RESUMO
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Cannabinoids, such as delta-9-tetrahydrocannabinol and cannabidiol, have several therapeutic properties that may be useful in medicine. The objective of this study was to analyze the impact of cannabinoid use on pain control, quality of life and opioid-sparing in patients with advanced cancer. CONTENTS: A systematic review of the evidence for the use of cannabinoids in patients with advanced cancer was conducted on 1) Pain control; 2) Quality of life; and 3) Opioid-sparing effect. PubMed, Web of Science and Cochrane databases were searched for articles, written in English, published between January 1, 2011, and December 31, 2022, with the filters "randomized controlled trials" and "clinical trials". Using oral formulations of cannabinoids was accepted as "intervention" and placebo as "control". Risk of bias analysis was performed with Cochrane's RoB 2 and ROBINS-I tools. This review followed the 2020 PRISMA- statement. Ten studies were included, with 1169 participants, most with moderate risk of bias. The studies were from Australia (n=4), Canada (n=1), Israel (n=1), Mexico (n=1), The United Kingdom (n=1); two were multinationals. Eight were randomized, placebo-controlled trials; two were non-randomized studies. The most used formulation was nabiximols oral spray. Cannabinoids provide a clinical improvement in pain control. Evidence of improved quality of life with cannabinoids is inconclusive. Cannabinoids do not affect the daily dose of opioids in refractory cancer pain. Cannabinoid use cannot be said to have an opioid-sparing effect. CONCLUSION: It is necessary to expand research on the prescription of cannabinoids in individuals with cancer and other progressive diseases, with several comorbidities and multiple medications, in different health contexts.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os canabinoides, como o delta-9-tetrahidrocanabinol e o canabidiol, possuem propriedades terapêuticas que podem ser úteis em pacientes oncológicos. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do uso de canabinoides no controle da dor, na melhoria da qualidade de vida, e no efeito poupador de opioides em pacientes com câncer avançado. CONTEÚDO: Realizou-se uma revisão sistemática sobre a evidência da utilização de canabinoides em pacientes com câncer avançado, relativamente a: 1) Controle da dor; 2) Qualidade de vida; e 3) Efeito poupador de opioides. Foram buscados artigos na Pubmed, Web of Science e Cochrane, em inglês, publicados entre 2011 e 2022, com os filtros "randomized controlled trials" e "clinical trials". Aceitaram-se como "intervenção" qualquer uso de formulações orais de canabinoides e como "controle" o uso de placebo. Fez-se análise de viés com as ferramentas da Cochrane RoB 2 e ROBINS-I. Seguiu-se a Declaração PRISMA 2020. Foram incluídos 10 estudos, com 1169 participantes, a maioria com risco moderado de viés. Os estudos provinham de Austrália (n=4), Canadá (n=1), Israel (n=1), México (n=1), Reino Unido (n=1); dois eram multinacionais. Oito eram ensaios randomizados controlados com placebo; dois eram não randomizados. A formulação mais usada foi spray bucal de nabiximóis. Os canabinoides proporcionam uma melhoria clínica do controle da dor. A evidência da melhoria da qualidade de vida com canabinoides é inconclusiva. Os canabinoides não afetam a dose diária de opioides na dor oncológica refratária. Não se pode afirmar que o uso de canabinoides tem um efeito poupador de opioides. CONCLUSÃO: É necessário incrementar a investigação sobre a prescrição de canabinoides em indivíduos com câncer e outras doenças progressivas, com comorbilidades e polimedicação, em diferentes contextos de saúde.
RESUMO
Fatigue is a reversible change in biological, physical and psychic functions, resulting from the imbalance of the organism. In patients with head and neck cancer (HNC), fatigue has been cited as one of the most frequent symptoms, especially in individuals with metastasis. It can significantly limit daily activities in order to be considered as a chronic condition, in particular, when associated with painful symptoms. The objective of this studt was to report the occurrence of fatigue and pain in patients with HNC. This was a series of prospective clinical cases describing the clinical history of four patients with HNC submitted to radio chemotherapeutic treatment, users of a public oncology service. To assess the degree of fatigue, the Brief Fatigue Inventory questionnaire was applied at five different moments during the antineoplastic treatment and pain analysis, an analog pain scale was used. The analysis of the questionnaires showed that fatigue was a frequent complaint and intensified with the advance of antineoplastic therapy. Its occurrence was also related to the difficulty performing daily activities. Painful symptomatology has been reported by patients to varying degrees. The occurrence of fatigue and pain in patients with HNC presents variability due to the individual's own experience, reflected by their socioeconomic and cultural context and their personal perception of the illness process.(AU)
A fadiga é uma alteração reversível das funções biológicas, físicas e psíquicas, proveniente do desequilíbrio do organismo. Em pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP), a fadiga tem sido citada como um dos sintomas mais frequentes, principalmente em indivíduos com metástase. Pode limitar de forma significativa as atividades diárias, de modo a ser considerada uma condição crônica, em especial, quando associada à sintomatologia dolorosa. Este trabalho objetiva relatar a ocorrência de fadiga e dor em pacientes com CCP. Tratou-se de uma série de casos clínicos, de caráter prospectivo, que descreve a história clínica de quatro pacientes com CCP submetidos ao tratamento radioquimioterápico, usuários de um serviço de oncologia público. Para avaliação do grau de fadiga, foi aplicado o questionário Brief Fatigue Inventory em cinco momentos distintos, durante o tratamento antineoplásico e para a análise da dor, foi utilizada uma escala analógica de dor. A análise dos questionários demonstrou que a fadiga foi uma queixa frequente e se intensificou com o avanço da terapia antineoplásica. Sua ocorrência também esteve relacionada à dificuldade de execução de atividades cotidianas. A sintomatologia dolorosa foi relatada pelos pacientes em diferentes graus. A ocorrência de fadiga e dor em pacientes com CCP apresenta variabilidade em razão da experiência vivida pelo próprio indivíduo refletida pelo seu contexto socioeconômico e cultural e a sua percepção pessoal acerca do processo de adoecimento.(AU)
RESUMO
Cancer diagnosis is increasing rapidly worldwide and pain is a common feature reported by cancer patients. Therapeutical approach on cancer pain is complex where less invasive methods with little side effects have been sought. The aim of this study was to compare transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS) and interferential current (IC) therapies effects on cancer pain. Double blind study with 81 cancer pain patients. Subjects were set up into two groups: one treated with TENS VIF (n=42) and other with IC (n=39). Age, gender, duration of pain, tumor site and histology, medications, treatments, Karnofsky score and clinical state were evaluated. Pain was measured by EMADOR and McGill scores. Electroanalgesia was performed for 30 minutes, the equipments used were Neurodyn III Ibramed® and Neurovector generation 2000 Ibramed®. Electrodes were placed where there was higher intensity of pain according to what was shown by the patient through EMADOR, and each one got only one electrotherapy session. Pain intensity was significantly reduced in both groups (p<0.001) soon after and until 6th hour post electrotherapy. IC group had better results at 4th, 5th (p<0.001) and 6th hour (p=0.022). McGill score in TENS VIF group was significant until 4th hour and in the IC group was highly significant in all evaluated times (p<0.001). Analgesic effect of TENS VIF and IC electrotherapy was clinically effective, however, IC did cause better results regarding analgesia duration.(AU)
O diagnóstico de câncer está aumentando rapidamente em todo o mundo e a dor é uma característica comum relatada por pacientes com câncer. A abordagem terapêutica da dor oncológica é complexa onde métodos menos invasivos e com poucos efeitos colaterais têm sido buscados. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos das terapias de estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) e corrente interferencial (IC) na dor oncológica. Estudo duplo-cego com 81 pacientes com dor oncológica. Os indivíduos foram divididos em dois grupos: um tratado com TENS VIF (n=42) e outro com IC (n=39). Idade, sexo, duração da dor, local do tumor e histologia, medicamentos, tratamentos, pontuação de Karnofsky e estado clínico foram avaliados. A dor foi mensurada pelos escores EMADOR e McGill. A eletroanalgesia foi realizada por 30 minutos, os equipamentos utilizados foram Neurodyn III Ibramed® e Neurovector geração 2000 Ibramed®. Os eletrodos foram colocados onde havia maior intensidade de dor de acordo com o apresentado pelo paciente através da EMADOR. A intensidade da dor foi significativamente reduzida em ambos os grupos (p<0,001) logo após e até a 6ª hora pós-eletroterapia. O grupo CI teve melhores resultados na 4ª, 5ª (p<0,001) e 6ª hora (p=0,022). O escore de McGill no grupo TENS VIF foi significativo até a 4ª hora e no grupo IC foi altamente significativo em todos os tempos avaliados (p<0,001). O efeito analgésico da TENS VIF e da eletroterapia com IC foi clinicamente eficaz, porém a IC trouxe melhores resultados quanto à duração da analgesia.(AU)
RESUMO
Objetivo: verificar se a massagem pode auxiliar no manejo da dor oncológica em adultos e esclarecer sobre os benefícios da massagem como prática integrativa e complementar no tratamento da dor no indivíduo adulto com doença oncológica. Métodos: Selecionamos publicações de revistas científicas e periódicos, nacionais e internacionais, no idioma Português e Inglês, por meio da pesquisa nos bancos de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Pubmed, Scielo, de artigos publicados entre 2016 a 2021. Os critérios de inclusão foram ensaios clínicos randomizados que abordassem a massagem como terapia na dor em pacientes adultos com câncer. Os artigos foram pesquisados nos meses de julho e agosto de 2022. Resultados: Após a aplicação dos critérios estabelecidos selecionamos 8 artigos que aplicaram a massagem em pacientes com câncer e utilizaram reflexologia, liberação miofascial, yoga+massagem, compressão isquêmica. Conclusão: A massagem pode ser uma prática integrativa e complementar segura no manejo da dor em pessoas com doença oncológica, entretanto mais estudos com um número maior de participantes são necessários.
