa com a despesa em APS (p < 0,050) em todos os grupos. Conclui-se que o aumento do repasse de emendas parlamentares pelo Ministério da Saúde favoreceu a redução da alocação de receitas municipais com APS, que podem ter sido direcionados para outras finalidades de gasto no SUS. Tais mudanças parecem refletir prioridades estabelecidas para a despesa orçamentária dos municípios, que repercutem sobre as condições locais para a garantia da estabilidade do financiamento da APS no Brasil.


This study aims to analyze the effects of the expansion of the federal transfer of parliamentary amendments for municipal financing of primary health care (PHC) in the Brazilian Unified National Health System (SUS), from 2015 to 2020. A longitudinal study was conducted using secondary data on transfers of parliamentary amendments from the Brazilian Ministry of Health and expenditure of municipalities' own resources on public health actions and services and PHC. The effect of the transfer of parliamentary amendments on municipal financing was verified in a stratified way by population size of the municipalities, using generalized estimating equation models. The transfer of parliamentary amendments for PHC showed a large discrepancy in per capita values among municipalities of different population sizes. No correlation with municipal spending on public health actions and services was observed in municipalities with more than 10,000 inhabitants, and the association with spending on PHC (p < 0.050) was inverse in all municipalities. Therefore, the increase in the transfer of parliamentary amendments by the Brazilian Ministry of Health favored a reduction in the allocation of municipal revenues to PHC, which may have been directed to other spending purposes in the SUS. These changes seem to represent priorities established for municipal budget expenditure, which have repercussions on local conditions for guaranteeing stable funding for PHC in Brazil.


El artículo tiene como objetivo analizar los efectos de la ampliación de la transferencia de recursos federal de enmiendas parlamentarias sobre el financiamiento municipal de la atención primaria de salud (APS) en el Sistema Único de Salud brasileño (SUS), en el período del 2015 al 2020. Se realizó un estudio longitudinal con datos secundarios de transferencias de recursos por enmiendas parlamentarias del Ministerio de Salud y de gastos con recursos propios de los municipios, aplicados a acciones y servicios públicos de salud y a la APS. El efecto de la transferencia de recursos de enmiendas parlamentarias sobre el financiamiento municipal se verificó de forma estratificada por tamaño de población de los municipios, utilizando modelos de ecuaciones de estimaciones generalizadas. La transferencia de recursos de enmiendas parlamentarias para la APS mostró una gran discrepancia en los valores per cápita entre municipios de diferente tamaño poblacional. No hubo correlación con el gasto municipal en acciones y servicios públicos de salud en aquellos con más de 10.000 habitantes y asociación inversa con el gasto en APS (p < 0,050) en todos los grupos de municipios. Se concluye que el aumento en la transferencia de recursos de enmiendas parlamentarias por parte del Ministerio de Salud favoreció la reducción de la asignación de ingresos municipales a la APS, que pueden haber sido dirigidos a otros fines de gasto en el SUS. Tales cambios parecen reflejar prioridades establecidas para el gasto presupuestario municipal, que repercuten en las condiciones locales para garantizar la estabilidad del financiamiento de la APS en Brasil.

3.
Rio de Janeiro; Fundação Oswaldo Cruz; 01.jan.2022. 299 p. tab, ilus.
Monografia em Português | LILACS, SES-RJ | ID: biblio-1566136

RESUMO

Este livro é fruto da pesquisa "Mudanças nas regras de transferência de recursos federais do Sistema Único de Saúde (SUS): implicações e desafios para o financiamento e a organização da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil", desenvolvida pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina. Aborda as mudanças nas regras que incidem sobre o financiamento federal da APS, notadamente a partir de 2015, no contexto de ampliação da importância das emendas parlamentares na obtenção de recursos; do congelamento das despesas primárias da União; da possibilidade de conformação e coexistência de equipes e modalidades de prestação da assistência não referenciadas ao modelo da Estratégia de Saúde da Família; e da introdução de requisitos de adesão e critérios alocativos, alterando a composição e os valores transferidos no âmbito da política nacional de saúde. Esse cenário tem repercutido nos repasses de recursos aos estados e municípios brasileiros, intensificando preocupações e desafios para gestores, profissionais e usuários do SUS, dada a centralidade das transferências federais como fonte regular e significativa de receitas da maioria dos municípios, em um contexto de diversidade e desigualdades regionais. É oportuna a sistematização de informações atualizadas para subsidiar políticas em âmbito estadual, regional e municipal, e a atuação tecnicamente embasada de movimentos sociais em defesa do SUS, da ampliação e equidade de seu financiamento. Pretende-se, assim, difundir conhecimentos qualificados sobre o financiamento e a gestão da APS no Brasil, oferecendo elementos teóricos e técnicos para reflexão crítica e tomada de decisão; e apresentando o quadro das alterações nas regras que incidem nas transferências de recursos federais do SUS e suas repercussões para APS, considerando o período entre 2015 e 2021. A obra está organizada em uma introdução, três capítulos e uma seção de considerações finais. O capítulo 1 envolve os principais aspectos da organização da APS e o papel dos gestores do SUS. O segundo aborda o financiamento federal da APS, incluindo a análise de 114 portarias organizadas em uma linha do tempo e uma categorização temática. O terceiro oferece situações-problema do cotidiano da gestão da APS em âmbito municipal, apresentando caminhos frente ao desafios estratégicos. As considerações finais trazem um balanço e os impactos das mudanças nas regras de financiamento federal para o modelo de atenção e gestão da APS. Espera-se que esse material possa apoiar a comunidade acadêmica, gestores e profissionais na compreensão das políticas em curso, das dimensões inerentes ao financiamento federal da saúde e suas relações com a organização da APS em âmbito nacional e loco-regional; e que contribua com o fomento de uma rede de estímulo à adoção e intercâmbio de práticas para o fortalecimento do SUS, tendo como referência uma APS robusta, abrangente e de qualidade. (AU)


