RESUMO
Objetivo: avaliar o tônus do corpo perineal em mulheres jovens nulíparas e correlacionar com as funções sexuais e a presença de disfunção sexual. Método: foi realizado um estudo descritivo, observacional, transversal utilizando uma amostra de conveniência incluindo mulheres adultas jovens nulíparas. A avaliação das participantes consistiu na aplicação dos questionários socioclínico, Pelvic Organ Prolaps / Urinary Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12), Female Sexual Function Index (FSFI) e exame físico do tônus do corpo perineal. Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®), versão 23, adotando um nível de significância de 5%. Resultados: participaram 77 mulheres jovens nulíparas (21,68 ± 2,94 anos), destas 77, 92% apresentavam vida sexual ativa e 66,03% tônus normal do corpo perineal. Dentre as alterações tônicas, o aumento do tônus predominou (33,76%). Houve alta prevalência de disfunção sexual (87,01%) pelo FSFI (23,38 ± 7,21) com maior queixa de dispareunia. Mulheres com tônus aumentado apresentaram maior disfunção sexual em relação a desejo e estímulo subjetivo (p=0,04), à excitação (p=0,01), satisfação (p=0,04) e dor ou a desconforto (p=0,03). Houve correlação inversa entre a presença de aumento do tônus e os domínios FSFI desejo e estímulo subjetivo (R= - 0,56) e excitação (R= - 0,34) e correlação direta para dor ou desconforto (R= 0,30). Conclusão: o aumento do tônus do corpo perineal piora a função sexual de mulheres jovens nulíparas.
Sexual Function Index (FSFI) and physical examination of the tone of the perineal body. The data were analyzed using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS®), version 23, adopting a significance level of 5%. Results: 77 young nulliparous women (21.68 ± 2.94 years) participated, of which 77, 92% had an active sexual life and 66.03% had normal tone of the perineal body. Among the tonic changes, increased tone predominated (33.76%). There was a high prevalence of sexual dysfunction (87.01%) according to the FSFI (23.38 ± 7.21) with greater complaints of dyspareunia. Women with increased tone had greater sexual dysfunction in relation to desire and subjective stimulation (p=0.04), excitement (p=0.01), satisfaction (p=0.04) and pain or discomfort (p=0.03). There was an inverse correlation between the presence of increased tone and the FSFI domains desire and subjective stimulus (R= - 0.56) and excitement (R= - 0.34) and a direct correlation for pain or discomfort (R= 0.30). Conclusion: increased perineal body tone worsens sexual function in young nulliparous women.
Assuntos
Humanos , Feminino , AdultoRESUMO
INTRODUÇÃO: A fisioterapia aquática é uma modalidade de hidroterapia realizada em recém-nascidos (RN) nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Os efeitos sobre nível de dor, estado comportamental e função respiratória já são conhecidos, porém pouco se refere aos efeitos sobre a função diafragmática na população recém-nascida a termo prematura. OBJETIVO: Avaliar o efeito da fisioterapia aquática sobre a amplitude diafragmática por meio da ultrassonografia cinesiológica diafragmática (USCD) em RNs internados em UTIN, bem como a segurança de sua realização quanto a estabilidade clínica dos RNs, estado comportamental, dor e desconforto respiratório. MÉTODOS: Ensaio clínico tipo antes e depois, de caráter transversal. Os RNs participantes do estudo receberam uma única intervenção com fisioterapia aquática durante 10 minutos. Foi realizada a avaliação utilizando a USCD antes e depois da sessão, e anotado as frequências cardíaca e respiratória, estado comportamental, dor e desconforto respiratório. RESULTADOS: Participaram 26 RNs. Observou-se aumento significativo da amplitude diafragmática (p= 0,02) e da saturação periférica de oxigênio (p= 0,05); os parâmetros fisiológicos permaneceram nos limites da normalidade e a intervenção não provocou desorganização comportamental, dor ou desconforto respiratório aos RNs. CONCLUSÃO: A fisioterapia aquática promoveu aumento da amplitude diafragmática, sugerindo que esta técnica pode ser utilizada como forma de estimular a contração da musculatura respiratória em RN, além de se mostrar uma técnica segura, pois não gerou instabilidade clínica, desorganização comportamental, dor ou desconforto respiratório aos participantes.
INTRODUCTION: Aquatic physiotherapy is a modality of hydrotherapy performed on newborn babies (NB) in the Neonatal Intensive Care Unit (NICU). The effects on pain levels, behavior, and respiratory function are already known; however, little has been said about the effects on diaphragmatic function in the preterm newborn population. OBJECTIVE: To evaluate the effect of aquatic physiotherapy on diaphragmatic amplitude using diaphragmatic kinesiologic ultrasound (DKUS) in NBs admitted to a NICU, as well as the safety regarding the clinical stability of the NBs, behavioral state, pain, and respiratory distress. METHODS: Crosssectional before-and-after clinical trial. The NBs participating in the study received a single intervention with aquatic physiotherapy for 10 minutes. An assessment was performed using the USCD before and after the session, and heart and respiratory rates, behavioral state, pain, and respiratory discomfort were recorded. RESULTS: Twenty-six NBs participated. There was a significant increase in diaphragmatic amplitude (p= 0.02) and peripheral oxygen saturation (p= 0.05); physiological parameters remained within normal limits, and the intervention did not cause behavioral disorganization, pain, or respiratory discomfort in NBs. CONCLUSION: Aquatic physiotherapy promoted an increase in diaphragmatic amplitude, suggesting that this technique can be used as a way to stimulate the contraction of the respiratory muscles in NB, in addition to being a safe technique, as it did not generate clinical instability, behavioral disorganization, pain, or respiratory discomfort to the participants.
Assuntos
Fisioterapia Aquática , Recém-Nascido , UltrassonografiaRESUMO
Abstract Introduction The study of the diaphragm muscle has aroused the interest of physiotherapists who work with kinesiological ultrasonography, but still little explored; however, its findings can contribute to the clinical practice of hospitalized patients in neonatal intensive care units. Objective To measure the excursion and thickening of the diaphragm and describe measurements among neonates, preterm, and full-term. Methods Diaphragmatic kinesiological ultrasonography was performed on hospitalized newborns, in Neonatal Unit Care Unit, placed in supine position in their own bed, on the sixth day of life. Three repeated measurements of the same respiratory cycle were made, both for excursion and for diaphragmatic thickening. Results 37 newborns participated in the study and 25 were premature. The mean weight at the time of collection was 2,307.0 ± 672.76 grams and the gestational age was 35.7 ± 3.3 weeks. Diaphragmatic excursion increased with increasing gestational age (p = 0.01, df = 0.21) in term infants (p = 0.17, df = 0.35). Conclusion There was a positive correlation between diaphragmatic excursion and gestational age. There was no statistically significant difference in the measurements of excursion and inspiratory diaphragm thickening between preterm and term newborns, although pointing to higher measurements in the latter group.