Objective: to verify whether massage can help manage cancer pain in adults and clarify the benefits of massage as an integrative and complementary practice in the treatment of pain in adults with cancer. Methods: We selected publications from scientific journals, national and international, in Portuguese and English, through research in the databases: Virtual Health Library (BVS), Pubmed, Scielo, of articles published between 2016 and 2021. Inclusion criteria were randomized clinical trials addressing massage as pain therapy in adult cancer patients. Articles were searched in July and August 2022. Results: We found 8 articles that applied massage to cancer patients, using reflexology, myofascial release therapy , yoga+massage, ischemic compression. Conclusion: Massage can be a safe integrative and complementary practice in pain management in people with cancer, however further studies with a larger number of participants are needed.
Assuntos
Humanos , Masculino , FemininoRESUMO
Introducción. El dolor es un síntoma frecuente en el paciente oncológico en fase terminal e impacta todos los aspectos de su vida; en su control el personal de enfermería implementa cuidados farmacológicos y no farmacológicos (masaje, relajación, musicoterapia, entre otros). El objetivo de este estudio fue identificar las percepciones del paciente oncológico en fase terminal frente a las intervenciones de enfermería no farmacológicas para el manejo del dolor en un hospital público de Bogotá en el 2021. Metodología. Estudio cualitativo-fenomenológico; participaron con muestra teórica y muestreo a conveniencia 12 personas, a quienes se les aplicó entrevista semiestructurada, las cuales fueron grabadas, transcritas y analizadas con codificación abierta, axial y selectiva por medio del programa NVivo versión 12. Resultados. Los participantes tuvieron una edad promedio de 67 años y la mayoría fueron hombres (n:8; 67%); las categorías principales de análisis fueron 1) percepción de dolor; 2) conoce técnicas no farmacológicas para el manejo del dolor; 3) conocimiento de las enfermeras frente a las intervenciones no farmacológicas;y 4) experiencias de las técnicas no farmacológicas. Discusión. El paciente oncológico valora y percibe las intervenciones de enfermería no farmacológicas como procedimientos que mejoran su parte física y emocional, permiten que la calidad de vida se mantenga; las prácticas alivian el dolor y lo hace sentir mejor. Conclusiones. Los participantes perciben que, aunque el dolor es fuerte e insoportable, las intervenciones no farmacológicas hacen parte de su proceso en la lucha contra su patología y ayudan a aliviar las molestias.
Introduction. Pain is a frequent symptom in terminal cancer patients and impacts every aspect of their lives. For managing pain, nursing staff implements pharmacological and non-pharmacological (massages, relaxation, music therapy and others) care. The objective of this study was to identify the perceptions of terminal cancer patients in light of non-pharmacological nursing interventions for pain management at a public hospital in Bogotá in 2021. Methodology. A qualitative-phenomenological study. 12 people participated in through theoretical and convenience sampling and answered semi-structured interviews, which were recorded, transcribed and analyzed with open, axial and selective coding through the Nvivo program, version 12. Results. Participants had an average age of 67 years and most were men (n:8; 67%); the main analyzed categories were 1) perception of pain; 2) knowing non-pharmacological techniques for pain management; 3) the nurses' knowledge of non-pharmacological interventions; and 4) experiences from non-pharmacological techniques. Discussion. Cancer patients assess and perceive non-pharmacological nursing interventions as procedures that improve their physical and emotional component and maintain quality of life. The practices alleviate pain and make patients feel better. Conclusions. Participants perceive that, though the pain is intense and unbearable, non-pharmacological interventions are part of their process of fighting their pathologies and help relieve discomforts.
Introdução. A dor é um sintoma frequente em pacientes com câncer em estágio terminal e afeta todos os aspectos da sua vida; para seu controle a equipe de enfermagem implementa cuidados farmacológicos e não farmacológicos (massagem, relaxamento, musicoterapia, entre outros). O objetivo deste estudo foi identificar as percepções de pacientes com câncer em fase terminal sobre as intervenções não farmacológicas de enfermagem para o manejo da dor em um hospital público de Bogotá em 2021. Metodologia. Estudo qualitativo-fenomenológico. Participaram 12 pessoas com amostra teórica e amostragem por conveniência, às quais foi aplicada entrevista semiestruturada, as quais foram gravadas, transcritas e analisadas com codificação aberta, axial e seletiva por meio do programa NVivo versão 12. Resultados. Os participantes tinham idade média de 67 anos e a maioria eram homens (n:8; 67%). As principais categorias de análise foram: 1) percepção da dor; 2) conhece técnicas não farmacológicas para o manejo da dor; 3) conhecimento das enfermeiras sobre as intervenções não farmacológicas; e 4) experiências de técnicas não farmacológicas. Discussão. O paciente oncológico valoriza e percebe as intervenções de enfermagem não farmacológicas como procedimentos que melhoram sua parte física e emocional, permitem a manutenção da qualidade de vida. As práticas aliviam a dor e fazem o paciente se sentir melhor. Conclusões. Os participantes percebem que, embora a dor seja forte e insuportável, as intervenções não farmacológicas fazem parte do seu processo no combate à sua patologia e ajudam a aliviar o desconforto.
Assuntos
Assistência Terminal , Dor do Câncer , Percepção , Terapias Complementares , Cuidados de EnfermagemRESUMO
Pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) apresentam limitações e comprometimentos funcionais. A dor orofacial acomete grande parte desses pacientes e pode ser causada por inúmeros fatores, tanto nos tecidos moles quanto nos duros. Pacientes com CCP em estágio avançado, necessitam receber assistência que possibilite melhor qualidade de vida para ele e seus familiares, como forma de cuidado paliativo, principalmente quando a doença não tem mais chance de ser controlada. A analgesia farmacológica é o principal pilar no tratamento da dor oncológica, mas também pode ser realizada por meio de terapias não farmacológicas. Este estudo teve como objetivo revisar a literatura buscando as diferentes formas de controle da dor orofacial de pacientes com CCP em cuidados paliativos. Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed e SciELO com as palavras "(pain control) AND (palliative care) AND (head and neck cancer)", buscando artigos dos dez últimos anos (2011-2021) e restringindo para ensaios clínicos e ensaios clínicos randomizados. Encontramos dez artigos na base PubMed e nenhum na SciELO. Após a leitura do título e resumo, excluímos cinco por não avaliarem pacientes com CCP ou não terem a abordagem analgésica como objetivo do estudo, sendo incluídosfinalmente 5 artigos em nossa revisão. A maioria dos estudos mostrou que a analgesia realizada nos pacientes em cuidados paliativos acometidos por lesões malignas de cabeça e pescoço acontece com opioides. Nesta revisão observamos poucos estudos clínicos, sendo importante a realização de trabalhos que busquem novas formas de diminuir os sintomas e melhorar a qualidade de vida desses pacientes.
