Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 36
Filtrar
1.
Rev. Cient. Esc. Estadual Saúde Pública de Goiás Cândido Santiago ; 9 (Ed. Especial, 1ª Oficina de Elaboração de Pareceres Técnicos Científicos (PTC): 9e8, 2023. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS, CONASS, Coleciona SUS, SES-GO | ID: biblio-1524065

RESUMO

Belimumabe, rituximabe, terapia imunossupressora. Indicação: Nefrite lúpica nos estágios III, IV, V, refratária à terapia imunossupressora. Pergunta: Belimumabe é eficaz (remissão da nefrite, normalização da perda da função renal, qualidade de vida) e seguro (descontinuação devido a eventos adversos totais e eventos adversos graves) para o tratamento de pacientes com nefrite lúpica refratária nos estágios III, IV, V em comparação aos medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde? Objetivo: Avaliar a segurança e eficácia do belimumabe em comparação com os medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde em pacientes adultos com nefrite lúpica. Métodos: Revisão rápida de revisões sistemáticas. Levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados PUBMED, EMBASE, SCOPUS, BVS, EPISTEMONIKOS, Cochrane Library e em registros de revisões sistemáticas e ensaios clínicos. Seguiu estratégias de buscas predefinidas. Foi feita avaliação da qualidade metodológica dos estudos incluídos através da ferramenta AMSTAR-2 (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews Version 2). Resultados: Foram selecionadas duas revisões sistemáticas que atendiam aos critérios de elegibilidade, mas nenhum ensaio clínico foi escolhido, pois não atendiam aos critérios de inclusão. Conclusão: a terapia combinada de belimumabe, ou de rituximabe, com tratamento imunossupressor padrão é mais eficaz que o tratamento padrão para alcançar remissão clínica da nefrite lúpica. A terapia combinada é tão segura quanto o tratamento padrão. Belimumabe e rituximabe tem eficácia similar entre si


Belimumab, rituximab, and immunosuppressive therapy. Indication: Refractory lupus nephritis to immunosuppressive therapy in stages III, IV, V. Question: Is belimumab effective (for remission of nephritis, normalization of loss of renal function, quality of life) and safe (for discontinuation due to total adverse events and serious adverse events) in the treatment of patients with refractory lupus nephritis in stages III, IV, V compared to the drugs available in the Brazilian Public Health System? Objective: To evaluate the safety and efficacy of belimumab compared to drugs available in the Brazilian Public Health System in adult patients with lupus nephritis. Methods: Rapid review of systematic reviews. A bibliographic search was done in the PUBMED, EMBASE, SCOPUS, BVS, EPISTEMONIKOS, Cochrane Library databases and in records of systematic reviews and clinical trials. It has followed predefined search strategies. The methodological quality of the included studies was evaluated using the AMSTAR-2 tool (Assessing the Methodological Quality of Systematic Reviews Version 2). Results: Two systematic reviews were selected, which met the eligibility criteria, but no clinical trials were chosen, as they did not meet the inclusion criteria. Conclusion: Combination therapy of belimumab or rituximab with standard immunosuppressive treatment is more effective than standard treatment in achieving clinical remission of lupus nephritis. Combination therapy is as safe as standard treatment. Belimumab and rituximab have similar efficacy to each other


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Nefrite Lúpica/tratamento farmacológico , Rituximab/uso terapêutico , Imunossupressores/uso terapêutico , Indução de Remissão , Anticorpos Monoclonais
2.
J. bras. nefrol ; 44(4): 490-497, Dec. 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1421908

RESUMO

Abstract Introduction: Members of the Herpesviridae family have been described in patients with systemic lupus erythematous (SLE), but the clinical impact on renal function is not well known. Methods: HSV1, HSV2, VZV, EBV, CMV, HHV-6, HHV-7, and HHV-8 were evaluated by molecular biology on admission in blood samples from 40 consecutive SLE patients hospitalized for lupus activity. Results: Patients were 90.0% female, 77.5% non-white, with average age of 32.7 ± 13.6 years. We found positivity for EBV (65.0%), CMV (30.0%), HSV-1 (30.0%), HHV-6 (12.5%), and HHV-7 (7.5%). For all viruses, age, SLEDAI, hematological tests, ferritin, LDH, C-reactive protein, and erythrocyte sedimentation rate (ESR) were not significant. However, EBV positivity was a significant factor for higher serum creatinine (3.0 ± 2.8 vs. 0.9 ± 0.8; P = 0.001) and urea (86 ± 51 vs. 50 ± 46; P = 0.03). Moreover, positive cases for EBV only or with combined co-infections (66.7%-CMV; 58.3%-HSV-1) or negative for EBV only were evaluated by Kruskal-Wallis test again showed statistical significance for serum creatinine and urea (both P ≤ 0.01), with posttest also showing statistical differences for renal dysfunction and EBV presence (alone or in combined co-infections). The presence of EBV viral load was also significant for nephrotic-range proteinuria, renal flare, and the need for hemodialysis. Conclusion: Members of the Herpeviridae family (mainly EBV, HSV-1 and CMV) are common on hospital admission of SLE patients, reaching 65% for EBV, which seems to be associated with renal dysfunction and could reflect a previous association or overlapping disease, which is not well understood.


Resumo Introdução: Membros da família Herpesviridae tem sido descritos em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), mas o impacto clínico na função renal não é bem conhecido. Métodos: Avaliou-se HSV1, HSV2, VZV, EBV, CMV, HHV-6, HHV-7, HHV-8 por biologia molecular na admissão em amostras sanguíneas de 40 pacientes com LES consecutivos hospitalizados por atividade lúpica. Resultados: Pacientes 90,0% mulheres, 77,5% não brancos, idade média 32,7 ± 13,6 anos. Encontramos positividade para EBV (65,0%), CMV (30,0%), HSV-1 (30,0%), HHV-6 (12,5%), HHV-7 (7,5%). Para todos os vírus, idade, SLEDAI, exames hematológicos, ferritina, LDH, proteína C reativa, velocidade de hemossedimentação não foram significativos. Entretanto, positividade para EBV foi estatisticamente significativo para creatinina (3,0 ± 2,8 vs. 0,9 ± 0,8; P = 0,001) e ureia (86 ± 51 vs. 50 ± 46; P = 0,03) séricas mais elevadas. Ademais, casos positivos para EBV isolado ou com coinfecções combinadas (66,7%-CMV; 58,3%-HSV-1) ou negativos apenas para EBV foram avaliados pelo teste Kruskal-Wallis e novamente mostraram significância estatística para creatinina e ureia séricas (ambas P ≤ 0,01), com pós-teste mostrando também diferenças estatísticas para disfunção renal e presença de EBV (sozinho ou em coinfecções combinadas). A presença de carga viral do EBV também foi significativa para proteinúria de faixa nefrótica, inflamação aguda, necessidade de hemodiálise. Conclusão: Membros da família Herpeviridae (principalmente EBV, HSV-1, CMV) são comuns na admissão de pacientes com LES, chegando a 65% para EBV, que parece associar-se à disfunção renal podendo refletir associação prévia ou doença sobreposta, o que não é bem compreendido.