Resumo Introdução O estudo do músculo diafragma tem des-pertado o interesse dos fisioterapeutas que trabalham com ultrassonografia cinesiológica. Ainda pouco explo-rado, contudo, seus achados podem contribuir para a prática clínica dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN). Objetivo Mensurar a excursão e o espessamento diafragmático e descrever as medidas entre recém-nascidos prematuros e a termo. Métodos Realizou-se ultrassonografia cinesiológica diafragmática em recém-nascidos internados em UTIN, posicionados em supino em seu próprio leito, no sexto dia de vida. Foram realizadas três medidas repetidas do mesmo ciclo respiratório, tanto da excursão quanto do espessamento diafragmático. Resultados Participaram do estudo 37 recém-nascidos, dos quais 25 eram pre-maturos. O peso no momento da coleta foi de 2.307,0 ± 672,76 gramas e a idade gestacional foi de 35,7 ± 3,3 semanas. A excursão diafragmática aumentou de acordo com o aumento da idade gestacional (p = 0,01; df = 0,21). A espessura variou entre 0,10 e 0,16 cm durante a inspiração nos prematuros e entre 0,11 e 0,19 cm nos nascidos a termo (p = 0,17; df = 0,35). Conclusão Houve correlação positiva entre a excursão diafragmá-tica e a idade gestacional. Não observou-se diferença estatisticamente significativa das medidas de excursão e de espessamento diafragmático inspiratório entre recém-nascidos prematuros e recém-nascidos a termo, embora apontando para maiores medidas neste último grupo.
RESUMO
En diciembre de 2019 las Autoridades de la República Popular China, comunicaron a la OMS varios casos de neumonía de etiología desconocida en Wuhan, una ciudad situada en la provincia china de Hubei. Una semana más tarde confirmaron que se trataba de un nuevo coronavirus que fue denominado SARS-CoV-2, este virus causa diversas manifestaciones clínicas englobadas bajo el término COVID-19. El presente trabajo presenta un prototipo de aplicación con el nombre UDC-COVID19 que propone una herramienta digital sobre la base de una revisión actualizada de la evaluación ultrasonográfica del diafragma como elemento predictivo para retirar la ventilación mecánica invasiva en pacientes con COVID-19, proporcionando una excelente herramienta digital para la evaluación de la estructura y función dinámica diafragmática, es precisa, reproducible, sin radiación ionizante, fácil de realizar a la cabecera del paciente y costo efectiva en pacientes críticamente enfermos.
In December 2019, the Authorities of the People's Republic of China reported to the WHO several cases of pneumonia of unknown etiology in Wuhan, a city located in the Chinese province of Hubei. A week later, they confirmed that it was a new coronavirus called SARS-CoV-2, which causes various clinical manifestations encompassed under the term COVID-19. The present work presents an application prototype with the name UDC-COVID19 that proposes a digital tool based on an updated review of the ultrasonographic evaluation of the diaphragm as a predictive element to withdraw invasive mechanical ventilation in patients with COVID-19, providing an excellent digital tool for the evaluation of the diaphragmatic structure and dynamic function since it is precise, reproducible, without ionizing radiation, easy to perform at the patient's bedside and cost effective in critically ill patients; mechanical ventilation.
RESUMO
Resumen: Introducción: uno de los principales efectos de la ventilación mecánica invasiva es la lesión de los músculos respiratorios, específicamente, sobre el diafragma en el que pueden ocurrir alteraciones estructurales y funcionales que modifican parcial o totalmente su función. Durante la ventilación mecánica se produce un proceso de atrofia por desuso de dicho músculo. Por ello la utilidad clínica de la medición de la fuerza muscular diafragmática es importante para conocer si el paciente tiene la capacidad de activar los mecanismos protectores de la vía aérea para lograr la extubación exitosa y el retiro del ventilador mecánico en el menor tiempo posible. Objetivos: describir la medición de la fuerza muscular como predictor de la extubación en las unidades de cuidados intensivos. Material y métodos: se realizó una revisión de la literatura, entre 2011 y 2022. Resultados: los pacientes que son sometidos a ventilación mecánica invasiva prolongada generalmente desarrollan una afección muscular diafragmática, lo que se convierte en una problemática para el proceso de extubación temprana, por lo cual es vital conocer los métodos de medición de fuerza muscular como predictor de extubación.
Abstract: Introduction: one of the main effects of invasive mechanical ventilation is injury to the respiratory muscles, specifically the diaphragm. In which structural and functional alterations can occur that partially or totally modify its function. During mechanical ventilation, a process of disuse atrophy of said muscle occurs. Therefore, the clinical utility of measuring diaphragmatic muscle strength is important to know if the patient has the ability to activate the protective mechanisms of the airway to achieve successful extubation and removal of the mechanical ventilator in the shortest time possible. Objective: describe the measurement of muscle strength as a predictor of extubation in intensive care units. Material and methods: a literature review was carried out, carried out between 2011 and 2022. Results: patients who are subjected to prolonged mechanical ventilation generally develop a diaphragmatic muscle disorder, becoming a problem for the weaning, for it is important know the methods of measuring muscle strength.
RESUMO
Background: Urinary incontinence (UI) is a medical and social problem that has a great impact on the quality of life of women. Pelvic floor muscle strengthening exercises have been shown to be a form of conservative treatment. However, there is still high failure in this treatment. Objective: To analyze the factors associated with low home therapeutic adherence to pelvic floor exercises in patients with UI. Material and methods: An analytical cross-sectional prolective study was carried out in women aged 20-85 years, with UI and under conservative treatment with pelvic floor muscle exercises. They were questioned about their demographic data; the Morisky Green therapeutic adherence questionnaire and the Likert-type satisfaction scale were applied on the results of the questionnaire. Results: 235 women with UI and with a prescription for pelvic floor muscle exercises, with a median of 55 (46-64) years, were analyzed. The lack of adherence to pelvic floor exercises was observed in 130 (55.32%), whose causes were their work (37.69%), forgetfulness (23.08%) and lack of interest (12.08%). The risk factors for non-adherence were having 3 or less children (OR 1.81 [95% CI 1.10-3.23], p = 0.02), and not feeling satisfied with the exercises (OR 6.70 [95% CI 3.75-11.97], p < 0.001. Conclusion: The factors associated with low home therapeutic adherence to pelvic floor exercises in patients with urinary incontinence were having 3 or less children and not being satisfied with the results.
Introducción: la incontinencia urinaria (IU) es un problema médico y social que causa gran impacto en la calidad de vida de las mujeres. Se ha evidenciado que los ejercicios de fortalecimiento muscular del suelo pélvico (SP) son una forma de tratamiento conservador; sin embargo, aun hay elevado fracaso en este tratamiento. Objetivo: analizar los factores asociados a la baja adherencia terapéutica domiciliaria de los ejercicios del suelo pélvico en pacientes con IU. Material y métodos: estudio transversal analítico prolectivo en mujeres de 20-85 años de edad, con IU y en tratamiento conservador con ejercicios musculares de SP. Se les interrogó sobre sus datos demograficos; se aplicó el Cuestionario de adherencia terapéutica de Morisky-Green y la escala de satisfacción tipo Likert sobre los resultados del cuestionario. Resultados: se analizaron 235 mujeres con IU y prescripción de ejercicios musculares de SP, con una mediana de 55 años (46-64). Hubo falta de adherencia a los ejercicios del SP en 130 (55.32%), cuyas causas fueron actividades laborales (37.69%), olvido (23.08%) y falta de interés (12.08%). Los factores de riesgo para no adherencia fueron: tener tres hijos o menos (RM 1.81 [IC 95% 1.10-3.23], p = 0.02) y no sentirse satisfecha con los resultados de los ejercicios respecto a los síntomas de IU (RM 6.70 [IC 95% 3.75-11.97], p < 0.001). Conclusión: los factores asociados a la baja adherencia terapéutica domiciliaria de los ejercicios del SP en pacientes con IU fueron tener 3 hijos o menos y no sentirse satisfecha con los resultados sobre la mejoría en los síntomas de IU.