Assuntos
Humanos , Cuidados Paliativos , Manejo da Dor , Neoplasias de Cabeça e Pescoço , Neoplasias BucaisRESUMO
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: As pain is subjective, a personal and unique experience, professionals cannot ignore it or even underestimate it, especially thinking about the pediatric cancer patient. The objective was to apprehend the social representations of the nursing technicians on pain assessment in oncological children. METHODS: Qualitative research, based on the Representation Theory. Collection was carried out in the pediatric oncology care sector in March 2017. RESULTS: Six nursing technicians participated in the study, their speeches were grouped through a thematic categorization, namely: category 1. Pain perception in pediatric cancer patients, with two subcategories (pain assessment methods and institutional protocol for pain assessment) and category 2: Difficulties in applying the pain assessment method. CONCLUSION: Pain assessment of pediatric oncology patients is limited by nursing professionals, who perform it empirically or even through touching and observing face changes. Without a standardized and validated measurement instrument, this assessment may not be reliable, even though it's understandable that this is partly due to the process of adapting to the social reality that was established in the care system.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Por ser a dor algo subjetivo, uma experiência pessoal e única, os profissionais não podem ignorá-la ou mesmo subestimá-la, ainda mais pensando na criança oncológica. Objetivou-se apreender as representações sociais dos técnicos de enfermagem sobre a avaliação da dor na criança oncológica. MÉTODOS: Pesquisa qualitativa, utilizou como fundamentação a Teoria das Representações, coleta realizada no setor de cuidados oncológicos pediátricos, no mês de março de 2017. RESULTADOS: Participaram do estudo seis técnicas de enfermagem, suas falas foram agrupadas, ocorreu categorização temática, a saber: a categoria 1. Percepção da dor na criança oncológica, apresentando duas subcategorias (métodos de avaliação da dor e protocolo institucional para avaliar a dor) e a categoria 2. Dificuldades para aplicação do método de avaliação da dor. CONCLUSÃO: A avaliação da dor da criança oncológica é limitada pelas profissionais de enfermagem, que a realizam de forma empírica ou mesmo tocando e observando a alteração da face. Sem um instrumento de medida padronizado e validado, essa avaliação pode não ser fdedigna, mesmo entendendo que em parte deve-se ao processo de adaptação à realidade social que foi estabelecida no sistema de assistência.
RESUMO
Objetivo: apresentar o estado da arte das publicações expressas na literatura cientifica mundial sobre a temática, bem como identificar os benefícios terapêuticos da Cannabis medicinal no tratamento da dor. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca de dados foi realizada nas bibliotecas virtuais. Web of Science, Scopus, Medline, IBECS, Lilacs, Cochrane Library, Emerald Insight e Scielo no período de agosto a outubro de 2021. Resultados: foram encontrados 367 artigos. Quarenta e três artigos foram selecionados para serem lidos na íntegra e 15 atenderam aos critérios desta revisão. Conclusão: as evidências mostram que embora cada vez mais prescritos ou autorizados, a cannabis medicinal ou os Canabinóides para a dor crónica continuam a ser controversos para muitos médicos.
Objective: to present the state of the art of publications expressed in the world scientific literature on the subject, as well as to identify the therapeutic benefits of medicinal cannabis in the treatment of pain. Method: this is an integrative literature review, whose data search was performed in virtual libraries. Web of Science, Scopus, Medline, IBECS, Lilacs, Cochrane Library, Emerald Insight and Scielo from August to October 2021. Results: 367 articles were found. Forty-three articles were selected to be read in full and 15 met the criteria of this review. Conclusion: evidence shows that although increasingly prescribed or authorized, medical cannabis or Cannabinoids for chronic pain remain controversial for many physicians.
Objetivo: presentar el estado del arte de las publicaciones expresadas en la literatura científica mundial sobre el tema, así como identificar los beneficios terapéuticos del cannabis medicinal en el tratamiento del dolor. Método: se trata de una revisión integradora de la literatura, cuya búsqueda de datos se realizó en bibliotecas virtuales. Web of Science, Scopus, Medline, IBECS, Lilacs, Cochrane Library, Emerald Insight y Scielo de agosto a octubre de 2021. Resultados: se encontraron 367 artículos. Se seleccionaron 43 artículos para ser leídos en su totalidad y 15 cumplieron con los criterios de esta revisión. Conclusión: la evidencia muestra que, aunque cada vez más se prescribe o autoriza, el cannabis medicinal o los cannabinoides para el dolor crónico siguen siendo controvertidos para muchos médicos.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Canabinoides/uso terapêutico , Dor Crônica/terapia , Maconha Medicinal/uso terapêutico , Neoplasias/terapia , Cannabis/efeitos dos fármacosRESUMO
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: The clinical practice of analgesia in chronic pain is often deficient or ineffective, either due to the subjectivity or presence of potentiating factors. The most common chronic pains are musculoskeletal, neuropathic, and oncological. This research aimed at understanding the aspects that intersperse the process of pain and how they interfere in quality of life. METHODS: Descriptive, cross-sectional, exploratory study with a sample of 44 patients,15 with musculoskeletal pain, 15 with oncological pain and 14 with neuropathic pain, belonging to the Base Hospital Pain Clinic in São José do Rio Preto/SP. Data were collected through specific semi-structured interviews, self-assessment and application of instruments: Visual Analog Scale, Health-Related Quality of Life Questionnaire, Morisky and Green Drug Treatment Adherence Test, Questionnaire for Diagnosis of Neuropathic Pain, Epworth Sleepiness Scale, Tampa Kinesiophobia Scale, Beck Anxiety Inventory, and Beck Depression Inventory. RESULTS: The data analysis revealed poor quality of life in 61.36% of the patients, and this situation was even more serious for patients with neuropathic pain. The association between quality of life and the analyzed factors was statistically significant in terms of adherence to treatment, pain levels, sleepiness, anxiety and depression. Individuals with neuropathic pain were more affected, except for kinesiophobia, which had more incidence in individuals with musculoskeletal pain. CONCLUSION: Data revealed that all types of pain considerably decrease quality of life, and it's more evident in individuals with neuropathic pain.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prática clínica no tratamento da dor crônica é frequentemente deficiente ou ineficaz, seja pela subjetividade ou pela presença de fatores potencializadores. As dores crônicas mais comuns são a musculoesquelética, a neuropática e a oncológica. Este estudo teve como objetivo conhecer os aspectos que entremeiam o processo de dor e como tal condição interfere na qualidade de vida. MÉTODOS: Estudo descritivo, transversal e exploratório que incluiu 44 pacientes, sendo 15 com dor musculoesquelética, 15 com dor oncológica e 14 com dor neuropática. Os dados foram coletados por meio de entrevista específica semiestruturada, autoavaliação e aplicação dos instrumentos: Escala Analógica Visual, Health-related Quality of Life Questionnaire, Morisky and Green Drug Treatment Adherence Test, Questionnaire for Diagnosis of Neuropathic Pain, Epworth Sleepiness Scale, Tampa Kinesiophobia Scale, Beck Anxiety Inventory e Beck Depression Inventory. RESULTADOS: A análise dos dados revelou baixa qualidade de vida para 61,36% dos pacientes, sendo mais grave para os portadores de dor neuropática. A associação da qualidade de vida com os fatores analisados foi estatisticamente significante quanto à adesão ao tratamento, nível de dor, sonolência, ansiedade e depressão. Os indivíduos com dor neuropática foram os mais afetados, exceto pela cinesiofobia, que teve maior ocorrência nos indivíduos com dor musculoesquelética. CONCLUSÃO: Os três tipos de dor diminuem consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes, sendo a redução mais evidente nos portadores de dor neuropática.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A dor se apresenta como sintoma frequente nas pessoas com câncer, e os opioides são os fármacos de escolha para o seu alívio. Dentre eles tem-se a morfina, que é um dos mais utilizados. OBJETIVOS: Descrever as representações sociais de pessoas com câncer em cuidados paliativos sobre a morfina; Analisar tais representações e suas implicações para a adesão ou não a esse opioide no tratamento/alívio da dor do câncer; Propor estratégias de cuidados afinadas às representações das pessoas com câncer que requerem o uso de morfina. MÉTODO: Pesquisa com abordagem qualitativa, do tipo descritiva e exploratória, realizada em uma instituição pública hospitalar. Os participantes foram pessoas com câncer atendidas no Ambulatório. Critérios de inclusão: maiores de 18 anos, com índice ≥ 50% na Escala de Karnofsky (KPS) e prescrição analgésica de morfina. Critérios de exclusão: presença de dor de moderada a intensa no momento da coleta de dados; e aqueles com comprometimento verbal, cognitivo e/ou psiquiátrico. Os dados foram coletados por questionário e entrevista semiestruturada. Os dados do questionário foram analisados por estatística descritiva simples e percentual, e aos conteúdos verbais aplicou-se a análise de conteúdo do tipo lexical, com o uso do software Alceste. Projeto aprovado pelos Comitês de Ética em Pesquisa da instituição proponente e cooperante, com pareceres no 3.296.128 e no 3.453.968, respectivamente. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: A média de idade foi de 54,7 anos; sexo feminino (69,7%); predomínio da religião evangélica (60,6%); 81,8% afirmaram seguir corretamente a prescrição da morfina; na Escala de Karnofsky, 45,5% apresentaram índice de 60%, evidenciando a necessidade de assistência ocasional, mas com capacidade de trabalhar; a intensidade da dor pela escala visual analógica variou entre leve (grau 1) e moderada (grau 4), ambas com 21,2% de respostas. O processamento dos dados no Alceste gerou dois blocos, o primeiro com a Classe 1, que expressa a representação medicamentosa do tratamento com a morfina e os fatores associados a esse tratamento; o segundo foi composto pelas Classes 2 e 3 e expressam as relações sociais envolvidas no contexto do tratamento, o vínculo da pessoa que usa morfina com o mundo que a cerca, bem como a relação estabelecida com esse medicamento, o conhecimento sobre a morfina e as atitudes adotadas diante desse uso. Houve ambiguidade nas representações da morfina, colocando-a entre a dor e o temor, pois a indicam como um importante recurso para alívio/tratamento da dor do câncer, mas sinalizam que também pode trazer repercussões negativas associadas aos seus efeitos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de haver aderência dos pacientes à morfina, a opiofobia ainda precisa ser combatida por meio de estratégias que façam circular informações que possam reconstruir representações sobre a morfina e seu uso terapêutico. A educação terapêutica por meio da atuação de equipe multidisciplinar se destaca como uma boa estratégia de difusão de informações seguras sobre o uso de opioides.
