Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Tipo de estudo
Intervalo de ano de publicação
1.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 11(4): 191-388, Oct.-Dec. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-651620

RESUMO

O projeto Flora Fanerogâmica do Estado de São Paulo tem se dedicado a inventariar a flora paulistana há quase 20 anos. Conta com a atuação de mais de 200 colaboradores, a maioria do próprio estado, além de pesquisadores de outros estados e do exterior. Desde 2001, foram publicados sete volumes com as monografias de 151 famílias, contendo 3.237 espécies em 722 gêneros. Este projeto foi o ponto de partida para o conhecimento da diversidade das espécies de espermatófitas do estado de São Paulo. A apresentação do checklist neste momento é oportuna por constituir a produção de uma listagem das espécies com identificações certificadas pelos especialistas, além de conter a referência de uma coleção de herbário para a maior parte dos táxons (material-testemunho) ou referência à bibliografia em que a espécie é citada como ocorrente, de forma nativa ou subespontânea, no estado. Dessa forma, é aqui apresentada a listagem das espermatófitas do estado de São Paulo, com 7.305 espécies, distribuídas em 1.776 gêneros e em 197 famílias (segundo Cronquist 1981) ou então 195 (segundo o APG III). Em relação à flora do Brasil, com 31.728 espécies de espermatófitas, o estado São Paulo compartilha de 23% dessas espécies. As famílias mais representativas são Orchidaceae (797 espécies), Asteraceae (676 espécies), Fabaceae (513 espécies), Poaceae (500 espécies), Myrtaceae (304), Rubiaceae (265 espécies) e Melastomataceae (253 espécies) que, juntas, somam 3.308 espécies e constituem mais de 45% do total de espécies de espermatófitas do estado. Considerando a grande diversidade vegetal brasileira, parcialmente expressa em um estado, depreende-se a grande importância da continuidade dos estudos florísticos no Brasil, país provavelmente detentor da maior diversidade vegetal do planeta.


The Phanerogamic Flora of São Paulo State project has been dedicated to create an inventory of the flora for 20 years. More than 200 collaborators are involved, mostly from the State of São Paulo, with the contributions of researchers from other states and from abroad. Since 2001, seven books with monographs of 151 families were published, dealing with 3,237 species within 722 genera. This project was the starting-point of the gathering of information about the diversity of spermatophytes of the State of São Paulo. The current checklist, at this point, presents an updated and virtually complete list of species, all certified by specialists. It also contains references to scientific collections for most of the taxa (vouchers) or to bibliography referring to the natural or subspontaneous occurrence of the species in the State. The list now contains 7,305 species distributed in 1,776 genera and in 197 spermatophyte families (according to Cronquist 1981) or 195 (according to APG III). 23% of the 31,728 species of spermatophytes listed in the Flora of Brazil occur in São Paulo State. The most representative families are Orchidaceae (797 species), Asteraceae (676 species), Fabaceae (513 species), Poaceae (500 species), Myrtaceae (304), Rubiaceae (265 species) and Melastomataceae (253 species), which, altogether, accumulate 3,308 species and constitute 45% of total species of spermatophytes in the state. The wealth of the Brazilian plant diversity, partially expressed in São Paulo, shows how important is the continuity of floristic studies in a country that is very likely to hold the largest plant diversity in the planet.

2.
An. acad. bras. ciênc ; 82(3): 617-628, Sept. 2010. graf, mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-556797

RESUMO

Seagrass beds are used by juvenile fishes in different ways, generally as nursery sites, shelter from predators, reducing competition and increasing availability of food resources, thus establishing a relationship of connectivity with other ecosystems. In the present study, the community structure of the ichthyofauna associated with seagrass beds on the Formoso River (Pernambuco - Brazil) was evaluated during the winter of 2008. Twenty-seven manual trawls (15 daytime and 12 nighttime) were performed, and a total of 358 fishes belonging to 18 families, 21 genus and 25 species were collected. The Catch Per Unit Effort (CPUE) by trawling average was 13.5 and 4.95 individuals per species per trawl. The most abundant families were Scaridae (n = 111), Tetraodontidae (n = 63), Lutjanidae (n = 56), Mullidae (n = 39) and Engraulidae (n = 19). Ecological indices for dial changes were always higher for the night period, confirming that such areas are used more frequently during this period. The need for measures to conserve these areas is emphasized, by its importance and vulnerability to human impacts.


Pradarias de fanerógamas são utilizadas pela ictiofauna, de maneira geral como ambiente de berçário, abrigo contra predadores, diminuição de competição em aior disponibilidade de recursos alimentares, estabelecendo uma relação de conectividade com demais ecossistemas costeiros. No presente estudo foi avaliada a estrutura da ictiofauna associada às pradarias de fanerógamas do estuário do Rio Formoso no litoral de Pernambuco durante o inverno de 2008. Foram realizados no total 27 arrastos manuais (15 diurnos e 12 noturnos), nos quais foram amostrados 358 peixes pertencentes a 18 famílias, 21 gêneros e 25 espécies. A Captura por unidade de esforço (CPUE) média por arrasto foi de 13,5 indivíduos e 4,95 espécies por arrasto. As famílias mais abundantes foram Scaridae (n = 111), Tetraodontidae (n = 63), Lutjanidae (n = 56), Mullidae (n = 39) e Engraulidae (n = 19). Analisando os índices ecológicos, observou-se que os mesmos foram sempre maiores para o período da noite, confirmando o fato do uso de tais áreas pela ictiofauna de forma mais intensa neste período. A necessidade de medidas para proteção destas áreas é evidente na região devido a sua importância e vulnerabilidade a impactos antrópicos.


Assuntos
Animais , Ecossistema , Peixes/classificação , Poaceae , Brasil , Peixes/fisiologia , Densidade Demográfica , Dinâmica Populacional , Rios , Estações do Ano
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA