RESUMO
Resumen El trabajo problematiza sobre el uso de metáforas biomédicas para interpretar fenómenos del mundo social contemporáneo. A partir de la Teoría Lingüística Cognitiva y la Crítica Postcolonial se analizan las metáforas del "Cuerpo Social" y la "Semántica Inmunitaria" como productos históricos de transformaciones tecnológicas y socio-políticas cuyo carácter es altamente conflictivo. Este tipo de metáforas evocarían una secuencia unilineal de examen/diagnóstico/terapia social que facilitaría cierto manejo centralizado y racional del poder. Se concluye que ciencias biomédicas, ciencias sociales y esfera pública del Norte Global compartirían una matriz metafórica asociada a una racionalidad moderna (capitalista/colonial/patriarcal) plegada sobre sí misma, que comienza, sin embargo, a ser progresivamente fisurada por "otras metáforas" producidas en el Sur Global.
Resumo O artigo discute o uso de metáforas biomédicas para interpretar os fenômenos do mundo social contemporâneo. Utilizam-se a Teoria Linguística-Cognitiva e a Crítica Pós-Colonial das Ciências para analisar as metáforas do "Corpo Social" e a "Semântica Imune" da bibliografia selecionada como produtos históricos de transformações tecnológicas e sociopolíticas, cujo caráter é altamente controverso. Este tipo de metáforas evoca uma sequência unilinear de exame/diagnóstico/terapia que socialmente facilitaria uma gestão centralizada e racional do poder. Conclui-se que Ciências Biomédicas, Ciências Sociais e esfera pública do Norte Global compartilham uma matriz metafórica comum associada com a racionalidade moderna (capitalista /colonial/patriarcal) dobrada sobre si mesma, mas que começa gradualmente a ser fissurada por "outras metáforas" produzidas no Sul global.
Abstract This paper problematizes the use of biomedical metaphors to interpret the contemporary social world. Using the Cognitive Linguistic Theory and the Postcolonial Studies of Sciences, it analyzes the metaphors of the "Social Body" and the "Immunitarian Semantics" from a selected bibliography as historical products of technological and socio-political transformations of conflicting characteristics. This kind of metaphors evokes a sequence of examination/diagnosis/social-therapy that facilitates a centralized and rational management of power. Finally, the text suggests that Biomedical Sciences, Social Sciences, and the public sphere of the Global North share a common metaphoric matrix associated with the modern (capitalist/colonial/ patriarchal) rationality, folded over itself, which progressively begins to be fissured by "other metaphors" produced in Global South.