INTRODUCTION: Pain is a frequent symptom in people with cancer, and opioids are the drug of choice for its relief, including morphine, which is one of the most used. OBJECTIVES: To describe the social representations of people with cancer in palliative care about morphine; To analyze such representations and their implications for adherence or not to this opioid in the cancer pain treatment/relief; To propose care strategies related to the representations of people with cancer that require the use of morphine. METHOD: Descriptive and exploratory research with a qualitative approach, carried out in a public hospital. The participants were people with cancer treated at the clinic. Inclusion criteria: over 18 years old, with an index ≥ 50% on the Karnofsky Scale (KPS) and morphine as an analgesic medication prescribed. Exclusion criteria: presence of moderate to severe pain at the time of data collection; and those with verbal, cognitive and/or psychiatric impairment. Data was collected by questionnaire and semi-structured interview. The questionnaire data were analyzed using simple and percentage descriptive statistics, and the verbal content was analyzed using lexical content with the Alceste software. Project approved by the Research Ethics Committees of the proposing and cooperating institution, with opinions No. 3,296,128 and 3,453,968, respectively. All participants signed the Free and Informed Consent Form. RESULTS: The average age was 54.7 years; female gender (69.7%); prevalence of the evangelical religion (60.6%); 81.8% said they correctly followed the prescription of morphine; on the Karnofsky Scale, 45.5% had an index of 60% showing the need for occasional assistance, but with the ability to work; pain intensity by visual analog scale ranged from mild (grade 1) to moderate (grade 4), both with 21.2% responses. The data processing at Alceste generated two blocks, the first with class 1, which expresses the drug representation of the treatment with morphine and the factors associated with that treatment; the second was composed of Classes 2 and 3 and expresses the social relationships involved in the context of the treatment, the bond of the person who uses morphine with the world around her, as well as the relationship established with this medicine, the knowledge about the morphine and the attitudes towards the use of the medicine. There was ambiguity in the representations of morphine, placing it between pain and fear, as they indicate it as an important resource to relieve/treat cancer pain, but it can also bring negative repercussions associated with its effects. FINAL CONSIDERATIONS: Despite patient adherence to morphine, opiophobia still needs to be fought through strategies that spread information that can reconstruct representations about morphine and its therapeutic use. Therapeutic education through the work of a multidisciplinary team stands out as a good strategy to disseminate safe information about the use of opioids.
INTRODUCCIÓN: El dolor es un síntoma frecuente en las personas con cáncer y los opioides son los fármacos de elección para su alivio; entre ellos está la morfina, que es uno de los más utilizados. OBJETIVOS: Describir las representaciones sociales de las personas con cáncer en cuidados paliativos sobre la morfina; analizar tales representaciones y sus implicaciones para la adherencia o no a este opioide en el tratamiento / alivio del dolor producido por el cáncer; Proponer estrategias de cuidados en sintonía con las representaciones de las personas con cáncer que requieren el uso de morfina. MÉTODO: Investigación con enfoque cualitativo, descriptivo y exploratorio, realizada en un hospital público. Los participantes fueron personas con cáncer tratadas en modalidad ambulatorial. Criterios de inclusión: mayores de 18 años, con índice ≥ 50% en la Escala de Karnofsky (KPS) y prescripción analgésica de morfina. Criterios de exclusión: presencia de dolor de moderado a intenso en el momento de la recogida de datos; y aquellos con comprometimiento verbal, cognitivo y/o psiquiátrico. Datos recogidos mediante cuestionario y entrevista semiestructurada. Los datos del cuestionario se analizaron mediante estadística descriptiva simple y porcentual y el contenido verbal fue sometido a análisis de contenido de tipo lexical, utilizándose el software Alceste. Proyecto aprobado por los Comités de Ética en Investigación de la institución proponente y cooperante, con dictámenes núm. 3.296.128 y 3.453.968, respectivamente. Todos los participantes firmaron una declaración de Consentimiento Libre e Informado. RESULTADOS: La edad promedio fue de 54,7 años; sexo femenino (69,7%); predominio de la religión evangélica (60,6%). El 81,8% afirmó que seguía correctamente la prescripción de morfina. En la Escala de Karnofsky, el 45,5% presentó un índice del 60%, lo que indica la necesidad de asistencia ocasional, pero con capacidad para trabajar. La intensidad del dolor, según la escala visual analógica (EVA), varió de leve (grado 1) a moderado (grado 4), ambos con 21,2% de respuestas. El procesamiento de datos en el software Alceste generó dos bloques: el primero con la Clase 1, que expresa la representación farmacológica del tratamiento con morfina y los factores asociados a ese tratamiento; el segundo estaba compuesto por las Clases 2 y 3 y expresa las relaciones sociales involucradas en el contexto del tratamiento, el vínculo de la persona que usa morfina con el mundo que la rodea, así como la relación que establece con ese medicamento, el conocimiento sobre la morfina y las actitudes adoptadas con respecto a su uso. Hubo ambigüedad en las representaciones de la morfina, pues se la situó entre el dolor y el miedo: los participantes la señalaron como un recurso importante para el alivio/tratamiento del dolor oncológico, pero también mencionaron la posibilidad de repercusiones negativas asociadas a sus efectos. CONSIDERACIONES FINALES: A pesar de la adherencia de los pacientes a la morfina, la opiofobia aún debe combatirse mediante estrategias que hagan circular información que permita la reconstrucción de las representaciones sobre la morfina y su uso terapéutico. La educación terapéutica mediante la actuación de un equipo multidisciplinario descolla como una buena estrategia para difundir información segura sobre el uso de opioides.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Cuidados Paliativos , Neoplasias da Mama/diagnóstico , Dor do Câncer , Morfina/uso terapêutico , Pacientes , Preconceito , Pessoal de Saúde , Avaliação de Estado de Karnofsky , Pesquisa Qualitativa , Manejo da Dor/enfermagem , Analgésicos Opioides , Dependência de Morfina/psicologiaRESUMO
ABSTRACT Objective: Describe the actions implemented for pain management in palliative care oncology and analyze the contribution of Hospital do Câncer IV, as a reference unit at the National Cancer Institute. Methods: Study of the history of the present time, whose sources were written documents and interviews with five participants. The collection took place from February to June 2018. The analysis of the written sources took place through internal and external criticism of the documents, considering their chronology and theme. Results: Professionals contributed with actions for pain management in palliative oncology care: in discussions and final drafting of ordinances, as rapporteurs at national and international events, in the elaboration of humanization conducts and systematization of assistance in addressing pain. Final considerations: These actions favored assistance in palliative oncology care at various levels of health care for patients and families, with greater technical and scientific recognition for all.
RESUMEN Objetivo: Describir acciones implementadas al manejo del dolor en asistencia en cuidados paliativos oncológicos y analizar la contribución del Hospital do Câncer IV, mientras unidad de referencia en el National Cancer Institute. Métodos: Estudio de historia del tiempo presente, cuyas fuentes fueron documentos escritos y entrevistas con cinco participantes. Recolecta ocurrió de febrero a junio de 2018. Análisis de fuentes escritas mediante crítica interna y externa a documentos, considerando su cronología y temática. Resultados: Profesionales contribuyeron con acciones al manejo del dolor en cuidados paliativos oncológicos: en las discusiones y redacción final de decretos, como relatores en eventos nacionales e internacionales, en la elaboración de conductas de humanización y sistematización de la asistencia en el abordaje del dolor. Consideraciones finales: Esas acciones favorecieron la asistencia en cuidados paliativos oncológicos en los varios niveles de atención de salud a los pacientes y familiares, con mayor reconocimiento técnico y científico para todos.
