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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2020. 68 p.
Tese em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-1401648

RESUMO

As doenças peri-implantares são classificadas como mucosite peri-implantar e peri-implantite, têm como fator etiológico primário a placa bacteriana e apresentam variada prevalência mundial. A maioria dos protocolos de tratamento tem como objetivo o controle do biofilme e a descontaminação da superfície dos implantes infectados, porém, ainda não se sabe qual tratamento é capaz de aumentar a taxa de sobrevivência e, consequentemente, a longevidade dos implantes afetados. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sistemática da literatura, sobre diferentes protocolos de tratamentos da peri-implantite, para responder a seguinte questão: "O tratamento da peri-implantite aumenta a longevidade dos implantes dentários?" Para tal, uma pesquisa MEDLINE (PubMed), Embase e Cochrane Library foi realizada. Estudos em humanos publicados, sem restrição de língua, até Julho de 2019 foram incluídos. Além desta, foi realizada uma busca manual por artigos publicados no período de Janeiro de 2017 à Abril de 2019 e também incluiu as bibliografias de todos os artigos selecionados, bem como de revisões relevantes publicadas anteriormente. Oito ensaios clínicos randomizados alcançaram os critérios de inclusão, porém, a grande heterogeneidade das metodologias e das apresentações dos resultados entre os estudos não permitiu a realização de uma metanálise. Além disto, apesar de estar claro que a peri-implantite apresenta rápida progressão, ainda não se sabe, de fato, em quanto tempo ocorre a perda do implante não tratado. Sendo assim, dentro das limitações desta revisão sistemática e de acordo com a análise qualitativa dos estudos incluídos, pode-se concluir que, apesar de ainda não existir um consenso quanto ao protocolo de tratamento para a peri-implantite, a realização do desbridamento mecânico cirúrgico com descontaminação da superfície do implante, bem como as terapias ressectivas e regenerativas, promovem uma taxa de sobrevivência que varia de 50 a 100%, com os resultados positivos se mantendo estáveis por até 7 anos. Estes resultados são obtidos, principalmente, quando um regime de manutenção com intervalo bem definido de visitas, de acordo com as necessidades de cada paciente, é mantido (AU)


Peri-implant diseases are classified as peri-implant mucositis and peri-implantitis, their primary etiological factor is bacterial plaque and they have varied worldwide prevalence. Most treatment protocols aim to control biofilm and decontaminate the surface of infected implants, but it is not yet known which treatment is capable of increasing the survival rate and, consequently, the longevity of the affected implants. Therefore, the objective of this study was to make a systematic review of the literature about different protocols for peri-implantitis treatments, to answer the following question: "Does the treatment of peri-implantitis increase the longevity of dental implants?" To this end, a MEDLINE (PubMed), Embase and Cochrane Library research was carried out. Published human studies, without language restriction, until July 2019 were included. In addition to this, a manual search was performed for articles published from January 2017 to April 2019 and also included the bibliographies of all selected articles, as well as relevant reviews previously published for this systematic review. Eight randomized clinical trials met the inclusion criteria, however, the great heterogeneity of the methodologies and the presentation of the results between the studies did not allow the performance of a meta-analysis. In addition, although it is clear that peri-implantitis has rapidly progressing, it is not yet known, in fact, how long the loss of the untreated implant occurs. Thus, within the limitations of this systematic review and according to the qualitative analysis of the included studies, it can be concluded that although there is still no consensus on the treatment protocol for peri-implantitis, the performance of surgical mechanical debridement for with decontamination of the implant surface, as well as resective and regenerative therapies, promote a survival rate that varies from 50 to 100%, with positive results remaining stable for up to 7 years. These results are obtained mainly when a maintenance regime with a well-defined visit interval, according to the needs of each patient, is maintained (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Estomatite/terapia , Implantes Dentários/normas , Peri-Implantite/terapia
2.
Rev. Cient. CRO-RJ (Online) ; 4(1): 21-27, Jan.-Apr. 2019.
Artigo em Inglês | BBO - Odontologia, LILACS | ID: biblio-1024153

RESUMO

Objective:Oral rehabilitation with dental implants has become a daily routine in dental clinics. However, peri-implant diseases can affect the tissues around dental implants over time. The aim of this study was to evaluate peri-implant health status in partially edentulous individuals rehabilitated with dental implants in comparison with either periodontally healthy individuals or those with periodontitis. Methods: Study participants were subjected to anamnestic questionnaires and full periodontal/ peri-implant examination. Twenty-five dental implant carriers (45% women; mean age, 57.2 years), 35 periodontally healthy individuals (28.6% women; mean age, 24.1 years), and 25 subjects with periodontitis (20% women; mean age, 47.5 years) were included. Those in the healthy and periodontitis groups had no dental implants. Significant differences were analyzed by Wilcoxon, Chi-square, and Kruskal-Wallis tests. Results: The dental implant carriers had an average of 3.9 implants with an average time of 5.1 years since insertion. Peri-implant disease was detected in 75% of individuals in the Dental Implant Carriers group (70% had peri-implant mucositis). Dental implants presented probing depths and clinical attachment levels significantly higher when compared with those of unaffected teeth from the same individuals (pd"0.004), or with teeth from periodontally healthy individuals (p<0.0001). Although implants presented less dental biofilm, they presented higher percentages of bleeding on probing compared with unaffected teeth in the same individuals (p=0.002) and with teeth in periodontally healthy individuals (p<0.0001). The population studied had a relatively high prevalence of peri-implant disease. Conclusion: It is possible to verify that the clinical characteristics of the peri-implant tissues resembled those of individuals with periodontitis.