Assuntos
Diafragma da Pelve , Incontinência Urinária , Criança , Humanos , Feminino , Diafragma da Pelve/fisiologia , Estudos Transversais , Qualidade de Vida , Incontinência Urinária/terapia , Terapia por Exercício/métodos , Resultado do TratamentoRESUMO
Introduction: Diaphragmatic surface electromyography is a procedure designed to assess the diaphragm. The physiological values of the electrical activity may have potential use in rehabilitation, sports training, ventilatory support withdrawal in critical care units and follow-up of respiratory disease. Objective: To assess and describe the diaphragmatic function through surface electromyography in a population of individuals during spontaneous and forced breathing. Methods: Observational, exploratory cross-sectional study including subjects with no comorbidities. Diaphragmatic surface EMG was performed measuring the mean quadratic root during tidal volume and vital capacity breathing. The body composition of the participants was also assessed. Results: 28 males and 22 females were included in the study. The mean quadratic root of the tidal volume for two minutes was 13.94 nV for females and 13.31 nV for males. The vital capacity was 23.24 nV for males and 22.4 nV for females. A correlation was identified between the mean quadratic root, weight, and body surface. Conclusions: Mean quadratic root values of tidal volume in two minutes in healthy females and males have been documented. The mean quadratic root values are correlated with the physiological and functional characteristics of the participants.
Introducción: La electromiografía de superficie diafragmática es un procedimiento para la evaluación diafragmática. Los valores fisiológicos de la actividad eléctrica tendrían aplicaciones potenciales en rehabilitación, entrenamiento deportivo, en el retiro ventilatorio en unidades de cuidado crítico y en el seguimiento a patologías respiratorias. Objetivo: Evaluar y describir la función diafragmática a través de electromiografía de superficie diafragmática en una población de sujetos durante la respiración espontánea y la respiración forzada. Métodos: Estudio observacional exploratorio de corte transversal en el que se incluyeron sujetos sin comorbilidades. Se realizó electromiografía de superficie diafragmática midiendo la raíz cuadrática media durante respiraciones de volumen corriente y capacidad vital. Adicionalmente, se valoró la composición corporal de los participantes. Resultados: Se incluyeron 28 hombres y 22 mujeres. La raíz cuadrática media de volumen corriente por dos minutos fue de 13,94 µV para mujeres y 13,31 µV para hombres, mientras que la capacidad vital fue 23,24 µV para hombres y 22,4 µV para mujeres. Se encontró una correlación entre la raíz cuadrática media, el peso y la superficie corporal. Conclusiones: Se han documentado los valores de la raíz cuadrática media de volumen corriente por dos minutos en mujeres y hombres sanos. Los valores de la raíz cuadrática media se correlacionan con características fisiológicas y funcionales de los participantes.
RESUMO
Resumen El trasplante de pulmón bilateral es el tratamiento de las enfermedades pulmonares en su etapa terminal. Sin embargo, a veces se realiza el trasplante de un solo pulmón. La técnica no está exenta de complicaciones como la hiperinsuflación aguda del pulmón nativo y cambios en el diafragma, predisponiendo a atelectasias e insuficiencia respiratoria que pueden derivar en resul tados negativos. Por lo tanto, las pruebas de respiración espontánea pueden fallar y retrasar el proceso de des vinculación de la ventilación mecánica. La combinación de herramientas de monitorización avanzadas, como la tomografía por impedancia eléctrica y la ecografía, para diagnosticar la causa de este fallo, reconociendo y cuantificando la distribución del volumen pulmonar y su comportamiento dinámico, podría ser crucial para mejorar los resultados. Presentamos el caso de un paciente con trasplante unipulmonar y ventilación prolongada que falla en repetidas ocasiones durante la desvinculación de la ventilación mecánica, donde utilizamos herramientas de monitoreo avanzado para detectar la causa de la falla.
Abstract Bilateral lung transplantation is the treatment of end-stage lung diseases. However, sometimes a single lung transplant is performed. The technique is not exempt from complications such as acute hyperinfla tion of the native lung and changes in the diaphragm, predisposing to atelectasis and respiratory failure that can lead to negative results. Therefore, spontaneous breathing trials may fail and delay the weaning process. The combination of advanced monitoring tools, such as electrical impedance tomography and ultrasonography, to diagnose the cause of this failure, recognizing and quantifying the distribution of lung volume and its dynamic behavior could be crucial to improve outcomes. We present the case of a patient with a one-lung transplant and prolonged mechanical ventilation who, after presenting successive failures in the weaning pro cess, underwent advanced monitoring in order to find the causes of the failure.
RESUMO
Introducción: la incidencia de dextrocardia como anomalía congénita es menor del 0.01% y la combinación con herniación intratorácica del hígado semejando una neoplasia benigna sin antecedente de trauma toracoabdominal abierto o contuso lo hace aún menos frecuente. Caso clínico: se presenta el caso de paciente femenina de 34 años de edad que consulta por dolor de espalda. Al examen físico, se auscultan ruidos cardíacos en el hemitórax derecho y la radiografía de tórax evidencia dextrocardia e imagen que semeja masa supra diafragmática derecha, la TAC trifásica confirma la presencia de protrusión de un segmento del hígado de forma redondeada a través de un defecto no abierto del hemidiafragma derecho. Su tratamiento ha sido conservador. Conclusión: la combinación de dextrocardia acompañada de herniación de una porción del hígado a través de un defecto del diafragma derecho es una asociación extremadamente rara y los reportes de caso publicados son escasos
Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Dextrocardia/epidemiologia , Hérnia Diafragmática/epidemiologia , Fígado , Relatos de Casos , Incidência , Diagnóstico DiferencialRESUMO
Introducción: La hernia de Morgagni es una anomalía congénita rara, responsable del 3 por ciento de las hernias diafragmáticas, que provoca opacidades radiológicas paracardíaca y retroesternal que suelen confundirse con otras afecciones. Objetivo: Notificar el caso de un paciente adulto diagnosticado con hernia de Morgagni en el Hospital General Docente Dr. Antonio Luaces Iraolade Ciego de Ávila. Caso clínico: Se presenta el caso de un varón de 28 años de edad con antecedentes de contusión torácica severa, que presentó dolor abdominal, dispepsias, dolor recurrente en región baja posterior del hemitórax derecho, falta de aire ligera y tos seca. Con la aplicación de un correcto método clínico se excluyeron otros posibles diagnósticos planteados previamente y se concluyó con estudios imagenológicos como una hernia de Morgagni. Se realizó tratamiento quirúrgico mediante laparotomía convencional. La evolución fue favorable, sin complicaciones posoperatorias y con egreso hospitalario precoz. Conclusiones: Se notificó el caso de un paciente diagnosticado con hernia de Morgagni que constituyó un tipo raro de hernia en adultos, cuyo diagnóstico se debe tener en cuenta en pacientes con manifestaciones clínicas digestivas o respiratorias, que presentan radiopacidad paracardíaca en la radiografía de tórax. Es necesario realizar tratamiento quirúrgico oportuno para prevenir posibles complicaciones(AU)