RESUMO Objetivo: Descrever as ações implementadas para o manejo da dor na assistência em cuidados paliativos oncológicos e analisar a contribuição do Hospital do Câncer IV, enquanto unidade de referência no Instituto Nacional de Câncer. Métodos: Estudo de história do tempo presente, cujas fontes foram documentos escritos e entrevistas com cinco participantes. A coleta ocorreu de fevereiro a junho de 2018. A análise das fontes escritas deu-se mediante crítica interna e externa aos documentos, considerando sua cronologia e temática. Resultados: Profissionais contribuíram com ações para o manejo da dor em cuidados paliativos oncológicos: nas discussões e redação final de portarias, como relatores em eventos nacionais e internacionais, na elaboração de condutas de humanização e sistematização da assistência na abordagem da dor. Considerações finais: Essas ações favoreceram a assistência em cuidados paliativos oncológicos nos vários níveis de atenção de saúde aos pacientes e familiares, com maior reconhecimento técnico e científico para todos.
RESUMO
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: The relationship between spirituality and cancer coping is still a challenge for comprehensive health care. Therefore, it is necessary to analyze whether the level of spirituality directly interferes with clinical markers, such as pain intensity in people with cancer. The present study aims to investigate the relationship between spirituality and pain coping and the strategies used in adult cancer patients. CONTENTS: This is a systematic review, registered in the International Prospective Register of Systematic Reviews: CRD42018108835. The search was performed in Pubmed, Medline, LILACS, Scielo, and ScienceDirect databases until May 2019, available in all languages. The search strategy was defined for the PubMed database as a parameter: (neoplasms or cancer) AND (spirituality) AND (pain). Adults patients with cancer of both genders who faced pain were studied. Studies that did not address the pain associated with spirituality were excluded. Of the 588 studies found, 13 were eligible. Among these, nine studies showed that spirituality contributes to positive pain coping. Regarding the level of spirituality, higher spiritual well-being was associated with lower pain intensity in three studies. The spiritual strategies used were mindfulness, meditation, relaxation, prayer, support from religious leaders and members. CONCLUSION: Despite the few studies found, the findings broaden the knowledge about the positive relationship between spirituality and pain coping and underline the spiritual strategies for the management of this health condition in cancer patients.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A relação entre espiritualidade e enfrentamento do câncer ainda é um desafio para o cuidado integral em saúde. Portanto, é necessário analisar se o nível de espiritualidade interfere diretamente nos marcadores clínicos, como na intensidade da dor em pessoas com câncer. O presente estudo teve como objetivo analisar a relação da espiritualidade com o enfrentamento da dor e as estratégias utilizadas em pacientes adultos oncológicos. CONTEÚDO: Trata-se de uma revisão sistemática, com registro na base International Prospective Register of Systematic Reviews: CRD42018108835. A busca foi realizada nas bases: Pubmed, Medline, LILACS, Scielo e ScienceDirect até maio de 2019, disponíveis em todos os idiomas. A estratégia de pesquisa foi definida para o banco de dados Pubmed como um parâmetro: (neoplasms or cancer) AND (spirituality) AND (pain). Foram estudados adultos com neoplasias, de ambos os sexos, que enfrentam a dor. Os estudos que não abordaram a dor associada à espiritualidade foram excluídos. Foram encontrados 588 estudos, sendo 13 elegíveis. Entre esses, nove estudos mostraram que a espiritualidade contribuiu no enfrentamento positivo da dor. Com relação ao nível de espiritualidade, o maior bem-estar espiritual esteve associado com menor intensidade da dor em três estudos. As estratégias espirituais utilizadas foram, mindfulness, meditação, relaxamento, oração, suporte de líderes e membros religiosos. CONCLUSÃO: Apesar dos poucos estudos encontrados, os achados ampliam o conhecimento sobre a relação positiva da espiritualidade com o enfrentamento da dor e evidencia as estratégias espirituais para o manejo dessa condição de saúde em pacientes oncológicos.
RESUMO
Objective: to synthesize the knowledge and to critically evaluate the evidences arising from randomized controlled trials on the efficacy of the complementary therapies in the management of cancer pain in adult patients with cancer in palliative care. Method: a systematic review guided by the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. The search for articles in the MEDLINE, ISI Web of Knowledge, CENTRAL Cochrane, and PsycINFO databases, as well as the manual search, selection of studies, data extraction, and methodological assessment using the Cochrane Bias Risk tool were performed independently by two reviewers. Results: eight hundred and fifteen (815) studies were identified, six of them being selected and analyzed, of which three used massage therapy, one study used a combination of progressive muscle relaxation and guided imaging, and another two studies used acupuncture. Most of the studies had an uncertain risk of bias (n=4; 67%). Conclusion: while the evidence from the studies evaluating the use of massage therapy or the use of progressive muscle relaxation and guided imaging for the management of cancer pain in these patients demonstrated significant benefits, the other two studies that evaluated the use of acupuncture as a complementary therapy showed contradictory results, therefore, needing more research studies to elucidate such findings.
Objetivo: sintetizar o conhecimento e avaliar criticamente as evidências provenientes de ensaios clínicos controlados randomizados sobre a eficácia das terapias complementares no manejo da dor oncológica em pacientes adultos com câncer em cuidados paliativos. Método: revisão sistemática guiada pelo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. A busca dos artigos nas bases de dados MEDLINE, ISI Web of Knowledge, CENTRAL Cochrane e PsycINFO, bem como a busca manual, seleção dos estudos, extração dos dados e avaliação metodológica pela ferramenta do Risco de Viés da Cochrane foram realizadas por dois revisores de forma independente. Resultados: foram identificados 815 estudos, sendo seis selecionados e analisados, dos quais três utilizaram a massagem terapêutica, um estudo usou uma combinação de relaxamento muscular progressivo e imagem guiada, e outros dois estudos a acupuntura. A maioria dos estudos apresentou risco de viés incerto (n=4; 67%). Conclusão: enquanto as evidências dos estudos que avaliaram o uso da massagem terapêutica ou o uso de relaxamento muscular progressivo e imagem guiada para manejo da dor oncológica nesses pacientes mostraram benefícios significativos, os outros dois estudos que avaliaram o uso da acupuntura como terapia complementar exibiram resultados divergentes, necessitando, portanto, de mais pesquisas para elucidar tais achados.
Objetivo: sintetizar conocimiento y realizar el análisis crítico de las evidencias procedentes de ensayos clínicos controlados aleatorios sobre la eficacia de las terapias complementarias en el manejo del dolor oncológico en pacientes adultos con cáncer en cuidados paliativos. Método: revisión sistemática guiada por el Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses. La búsqueda de artículos en las bases de datos MEDLINE, ISI Web of Knowledge, CENTRAL Cochrane y PsycINFO, así como la búsqueda manual, selección de estudios, extracción de datos y evaluación metodológica con la utilización de la herramienta Riesgo de Sesgo de Cochrane se realizaron por dos revisores de forma independiente. Resultados: se identificaron 815 estudios, de los cuales, seis fueron seleccionados y analizados, siendo que tres utilizaron masaje terapéutico, un estudio utilizó una combinación de relajación muscular progresiva e imagen guiada, y otros dos estudios la acupuntura. La mayor parte de los estudios presentaron riesgo de sesgo incierto (n=4; 67%) Conclusión: mientras las evidencias de los estudios que evalúan el uso de la del masaje terapéutico o el uso de la relajación muscular progresiva y las imágenes guiadas para el manejo del dolor oncológico en estos pacientes demostraron beneficios significativos, los otros dos estudios que evaluaron el uso de la acupuntura como terapia complementaria mostraron resultados divergentes, razón por la cual se requiere de más investigación para dilucidar tales hallazgos.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Enfermagem Oncológica , Cuidados Paliativos , Terapêutica , Terapias Complementares , Eficácia , Imagens, Psicoterapia , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Acupuntura , Álcalis , Enfermagem Baseada em Evidências , Dor do Câncer , Massagem , Relaxamento Muscular , NeoplasiasRESUMO
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pain for cancer patients might represent a worsening prognosis, decreased autonomy, well-being and quality of life, affecting all spheres of life of cancer patients and their repercussions on caregivers. Therefore, this study aimed to evaluate the impact of chronic pain on the quality of life and functional capacity of cancer patients and their caregivers. METHODS: Eleven caregivers and 15 cancer patients from a Pain Clinic were evaluated. To assess the functional capacity of the patients, we used the physical and instrumental activities of daily living scale and, for quality of life, we used the European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ-C30), which indicated impairment in social and emotional functions and prevalence of symptoms fatigue and insomnia. RESULTS: The average of the instrumental activities of daily living scores indicated a semi-dependence of the patients. There was a female predominance in patients (60%) and caregivers (72.2%). The average pain by the visual analog scale was 6.8. The Zarit Caregiver Overload Scale indicated that 36.3% of caregivers had moderate to severe overload and a positive correlation between functional capacity and overload (p=0.003). CONCLUSION: The presence of chronic pain impacts, negatively and significantly, the quality of life and functional capacity of cancer patients extending this impact to the caregiver.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor para o paciente oncológico pode representar agravamento do prognóstico, diminuição da autonomia, do bem-estar e qualidade de vida, afetando todas as esferas da vida do paciente com câncer e sua repercussão no cuidador. Assim, este estudo objetivou avaliar o impacto da dor crônica na qualidade de vida e na capacidade funcional de pacientes oncológicos e de seus cuidadores. MÉTODOS: Foram avaliados 11 cuidadores e 15 pacientes oncológicos de uma Clínica da Dor. Para avaliar a capacidade funcional dos pacientes, foi utilizada a escala de atividades físicas e instrumentais da vida diária e, para a qualidade de vida, foi utilizado o European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire, que indicou prejuízo nas funções social e emocional e prevalência dos sintomas fadiga e insônia. RESULTADOS: A média dos escores das atividades básicas e instrumentais da vida diária indicaram semi-dependência dos pacientes. Houve predominância feminina em pacientes (60%) e cuidadores (72,2%). A média de dor pela escala analógica visual foi 6,8. A Escala de Sobrecarga do Cuidador de Zarit, indicou que 36,3% dos cuidadores apresentaram de moderada a grave sobrecarga e correlação positiva entre capacidade funcional e sobrecarga (p=0,003). CONCLUSÃO: A presença de dor crônica impacta de forma negativa e significante a qualidade de vida e a capacidade funcional dos pacientes com câncer, estendendo esse impacto para a figura do cuidador.