3.
J. bras. econ. saúde (Impr.) ; 14(3)dezembro 2022.
Artigo em Inglês | LILACS, ECOS | ID: biblio-1414882

RESUMO

Objective: To estimate direct medical costs of lupus nephritis (LN) in the Brazilian private healthcare system. Methods: An expert panel of five specialists were convened to discuss health resource usage in LN patient management. The discussion included diagnosis, treatment, and disease monitoring, including dialysis and kidney transplantation. Unit costs (in BRL) were obtained from public sources, and an estimation of 1-year costs was conducted. Results: Approximately 76.0% of patients with LN undergo kidney biopsy, of which 48.1% present with LN classes III­IV and 21.4% have class V. Around 67.5% of patients with LN classes III­IV experience an average of four renal flares annually. Overall, 20.3% of patients present refractory LN, and 10.3% have end-stage kidney disease (ESKD), requiring dialysis and kidney transplantation. Estimated total weighted annual costs per patient were BRL 115,824.81 for LN classes III­IV, BRL 85,684.79 for LN class V, BRL 115,594.98 for refractory LN; and BRL 325,712.88 for ESKD. The main annual cost driver for LN classes III­IV was renal flares (BRL 60,240.41; 52.0%) and dialysis for LN class V (BRL 31,128.38; 36.3%). Conclusions: Total direct costs increase when LN progresses to ESKD. Although it is challenging to improve the diagnosis, identification of the disease at an early stage, together with rapid initiation of treatment, are fundamental elements to optimize results, potentially reducing costs to the system and the impact of disease burden and quality of life on patients.


Objetivo: Estimar os custos médicos diretos da nefrite lúpica (NL) no sistema suplementar de saúde brasileiro. Métodos: Um painel de cinco especialistas foi estruturado para discutir o uso de recursos em saúde no manejo de pacientes com NL. Nesta discussão, incluíram-se o diagnóstico, o tratamento e o monitoramento da doença, contemplando também diálise e transplante renal. Os custos unitários foram obtidos de fontes públicas e os resultados expressos em custo anual. Resultados: Aproximadamente 76,0% dos pacientes com NL são submetidos à biópsia renal, sendo 48,1% com NL de classes III-IV e 21,4% de classe V. Cerca de 67,5% dos pacientes com classes III-IV apresentam, aproximadamente, quatro flares renais anuais. No geral, 20,3% dos pacientes apresentam NL refratária e 10,3% desenvolvem doença renal terminal (DRT), necessitando de diálise e transplante renal. O custo ponderado anual estimado por paciente foi de R$ 115.824,81 para NL de classes III-IV, R$ 85.684,79 para classe V, R$ 115.594,98 para NL refratária e R$ 325.712,88 para DRT. O principal fator para incremento dos custos anuais para NL de classes III-IV foram os flares renais (R$ 60.240,41; 52,0%) e, na classe V, a diálise (R$ 31.128,38; 36,3%). Conclusões: Há um incremento dos custos diretos da NL na progressão para DRT. Embora seja desafiador melhorar o diagnóstico, a identificação da doença em uma fase precoce, aliada ao tratamento iniciado de forma célere, são elementos fundamentais para otimizar os resultados, potencialmente reduzindo os custos ao sistema e o impacto da carga da doença e qualidade de vida dos pacientes.


Assuntos
Nefrite Lúpica , Terapia de Imunossupressão , Transplante de Rim , Custos e Análise de Custo , Diálise
4.
J. bras. nefrol ; 44(1): 121-125, Jan-Mar. 2022. graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1365028

RESUMO

Abstract Antineutrophil cytoplasmic antibodies (ANCAs) are associated with small vessel vasculitis but their prevalence is not rare in other immune diseases. In lupus nephritis (LN), their pathological role and clinical relevance have been the target of controversial views. We present a case of acute kidney injury and nephrotic syndrome in a young woman with diffuse global proliferative and membranous nephritis on her kidney biopsy, showing a full-house immunofluorescence pattern, very allusive of class IV + V LN, but lacking associated clinical criteria and laboratory findings to support the diagnosis of systemic lupus erythematosus (SLE). Furthermore, the patient presented with high titers of ANCA, steadily decreasing alongside the renal function and proteinuria improvements, with mycophenolate mofetil (MMF) and steroid treatment. The authors believe this is a case of lupus-like nephritis, in which ANCAs are immunological markers, although they are not directly involved in the pathogenesis.


Resumo Os anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (ANCAs) estão associados à vasculite de pequenos vasos, no entanto, a sua prevalência não é rara em outras doenças imunológicas. Na nefrite lúpica (LN), o seu papel patológico e relevância clínica têm sido alvo de pontos de vista controversos. Apresentamos um caso de lesão renal aguda e síndrome nefrótica em uma jovem com nefrite proliferativa difusa e membranosa em sua biópsia renal, muito alusivo a NL classe IV + V, com um padrão full house na imunofluorescência, mas sem critérios clínicos e achados laboratoriais para corroborar o diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico (LES). Não obstante, a paciente apresentou títulos elevados de ANCA, que diminuiram progressivamente com a melhoria da função renal e da proteinúria, após tratamento com micofenolato de mofetil (MMF) e esteróide. Os autores acreditam que se trata de um caso de nefrite semelhante à nefrite lúpica, em que os ANCAs são marcadores imunológicos, embora não estejam diretamente envolvidos na patogênese.

5.
Rev. Soc. Clín. Med ; 20(1): 44-48, 202203.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1428662

RESUMO

Objetivo: Relatar caso clinico de uma paciente com Mielite Transversa diagnosticada com Lúpus Eritematoso Sistêmico e Zika Vírus. Relato de Caso: Paciente diagnosticada em Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) com nefrite lúpica classe IV há 15 anos em remissão, iniciou quadro de mialgia difusa prejudicando deambulação. Após melhora espontânea do quadro, paciente permaneceu com queixa de astenia e cefaleia intensa unilateral esquerda recorrente, evoluindo com síncope, paraparesia em membro inferior em caráter progressivo ascendente seguido de crise convulsiva tipo tônico clônico generalizado de inicio disruptivo. Um primeiro exame do liquor cefalorraquidiano (LCR) foi solicitado, sem evidência de alteração na analise bioquímica simples. Outras alterações laboratoriais foram identificadas, além do método de reação em cadeia de polimerase (PCR) para Zika vírus na urina e liquor cefalorraquqidiano (após recoleta) detectáveis. Foram detectadas alterações à ressonância magnética compatíveis com mielite transversa. A investigação etiológica durou dois meses e meio, com duas internações no período. Apesar das manifestações neurológicas do Zika Vírus serem ordinariamente inespecíficas, raras e brandas, não se deve desconsiderar a hipótese diagnostica de mielite transversa em área endêmica para arboviroses com manifestações neurológicas mesmo após liquor cefalorraquidiano e outros exames inespecíficos com o achado clínico, considerando paciente remissiva do quadro de lupus eritematoso sistêmico há 15 anos


Objective: case report of a patient with transverse myelitis diagnosed with systemic lupus erythematosus and zika Virus. Case report: Patient diagnosed with Systemic Lupus Erythematosus (SLE) with class IV lupus nephritis for 15 years in remission, begins to have diffuse myalgia, impairing walking. After spontaneous improvement of the condition, the patient remained complaining of asthenia and recurrent left unilateral severe headache, evolving with syncope, progressive ascending paraparesis in the lower limb, followed by a generalized tonic clonic seizure type of disruptive onset. A first examination of the cerebrospinal fluid (CSF) was requested, without evidence of alteration in the simple biochemical analysis. Other laboratory alterations were identified, in addition to the polymerase chain reaction (PCR) for detectable Zika virus in urine and cerebrospinal liquor (after collection). Changes were detected on magnetic resonance imaging (MRI) compatible with transverse myelitis. The etiological investigation lasted two and a half months, with two hospitalizations in the period. Although the neurological manifestations of Zika Virus are ordinarily nonspecific, rare and mild, the diagnostic hypothesis of transverse myelitis in an endemic area for arboviruses with neurological manifestations should not be disregarded even after cerebrospinal fluid and unspecific with the other clinical, remissive of the clinical picture lupus erythemasous systemic 15 years ago.