This book is the result of the research "Changes in the rules for transferring federal resources from the Unified Health System (SUS): implications and challenges for the financing and organization of Primary Health Care (PHC) in Brazil", developed by the National School of Public Health Sergio Arouca from Fundação Oswaldo Cruz, in partnership with the State University of Londrina. It addresses the changes in the rules that affect the federal funding of PHC, notably from 2015, in the context of increasing the importance of parliamentary amendments in obtaining resources; the freezing of the Union's primary expenditures; the possibility of conformation and coexistence of teams and modalities of assistance delivery not referenced to the Family Health Strategy model; and the introduction of membership requirements and allocation criteria, changing the composition and amounts transferred within the scope of the national health policy. This scenario has had repercussions on the transfer of resources to Brazilian states and municipalities, intensifying concerns and challenges for managers, professionals and users of the SUS, given the centrality of federal transfers as a regular and significant source of revenue for most municipalities, in a context of diversity and regional inequalities. It is opportune to systematize updated information to support policies at the state, regional and municipal levels, and the technically based action of social movements in defense of SUS, expansion and equity of its funding. Thus, it is intended to disseminate qualified knowledge about the financing and management of PHC in Brazil, offering theoretical and technical elements for critical reflection and decision making; and presenting the framework of the changes in the rules that affect the transfers of federal resources from the SUS and their repercussions for PHC, considering the period between 2015 and 2021. The work is organized into an introduction, three chapters and a concluding remarks section. Chapter 1 involves the main aspects of PHC organization and the role of SUS managers. The second addresses the federal funding of PHC, including the analysis of 114 ordinances organized in a timeline and a thematic categorization. The third offers problem-situations of daily PHC management at the municipal level, presenting paths in the face of strategic challenges. The final considerations provide a balance and the impacts of changes in federal funding rules for the PHC care and management model. It is hoped that this material can support the academic community, managers and professionals in understanding the policies in progress, the dimensions inherent to federal health funding and its relations with the organization of PHC at the national and loco-regional levels; and that contributes to the promotion of a network to encourage the adoption and exchange of practices to strengthen the SUS, having as a reference a robust, comprehensive and quality PHC. (AU)