RESUMO
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: There are few studies evaluating the effects of physiotherapy with multidimensional instruments on cancer pain. The objective of this study was to evaluate the effects of physiotherapy on pain and functional capacity in hospitalized cancer patients. METHODS: This is a quasi-experimental study including 40 participants with a mean age of 51±18 years assessed before and after physiotherapy interventions, using the verbal numerical rating scale, the McGill Pain Questionnaire - Short Form, the International Physical Activity Questionnaire, the Sit-to-Stand test, and the Eastern Cooperative Oncology Group questionnaire for functional capacity evaluation. The participants were classified according to the number of performed sessions: group 1≤ 5 sessions (n=25) and group 2 ≥ 6 sessions (n=15). RESULTS: There was a reduction in cancer pain measured by sensory (p=0.02) and mixed descriptors (p=0.05) of the McGill questionnaire as well as by the numerical visual scale (p=0.03) in patients who performed at least six physiotherapy sessions. There was a significant correlation (r=0.81; p<0.001) between the reduction in pain measured by the numerical visual scale and the reduction in pain measured by the Total McGill questionnaire. There were no significant differences in the Sit-to-Stand test and the Eastern Cooperative Oncology Group functional capacity questionnaire. CONCLUSION: At least six sessions of physiotherapy with emphasis on kinesiotherapy were needed to promote a reduction of cancer pain in hospitalized patients. We recommend the use of multidimensional instruments in the evaluation of cancer pain in hospitalized patients submitted to physiotherapy.
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: São escassos os estudos que avaliaram os efeitos da fisioterapia sobre a dor oncológica com instrumentos multidimensionais. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da fisioterapia sobre a dor e a capacidade funcional em pacientes oncológicos hospitalizados. MÉTODOS: Estudo quase-experimental, composto por 40 participantes com idade média de 51±18 anos, avaliados pré e pós intervenção fisioterapêutica pela escala verbal numérica, Questionário de Dor de McGill, Questionário Internacional de Atividade Física, teste de sentar e levantar da cadeira e capacidade funcional pelo questionário Eastern Cooperative Oncology Group. Os participantes foram estratificados de acordo com o número de sessões realizadas em grupo 1 ≤ 5 atendimentos (n=25) e grupo 2 ≥ 6 atendimentos (n=15). RESULTADOS: Houve redução da dor oncológica mensurada pelos descritores sensitivo (p=0,02) e misto (p=0,05) do questionário de McGill e na escala visual numérica (p=0,03) nos pacientes que realizaram no mínimo seis sessões de fisioterapia. Houve correlação significativa (r=0,81; p<0,001) entre a redução da dor mensurada pela escala visual numérica e a redução da dor mensurada pelo questionário McGill Total. Não houve diferenças significativas no teste de sentar e levantar e no questionário de capacidade funcional pelo Eastern Cooperative Oncology Group. CONCLUSÃO: Foram necessárias no mínimo seis sessões de fisioterapia com ênfase na cinesioterapia para promover redução da dor oncológica em pacientes hospitalizados. Recomenda-se o uso do instrumento multidimensional na avaliação da dor oncológica em pacientes hospitalizados submetidos à fisioterapia.
RESUMO
ABSTRACT Objective: To assess the quality of life of patients with advanced cancer in palliative therapy and in palliative care. Materials and Methods: Quantitative, observational, cross-sectional, and analytic study conducted in a teaching hospital in Paraná, Brazil, from January to June 2018, with 126 patients: 107 in palliative therapy; 19 in exclusive palliative care. The questionnaires for data collection were: Quality of Life Questionnaire-Core 15-Palliative, Functional Assessment of Chronic Illness Therapy-Palliative Care 14, and Edmonton Symptom Assessment System. The Spearman non-parametric coefficient test was used for the analysis. Results: The overall quality of life in palliative therapy and in palliative care was, respectively, 71.54/59.65; when correlating the total score of quality of life of the Quality of Life Questionnaire-Core 15-Palliative with the Functional Assessment of Chronic Illness Therapy-Palliative Care 14 (p = 0.001), and the Edmonton Symptom Assessment System (p = 0.001), significant difference of better quality of life was observed in the palliative therapy. Conclusion: Patients in palliative therapy have good overall quality of life, while the palliative care group reports regular quality of life. The symptoms were milder in the palliative therapy and more intense and with greater significance in palliative care; hence, knowing the compromise of quality of life will help professionals in planning interventions with transdisciplinary approach for patients and for their families.
RESUMEN Objetivo: evaluar la calidad de vida de pacientes con cáncer avanzado en tratamiento paliativo y cuidado paliativo. Material y método: estudio cuantitativo, observacional, transversal y analítico, desarrollado en un hospital de enseñanza en el departamento de Paraná, Brasil, de enero a junio de 2018, con 126 pacientes, siendo 107 en tratamiento paliativo y 19 en cuidado paliativo exclusivo. Los cuestionarios para recolectar datos fueron: Quality of Life Questionnaire-Core 15-Palliative, Functional Assessment of Chronic Ilness Therapy-Palliative Care 14 y Edmonton Symptom Assessment System. La prueba de coeficiente no paramétrico de Spearman se utilizó para el análisis. Resultados: la calidad de vida global en el tratamiento paliativo y el cuidado paliativo fue respectivamente 71,54/59,65; cuando fueron correlacionados la puntuación total de calidad de vida del Quality of Life Questionnaire-Core 15-Palliative con el Functional Assessment of Chronic Illness Therapy-Palliative Care 14 (p = 0,001) y la Edmonton Symptom Assessment System (p = 0,001), se encontró diferencia significativa de mejor calidad de vida en el tratamiento paliativo. Conclusión: los pacientes en tratamiento paliativo poseen calidad de vida global buena, mientras que el grupo cuidado paliativo, regular. Los síntomas fueron más suaves en el tratamiento paliativo y más intensos y con más significancia en el cuidado paliativo; por lo tanto, conocer el comprometimiento de la calidad de vida auxiliará a los profesionales a que planeen intervenciones con enfoque transdisciplinario para el paciente y su familia.
RESUMO Objetivo: avaliar a qualidade de vida de pacientes com câncer avançado em terapêutica paliativa e em cuidado paliativo. Material e método: estudo quantitativo, observacional, transversal e analítico, desenvolvido num hospital de ensino no Paraná, Brasil, de janeiro a junho de 2018, com 126 pacientes, sendo 107 em terapêutica paliativa e 19 no cuidado paliativo exclusivo. Os questionários para a coleta de dados foram: Quality of Life Questionnaire-Core 15-Palliative, Functional Assessment of Chronic Ilness Therapy-Palliative Care 14 e Edmonton Symptom Assessment System. O teste de coeficiente não paramétrico de Spearman foi utilizado para a análise. Resultados: a qualidade de vida global na terapêutica paliativa e no cuidado paliativo foi respectivamente 71,54/59,65; quando correlacionados o escore total de qualidade de vida do Quality of Life Questionnaire-Core 15-Palliative com o Functional Assessment of Chronic Illness Therapy-Palliative Care 14 (p = 0,001) e a Edmonton Symptom Assessment System (p = 0,001), observou-se diferença significativa de melhor qualidade de vida na terapêutica paliativa. Conclusão: os pacientes em terapia paliativa possuem qualidade de vida global boa, enquanto o grupo cuidado paliativo, regular. Os sintomas foram mais leves na terapia paliativa e mais intensos e com maior significância no cuidado paliativo; portanto, conhecer o comprometimento da qualidade de vida auxiliará os profissionais no planejamento de intervenções com enfoque transdisciplinar para o paciente e para sua família.