Introduction: Morgagni's hernia is a rare congenital anomaly, responsible for 3percent of diaphragmatic hernias, which causes paracardiac and retrosternal radiological opacities that are often confused with other conditions. Objective: To report the case of an adult patient diagnosed with Morgagni's hernia at Dr. Antonio Luaces Iraola General Teaching Hospital from Ciego de Avila. Clinical casereport: We report the case of a 28-year-old man with history of severe chest contusion, who showed abdominal pain, dyspepsia, recurrent pain in the lower posterior region of the right hemithorax, slight shortness of breath, and dry cough. With the use of the correct clinical method, other possible diagnoses were excluded from what was previously raised. Imaging studies concluded to be a Morgagni hernia. Surgical treatment was performed by conventional laparotomy. The evolution was favorable, without postoperative complications and with early hospital discharge. Conclusions: The case of a patient diagnosed with Morgagni's hernia was reported. It constituted a rare type of hernia in adults. Its diagnosis should be taken into account in patients with digestive or respiratory clinical manifestations, showing paracardiac radiopacity on chest X-ray. Timely surgical treatment is necessary to prevent possible complications(AU)
Assuntos
Humanos , Masculino , Diafragma/anormalidades , Hérnias Diafragmáticas Congênitas/epidemiologia , Hérnias Diafragmáticas Congênitas/diagnóstico por imagemRESUMO
BACKGROUND: Pulmonary congestion is a strong predictor of mortality and cardiovascular events in chronic kidney disease (CKD); however, the effects of the mild form on functionality have not yet been investigated. The objective of this study was to assess the influence of mild pulmonary congestion on diaphragmatic mobility (DM) and activities of daily living (ADL) in hemodialysis (HD) subjects, as well as compare ADL behavior on dialysis and non-dialysis days. In parallel, experimentally induce CKD in mice and analyze the resulting pulmonary and functional repercussions. METHODS: Thirty subjects in HD underwent thoracic and abdominal ultrasonography, anthropometric assessment, lung and kidney function, respiratory muscle strength assessment and symptoms analysis. To measure ADL a triaxial accelerometer was used over seven consecutive days. Twenty male mice were randomized in Control and CKD group. Thoracic ultrasonography, TNF-α analysis in kidney and lung tissue, exploratory behavior and functionality assessments were performed. RESULTS: Mild pulmonary congestion caused a 26.1% decline in DM (R2=.261; P=.004) and 20% reduction in walking time (R2=.200; P=.01), indicating decreases of 2.23mm and 1.54min, respectively, for every unit increase in lung comet-tails. Regarding ADL, subjects exhibited statistically significant differences for standing (P=.002), walking (P=.034) and active time (P=.002), and number of steps taken (P=.01) on days with and without HD. In the experimental model, CKD resulted in increased levels of TNF-α on kidneys (P=.037) and lungs (P=.02), attenuation of exploratory behavior (P=.01) and significant decrease in traveled distance (P=.034). Thoracic ultrasonography of CKD mice showed presence of B-lines. CONCLUSION: The mild pulmonary congestion reduced DM and walking time in subjects undergoing HD. Individuals were less active on dialysis days. Furthermore, the experimental model implies that the presence of pulmonary congestion and inflammation may play a decisive role in the low physical and exploratory performance of CKD mice.
Assuntos
Edema Pulmonar , Insuficiência Renal Crônica , Humanos , Masculino , Animais , Camundongos , Atividades Cotidianas , Fator de Necrose Tumoral alfa , Pulmão/diagnóstico por imagem , Edema Pulmonar/diagnóstico , Insuficiência Renal Crônica/complicações , Insuficiência Renal Crônica/terapiaRESUMO
Abstract Introduction The manual rib cage stabilization maneu-ver (MRCSM) is a physical therapy intervention that promotes stabilization of the zone of apposition of the diaphragm, facilitating the contraction of this muscle and the work of breathing. Objective To evaluate by diaphragm ultrasound the diaphragmatic excursion in premature newborns before and after MRCSM. Methods Before-after clinical trial assessing by diaphragm ultra-sound the effectiveness of MRCSM in the amplitude of diaphragmatic excursions. Results The study sample consisted of 48 premature newborns born at a mean gestational age of 33.0 ± 2.8 weeks with a mean birth weight of 1,904.1 ± 708.9 grams. The newborns were classified in three groups: without respiratory distress syndrome (RDS; n = 26), with RDS (n = 15) and with apnea (n = 7) as a cause of admission to the neonatal intensive care unit (NICU). The measurements of diaphragmatic excursion and thickening were similar in newborns without or with RDS or apnea and there was a significant increase in the amplitude of diaphragmatic excursions after MRCSM (p < 0.001; effect size > 0.68) and less diaphragmatic thickening at exhalation in all of them. The diaphragm thickening fraction was 0.50 (0.33 - 0.72), and the diaphragm thickening rate was 0.04 (0.03 - 0.07). These measurements showed no significant variation with the presence or absence of RDS or apnea (p > 0.05). No significant variations in heart rate (p = 0.30), respiratory rate (p = 0.79), and peripheral oxygen saturation, consid-ering newborns in ambient air (p = 0.17) compared with baseline. Conclusion The MRCSM was effective, safe, and increased the amplitude of diaphragmatic excursion and thickness in premature newborns at one week of age, regardless of the presence or absence of RDS or apnea as a cause of admission to the NICU.
Resumo Introducão A manobra manual de estabilização da caixa torácica (MRCSM) é uma intervenção fisioterapêutica que promove a estabilização da zona de aposição do diafragma, facilitando a contração deste músculo e o trabalho respiratório. Objetivo Avaliar pela ultrassonografia do diafragma a excur-são diafragmática em recém-nascidos prematuros antes e após MRCSM. Métodos Ensaio clínico antes e depois avaliando por ultrassonografia do diafragma a eficácia do MRCSM na amplitude das excursões diafragmáticas. Resultados A amos-tra do estudo foi composta por 48 recém-nascidos prematuros nascidos com idade gestacional média de 33,0 ± 2,8 semanas e peso médio ao nascer de 1904,1 ± 708,9 gramas. Os recém-nascidos foram classificados em três grupos: sem síndrome do desconforto respiratório (SDR; n = 26), com SDR (n = 15) e com apneia (n = 7) como causa de internação na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) . As medidas de excursão e espessamento diafragmático foram semelhantes em recém-nascidos sem ou com SDR ou apneia e houve aumento significativo na amplitude das excursões diafragmáticas após MRCSM (p < 0,001; tamanho de efeito > 0,68) e menor espes-samento diafragmático na expiração em todos eles. A fração de espessamento do diafragma foi de 0,50 (0,33 - 0,72) e a taxa de espessamento do diafragma foi de 0,04 (0,03 - 0,07). Essas medidas não apresentaram variação significativa com a presença ou ausência de SDR ou apneia (p > 0,05). Não houve variações significativas na frequência cardíaca (p = 0,30), frequência respiratória (p = 0,79), saturação periférica de oxigênio, considerando os recém-nascidos em ar ambiente (p = 0,17) em comparação com o valor basal. Conclusão O MRCSM foi eficaz, seguro e aumentou a amplitude da excursão e espessura diafragmática em recém-nascidos prematuros com uma semana de idade, independentemente da presença ou ausência de SDR ou apneia como causa de admissão na UTIN.