Este libro es resultado de la investigación "Cambios en las reglas de transferencia de recursos federales del Sistema Único de Salud (SUS): implicaciones y desafíos para la financiación y organización de la Atención Primaria de Salud (APS) en Brasil", desarrollada por la Escuela Nacional de Salud Salud Pública Sergio Arouca de la Fundação Oswaldo Cruz, en colaboración con la Universidad Estadual de Londrina. Aborda los cambios en las reglas que afectan el financiamiento federal de la APS, en particular a partir de 2015, en el contexto de aumentar la importancia de las reformas parlamentarias en la obtención de recursos; la congelación de los gastos primarios de la Unión; la posibilidad de conformación y convivencia de equipos y modalidades de prestación de asistencia no referenciadas al modelo de Estrategia de Salud de la Familia; y la introducción de requisitos de afiliación y criterios de asignación, cambiando la composición y montos transferidos en el ámbito de la política nacional de salud. Este escenario ha repercutido en la transferencia de recursos a los estados y municipios brasileños, intensificando preocupaciones y desafíos para los gestores, profesionales y usuarios del SUS, dada la centralidad de las transferencias federales como fuente regular y significativa de ingresos para la mayoría de los municipios, en una contexto de diversidad y desigualdades regionales. Es oportuno sistematizar información actualizada para apoyar las políticas de los niveles estadual, regional y municipal, y la acción de los movimientos sociales en defensa del SUS, la ampliación y la equidad de su financiación. Así, se pretende difundir conocimiento calificado sobre la financiación y gestión de la APS en Brasil, ofreciendo elementos teóricos y técnicos para la reflexión crítica y la toma de decisiones; y presentar el marco de los cambios en las normas que afectan las transferencias de recursos federales del SUS y sus repercusiones para la APS, considerando el período comprendido entre 2015 y 2021. El trabajo está organizado en una introducción, tres capítulos y una sección de comentarios finales. El Capítulo 1 involucra los principales aspectos de la organización de la APS y el papel de los gestores del SUS. El segundo aborda el financiamiento federal de la APS, incluido el análisis de 114 ordenanzas organizadas en una línea de tiempo y una categorización temática. El tercero ofrece situaciones-problema de la gestión cotidiana de la APS a nivel municipal, presentando caminos frente a desafíos estratégicos. Las consideraciones finales brindan un balance y los impactos de los cambios en las reglas de financiamiento federal para el modelo de atención y gestión de la APS. Se espera que este material pueda apoyar a la comunidad académica, gestores y profesionales en la comprensión de las políticas en marcha, las dimensiones inherentes al financiamiento federal en salud y sus relaciones con la organización de la APS a nivel nacional y regional; y que contribuya a la promoción de una red para incentivar la adopción e intercambio de prácticas para fortalecer el SUS, teniendo como referencia una APS robusta, integral y de calidad. (AU)

4.
UNOPAR Cient., Ciênc. biol. saude ; 15(2): 127-133, abr. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-672203

RESUMO

O diagnóstico das condições e autopercepção da saúde bucal dos indivíduos é fundamental nas estratégias de planejamento e avaliação dos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi descrever a prevalência da cárie dentária, do edentulismo e a autopercepção em saúde bucal na população adolescente, adulta e idosa de um município de pequeno porte da região nordeste do Brasil. Adicionalmente, investigou-se a relação entre a autopercepção e as variáveis clínicas investigadas. Compuseram a amostra de estudo 139 indivíduos. Nos exames clínicos foi usado o índice CPO-D, segundo critérios da OMS e as informações sobre autopercepção foram obtidas por entrevistas. Na análise dos dados foram usados os testes Qui-quadrado, Mann Whitney e Exato de Fischer, com nível de significância de 5%. O índice CPO-D foi 6,57± 4,17 para adolescentes, 22,76±7,63 para adultos e 30,96±2,82 para idosos. Foi registrado predomínio da autopercepção negativa da saúde bucal entre adultos (58,6%) e positiva, entre idosos (57,7%). Autopercepções negativas da mastigação (p<0,001) e da fala (p=0,001) associaram-se ao aumento da idade. O índice CPO-D foi maior entre adolescentes com relato de dor (p=0,028). Nos adultos, a autopercepção negativa da saúde bucal (p=0,007), aparência de dentes/gengivas (p=0,003) e fala (p=0,046) associou-se ao maior número de dentes cariados presentes. Foi evidenciada a discrepância entre autopercepção positiva em saúde bucal e presença de edentulismo. Os resultados sugerem a necessidade do estabelecimento de políticas locais de saúde bucal, voltadas para a promoção da saúde, focadas na prevenção da cárie dentária e do edentulismo.


The diagnosis of conditions and self-perceived oral health status of individuals is fundamental in planning strategies and evaluation of health services. The aim of this study was to describe the prevalence of dental caries, edentulism and self-perception of oral health in adolescents, adults and elderly in a small city in northeastern Brazil. Additionally, we investigated the relationship between self-perception and the clinical variables studied. The study sample consisted of 139 subjects. In clinical examinations the DMFT index was used according to WHO criteria and information about self-perception was collected through interviews. The Chi-square, Mann Whitney and Fisher exact tests were used with 5% significance level . The DMFT index was 6.57 ± 4.17 for adolescents, 22.76 ± 7.63 for adults and 30.96 ± 2.82 for elderly. It was recorded predominance of negative self-perception of oral health among adults (58.6%) and positive self-perception among the elderly (57.7%). Negative self-perceptions of chewing (p <0.001) and speech (p = 0.001) were associated with increasing age. The DMFT index was higher among adolescents with a history of pain (p = 0.028). In adults, the negative self-perception of oral health (p = 0.007), appearance of teeth / gums (p = 0.003) and speech (p = 0.046) was associated with higher number of decayed teeth present. The discrepancy between positive self-perception of oral health and the presence of edentulism was highlighted. The results suggest the need to establish local policies for oral health aimed at promoting health and focused on preventing dental caries and edentulism.