Assuntos
Humanos , Cuidados Paliativos , Qualidade de Vida , Neoplasias , Enfermagem Oncológica , Brasil , Cuidados Paliativos na Terminalidade da Vida , Dor do CâncerRESUMO
Resumen Introducción Los síntomas de dolor y náusea vómito en los niños con cáncer son ocasionados por la enfermedad o tratamiento de quimioterapia. El manejo de estos síntomas es un reto en los familiares. Objetivos Describir y analizar la relación entre los síntomas de dolor y náusea vómito en los niños con cáncer y describir las estrategias de cuidado familiar ante estos síntomas. Materiales y Métodos Estudio descriptivo correlacional, con muestra de 31 niños y familiares de una clínica oncopediatrica de Veracruz México. Diligenciaron los instrumentos Escala de dolor con caras-Revisada, Clasificación de Náusea-Vómito Inducido por Quimioterapia y Cuestionario de estrategias de cuidado familiar para el manejo de síntomas. Los datos se analizaron con estadística descriptiva e inferencial con Rho de Spearman, utilizando el programa SPSS 20.0. Resultados Los niños padecen dolor moderado (48%), leve (29%) e intenso (23%). Tienen náusea-vómito agudo (74%), anticipatorio (16%) y retardado (10%). Existe asociación entre la náusea-vómito retardado con el anticipatorio (r =435<0,05). Los familiares contrarrestan el dolor del niño con estrategias de espiritualidad, distracción y fármacos. Ante la náusea-vómito evitan ambientes con olor a comida y consumo de líquidos calientes. Discusión: Según el tipo de cáncer y tratamiento, es la intensidad del dolor en el niño. La náusea-vómito se considera el síntoma más problemático durante la quimioterapia. Conclusiones La investigación aporta datos científicos para indagar a futuro estos síntomas y posibles secuelas físicas y psicológicas (depresión, ansiedad) en los niños con cáncer, así como la efectividad de las estrategias familiares para tratar estos síntomas.
Abstract Introduction Pain and nausea/vomiting symptoms in children with cancer are provoked by the disease or chemotherapy treatment. Managing these symptoms is a challenge for families. Purposes To describe and analyze the relationship of pain and nausea/vomiting symptoms in children with cancer and to describe the family care strategies for these symptoms. Materials and Methods A descriptive correlational study was conducted with a sample of 31 children and their families from an oncopediatric hospital in Veracruz, Mexico. Instruments such as Face pain scale - revised, chemotherapy-induced nausea-vomiting classification and questionnaire of family care strategies for symptom management were filled out. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics using Spearman Rho correlation and SPSS 20.0 software. Results Children reported moderate pain in 48%, mild pain in 29% and severe pain in 23%. Acute nausea-vomiting was reported in 74%, anticipatory nausea-vomiting in 16% and delayed nausea-vomiting in 10%. There is an association between delayed nausea-vomiting and the anticipatory (r =435<0.05). Families alleviate pain in children using spiritual strategies, diversion and drugs. In the event of nausea and vomiting, they avoid food-related odor environments and hot beverage consumption. Discussion The intensity of pain in the child depends on the cancer type and treatment. Nausea-vomiting is considered the most troublesome symptom during chemotherapy. Conclusions Research brings scientific data to study these symptoms and future possible physical and psychological sequels (depression, anxiety, etc.) in children with cancer, as well as the effectiveness of family strategies to manage these symptoms.
Resumo Introdução Os sintomas de dor, náuseas e vómito em crianças com câncer são causados pela doença ou pelos tratamentos de quimioterapia. O manejo desses sintomas é um desafio para os familiares. Objetivos Descrever e analisar a relação entre os sintomas de dor, náuseas e vómito nas crianças com câncer e descrever as estratégias de cuidado familiar diante destes sintomas. Materiais e Métodos Estudo descritivo correlacional, com uma amostra de 31 crianças e familiares de uma clínica onco-pediátrica de Veracruz, México. Preencheram os instrumentos Escala de dor com caras - Revisada, Classificação de Náusea-Vómito Induzido por Quimioterapia e Questionário de estratégias de cuidado familiar para o manejo dos sintomas. Os dados foram analisados com estatística descritiva e inferencial com Rho de Spearman, utilizando o programa SPSS 20.0. Resultados As crianças sofrem dor moderada (48%), leve (29%) e intensa (23%). Sentem náusea-vómito agudo (74%), antecipatório (16%) e retardado (10%). Existe associação entre a náusea-vómito retardado com o antecipatório (r =435<0,05). Os familiares combatem a dor da criança com estratégias de espiritualidade, distração e fármacos. Diante da náusea-vómito evitam ambientes com cheiro a comida e a ingesta de líquidos quentes. Discussão: O tipo de câncer e tratamento determina a intensidade da dor na criança. A náusea-vómito é considerado o sintoma mais problemático durante a quimioterapia. Conclusões A pesquisa fornece dados científicos para indagar sobre estes sintomas e as possíveis sequelas físicas e psicológicas no futuro (depressão, ansiedade) nas crianças com câncer, bem como a efetividade das estratégias familiares para o tratamento desses sintomas.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Vômito , Família , Náusea , Criança , Dor do CâncerRESUMO
Introdução: A dor é um dos sintomas mais prevalentes em pacientes com câncer, especialmente no último ano de vida, sendo frequente o controle inadequado. Objetivo: Delinear o perfil de medicamentos utilizados para controle de dor em uma unidade hospitalar de cuidados paliativos oncológicos. Método: Estudo transversal com acompanhamento longitudinal de todos os pacientes internados entre setembro e novembro de 2016. Escala Verbal Numérica (EVN), funcionalidade e medicamentos com potencial analgésico utilizados foram coletados por revisão de prontuário. Resultados: Os 399 pacientes internados compuseram 461 episódios de internação, sendo 429 (93%) com o sintoma dor (controlada ou não). A idade média foi 62 anos, oito dias em média de internação, motivada por dor em 18% dos casos; e, em 35%, o sintoma dor não estava controlado. Destes, a EVN foi quantificada como zero após dois dias em média. Segundo a escada analgésica, 29% estavam no primeiro degrau, 11% no segundo e 82% no terceiro. O uso do analgésico comum e de adjuvante foi verificado em mais de 80% dos episódios. A dose média equivalente de morfina oral foi 117 mg/dia. Discussão: O controle de dor observado foi superior e mais precoce se comparado com outros trabalhos semelhantes. A dose média de opioide (equipotência analgésica) foi semelhante à observada em outros estudos. Entretanto, o uso de opioide forte e de adjuvantes foi mais frequente do que o notado em outros serviços. Essa diferença pode justificar o melhor controle álgico. Conclusão: A ação da equipe especializada proporciona melhor controle de sintomas.
Introduction: Pain is one of the most prevalent symptoms in cancer patients, especially in the last year of life, and its inadequate control is frequent. Objective: Outline the profile of drugs used for pain control in an exclusive oncology palliative care hospital unit. Method: A cross-sectional study with longitudinal follow-up of all hospitalized patients between September and November 2016. Numeric Rating Scale (NRS), functionality and drugs with analgesic potential used were collected through medical chart review. Results: The 399 hospitalized patients presented 461 hospitalization episodes, of which 429 (93%) were patients with pain symptom (controlled or not). The mean age was 62 years, with an average of 8 days of hospitalization motivated by pain in 18% of the cases and in 35%, the pain symptom was not controlled. Of these, NRS was quantified as zero after 2 days in average. According to the Analgesic Ladder, 29% were in the 1st step, 11% in the second and 82% in the third. The use of common analgesic and of adjuvant was verified in more than 80% of the episodes. The mean equivalent dose of oral morphine was 117 mg/day. Discussion: Pain control observed was higher and earlier when compared to other similar works. The mean opioid dose (analgesic equipotent) was analogous to the observed in other studies. However, the use of strong opioids and adjuvants was more frequent than what was noticed in other services. This difference may justify the better pain control. Conclusion: The action of skilled team grants better symptom control.