RESUMO
Abstract Introduction Studies suggest that diaphragm thickness (DT) is associated with inspiratory muscle strength and consequently, better ventilatory and mechanical efficiency. On the other hand, infectious diseases such as COVID-19 may impact the structure and function of the respiratory system. Objective Assess the association between DT and the physical performance (PP) of athletes and the effects of COVID-19 infection on these parameters. Methods This is a cross-sectional study of 63 athletes of both sexes from different sport modalities (women: 16.67 ± 5.03 years, 52.09 ± 14.01 kg, 155.90 ± 13.86 cm; men: 23.44 ± 9.65 years, 72.24 ± 14.18 kg, 174.84 ± 6.84 cm), submitted to DT assessment using ultrasound, followed by the PP(Yo-Yo) test) to determine maximum oxygen intake (VO2max). Pearson's correlation was used to determine the association between VO2max and DT, and the Student's t-test for differences between athletes with a positive and negative diagnosis for COVID-19. The significance level was set at 5%. Results There was no association between DT and PP (r = 0.30 and p = 0.22) or between athletes unaffected and affected by COVID-19 in relation to DT (57.00 ± 0.26 vs 52.00 ± 0.25%; p = 0.91) and PP (43.88 ± 2.29 vs 38.34 ± 13.61 ml/kg/min; p = 0.69). Conclusion DT was not associated with maximum oxygen intake in athletes. In addition, athletes infected by COVID-19 exhibited no differences in VO2max or DT when compared to nonaffected individuals.
Resumo Introdução Estudos sugerem que a espessura diafrag-mática (ED) está associada à força muscular inspiratória e, consequentemente, à melhor eficiência ventilatória e mecânica. Por outro lado, doenças infecciosas como a COVID-19 podem impactar a estrutura e função do apa-relho respiratório. Objetivo Avaliar a associação entre a ED e o desempenho físico (DF) de atletas e os efeitos da infecção por COVID-19 sobre esses parâmetros. Métodos Trata-se de um estudo transversal envolvendo 63 atletas de diferentes modalidades esportivas, de ambos os sexos (feminino: 16,67 ± 5,03 anos, 52,09 ± 14,01 kg, 155,90 ± 13,86 cm; masculino 23,44 ± 9,65 anos, 72,24 ± 14,18 kg, 174,84 ± 6,84 cm), que foram submetidos à avaliação da ED por meio de ultrassom e, em seguida, ao teste de DF (Yo-Yo test) para determinar o consumo máximo de oxigênio (VO2max). Utilizou-se a correlação de Pearson para verificar a associação entre VO2max e ED, e o teste t de Student para diferenças entre atletas com diagnóstico positivo e negativo para COVID-19. O nível de significância foi ajustado em 5%. Resultados Não houve associação entre ED e DF (r = 0,30 e p = 0,22) e não houve diferença entre os atletas não infectados e infectados por COVID-19 em relação à ED (57,00 ± 0,26 vs 52,00 ± 0,25%; p = 0,91) e DF (43,88 ± 2,29 vs 38,34 ± 13,61 ml/kg/min; p = 0,69). Conclusão A ED não foi associada ao consumo máximo de oxigênio em atletas. Além disso, atletas infectados por COVID-19 não exibiram diferenças no VO2max e ED em relação aos não infectados.
RESUMO
Introducción: La hernia diafragmática surge como resultado del movimiento de los órganos abdominales hacia el tórax a través de un defecto del diafragma resultante de varios tipos de lesiones, que a menudo representan un desafío diagnóstico y terapéutico. La hernia diafragmática traumática es una enfermedad infrecuente. El trauma diafragmático rara vez es aislado, la mayoría de las veces se acompaña de otras lesiones toracoabdominales, cerebrales o musculoesqueléticas, siendo estas comorbilidades más graves responsables del mal pronóstico y aumento de la mortalidad. Caso clínico: Anciana de 90 años de edad, hipertensa, quien inicia cuadro clínico 48 horas previas a su ingreso, cuando posterior a caída del plano de bipedestación presenta disminución del estado de consciencia, náuseas, vómitos y disnea en reposo. Rx de tórax evidencia asas intestinales en hemitórax derecho. Se realizó laparotomía exploradora. Conclusión: Las hernias diafragmáticas traumáticas son infrecuentes, con incidencia <3%, sintomatología inespecífica y relacionadas generalmente con lesiones asociadas al trauma. Siempre se debe sospechar de una HD ante un paciente con antecedente de trauma cerrado de alto impacto o penetrante, en función de la cinética y mecanismo de lesión. El diagnóstico supone un reto para el cirujano, debiendo apoyarse en una firme sospecha y estudios radiológicos. Su tratamiento es quirúrgico, debiendo ser individualizado, con abordajes torácicos o abdominales en función del caso. La técnica a emplear dependerá de las características del defecto, de la fase del diagnóstico y la experiencia del equipo quirúrgico(AU)
Introduction: Diaphragmatic hernia arises as a result of the movement of the abdominal organs towards the thorax through a defect in the diaphragm resulting from various types of injuries, which often represent a diagnostic and therapeutic challenge. Traumatic diaphragmatic hernia is a rare disease. Diaphragmatic trauma is rarely isolated, most of the time it is accompanied by other thoracoabdominal, brain or musculoskeletal injuries, these more serious comorbidities being responsible for the poor prognosis and increased mortality. Clinical case: A 90-year-old woman with hypertension , who began a clinical picture 48 hours prior to admission, when after falling from the standing plane he presented a decreased state of consciousness, nausea, vomiting, and dyspnea at rest. Chest x-ray shows intestinal loops in the right hemithorax. Exploratory laparotomy was performed. Conclusion: Traumatic diaphragmatic hernias are rare, with an incidence of <3%, non-specific symptoms, and generally related to injuries associated with trauma. HD should always be suspected in a patient with a history of high-impact or penetrating blunt trauma, depending on the kinetics and mechanism of injury. Diagnosis is a challenge for the surgeon, and must be based on a firm suspicion and radiological studies. Its treatment is surgical, and must be individualized, with thoracic or abdominal approaches depending on the case. The technique to be used will depend on the characteristics of the defect, the diagnostic phase and the experience of the surgical team(AU)
Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Radiografia Torácica , Pacientes , Sinais e Sintomas , Inconsciência , Vômito , Dispneia , GeriatriaRESUMO
Resumen: El enfermo crítico con ventilación mecánica presenta múltiples cambios deletéreos en la estructura y función del diafragma, denominados colectivamente disfunción diafragmática inducida por ventilador. Existen cuatro posibles mecanismos de miotrauma diafragmático: sobreasistencia ventilatoria, baja asistencia ventilatoria, miotrauma excéntrico y miotrauma espiratorio; los procesos moleculares y celulares subyacentes incluyen disfunción metabólica, estrés oxidativo mitocondrial y desequilibrio en la homeostasis proteica que culmina en atrofia diafragmática. La creciente comprensión en los mecanismos del miotrauma diafragmático, lesión pulmonar inducida por ventilador y lesión pulmonar autoinfligida da pie a un enfoque de ventilación mecánica en terapia intensiva que integre medidas de protección pulmonar y diafragmática: drive respiratorio, esfuerzo respiratorio, presión transpulmonar, presión intraabdominal, presión positiva al final de la espiración, manejo de asincronías, oxigenación y analgesia-sedación, además de considerar el tratamiento médico de las condiciones concurrentes con el objetivo de favorecer la liberación de la ventilación mecánica (VM), prevenir la discapacidad a largo plazo y aumentar la supervivencia, así como fomentar futuras investigaciones para la implementación en el entorno clínico.
