RESUMO
Aborda o comportamento da mortalidade infantil na cidade de Säo Paulo, discutindo a ascensäo das taxas de mortalidade observada no período 1961-1973
Assuntos
Mortalidade Infantil/tendências , Brasil , Aleitamento MaternoRESUMO
O presente estudo foi realizado na área rural de 4 municípios do Nordeste Brasileiro como parte de uma pesquisa mais abrangente realizada na área. Foi trabalhada uma sub-amostra constituída por indivíduos que, fazendo parte da amostra geral de famílias, se apresentaram para avaliaçäo antropométrica, totalizando 126 homens e 453 mulheres. De acordo à posse da terra, a referida amostra foi estratificada em: sem terra (ST), pequenos proprietários (PP), medios proprietários (MP) e grandes proprietários (GP), obtendo-se a seguir os valores médios das variáveis antropométricas (altura, peso, circunferência braquial e dobra cutânea) para cada estrato e sexo. Observou-se que a maior posse da terra, a média de altura aumenta, atingindo os valores extremos, uma diferença de 7 e 6 cm em homens e mulheres, respectivamente. As diferenças entre grupos revelaram ser estatísticamente significativas (P<0.05). A média de peso experimenta igualmente incrementos conforme aumenta a extensäo da terra, atingindo uma diferença de 9 a 11 kg, em homens e mulheres, respectivamente (P<0.01). Dobra cutânea e perímetro braquial apresentam também diferenças significativas entre as categorias de posse da terra, visando a avaliaçäo do estado nutricional atual, obteve-se a adequaçäo peso/altura e relacionou-se com a posse da terra. Mesmo sendo baixa a proporçäo de indivíduos com menos de 90% de adequaçäo, observa-se a tendência de melhoria conforme aumenta a posse da terra. O estudo discute a precariedade dos critérios e padröes da avaliaçäo nutricional do adulto: infere sobre a repercussäo, neste grupo, da somatória de episódios de desnutriçäo tidos enquanto crianças e aponta a relaçäo existente nas áreas rurais, entre estado nutricional e a posse da terra