Objetivo: A reabilitação oral com o emprego de implantes dentários é uma rotina na clínica odontológica. Entretanto, as doenças peri-implantares podem se estabelecer ao redor dos implantes dentários com o passar do tempo. O objetivo deste estudo foi avaliar a saúde peri-implantar de indivíduos submetidos a tratamento com implantes dentários comparados a indivíduos com saúde periodontal e periodontite. Métodos : Os participantes do estudo foram submetidos a questionários anamnésicos e exame periodontal/ peri-implantar completo. Foram incluídos 20 indivíduos Portadores de Implantes Dentários (45% mulheres; idade média de 57,2 anos), 35 indivíduos com Saúde Periodontal (28,6% mulheres; idade média de 24,1 anos) e 25 indivíduos com Periodontite (20% mulheres; idade média de 47,5 anos). Estes últimos não possuíam implantes dentários. Diferenças significativas foram analisadas através dos testes Wilcoxon, Qui-quadrado e Kruskal- allis. Resultados : O grupo Portadores de Implantes Dentários possuía uma média de 3,9 implantes com tempo médio de instalação de 5,1 anos. Doença peri-implantar foi detectada em 75% dos indivíduos com implantes dentários, sendo 70% mucosite peri-implantar. Implantes dentários apresentaram profundidade de sondagem e nível clínico de inserção significativamente maior quando comparado a dentes dos mesmos indivíduos (p d" 0,004), ou de indivíduos com saúde periodontal (p < 0,0001). Apesar de implantes apresentarem menor acúmulo de biofilme dental, apresentaram maiores porcentuais de sangramento à sondagem comparado a dentes (nos mesmos indivíduos; p = 0,002) e a indivíduos com saúde periodontal (p < 0,0001). Conclusão : A população estudada apresenta uma relativamente alta prevalência de doença peri-implantar. Além disto, foi possível constatar que as características clínicas do tecido peri-implantar se assemelharam àquelas de indivíduos com periodontite.


Assuntos
Reabilitação Bucal , Doenças Periodontais , Periodontite , Implantação Dentária
3.
Rev. dental press periodontia implantol ; 4(2): 39-49, abr.-jun. 2010.
Artigo em Português | BBO - Odontologia | ID: biblio-857762

RESUMO

A peri-implantitte é uma doença de origem bacteriana que atinge tardiamente um implante após uma osseointegração bem-sucedida. Suas conseqüências são a destruição óssea, perda de inserção, sangramento e alterações dos tecidos moles adjacentes ao implante afetado, podendo, em casos avançados, gerar a perda parcial ou total da osseointegração. Sendo assim, a reosseointegração é o objetivo final de todo e qualquer tratamento de peri-implantite. A proposta deste trabalho foi revisar, na literatura, estudos com opções de tratamento que possibilitem a sua obtenção, estabelecida clinicamente e comprovada por evidências científicas. O levantamento da literatura foi realizado manualmente e através da base de dados Medline, compreendendo o período de 1990 a 2009. O tratamento ideal poderia ser dividido em três etapas: eliminação das causas, restauração das condições anatômicas perdidas e manutenção da saúde dos tecidos peri-implantares, permitindo a longevidade do implante em função. Analisando os estudos in vitro e em animais, concluiu-se que é possível a obtenção da reosseointegração em implantes previamente contaminados. Quanto aos estudos em humanos, embora alguns mostrassem remissão dos sinais clínicos e aumento ósseo observado clínica e radiograficamente, o processo de reosseointegração não pôde ser comprovado, devido à impossibilidade de realização de estudos histológicos.


Peri-implantitis is a bacterial disease that lately affects an implant after a successful osseointegration, which promotes bone destruction, attachment loss, bleeding and changes in soft tissues adjacent to the implant affected and can, in advanced cases, generate partial or complete loss of osseointegration.Thus, the re-osseointegration is the ultimate goal of any peri-implantitis treatment. The aim of this study was to review the literature on studies with treatment options that would enable its attainment, clinically established and corroborated by scientific evidence. The review of the literature was performed manually and through Medline database from 1990 to 2009. Basically, the ideal treatment could be divided into three stages; elimination of the causes, restoration of anatomical and biological conditions that had been lost and maintenance of healthy peri-implantar tissues, allowing the longevity of the implant in function. Analyzing in vitro and animal studies, we conclude that it is possible to obtain the re-osseointegration in previously contaminated implants: in relation to humans, some studies slowed remission of clinical signs and increased bone formation observed clinically and by x-rays, nevertheless the re-osseointegration process could not be proven due to the impossibility of histological studies.


Assuntos
Humanos , Animais , Biofilmes , /efeitos adversos , Osseointegração , Infecções Relacionadas à Prótese , Perda do Osso Alveolar , MEDLINE , PubMed
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