Abstract: Critically ill patients with mechanical ventilation present multiple deleterious changes in the structure and function of the diaphragm, collectively called ventilator-induced diaphragmatic dysfunction. There are four possible mechanisms of diaphragmatic myotrauma: ventilatory over-assistance, low ventilatory assistance, eccentric myotrauma and expiratory myotrauma; underlying molecular and cellular processes include metabolic dysfunction, mitochondrial oxidative stress, and imbalance in protein homeostasis culminating in diaphragmatic atrophy. The growing understanding of the mechanisms of diaphragmatic myotrauma, ventilator-induced pulmonary injury and self-inflicted pulmonary injury gives rise to a mechanical ventilation approach in intensive care that integrates pulmonary and diaphragmatic protection measures: Respiratory drive, respiratory effort, transpulmonary pressure, intraabdominal pressure , positive end-expiratory pressure, management of asynchronies, oxygenation and analgesia-sedation, in addition to considering the medical treatment of concurrent conditions, with the aim of favoring the release of MV, preventing long-term disability and increasing the survival, as well as encourage future research for implementation in the clinical setting.
Resumo: O paciente em estado grave com ventilação mecânica apresenta múltiplas alterações deletérias na estrutura e função do diafragma, denominadas coletivamente como disfunção diafragmática induzida pelo ventilador. Existem quatro mecanismos possíveis de miotrauma diafragmático: sobrecarga ventilatória, baixo suporte ventilatório, miotrauma excêntrico e miotrauma expiratório; processos moleculares e celulares subjacentes incluem disfunção metabólica, estresse oxidativo mitocondrial e desequilíbrio na homeostase proteica culminando na atrofia diafragmática. A crescente compreensão dos mecanismos de miotrauma diafragmático, lesão pulmonar induzida por ventilador e lesão pulmonar autoinfligida dá origem a uma abordagem de ventilação mecânica em Terapia Intensiva que integra medidas de proteção pulmonar e diafragmática: drive respiratório, esforço respiratório, pressão transpulmonar, intra-pressão abdominal, pressão positiva ao final da expiração, manejo da assincronia, oxigenação e analgesia-sedação, além de considerar o tratamento médico das condições concomitantes, com o objetivo de favorecer a liberação da VM, prevenir incapacidades a longo prazo e aumentar a sobrevivência, bem como encorajar pesquisas futuras para implementação no ambiente clínico.
RESUMO
RESUMO Objetivo: Verificar a relação entre área de secção transversa do reto femoral e excursão diafragmática com sucesso no desmame da ventilação mecânica em pacientes críticos crônicos com traqueostomia. Métodos: Este foi um estudo de coorte observacional prospectivo. Incluímos pacientes críticos crônicos (aqueles submetidos à colocação de traqueostomia após 10 dias de ventilação mecânica). A área de secção transversa do reto femoral e a excursão diafragmática foram obtidas por ultrassonografia realizada dentro das primeiras 48 horas após a traqueostomia. Medimos a área de secção transversa do reto femoral e a excursão diafragmática para avaliar sua associação com o desmame da ventilação mecânica, incluindo sua capacidade de prever o sucesso no desmame e a sobrevida durante toda a internação na unidade de terapia intensiva. Resultados: Foram incluídos 81 pacientes. Quarenta e cinco pacientes (55%) foram desmamados da ventilação mecânica. A mortalidade foi de 42% e 61,7% na unidade de terapia intensiva e hospitalar, respectivamente. O grupo que falhou em relação ao grupo que obteve sucesso no desmame apresentou menor área transversa do reto femoral (1,4 [0,8] versus 1,84 [0,76]cm2, p = 0,014) e menor excursão diafragmática (1,29 ± 0,62 versus 1,62 ± 0,51cm, p = 0,019). Quando a área de secção transversa do reto femoral ≥ 1,80cm2 e a excursão diafragmática ≥ 1,25cm era uma condição combinada, apresentava forte associação com sucesso no desmame (RC ajustada de 20,81; IC95% 2,38 - 182,28; p = 0,006), mas não com sobrevida na unidade de terapia intensiva (RC ajustada de 0,19; IC95% 0,03 - 1,08; p = 0,061). Conclusão: O sucesso no desmame da ventilação mecânica em pacientes críticos crônicos foi associado a medidas maiores de área de secção transversa do reto femoral e da excursão diafragmática.
ABSTRACT Objective: To verify the relationship between the rectus femoris cross-sectional area and diaphragmatic excursion with successful weaning from mechanical ventilation in chronic critically tracheostomized patients. Methods: This was a prospective observational cohort study. We included chronic critically ill patients (those who underwent tracheostomy placement after 10 days under mechanical ventilation). The rectus femoris cross-sectional area and diaphragmatic excursion were obtained by ultrasonography performed within the first 48 hours after tracheostomy. We measured rectus femoris cross-sectional area and diaphragmatic excursion to assess their association with weaning from mechanical ventilation, including their potential to predict successful weaning and survival throughout the intensive care unit stay. Results: Eighty-one patients were included. Forty-five patients (55%) were weaned from mechanical ventilation. The mortality rates were 42% and 61.7% in the intensive care unit and hospital, respectively. The fail group in relation to the success group at weaning presented a lower rectus femoris cross-sectional area (1.4 [0.8] versus 1.84 [0.76]cm2, p = 0.014) and lower diaphragmatic excursion (1.29 ± 0.62 versus 1.62 ± 0.51cm, p = 0.019). When rectus femoris cross-sectional area ≥ 1.80cm2 and diaphragmatic excursion ≥ 1.25cm was a combined condition, it had a strong association with successful weaning (adjusted OR = 20.81, 95%CI 2.38 - 182.28; p = 0.006) but not with intensive care unit survival (adjusted OR = 0.19, 95%CI 0.03 - 1.08; p = 0.061). Conclusion: Successful weaning from mechanical ventilation in chronic critically ill patients was associated with higher measurements of rectus femoris cross-sectional area and diaphragmatic excursion.
RESUMO
Introducción. La evisceración intestinal transvaginal es consecuencia, en la gran mayoría de casos, de dehiscencia del muñón vaginal posterior a histerectomía en pacientes postmenopáusicas. A través de la dehiscencia vaginal se produce la salida del contenido abdominopélvico, que puede presentarse como una evisceración simple, incarceración, obstrucción, estrangulamiento y perforación de un asa intestinal. Caso clínico. Mujer de 78 años, con antecedente inmediato de colpocleisis y colporrafia con malla de polipropileno por prolapso vaginal, que presentó dehiscencia del muñón vaginal debido a rechazo de la malla, que condicionó la solución de continuidad de la pared vaginal, con prolapso, incarceración, obstrucción y perforación de íleon. Con el diagnóstico de evisceración intestinal transvaginal incarcerada con perforación intestinal se llevó a tratamiento quirúrgico, con abordaje inicial por vía vaginal para liberar el asa intestinal, luego por laparotomía se realizó resección y anastomosis de íleon, sacrocolpopexia con malla y plastia de Douglas. Presentó buena evolución postoperatoria.Conclusión. La evisceración intestinal transvaginal con perforación intestinal es una entidad de muy rara presentación. El órgano más frecuentemente comprometido es el intestino delgado, especialmente el íleon. Puede complicarse con incarceración, obstrucción intestinal, isquemia y perforación. El manejo quirúrgico involucra resección intestinal, cuando hay signos de necrosis, con reparación y fijación del muñón vaginal.