Assuntos
Lúpus Eritematoso Sistêmico , Mielite Transversa/diagnóstico , Nefrite Lúpica , Zika virus , Manifestações Neurológicas
6.
J. bras. nefrol ; 43(4): 586-590, Dec. 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1350902

RESUMO

Abstract Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic multisystem autoimmune inflammatory disease. However, some patients may exhibit a histological pattern of kidney injury, with characteristics indistinguishable from lupus nephritis, but without presenting any extrarenal symptoms or serologies suggestive of SLE. Such involvement has recently been called non-lupus full-house nephropathy. The objective is to report a series of clinical cases referred to the Laboratory of the Federal University of Maranhão that received the diagnosis of "full-house" nephropathy unrelated to lupus, upon immunofluorescence and to discuss its evolution and outcomes. Non-lupus full-house nephropathy represents a diagnostic and therapeutic challenge, because it is a new entity, which still needs further studies and may be the initial manifestation of SLE, isolated manifestation of SLE or a new pathology unrelated to SLE.


Resumo O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica autoimune multissistêmica. Alguns pacientes, contudo, podem exibir um padrão histológico de lesão renal, com características indistinguíveis da nefrite lúpica, porém sem apresentar quaisquer sintomas extrarrenais ou sorologias sugestivas de LES. Tal acometimento tem sido recentemente denominado nefropatia "full-house" não relacionada ao lúpus. O objetivo é relatar uma série de casos clínicos encaminhados ao Laboratório da Universidade Federal do Maranhão que receberam o diagnóstico de nefropatia "full-house" não relacionada ao lúpus à imunofluorescência e discutir sua evolução e desfechos. A nefropatia "full-house" não relacionada ao lúpus representa um desafio diagnóstico e terapêutico por ser uma entidade nova, que ainda necessita de maiores estudos e pode ser a manifestação inicial do LES, manifestação isolada do LES ou uma patologia nova não relacionada ao LES.


Assuntos
Humanos , Nefrite Lúpica/diagnóstico , Nefropatias , Lúpus Eritematoso Sistêmico/complicações , Lúpus Eritematoso Sistêmico/diagnóstico , Imunofluorescência , Rim
7.
Rev. méd. Urug ; 37(4): e37407, 2021.
Artigo em Espanhol | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1389660

RESUMO

Resumen: Introducción: las recomendaciones actuales del tratamiento de la nefritis lúpica (NL) apuntan a dosis de glucocorticoides más bajas para lograr el control de la enfermedad y evitar el daño acumulado. Objetivo: conocer y comparar la respuesta al tratamiento de pacientes con NL proliferativa en su etapa de inducción con dos pautas de tratamiento con prednisona (PDN): dosis iniciales reducidas 30 mg/d. Método: se compararon variables clínicas, analíticas y terapéuticas de pacientes con NL proliferativa categorizados en dos grupos según la dosis inicial de prednisona (PDNi) estándar o reducida. Resultados: se estudiaron 21 pacientes con NL proliferativa (n=12 PDNi reducida vs. n=9 PDNi estándar). No hubo diferencias significativas en las variables clínicas y analíticas. Se observó una diferencia estadísticamente significativa en el número de pulsos de metilprednisolona (5 ± 2,95 PDNi 30 mg/d, p = 0,041) y en la dosis de prednisona acumulada a 6 meses (12,8 mg ± 4,9 PDNi 30 mg/d, p =0,008). No hubo diferencias significativas en la proporción de pacientes que alcanzaron la respuesta completa, en el tiempo hasta alcanzarla ni en los efectos adversos entre ambos grupos. Conclusiones: el esquema terapéutico del grupo PDNi <30 mg/d se asoció a una menor dosis acumulada de prednisona y una respuesta al tratamiento comparable, lo que hace presumir menor daño acumulado relacionado al uso de glucocorticoides.


Abstract: Introduction: current recommendations to treat lupus nephritis (LN) point to low-dose glucocorticoids to control the disease and avoid cumulativedamage. Objective: to learn about and compare the response of patients with proliferative LN who are treated following two prednisone therapy guidelines: reduced initial doses 30 mg/d during the induction stage. Method: clinical, analytical and therapeutic guidelines of patients with proliferative LN were compared and classified into two groups according to the standard or low-dose initial prednisone dose. Results: 21 patients with proliferative LN were studied (n=12 low-dose initial prednisonevs. n=9 standard initial prednisone). No significant differences were found between clinical and analytical variables, although a significantly different statistic difference was observed in the number of methylprednisone pulses (5 ± 2.95 initial prednisone 30 mg/d, p = 0.041) and in the prednisone dose accumulated in 6 months (12.8 mg ± 4.9 initial prednisone 30 mg/d, p =0.008). No significant differences were seen between both groups in the proportion of patients who achieved complete response, neither in terms of the time it took to achieve it or in the side effects. Conclusions: the treatment plan for the initial prednisone <30 mg/d was associated to a lower cumulative dose of response prednisone considering the comparable treatment, what suggests there being smaller cumulative harm as a consequence of the use of glucocorticoids.


Resumo: Introdução: as recomendações atuais para o tratamento da nefrite lúpica (NL) estão orientadas a doses de glicocorticoides mais baixas para controlar a enfermidade e evitar o dano acumulado. Objetivo: conhecer e comparar a resposta ao tratamento de pacientes com NL proliferativa na etapa de indução com duas pautas de tratamento com prednisona (PDN): doses iniciais reduzidas 30 mg/d. Método: foram comparadas variáveis clínicas, analíticas e terapêuticas de pacientes com NL proliferativa divididos em dois grupos segundo a dose inicial de prednisona (PDNi) padrão ou reduzida. Resultados: 21 pacientes com NL proliferativa (n=12 PDNi reduzida vs. n=9 PDNi estândar) foram estudados. Não foram observadas diferenças significativas nas variáveis clínicas e analíticas. Observou-se uma diferença estatisticamente significativa no número de pulsos de metilprednisolona (5 ± 2,95 PDNi 30 mg/d, p = 0,041) e nas doses de prednisona acumulada aos 6 meses (12,8 mg ± 4,9 PDNi 30 mg/d, p =0,008). Não foram observadas diferenças significativas na proporção de pacientes que alcançaram a resposta completa, no tempo até alcançá-la nem nos efeitos adversos entre ambos grupos. Conclusões: o esquema terapêutico do grupo PDNi <30 mg/d foi associado a uma menor dose acumulada de prednisona em resposta ao tratamento comparável, o que sugere menos dano cumulativo relacionado ao uso de glicocorticoides.