Introducción: El dolor es uno de los síntomas más frecuentes en pacientes con cáncer, especialmente en el último año de vida, y el control inadecuado es frecuente. Objetivo: Delinear el perfil de los medicamentos utilizados para el control del dolor en una unidad hospitalaria de cuidados paliativos para el cáncer. Método: Estudio transversal con seguimiento longitudinal de todos los pacientes hospitalizados entre septiembre y noviembre de 2016. La Escala Numérica Verbal (EVN), la funcionalidad y los medicamentos con potencial analgésico utilizados se recogieron mediante revisión de registros médicos. Resultados: Los 399 pacientes hospitalizados constituyeron 461 episodios de hospitalización, de los cuales 429 (93%) tuvieron dolor de síntomas (controlado o no). La edad promedio fue de 62 años, 8 días en promedio. La hospitalización fue motivada por dolor en el 18% de los casos y en 35% el síntoma de dolor no fue controlado. De estos, EVN se cuantificó como cero después de 2 días en promedio. Según la Escalera Analgésica, el 29% estaba en el primer paso, el 11% en el segundo y el 82% en el tercero. El uso de analgésicos y adyuvantes comunes se observó en más del 80% de los episodios. La dosis equivalente promedio de morfina oral fue de 117 mg/día. Discusión: El control del dolor observado fue superior y anterior en comparación con otros trabajos similares. La dosis promedio de opioide (equipamiento analgésico) fue similar a la observada en otros estudios. Sin embargo, el uso de opioides y adyuvantes fuertes fue más frecuente que en otros servicios. Esta diferencia puede justificar el mejor control del dolor observado. Conclusión: La acción del equipo de expertos proporciona un mejor control de los síntomas.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cuidados Paliativos , Tratamento Farmacológico , Manejo da Dor/métodos , Brasil , Institutos de Câncer , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Dor do Câncer/prevenção & controleRESUMO
Introducción. El dolor es el principal síntoma que se presenta en el 40% de los pacientes oncológicos en tratamiento y en entre el 80% y el 85% de pacientes con la enfermedad avanzada. Dentro de las herramientas farmacológicas, los opioides son una opción con los consecuentes efectos secundarios, momento en el cual los procedimientos intervencionistas adquieren su importancia. El objetivo del artículo es mostrar el impacto sobre el control del dolor y la calidad de vida en paciente con dolor oncológico abdominal sometido a bloqueo celíaco o hipogástrica en un periodo de 3 meses, con el fin de generar conocimiento del tema en el área de la salud. Metodología. Se realizó una serie descriptiva de casos en un período de 3 meses. Se incluyeron 34 pacientes adultos con dolor abdominal de origen oncológico, con propuesta de bloqueo neurolítico de plexos celíacos o hipogástrico superior como método de control del dolor y se realizó un análisis de las variables en el programa estadístico IBM SPSS Versión 19. Resultados. Se encontró alivio del dolor en el 79.4% de los pacientes intervenidos al poco tiempo del procedimiento y de 33.3% a los 3 meses. No se encontró significante mejoría en la calidad de vida evaluada con el cuestionario SF-36. Conclusiones. Se encontró en este estudio que pacientes con índice de Karnofsky <50 tuvieron alta tasa de mortalidad posterior al bloqueo. La técnica de fenolización más radiofrecuencia podrían tener mejor respuesta terapéutica. Son necesarios más estudios para evaluar posibles asociaciones. Cómo citar. Jaimes J, Leotau MA, Rangel GW, Miranda N, García-Salazar N, Rangel-Vera JA. Efectividad del bloqueo neurolítico simpático abdominal en una serie de casos descriptiva en pacientes con dolor oncológico. MedUNAB. 2019;22(3):330-340. doi: 10.29375/01237047.3337
Introduction. Pain is the main symptom that occurs in 40% of cancer patients undergoing treatment and between 80% and 85% of patients with advanced cancer. Out of the pharmacological tools, opioids are an option with secondary effects, which makes interventional procedures important. The objective of the article is to demonstrate the impact of celiac or hypogastric plexus block in a three-month period on the pain control and quality of life of patients with abdominal oncological pain in order to generate knowledge of this topic in the healthcare sector. Methodology. A descriptive case series was conducted in a three-month period. Thirtyfour adult patients with oncological abdominal pain with proposed celiac or superior hypogastric plexus block as a method of pain control were included and an analysis was conducted of the variables in the statistical program IBM SPSS Version 19. Results. Pain relief was found in 79.4% of the treated patients shortly after the procedure and in 33.3% of the treated patients after 3 months. No significant improvement was evidenced in the quality of life evaluated with the SF-36 questionnaire. Conclussions. The study found that patients with a Karnofsky performance score of < 50 had a high mortality rate after the block. The technique of phenolization and radiofrequency could have a better therapeutic response. More studies are needed to assess possible associations. Cómo citar. Jaimes J, Leotau MA, Rangel GW, Miranda N, García-Salazar N, Rangel-Vera JA. Efectividad del bloqueo neurolítico simpático abdominal en una serie de casos descriptiva en pacientes con dolor oncológico. MedUNAB. 2019;22(3):330-340. doi: 10.29375/01237047.3337
Introdução. A dor é o principal sintoma que ocorre em 40% dos pacientes oncológicos em tratamento e entre 80% e 85% dos pacientes com a doença avançada. Dentro das ferramentas farmacológicas, os opióides são uma opção com consequentes efeitos colaterais, momento em que os procedimentos intervencionistas se tornam importantes. Objetivo. O objetivo do artigo é mostrar o impacto no controle da dor e na qualidade de vida em pacientes com dor oncológica abdominal submetido a bloqueio celíaco ou do plexo hipogástrico em um período de 3 meses, a fim de gerar conhecimento sobre o assunto na área da saúde. Métodos. Foi feita uma série descritiva de casos durante um período de 3 meses. Foram incluídos 34 pacientes adultos com dor abdominal de origem oncológica, com proposta de bloqueio neurolítico do plexo celíaco ou hipogástrico superior como método de controle da dor e a análise das variáveis foi realizada no programa SPSS statistic 19 IBM. Resultados. Observou-se alívio da dor em 79.4% dos pacientes operados logo após o procedimento e em 33.3% 3 meses depois. Não houve melhora significativa na qualidade de vida avaliada com o questionário SF-36. Discussão. Encontrou-se neste estudo que pacientes com índice de Karnofsky > 50 apresentaram alta taxa de mortalidade após o bloqueio. A técnica de fenolização e a radiofrequência poderiam ter melhor resposta terapêutica. Mais estudos são necessários para avaliar possíveis associações. Cómo citar. Jaimes J, Leotau MA, Rangel GW, Miranda N, García-Salazar N, Rangel-Vera JA. Efectividad del bloqueo neurolítico simpático abdominal en una serie de casos descriptiva en pacientes con dolor oncológico. MedUNAB. 2019;22(3):330-340. doi: 10.29375/01237047.3337
Assuntos
Bloqueio Nervoso Autônomo , Qualidade de Vida , Avaliação de Estado de Karnofsky , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos , Dor do Câncer , Analgésicos OpioidesRESUMO
Introdução: A dor é uma experiência sensorial desagradável, associada a um dano tissular real ou potencial ou descrita em termos desse dano. Quando a avaliação da dor não é realizada de forma sistematizada, a dor pode ser subestimada. A avaliação inadequada e o desconhecimento sobre as estratégias disponíveis para o seu controle são fatores que podem dificultar o manejo desse sintoma. Objetivo: Compilar em quadros as boas práticas do enfermeiro na avaliação e controle da dor dos pacientes oncológicos adultos e idosos, de modo a fundamentar ações que poderão ser seguidas pelos enfermeiros para um manejo da dor com qualidade. Método: Revisão de literatura sistemática com metassumarização qualitativa. Resultados: Compilação das ações preconizadas aos enfermeiros nos artigos revisados. Discussão: Dentre os achados, como método avaliativo estão às escalas unidimensionais e instrumentos multidimensionais, como controle é importante o conhecimento de métodos farmacológicos, e não farmacológicos, e também nesse manejo, deve-se estar incluído a educação quanto ao autogerenciamento da dor pelo paciente. Considerações finais: Deve-se realizar uma avaliação e controle da dor de forma contínua e sistematizada, adequando-se à individualidade de cada paciente. Em todo esse processo o enfermeiro se torna indispensável no manejo desse sintoma incapacitante.
Introduction: Pain is an unpleasant sensory experience associated with actual or potential tissue damage or described in terms of that damage. When pain assessment is not performed in a systematic way, pain can be underestimated. Inadequate assessment and lack of knowledge about the strategies available for its control are factors that may hinder the management of this symptom. Objective: To compile the good practices of the nurse in the evaluation and control of the pain of adult and elderly cancer patients, in order to support actions that nurses can follow for quality pain management. Method: Review of systematic literature with qualitative metassumarization. Results: Compilation of the actions recommended to the nurses in the reviewed articles. Discussion: Among the findings, as an evaluation method are the one-dimensional scales and multidimensional instruments, as control is important knowledge of pharmacological and non-pharmacological methods, and also in this management, education should be included regarding self-management of pain by the patient. Final considerations: An evaluation and control of pain should be carried out in a continuous and systematized manner, adapting to the individuality of each patient. Throughout this process the nurse becomes indispensable in the management of this incapacitating symptom.