RESUMO
Discutem-se aspectos da integralidade das ações de Planejamento Familiar em São Paulo e a realidade do referenciamento em Planejamento Familiar no estado de São Paulo, avaliando a Atenção Básica de Média e de Alta Complexidade, identificando as principais variáveis que facilitam e dificultam sua viabilidade. O estudo foi realizado entre março e dezembro de 2006, utilizando triangulação metodológica, com levantamento e análise quantitativa de indicadores de saúde de 2003, propostos na Programação Pactuada Integrada e no Pacto de Atenção Básica e registrados através do Sistema de Internações Ambulatoriais e do Sistema de registro de Autorização de Internações Hospitalares e análise qualitativa de informações, obtidas por meio de entrevistas anotadas, realizadas com gestores e responsáveis pela área de Saúde da Mulher, em municípios e regionais de 5 DIR - Diretorias Regionais de Saúde do Estado de São Paulo (atuais DRS).
Assuntos
Humanos , Administração de Serviços de Saúde , Anticoncepção , Planejamento FamiliarRESUMO
Pretende-se neste artigo discutir aspectos da integralidade do cuidado partindo das condições sob as quais as regionais de saúde de São Paulo articulam a referência para o cuidado oferecido às mulheres afetadas por câncer de colo uterino e de mama, como marcadores de efetividade da referência regional nesta linha de cuidado. É estudo de avaliação com utilização de métodos mistos, por recorte oriundo de estudo mais amplo apoiado com recurso de edital da FAPESP. A pesquisa foi feita em cinco regionais de saúde do estado de São Paulo de março a dezembro de 2006.
Assuntos
Humanos , Encaminhamento e Consulta , Neoplasias da Mama , Neoplasias do Colo do ÚteroRESUMO
Os indicadores de saúde são os instrumentos dos quais a epidemiologia e a demografia se utilizam para avaliar a situação de saúde e o nivel de saúde comumente é avaliado pelos processo de mortalidade e morbidade...
Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Criança , Mortalidade Infantil , Saúde Pública , Saúde da Mulher , Taxa de Fecundidade , Serviço SocialRESUMO
Os negros brasileiros são um grupo social vulnerável com desvantagem em várias esferas e maior dificuldade de acesso a bens sociais, inclusive serviços de saúde. Taxas brutas de mortalidade por cor e razão de taxas entre pretos e brancos, em 2005, foram analisadas por causas para os 17 Departamentos Regionais de Saúde (DRS) paulistas. São amplas as desigualdades raciais, em capítulos com alta proporção de causas evitáveis Doenças infecciosas; Transtornos mentais; Gravidez, parto e puerpério; Mal defi nidas e Causas externas. Em todos os DRS, exceto Araçatuba, pretos morreram mais que brancos, de 8% a mais na Baixada Santista e Sorocaba a 2, 3 vezes em Registro. A mortalidade de pretos por câncer excedeu à de brancos em 9 DRS e por doenças respiratórias, em 7. Para cumprir o Plano Estadual de Saúde de 2009-2011, é mister que os DRS proponham medidas que garantam a equidade racial na saúde na sua região .
Assuntos
Humanos , Serviço Social , Mortalidade , Grupos Populacionais , RacismoAssuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Cursos de Capacitação , Disparidades nos Níveis de Saúde , Pessoal de SaúdeRESUMO
O volume traz as primeiras experiências a um tema pouco conhecido e estudado no país - a saúde da população quilombola. Marca também um novo campo de interesse de pesquisa por parte do Instituto de Saúde e de intervenção institucional, por parte do Grupo Técnico de Ações Estratégicas da Secretaria de Estado da Saúde.