Assuntos
Nefrite Lúpica/tratamento farmacológico , Glucocorticoides/uso terapêutico , Prednisona
8.
J. bras. nefrol ; 42(1): 59-66, Jan.-Mar. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1098349

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Mast cells may be involved in inflammation and contribute to the onset of fibrosis in lupus nephritis (LN). Objective: This study aimed to correlate the presence of mast cells in kidney biopsy specimens of pediatric patients with LN with activity (AI) and chronicity (CI) indices and assess how effectively mast cells may be used as a prognostic factor. Method: The study included 40 patients aged 6-18 years diagnosed with LN at the Renal Disease Service of the Federal University of Triângulo Mineiro between 1996 and 2015. Workup and epidemiological data were evaluated vis-à-vis AI, CI, and mast cell counts (MCC). Results: Significant positive correlations were found between mast cell counts (MCC) and AI (p = 0.003; r: 0.66) and MCC and CI (p = 0.048; r: 0.48). The ROC curve showed that mast cells were highly sensitive and specific in the differentiation of patients with an AI > 12 from individuals with an AI ≤ 12. Serum creatinine levels were higher in individuals with class IV LN than in patients with class V disease [1.50 (0.40-20.90) vs. 0.70 (0.62-0.90), p = 0.04]. Blood urea nitrogen had a positive significant correlation with MCC (p = 0.002; r: 0.75). A trend toward a negative correlation was observed between MCC and serum albumin (p = 0.06; r: -0.5459). Kidney biopsies of patients with nephrotic syndrome had higher MCC [2.12 (0.41-5.140) vs. 0.53 (0.0-3.94), p = 0.07]. Conclusion: Inflammatory cell infiltration and morphological differences between cell types in the inflammatory infiltrate are relevant factors in the assessment of the LN. Mast cell analysis and AI/CI assessment may be relevant prognostic indicators for pediatric patients with LN.


RESUMO Introdução: Mastócitos podem participar da inflamação e contribuir para fibrose na nefrite lúpica (NL). Objetivo: Correlacionar mastócitos em biópsias renais (BR) de pacientes pediátricos com NL com índices de atividade (IA) e cronicidade (IC), avaliando sua efetividade como fator prognóstico. Metodologia: Foram estudados 40 pacientes, entre 6 e 18 anos, diagnosticados com NL pelo Serviço de Nefropatologia da UFTM entre 1996 e 2015. Dados laboratoriais e epidemiológicos foram correlacionados com IA, IC e contagem de mastócitos (CM). Resultados: Encontramos correlação positiva e significativa entre contagem de mastócitos (CM) e IA (p = 0,003; r: 0,66) e entre CM e IC (p = 0,048; r: 0,48). Conforme a curva Roc, os mastócitos têm alta sensibilidade e especificidade na diferenciação de pacientes com IA menor ou maior do que 12. A creatinina sérica foi mais elevada na classe IV em relação à classe V [1,50 (0,40 - 20,90) versus 0,70 (0,62 - 0,90), p = 0,04]. Ureia sérica apresentou correlação positiva e significativa com CM (p = 0,002; r: 0,75). Observou-se tendência à correlação negativa entre CM e albumina sérica (p = 0,06; r: -0,5459). BR de pacientes com síndrome nefrótica apresentaram maior CM [2,12 (0,41 - 5,140) versus 0,53 (0,0 - 3,94), p = 0,07]. Conclusão: Não apenas o infiltrado inflamatório como também a diferenciação morfológica dos tipos celulares que o constituem são importantes para a avaliação da NL. Isso indica que a análise dos mastócitos, juntamente com a dos IA e IC, pode ajudar os nefrologistas a definirem o prognóstico de pacientes pediátricos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Índice de Gravidade de Doença , Nefrite Lúpica/diagnóstico , Rim/patologia , Mastócitos/patologia , Prognóstico , Biópsia , Nitrogênio da Ureia Sanguínea , Nefrite Lúpica/complicações , Nefrite Lúpica/sangue , Albumina Sérica/análise , Contagem de Células , Creatinina/sangue , Síndrome Nefrótica/complicações , Síndrome Nefrótica/patologia , Síndrome Nefrótica/sangue
9.
Einstein (Säo Paulo) ; 18: eAO5322, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1133780

RESUMO

ABSTRACT Objective To evaluate the therapeutic response to induction treatment in lupus nephritis patients. Methods A total of 29 patients diagnosed with systemic lupus erythematosus and biopsy-proven nephritis were divided into two groups, one with hypertensive individuals and another non-hypertensive patients. The hypertensive patients included were on drugs with antiproteinuric effect. The induction treatment comprised mycophenolate mofetil or cyclophosphamide, based on 24-hour proteinuria and serum creatinine parameters for therapeutic evaluation after 6 months of intervention. The retrospective evaluation of the follow-up was made based on information collected from the medical records. Results Patients with and without hypertension presented similar behaviors of proteinuria (p=0.127) and creatinine (p=0.514) over time. For proteinuria, only the time effect (p=0.007), but not hypertensive effect (p=0.232), was found. There was a reduction in proteinuria levels (reduction by 3.28g/24 hours, on average) from the beginning to the final measurement. As to creatinine, no hypertensive (p=0.757) or time (p=0.154) effects were found. Conclusion Similarity in behavior of proteinuria was observed, after induction treatment for nephritis, taking into account the hypertensive effect. The prior condition did not hinder these patients reaching the recommended proteinuria goal.


RESUMO Objetivo Avaliar resposta terapêutica a tratamento de indução de pacientes com nefrite lúpica. Métodos Foram divididos em dois grupos 29 pacientes com diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico e nefrite comprovada por biópsia, sendo um de portadores de hipertensão e outro sem essa comorbidade. Dentre os hipertensos, foram incluídos aqueles que faziam uso de antiproteinúrico. O tratamento de indução foi realizado com micofenolato de mofetila ou ciclofosfamida, sendo utilizados os parâmetros de proteinúria de 24 horas e creatinina sérica para avaliação terapêutica após 6 meses da intervenção. A avaliação retrospectiva do seguimento foi realizada a partir de informações coletadas de prontuário. Resultados Pacientes com e sem hipertensão apresentaram comportamentos similares de proteinúria (p=0,127) e creatinina (p=0,514) ao longo do tempo. Para a proteinúria, observou-se apenas o efeito de tempo (p=0,007), mas não de hipertensão (p=0,232). Houve redução nos níveis da proteinúria (redução de 3,28g/24 horas, em média) do início para o momento pós. Já para a creatinina, não se observou efeito de hipertensão (p=0,757) e tampouco de tempo (p=0,154). Conclusão Observamos similaridade no comportamento da proteinúria, após tratamento de indução para nefrite, levando em conta o efeito hipertensão. A comorbidade prévia não se mostrou impeditiva para que estes pacientes atingissem a meta de proteinúria preconizada.

10.
J. bras. nefrol ; 41(2): 252-265, Apr.-June 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1012537

RESUMO

Abstract Involvement of the kidneys by lupus nephritis (LN) is one of the most severe clinical manifestations seen in individuals with systemic lupus erythematosus (SLE). LN is more frequent and severe in pediatric patients and has been associated with higher morbidity and mortality rates. This narrative review aimed to describe the general aspects of LN and its particularities when affecting children and adolescents, while focusing on the disease's etiopathogenesis, clinical manifestations, renal tissue alterations, and treatment options.