5.
Int J Dent ; 2013: 705047, 2013.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-23533414

RESUMO

The aim of this cross-sectional study was to assess the factors associated with the impact of oral health on the quality of life in a sample of 504 Brazilian independent elderly. Data collection included oral examinations and structured interviews. The simplified form of the Oral Health Impact Profile (OHIP-14) was used to measure OHRQoL. Information on sociodemographic characteristics, use of dental services, and subjective measures of health was collected. Poisson regression within a hierarchical model was used to data analyses. The following variables were associated with a negative impact on OHRQoL: female gender (PR = 1.40; CI 95%: 1.11-1.77); lower class (PR = 1.58; CI 95%: 1.13-2.20); up to 3 occluding pairs of posterior teeth (PR = 1.88; CI 95%: 1.13-3.14); at least one untreated caries (PR = 1.28; CI 95%: 1.06-1.54); curative reasons for the last dental appointment (PR = 1.52; CI 95%: 1.15-2.00); poor self-perception of oral health (PR = 2.49; CI 95%: 1.92-3.24); and poor perception of dental care provided (PR = 1.34; CI 95%: 1.12-1.59). The younger elderly also noticed this negative impact. These findings showed that the clinical, sociodemographic, and subjective factors evaluated exerted a negative impact on OHRQoL in elderly people. Health authorities must address all these factors when planning interventions on oral health for this population.

6.
J. Health Sci. Inst ; 29(3): 157-160, jul.-set. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-606331

RESUMO

Objetivo - Avaliar a prevalência de cárie dentária e edentulismo e investigar sua associação com fatores sociodemográficos em uma amostrade 135 idosos independentes, cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde do município de Londrina, PR. Métodos - Para avaliação da condição dentária foi utilizado o índice CPO-D, seguindo-se os critérios de diagnóstico definidos pela OMS. As características sociodemográficas foram obtidas através de entrevistas pessoais com os idosos. Na análise estatística dos dados foram utilizados os testes: Qui-quadrado, Mann Whitney e Kruskall Wallis. O nível de significância foi fixado em 5%. Resultados - O índice CPOD médio foi de 27,2 (DP = 6,8), com maior participação dos dentes perdidos, correspondendo a 86,4% dos dentes afetados, seguidos pelos dentes obturados (9,8%) e, por último, pelos cariados (3,8%). Foi detectada diferença estatisticamente significante entre os sexos (p = 0.016), com as mulheres apresentando mais dentes perdidos (componente P = 25,4; DP = 8,1) que os homens (componente P = 20,5; DP = 11,6). A prevalência de edentulismofoi de 45,2% e mostrou-se diretamente associada à idade mais elevada (p = 0,011), menor escolaridade (p = 0,006) e às menores classes econômicas (p = 0,05). Conclusões - Os indicadores sociodemográficos exerceram importante influência nas altas taxas de edentulismo observadas, especialmente, entre os idosos pertencentes às camadas menos privilegiadas da população. O elevado índice de cárie dentária e a alta prevalência de edentulismo evidenciam a precariedade das condições de saúde bucal da amostra estudada e apontam para a necessidade de ações concretas de intervenção curativa e reabilitadora para melhoria das condições de saúde bucal e, em consequência, da qualidade de vida deste sub-grupo populacional.


Objective - Evaluate the prevalence of dental caries and edentulism and to investigate their association with socio-demographic factors in a sample of 135 independent elderly, enrolled in Basic Health Units in Londrina, PR. Methods - The dental status was assessed by the DMFT index, according to WHO guidelines and the sociodemographic characteristics, obtained through personal interviews with the elderly. Datawere analyzed using Chi-square, Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests at 5% significance level. Results - The mean DMFT index was 27.2(SD = 6.8), with greater participation of missing teeth, accounting for 86.4% of the affected teeth, followed by filled teeth (9.8%) and, finally, the decayed (3.8%). There was statistical difference between genders (p = 0.016), with women showing more missing teeth (M component= 25.4, SD = 8.1) than men (M component = 20.5, SD = 11.6). The prevalence of edentulism was 45.2% and was directly associated with older age (p = 0.011), lower education (p = 0.006) and lower economic classes (p = 0.05). Conclusions - The socioeconomic indicators exerted important influence in the high rates of edentulism observed, especially among older people belonging to less privileged populations (poor education and low social class). The high rate of caries attack and the high prevalence of edentulism, demonstrated the precarious oral health status of the studied sample and pointed to the need for concrete actions of curative and rehabilitative interventionfor improvement of oral health and, consequently, quality of life of this sub-group.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Cárie Dentária/diagnóstico , Cárie Dentária/epidemiologia , Saúde Bucal , Estudos Epidemiológicos
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