RESUMO
A distribuição de renda no Brasil é uma das mais injustas e perversas do mundo. Há no país uma "baixa e instável expansão da riqueza para o conjunto da sociedade", desvelando problemas "como o desemprego elevado, a pobreza e as desigualdades sociais em alta escala. Consequentemente, parte da população dependente de ações sociais (saúde, alimentação, assistência social etc) pelo governo vem crescendo. O desenvolvimento da qualidade e eficiência dos serviços públicos insere-se nas alternativas de políticas ativas de geração de emprego e renda, onde a "efetiva melhora do serviço social envolveria a ampliação dos recursos, por meio de uma reforma tributária e da redução sensível da evasão fiscal, a racionalização e a moralização dos gastos (diminuição do grau de corrupção, despotismo etc) e a promoção de novos mecanismos de garantia de renda".