Introduction. Transvaginal intestinal evisceration is a consequence, in the vast majority of cases, of dehiscence of the vaginal stump after hysterectomy in postmenopausal patients. Through vaginal dehiscence, the exit of the abdominopelvic content occurs, which can present as a simple evisceration, incarceration, obstruction, strangulation and perforation of an intestinal loop. Clinical case. A 78-year-old woman with an immediate history of colpocleisis and polypropylene mesh colporrhaphy due to vaginal prolapse, presents dehiscence of the vaginal stump caused by rejection of the mesh that conditioned the solution of continuity of the vaginal wall, prolapse, incarceration, obstruction and perforation of the ileum. Surgical treatment was performed with the diagnosis of incarcerated transvaginal intestinal evisceration with intestinal perforation. The initial approach was to free the intestinal loop vaginally, followed by laparotomy, ileal resection and anastomosis, mesh sacrocolpopexy, and Douglas plasty were performed. He presented good postoperative evolution.Conclussion. Transvaginal intestinal evisceration with intestinal perforation is a very rare entity. The most common organ involved is the small intestine, especially the ileum. It can be complicated by incarceration, intestinal obstruction, ischemia, and perforation. Surgical management involves intestinal resection, when there are signs of necrosis, with repair and fixation of the vaginal stump.
Assuntos
Humanos , Próteses e Implantes , Vagina , Perfuração Intestinal , Exenteração Pélvica , Diafragma da Pelve , ÍleoRESUMO
Abstract Introduction: Pelvic organ prolapse (POP) is a frequent condition that affects both the quality of life and sexual function of women. Objective: To determine the prevalence of POP in women from Quindío, Colombia, and to characterize this population. Materials and methods: Cross-sectional study conducted in 1 185 women who underwent genital assessment using the pelvic organ prolapse quantification system (POPQ) in a tertiary care university hospital in Armenia (Colombia) between 2016 and 2019. Data were analyzed using descriptive statistics. Results: The median age of the participants was 49 years (range: 27-87). The prevalence of POP was 29.95% (95%CI: 19.23-31.71). Anterior compartment prolapse was the most frequent type of POP (38.87%), followed by posterior compartment prolapse (23.94%). Grade 2 prolapse was the most common POP grade (33.52%), while grade 4 was the least common (6.19%). Regarding age, the highest frequency of POP was found in women >50 years (38.94%; 95%CI: 31.19-42.88), while in grand multiparas (>5 births) the frequency of POP was 77.86% (95% CI: 72.11-85.51). Fecal incontinence, urinary incontinence, and occult incontinence were reported in 2.81%, 31.83%, and 54.36% of patients with POP, respectively. Conclusions: POP is highly prevalent in Quindío women, with the majority of cases being multicomparment POP. This is a common condition in women over 50 years of age, and grand multiparas had a greater risk of POP. These data confirm that POP is a common health problem in this region of the country.
Resumen Introducción. El prolapso de órganos pélvicos (POP) es una condición frecuente que afecta tanto la calidad de vida, como la función sexual de las mujeres. Objetivos. Determinar la prevalencia del POP en mujeres de Quindío, Colombia, y realizar una caracterización de esta población. Materiales y métodos. Estudio transversal realizado en 1 185 mujeres a quienes se les realizó evaluación genital mediante el sistema de cuantificación del prolapso de órganos pélvicos (en inglés POPQ) en un hospital universitario de tercer nivel en Armenia, Colombia, entre 2016 y 2019. Los datos se analizaron a través de estadística descriptiva. Resultados. La mediana de edad de las participantes fue de 49 años (rango: 27-87). La prevalencia del POP fue de 29.95% (IC95%: 19.23-31.71). El tipo de prolapso más frecuente fue el del compartimento anterior (38.87%), seguido por el del compartimiento posterior (23.94%). El grado de prolapso más frecuente fue el grado 2 (33.52%), y el menos frecuente el grado 4 (6.19%). En cuanto a la edad, la frecuencia más alta de POP se observó en mujeres >50 años (38.94%; IC95%: 31.19-42.88), mientras que en grandes multíparas (>5 partos) la frecuencia de POP fue de 77.86% (IC95%:72.11-85.51). Se reportó incontinencia fecal, incontinencia urinaria e incontinencia urinaria oculta en 2.81%, 31.83% y 54.36%, respectivamente, de las pacientes con POP. Conclusiones. La prevalencia de POP es alta en las mujeres del Quindío, la mayoría multicompartimental. El POP es una condición frecuente entre las mayores de 50 años; las grandes multíparas tienen mayor riesgo de presentarlo. Estos datos confirman que el POP es un problema de salud común en esta región del país.
RESUMO
ABSTRACT The use of support devices may facilitate the perception of pelvic floor muscle (PFM) contraction, which is difficult to be performed. Therefore, this study aimed to compare the perception of PFM contraction in the sitting position during the use of two different support devices on women with PFM dysfunction. This is a cross-sectional study performed with 37 women with stress or mixed urinary incontinence (UI). All women performed three free PFM contractions sitting on a chair, followed by three contractions using each support device (sand pads and a cylindrical foam, which provide sciatic and perineal support, respectively). Women scored the perception of PFM contraction from 1 to 5, as well as the perception of facilitation of contraction (higher grades show better results) and discomfort (higher grades show more discomfort) when compared with free contraction. The cylindrical foam presented similar results to sand pads for the perception of PFM contraction (2.84±1.61 vs. 3.19±1.43; p=0.34) and facilitation of contraction (3.38±1.34 vs. 3.19±1.54; p=0.61), as well as for their discomfort (1.83±1.23 vs. 1.5±1.16; p=0.20). Of all women, 57% preferred sand pads. Thus, both sand pads (sciatic support) and the cylindrical foam (perineal support) improved the perception of PFM contraction and facilitation of contraction in the sitting position of women with PFM dysfunction when compared with sitting with no device. The two devices presented no difference between them.
RESUMO O uso de dispositivos de suporte pode auxiliar na percepção da contração dos músculos do assoalho pélvico (AP). O objetivo deste estudo foi, comparar na posição sentada, a percepção da contração dos músculos do AP durante o uso de dois tipos diferentes de dispositivos, em mulheres com disfunção dos músculos do AP. Para tanto, foi realizado um estudo transversal com 37 mulheres com incontinência urinária (IU) de esforço ou mista. Primeiro as participantes faziam três contrações livres dos músculos do AP sem o uso de dispositivos, sentadas em uma cadeira. Em seguida, faziam três contrações utilizando cada um dos dois dispositivos: almofadas de areia e uma espuma cilíndrica, que forneciam apoio isquiático e perineal, respectivamente. As pacientes atribuíram nota de 1 a 5 para a percepção que tiveram da contração dos músculos do AP, da facilitação da contração (quanto maior a nota, melhor o resultado) e do desconforto com o dispositivo (quanto maior a nota, maior o desconforto) em comparação às contrações livres. Como resultados principais, verificou-se que o uso da almofada cilíndrica foi similar ao das almofadas de areia para a percepção da contração dos músculos do AP (2,84±1,61 vs. 3,19±1,43; p=0,34), e da facilitação da contração (3,38±1,34 vs. 3,19±1,54; p=0,61), assim como do desconforto (1,83±1,23 vs. 1,5±1,16; p=0,20). Entre as participantes, 57% relataram preferir as almofadas de areia. Concluiu-se que em mulheres com incontinência urinária, tanto as almofadas de areia (apoio isquiático) quanto a espuma cilíndrica (apoio perineal) melhoraram a percepção da contração e facilitaram a contração dos músculos do assoalho pélvico na posição sentada, não havendo, no entanto, diferença entre os dispositivos.