Resumo A nefrite lúpica (NL) é caracterizada pelo acometimento dos rins no contexto das diversas manifestações clínicas do Lupus Eritematoso Sistêmico (LES), e representa uma das manifestações clínicas mais graves da doença. A NL é mais frequente e mais grave nos pacientes pediátricos, em comparação com os adultos, e causa maiores taxas de morbidade e mortalidade. O objetivo desta revisão narrativa foi descrever os aspectos gerais da NL e suas particularidades em crianças e adolescentes, com foco em sua etiopatogênese, nas manifestações clínicas, nas alterações histopatológicas renais e na abordagem terapêutica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Nefrite Lúpica/patologia , Nefrite Lúpica/epidemiologia , Doenças Raras/patologia , Doenças Raras/epidemiologia , Nefrite Lúpica/diagnóstico , Nefrite Lúpica/tratamento farmacológico , Biomarcadores/urina , Biomarcadores/sangue , Prevalência , Doenças Raras/diagnóstico , Doenças Raras/tratamento farmacológico , Diagnóstico Precoce
11.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 15(4): 279-281, 20170000. []
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-877191

RESUMO

O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença multissistêmica, de etiologia autoimune, que apresenta comprometimento renal em até 50% dos portadores. A nefrite lúpica é uma das mais sérias e comuns complicações do lúpus eritematoso sistêmico, especialmente nos pacientes não caucasianos. Drogas como ciclofosfamida (que faz a terapia de indução convencional, junto de corticosteroides), azatioprina, micofenolato de mofetila e hidroxicloroquina são essenciais para o tratamento desta complicação, porém ainda são necessárias outras opções terapêuticas em casos resistentes. O tacrolimus vem sendo utilizado recentemente no tratamento da nefrite lúpica, com escassas publicações a este respeito. Apresentamos revisão sobre o papel do tacrolimus na nefrite lúpica, utilizando artigos publicados nas principais bases de dados da literatura nacional e internacional, nos idiomas espanhol e inglês.(AU)


Systemic lupus erythematosus (SLE) is a multisystemic disease of autoimmune etiology that involves renal impairment in up to 50% of patients. Lupus nephritis (LN) is one of the most serious and common complications of systemic lupus erythematosus, especially in non-Caucasian patients. Drugs such as cyclophosphamide (which performs the conventional induction therapy along with corticosteroids), azathioprine, mycophenolate mofetil, and hydroxychloroquine are essential for the treatment of this complication, but other therapeutic options in resistant cases are also necessary. Tacrolimus has recently been used in the treatment of lupus nephritis, with few publications in this regard. We present a review of the role of tacrolimus in lupus nephritis using articles published in the main databases of national and international literature, in Spanish and English languages.(AU)


Assuntos
Humanos , Nefrite Lúpica/terapia , Tacrolimo/uso terapêutico , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Nefrite Lúpica/complicações
12.
Medicina (Ribeiräo Preto) ; 50(1): 53-57, jan.-fev. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-833849

RESUMO

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, sistêmica, de causa desconhecida e de natureza autoimune. Apresenta prognóstico variável, dependente do órgão ou sistema acometido, sendo o comprometimento renal uma das condições mais frequentemente relacionadas à morbimortalidade. O presente manuscrito propõe-se a contribuir como mais um indício de que o diagnóstico precoce e a terapia agressiva inicial, no lúpus, elevam sobremaneira o índice de sucesso clinico. Falhas no tratamento devem ser reconhecidas de imediato, com rápida mudança de estratégia, quando necessário. Neste sentido, uma nova opção terapêutica parece ser o agente biológico rituximab, descrito neste estudo e para o qual é dada ênfase devido à sua possível e ainda suposta capacidade de atuar como agente de resgate para a nefrite e para a anemia hemolítica lúpicas, simultaneamente, com efetividade e segurança. Apresenta-se o caso de paciente lúpica com acometimento renal e hematológico grave e refratário, que evoluiu simultaneamente com restabelecimento do débito urinário e melhora clínico-laboratorial da anemia autoimune após administração de rituximab, resposta considerada parcial, posto que a existência de dano renal persistente não pode ser descartada. (AU)


Systemic lupus erythematosus (SLE) is a chronic inflammatory disease, systemic, of unknown cause and autoimmune nature. It features variable prognosis, depending on the affected organ or system. The renal impairment is the condition most often related to morbidity and mortality. This manuscript aims to contribute to the further evidence that early diagnosis of lupus associated with quickly aggressive therapy could increase the success outcome rate. Also, immediate recognition of therapeutic failures and change the treatment strategy must be applied. In this regard, a new therapeutic option seems to be the biological drug rituximab described in this study and which it is emphasised because of its possible and still supposed ability to act as a rescue agent for nephritis and hemolytic lupus anaemia, simultaneously, with effectiveness and safety. This article presents the case of female lupus patient with both severe refractory hematologic disorder and renal impairment, which had an evolution of the simultaneous restoration of urine output, and clinical and laboratory improvement of autoimmune anaemia after rituximab administration. The persistence of renal damage could not be ruled out, so the response to treatment was considered to be partial. (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Nefrite Lúpica , Rituximab , Anemia Hemolítica Autoimune , Lúpus Eritematoso Sistêmico
13.
Rev Bras Reumatol Engl Ed ; 56(3): 220-7, 2016.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-27267640

RESUMO

OBJECTIVE: The potential association of mannose binding lectin (MBL) deficiency and systemic lupus erythematosus (SLE) has been investigated in several studies, but results have been mixed. One explanation for the conflicting results could be differences in ethnic background of study subjects. In this study we investigated the association of MBL deficiency and SLE in a large cohort of Brazilian SLE patients and controls. METHODS: Serum MBL and Complement levels were determined for 286 Brazilian adult SLE patients and 301 healthy Brazilian adults as controls. MBL deficiency was classified as mild (<1000 and ≥500µg/L), moderate (<500 and ≥100µg/L) or severe (<100µg/L). RESULTS: SLE patients presented higher frequency of mild and moderate MBL deficiency compared to controls. SLE patients with MBL deficiency presented higher frequency of lupus nephritis compared to those without MBL deficiency. MBL deficiency was not associated with any other clinical manifestation, use of immunosuppressant therapy, disease activity, disease severity serum or Complement levels. CONCLUSION: This study shows that an association between MBL deficiency and SLE does exist in the Brazilian population. We also found an association between MBL deficiency and lupus nephritis. These findings support the hypothesis that MBL deficiency contributes to the development of SLE and lupus nephritis.


Assuntos
Lúpus Eritematoso Sistêmico/epidemiologia , Nefrite Lúpica/epidemiologia , Lectina de Ligação a Manose/deficiência , Erros Inatos do Metabolismo/epidemiologia , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Humanos
14.
Rev. bras. reumatol ; 56(3): 220-227, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-785751

RESUMO

Abstract Objective The potential association of mannose binding lectin (MBL) deficiency and systemic lupus erythematosus (SLE) has been investigated in several studies, but results have been mixed. One explanation for the conflicting results could be differences in ethnic background of study subjects. In this study we investigated the association of MBL deficiency and SLE in a large cohort of Brazilian SLE patients and controls. Methods Serum MBL and Complement levels were determined for 286 Brazilian adult SLE patients and 301 healthy Brazilian adults as controls. MBL deficiency was classified as mild (<1000 and ≥500 µg/L), moderate (<500 and ≥100 µg/L) or severe (<100 µg/L). Results SLE patients presented higher frequency of mild and moderate MBL deficiency compared to controls. SLE patients with MBL deficiency presented higher frequency of lupus nephritis compared to those without MBL deficiency. MBL deficiency was not associated with any other clinical manifestation, use of immunosuppressant therapy, disease activity, disease severity serum or Complement levels. Conclusion This study shows that an association between MBL deficiency and SLE does exist in the Brazilian population. We also found an association between MBL deficiency and lupus nephritis. These findings support the hypothesis that MBL deficiency contributes to the development of SLE and lupus nephritis.


Resumo Objetivo Vários estudos já investigaram a potencial associação entre a deficiência de lectina de ligação a manose (LLM) e o lúpus eritematoso sistêmico (LES), mas os resultados obtidos são controversos. Uma explicação para esses resultados conflitantes poderia estar nas diferenças étnicas dos indivíduos estudados. Este estudo investigou a associação entre a deficiência de LLM e o LES em uma grande coorte de pacientes brasileiros com LES e controles. Métodos Determinaram-se os níveis séricos de LLM e complemento em 286 pacientes adultos brasileiros com LES e 301 adultos brasileiros saudáveis que atuaram como controles. A deficiência de LLM foi classificada como leve (< 1000 e ≥ 500 µg/L), moderada (< 500 e ≥ 100 µg/L) ou grave (< 100 µg/L). Resultados Os pacientes com LES apresentaram maior frequência de deficiências leve e moderada de LLM em relação aos controles. Os pacientes com LES com deficiência de LLM apresentaram maior frequência de nefrite lúpica em comparação com aqueles sem deficiência de LLM. A deficiência de LLM não esteve associada a qualquer outra manifestação clínica, uso de terapia imunossupressora, atividade da doença, gravidade da doença ou níveis séricos de complemento. Conclusão Este estudo mostra que há uma associação entre a deficiência de LLM e o LES na população brasileira. Encontrou-se também uma associação entre a deficiência de LLM e a nefrite lúpica. Esses resultados apoiam a hipótese de que a deficiência de LLM contribui para o desenvolvimento do LES e da nefrite lúpica.


Assuntos
Humanos , Nefrite Lúpica/epidemiologia , Lectina de Ligação a Manose/deficiência , Lúpus Eritematoso Sistêmico/epidemiologia , Erros Inatos do Metabolismo/epidemiologia , Brasil , Estudos de Casos e Controles
15.
J. bras. nefrol ; 38(1): 42-48, jan.-mar. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-777496

RESUMO

Resumo Introdução: As glomerulopatias são as doenças renais mais frequentemente diagnosticáveis por biópsia. O levantamento epidemiológico das glomerulopatias permite identificar sua distribuição e principais etiologias e serve de subsídio para definição de estratégias de prevenção e tratamento. Objetivo: O presente estudo pretende identificar a frequência e a correlação clínico-patológica das glomerulopatias diagnosticadas por biópsia no HC-UFPR durante 5 anos. Métodos: Foram realizadas 131 biópsias no período de 1 de janeiro de 2008 a 31 de dezembro de 2012, submetidas à microscopia óptica e de imunofluorescência. Todas as lâminas de microscopia óptica foram revistas por um patologista. Dados clínicos e laboratoriais e resultados da microscopia de imunofluorescência foram obtidos por revisão dos prontuários. Resultados: Foram reanalisados 128 de 131 casos; 46,5% foram obtidos em homens. A idade média de realização da biópsia foi 43 anos para os homens e 38 anos para as mulheres. Em 99 casos identificou-se a indicação da biópsia; 49,5% apresentaram síndrome nefrótica; 17,17%, insuficiência renal aguda e 15,15% insuficiência renal crônica; 8,08%, síndrome nefrítica; 6,06%, proteinúria isolada e 4,04%, hematúria isolada. 61,21% tratavam-se de glomerulopatia secundária, 33,62% glomerulopatia primária e 5,17% não puderam ser classificados. Dentre as glomerulopatias secundárias, a mais frequente foi a nefrite lúpica (49,29%), e, dentre as primárias, glomeruloesclerose segmentar e focal (30,77%) e nefropatia membranosa (25,64%). Conclusão: O paciente com glomerulopatia neste serviço é adulto e portador de síndrome nefrótica. Ao contrário de outros relatos, observamos predomínio das glomerulopatias secundárias, refletindo possivelmente o perfil terciário de atendimento do HC-UFPR.


Resumo Introduction: The glomerulopathies are the most common biopsy-proven kidney diseases. The epidemiological investigation of glomerulopathies allows the identification of their distribution and main causes and enables the development of prevention and treatment strategies. Objective: This study aims to identify the frequency and clinical-pathological correlation of glomerular diseases diagnosed at the HC-UFPR over the period of 5 years. Methods: 131 biopsies were performed between January 1, 2008 and December 31, 2012 and were analysed by light and immunofluorescence microscopy. Histopathological slides were reviewed by a pathologist. Clinical and laboratory data and the immunofluorescence microscopy results were extracted from medical records. The findings were tabulated and analysed. Results: 128 of 131 cases were reanalysed. 46.5% were obtained from men. Patients' age averaged 43 years for men and 38 for women. In 99 cases, the indication of biopsy was identified; 49.5% cases presented nephrotic syndrome, 17.17%, acute renal failure and 15.15%, chronic renal failure; 8.08%, nephritic syndrome; 6.06%, isolated proteinuria and 4.04% isolated hematuria. In 61.21% an underlying disease related to the glomerulopathy could be identified; 33.62% corresponded to primary disease and in 5.17% of cases the nature of the glomerulopathy could not be determined. Among secondary glomerulopathies, the most frequent was Lupus Nephritis (49.29%), and among the primary, Focal Segmental Glomerulosclerosis (30.77%) and Membranous Nephropathy (25.64%). Conclusion: The average patient with glomerulopathy in this service is an adult with nephrotic syndrome. Unlike other reports, secondary glomerulopathies were predominant. These findings may reflect the tertiary characteristic of the assistance at HC-UFPR.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Nefropatias/diagnóstico , Nefropatias/patologia , Biópsia , Nefrite Lúpica/diagnóstico , Brasil , Glomerulosclerose Segmentar e Focal/diagnóstico , Glomerulonefrite Membranosa/diagnóstico , Estudos Retrospectivos , Centros de Atenção Terciária , Síndrome Nefrótica/diagnóstico
16.
J. bras. nefrol ; 38(1): 107-122, jan.-mar. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-777505

RESUMO

Resumo A presente revisão traz os conceitos mais atuais acerca dos fatores de risco genéticos, eventos etiológicos, respostas nefritogênicas e tratamento dos principais tipos de glomerulonefrite (GN) imunomediada. Tais patologias incluem GN pós-infecciosa, nefropatia por IgA, doença por anticorpo antimembrana basal glomerular (anti-MBG), vasculite associada a ANCA (VAA) e nefrite lúpica. Apesar da(s) etiologia(s) da maioria dos casos de GN permanecer indefinida, acredita-se que seu início se deva, em grande parte, a insultos ambientais, particularmente na forma de processos infecciosos que deflagram respostas de hospedeiro em indivíduos geneticamente suscetíveis, levando assim a quadros de GN. A concepção mecanicista em torno dessas patologias evoluiu a partir da visão mais antiga de que a maioria seria consequência do aprisionamento glomerular de complexos imunes pré-formados para a percepção atual de que as mesmas, em sua maioria, são doenças autoimunes por natureza mediadas por anticorpos e linfócitos T reativos a auto-antígenos. O tratamento da GN não tem acompanhado os progressos na compreensão de sua patogênese. Os papéis recentemente atribuídos a mediadores mais antigos como complemento e proteínas reguladoras do complemento lançam luz sobre novos alvos terapêuticos.


Abstract This review updates current concepts of the genetic risk factors, etiologic events, nephtitogenic responses and treatment of the major immunologically mediated types of glomerulonephritis (GN). These include post-infectious GN, IgA nephropathy, anti-glomerular basement membrane (GBM) antibody disease, ANCA-associated vasculitis (AAV) and lupus nephritis. Although the etiology(s) of most GNs remain undefined, many are now believed to be initiated by environmental insults, particularly infectious processes, that trigger host responses in genetically susceptible individuals which lead to GN. Mechanistic concepts of these diseases have evolved from earlier views that most were consequent to glomerular trapping of preformed immune complexes to the current view that most of these diseases are auto-immune in nature mediated by both antibodies and T cells reactive with self-antigens. Therapy of GN has lagged behind advances in understanding pathogenesis. Newly appreciated roles for older mediators like complement and complement regulatory proteins offer new therapeutic targets.


Assuntos
Humanos , Glomerulonefrite/fisiopatologia , Glomerulonefrite/terapia , Nefrite Lúpica/fisiopatologia , Nefrite Lúpica/terapia , Vasculite Associada a Anticorpo Anticitoplasma de Neutrófilos/fisiopatologia , Vasculite Associada a Anticorpo Anticitoplasma de Neutrófilos/terapia , Glomerulonefrite por IGA/fisiopatologia , Glomerulonefrite por IGA/terapia , Glomérulos Renais/fisiopatologia
17.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 13(4): 289-295, out-dez 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-785270

RESUMO

INTRODUÇÃO: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune, crônica, com envolvimento variável dos órgãos, principalmente pele e articulações, que afeta, predominantemente, mulheres jovens em idade reprodutiva associação do lúpus eritematoso sistêmico e gravidez é relativamente frequente, uma vez que não há diminuição da fertilidade nas pacientes. OBJETIVOS: Revisar as evidências disponíveis na literatura a cerca das situações clínicas e complicações que podem ocorrer durante o período gestacional de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, como a Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAF), a nefrite lúpica e o lúpus neonatal, a correlação entre a atividade do lúpus eritematoso sistêmico e a gravidez, além do uso de medicamentos no período da gestação. MÉTODOS: Foram utilizados banco de dados da Medline, Lilacs, Conchrane, Science Direct e PubMed, fazendo a seleção de artigos de revisão e estudos clínicos randomizados. Foram selecionados 23 artigos dos últimos 10 anos, sendo 21 na língua inglesa e 2 na língua portuguesa, seguindo a classificação Qualis (Capes): A1, A2 e B1. RESULTADOS: Estudos demonstraram a o impacto negativo da gravidez sobre a atividade da doença. Abortamento, natimorto, bebês pequenos para a idade gestacional, prematuridade e pré-eclâmpsia são as principais complicações que podem ocorrer na gestação de paciente com lúpus eritematoso sistêmico. As principais complicações relacionadas à Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide relatadas na literatura foram aborto fetal precoce, início precoce de pré-eclâmpsia, retardo do crescimento intrauterino, descolamento prematuro da placenta e parto prematuro. Em relação aos medicamentos, os estudos apontam para a necessidade do uso da aspirina e da heparina de baixo peso molecular para a profilaxia de complicações da Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide na gravidez, além do uso dos corticosteroides fluorados para o tratamento da doença em atividade. O uso da hidroxicloroquina em caso de atividade da doença durante a gestação também está indicado. Foram encontradas divergências quanto ao uso da azatioprina e da ciclofosfamida, havendo consenso quanto à contraindicação do metotrexato. CONCLUSÃO: A exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico ocorre principalmente quando a doença não está bem controlada, sendo importante o aconselhamento destas pacientes, para que a concepção ocorra apenas quando o lúpus eritematoso sistêmico estiver inativo por pelo menos seis meses. O lúpus A nefrite lúpica, o lúpus neonatal e Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide são condições que podem estar presentes em gestação de paciente com lúpus eritematoso sistêmico. A hidroxicloroquina não deve ser interrompida para que não haja exacerbação da doença. A maioria dos imunossupressores, como o metrotrexato e a ciclofosfamida, são contraindicados na gravidez.


INTRODUCTION: The systemic lupus erithematosus (SLE) is a autoimmune disease, chronic, with variable involvement of organs, especially skin and joints, which predominantly affects young women of reproductive age. The association of Systemic Lupus Erithematosus and pregnancy is relatively frequent, since there is no decrease in patients fertility. GOALS: Review the evidence in the literature about the clinical situations and complications that can occur during pregnancy in patients with Systemic Lupus Erithematosus, like the Antiphospholipid Antibody Syndrome (APS), thelupus nephritis and the neonatal lupus, the correlation between the activity of lupus and pregnancy, besides the use of drugs in the period of gestation. METHODS: Were used database from Medline, Lilacs, Cochrane, Science Direct and PubMed, making the selection of review articles and randomized clinical trials. Twenty-three articles were select, published over the past 10 years, with 21 in the English language and 2 in Portuguese, following the Qualis classification (Capes): A1, A2 e B1. RESULTS: Most articles show a negative impact of pregnancy on the disease activity. Abortion, stillbirth, small babies for the gestational age, preterm birth and preeclampsia are the major complications that may occur in pregnant patients with Systemic Lupus Erithematosus. Major complications related to APS in the literature were early miscarriage, early onset preeclampsia, intrauterine growth retardation, placental abruption and preterm delivery. Among medications used to treat Systemic Lupus Erithematosus and related diseases, aspirin and low molecular weight heparin may be used for the prophylaxis of complications of Antiphospholipid Antibody Syndrome and fluorinated corticosteroids for the reatment of disease activity. Hydroxychloroquine is also indicated to treat Systemic Lupus Erithematosus exacerbation during pregnancy. Differences were found, regarding the use of azathioprine and cyclophosphamide. However there is consensus regarding the contraindication of methotrexate. CONCLUSIONS: The exacerbation of Systemic Lupus Erithematosus occurs mainly when it is not well controlled. Being important the counseling of these patients that conception should occur at least after 6 months of inactivity. Nephritis, neonatal lupus and Antiphospholipid Antibody Syndrome are conditions that may be present in pregnant women with Systemic Lupus Erithematosus. Hydroxychloroquine should not be interrupted in order to prevent exacerbation of Systemic Lupus Erithematosus. The majority of immunosuppressive drugs such as cyclophosphamide and methotrexate, are contraindicated in pregnancy.