RESUMEN Las herramientas de apoyo pueden ayudar en la percepción de la contracción de los músculos del suelo pélvico (SP), que no siempre es fácil de obtener su medición. El objetivo de este estudio fue comparar si dos tipos diferentes de herramientas ayudan a las mujeres con disfunción muscular del SP a contraer estos músculos en posición sentada. Para ello, se realizó un estudio transversal con 37 mujeres con incontinencia urinaria (IU) de esfuerzo o mixta. Primero, las participantes realizaron tres contracciones libres de los músculos del SP sentadas en una silla, sin el uso de herramientas de apoyo. Luego, realizaron tres contracciones utilizando cada uno de los dos dispositivos de apoyo: almohadillas de arena y espuma cilíndrica, que brindan apoyo isquiático y perineal, respectivamente. Las participantes deberían asignar una puntuación de 1 a 5 cuanto a su percepción de la contracción muscular del SP, de la facilitación de la contracción (cuanto mayor sea la puntuación, mejor será el resultado) y la incomodidad con la herramienta (cuanto mayor sea la puntuación, mayor será la incomodidad) en comparación con las contracciones libres. Los principales resultados encontrados apuntan que el uso de la almohadilla cilíndrica fue similar al de las almohadillas de arena en cuanto a su percepción de la contracción de los músculos del SP (2,84±1,61 vs. 3,19±1,43; p=0,34), y la facilitación de la contracción (3,38±1,34 vs. 3,19±1,54; p=0,61), así como la incomodidad (1,83±1,23 vs. 1,5±1,16; p=0,20). El 57% de las participantes informó preferir las almohadillas de arena. Se concluyó que tanto las almohadillas de arena (apoyo isquiático) como la espuma cilíndrica (apoyo perineal) mejoraron la percepción y la facilitación de la contracción muscular del SP en posición sentada de mujeres con disfunción muscular del SP en comparación con la ausencia de la herramienta, sin embargo, hay no hubo diferencia entre las herramientas.
RESUMO
RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência, o conhecimento e os fatores associados à incontinência urinária (IU) em mulheres estudantes de um curso de fisioterapia, bem como sua qualidade de vida. Foi aplicada uma ficha de avaliação, o International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) e um questionário de conhecimento sobre a musculatura do assoalho pélvico (MAP) e a ocorrência de IU, baseado em estudo tipo conhecimento, atitude e prática (CAP). Das 248 estudantes do curso, 170 (69%) participaram do estudo. Pela ficha de avaliação, 111 (65%) relataram perda urinária. De acordo com o ICIQ-SF, 63 participantes (37%) são incontinentes, sendo que 41 (65%) dessas apresentam IU de esforço, apresentando pequena perda e com frequência de uma vez na semana ou menos, com baixo impacto na sua qualidade de vida. A maioria das participantes que relataram ter dor na relação sexual (59%) e alguns sintomas uroginecológicos e intestinais, como esforço ao urinar (92%), jato interrompido (75%), incômodo na região vaginal (73%), constipação (53%), esforço ao defecar (53%) e esvaziamento intestinal incompleto (70%), apresentou queixa de IU. Todas as que usam protetor (100%) e procuraram atendimento médico (100%) eram incontinentes. O uso de anticoncepcional foi maior em mulheres sem perda urinária (84%). O conhecimento sobre a MAP e a IU foi adquirido gradualmente com o avançar do curso. Esse resultado sugere que as mulheres que não cursam Fisioterapia não têm domínio do assunto, sendo necessário disseminar o conhecimento sobre a IU e a atuação da fisioterapia.
RESUMEN El objetivo de este estudio fue evaluar la prevalencia, el conocimiento y los factores asociados a la incontinencia urinaria (IU) en mujeres estudiantes de Fisioterapia, así como su calidad de vida. Se aplicó un formulario de evaluación, el International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) y un cuestionario de conocimiento sobre la musculatura del suelo pélvico (MSP) y la ocurrencia de IU, basado en un estudio de conocimiento, actitud y práctica (CAP). De las 248 estudiantes del curso, 170 (69%) participaron en el estudio. Según el formulario de evaluación, 111 (65%) reportaron pérdida urinaria. Conforme el ICIQ-SF, 63 participantes (37%) son incontinentes, y 41 (65%) de ellas tienen IU de esfuerzo, presentando una pequeña pérdida y con frecuencia de una vez a la semana o menos, con bajo impacto en su calidad de vida. La mayoría de las participantes que informaron sentir dolor en las relaciones sexuales (59%) y algunos síntomas uroginecológicos e intestinales, como esfuerzo al orinar (92%), chorro interrumpido (75%), molestias en la región vaginal (73%), estreñimiento (53%), esfuerzo al defecar (53%) y vaciamiento intestinal incompleto (70%), se quejó de IU. Las participantes que usan protectores (100%) y buscan atención médica (100%) eran incontinentes. El uso de anticonceptivos fue mayor en las mujeres sin pérdida urinaria (84%). El conocimiento sobre la MSP e IU se adquirió de manera gradual a medida que avanzaba el curso. Este resultado apunta que las mujeres que no estudian Fisioterapia no tienen dominio del tema y es necesario difundir conocimientos sobre la IU y la actuación de la fisioterapia.
ABSTRACT This study aimed to evaluate the prevalence, knowledge, factors associated with urinary incontinence (UI), and quality of life in female students enrolled in a physical therapy undergraduate course. Students had to answer a form we developed, the International Questionnaire on Incontinence Consultation - Short Form (ICIQ-SF), and a knowledge questionnaire on pelvic floor musculature (PFM) and the occurrence of UI, based on a previous knowledge, attitude, and practice (KAP) study. Out of 248 students, 170 (69%) participated in our study. According to our evaluation form, 111 women (65%) reported urinary loss at some point in their lives. According to ICIQ-SF criteria, 63 (37%) women were incontinent, 41 (65%) suffered from strain urinary incontinence, showing small urinary losses once per week or less, which slightly impacted their quality of life. Most women who have pain during sexual intercourse (59%) and some urogynecological and intestinal symptom, such as straining (92%), intermittent urination (75%), nausea (73%), constipation (53%), excessive effort (53%), and incomplete outlet (70%) also suffered from UI. All women who used pads (100%) and sought medical care (100%) were incontinent. The use of contraceptive was higher among women without UI (84%). Participants built their knowledge on PFM and UI as the course progressed. These results suggest that women who attend undergraduate courses outside physical therapy have limited knowledge about the subject. We find it necessary to spread knowledge about UI and the importance of physical therapy to prevent and treat UI.