Assuntos
Complicações na Gravidez , Nefrite Lúpica , Síndrome Antifosfolipídica , Lúpus Eritematoso Sistêmico
18.
Rev. bras. reumatol ; 55(1): 1-21, Jan-Feb/2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-744679

RESUMO

Objetivo Elaborar recomendações para o diagnóstico, manejo e tratamento da nefrite lúpica no Brasil. Método Revisão extensa da literatura com seleção dos artigos com base na força de evidência científica e opinião dos membros da Comissão de Lúpus Eritematoso Sistêmico da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Resultados e conclusões 1) A biópsia renal deve ser feita sempre que possível e houver indicação e quando não for possível, o tratamento deve ser orientado com base na inferência da clase histológica. 2) Devem ser implementados medidas e cuidados idealmente antes do início do tratamento, com ênfase na atenção ao risco de infecção. 3) Devem-se compartilhar riscos e benefícios do tratamento com pacientes e familiares. 4) O uso da hidroxicloroquina (preferencialmente) ou difosfato de cloroquina é recomendado para todos os pacientes (exceto contraindicação) durante as fases de indução e manutenção. 5) A avaliação da eficácia do tratamento deve ser feita com critérios objetivos de resposta (remissão completa/remissão parcial/refratariedade). 6) Os IECA e/ou BRA são recomendados como antiproteinúricos para todos os pacientes (exceto contraindicação). 7) A identificação de sinais clínicos e/ou laboratoriais sugestivos de GN laboratoriais sugestivos de glomerulonefrite proliferativa ou membranosa deve indicar início imediato de terapia específica incluindo corticosteroides e agente imunossupressor, mesmo que não seja possível comprovação histológica. 8) O tempo de uso dos imunossupressores deve ser no mínimo de 36 meses, mas eles podem ser mantidos por períodos mais longos. A sua suspensão só deve ser feita quando o paciente atingir e mantiver remissão completa sustentada. 9) Deve-se considerar nefrite lúpica refratária quando a remissão completa ou parcial não for alcançada após 12 meses de tratamento adequado, quando uma nova biópsia renal deve ser considerada para auxiliar na identificação da causa da refratariedade e decisão terapêutica. .


Objective To develop recommendations for the diagnosis, management and treatment of lupus nephritis in Brazil. Method Extensive literature review with a selection of papers based on the strength of scientific evidence and opinion of the Commission on Systemic Lupus Erythematosus members, Brazilian Society of Rheumatology. Results and conclusions (1) Renal biopsy should be performed whenever possible and if this procedure is indicated; and, when the procedure is not possible, the treatment should be guided with the inference of histologic class. (2) Ideally, measures and precautions should be implemented before starting treatment, with emphasis on attention to the risk of infection. (3) Risks and benefits of treatment should be shared with the patient and his/her family. (4) The use of hydroxychloroquine (preferably) or chloroquine diphosphate is recommended for all patients (unless contraindicated) during induction and maintenance phases. (5) The evaluation of the effectiveness of treatment should be made with objective criteria of response (complete remission/partial remission/refractoriness). (6) Angiotensin-converting enzyme inhibitors and/or angiotensin receptor blockers are recommended as antiproteinuric agents for all patients (unless contraindicated). (7) The identification of clinical and/or laboratory signs suggestive of proliferative or membranous glomerulonephritis should indicate an immediate implementation of specific therapy, including corticosteroids and an immunosuppressive agent, even though histological confirmation is not possible. (8) Immunosuppressives must be used during at least 36 months, but these medications can be kept for longer periods. Its discontinuation should only be done when the patient could achieve and maintain a sustained and complete remission. (9) Lupus nephritis should be considered as refractory when a full or partial remission is not achieved after 12 months of an appropriate treatment, when ...


Assuntos
Humanos , Nefrite Lúpica/diagnóstico , Nefrite Lúpica/terapia , Biópsia , Brasil , Progressão da Doença , Indução de Remissão
19.
Rev Bras Reumatol ; 55(1): 1-21, 2015.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-25595733

RESUMO

OBJECTIVE: To develop recommendations for the diagnosis, management and treatment of lupus nephritis in Brazil. METHOD: Extensive literature review with a selection of papers based on the strength of scientific evidence and opinion of the Commission on Systemic Lupus Erythematosus members, Brazilian Society of Rheumatology. RESULTS AND CONCLUSIONS: 1) Renal biopsy should be performed whenever possible and if this procedure is indicated; and, when the procedure is not possible, the treatment should be guided with the inference of histologic class. 2) Ideally, measures and precautions should be implemented before starting treatment, with emphasis on attention to the risk of infection. 3) Risks and benefits of treatment should be shared with the patient and his/her family. 4) The use of hydroxychloroquine (preferably) or chloroquine diphosphate is recommended for all patients (unless contraindicated) during induction and maintenance phases. 5) The evaluation of the effectiveness of treatment should be made with objective criteria of response (complete remission/partial remission/refractoriness). 6) ACE inhibitors and/or ARBs are recommended as antiproteinuric agents for all patients (unless contraindicated). 7) The identification of clinical and/or laboratory signs suggestive of proliferative or membranous glomerulonephritis should indicate an immediate implementation of specific therapy, including steroids and an immunosuppressive agent, even though histological confirmation is not possible. 8) Immunosuppressives must be used during at least 36 months, but these medications can be kept for longer periods. Its discontinuation should only be done when the patient achieve and maintain a sustained and complete remission. 9) Lupus nephritis should be considered as refractory when a full or partial remission is not achieved after 12 months of an appropriate treatment, when a new renal biopsy should be considered to assist in identifying the cause of refractoriness and in the therapeutic decision.


Assuntos
Nefrite Lúpica/diagnóstico , Nefrite Lúpica/terapia , Biópsia , Brasil , Progressão da Doença , Humanos , Indução de Remissão
20.
Rev. méd. Paraná ; 73(2): 78-80, 2015.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1366474

RESUMO

O lúpus eritematosos sistêmico (LES) é uma doença autoimune, inflamatória e crônica com manifestações sistêmicas. A glomerulonefrite é conhecida como uma das complicações mais comuns do LES. As manifestações renais são difíceis de caracterizar e a nefrite lúpica é um preditor importante do prognóstico. O fator antinuclear (FAN) geralmente é detectado em 95% dos pacientes com LES. Em casos de FAN negativo, a biópsia renal, é necessária porque, além de estabelecer a classificação histológica, tem implicações prognósticas e terapêuticas e exclui outras possibilidades diagnósticas. No presente trabalho é apresentado um caso de uma paciente feminina, 30 anos, com glomerulonefrite FAN negativa após uma gravidez complicada por doença hipertensiva associada à gravidez, sendo diagnosticada com LES por ter biópsia renal característica.


Systemic lupus erythematous (SLE) is an autoimmune disease, and inflammatory disorder with systemic characteristics. Glomerulonephritis is known as one of the most common complications of SLE. The renal manifestations are difficult to characterize and lupus nephritis is an important predictor of prognosis. The antinuclear antibodies (ANA) are usually detected in 95% of patients with SLE. In cases of ANA negative, renal biopsy is necessary because, in addition to establishing the histological classification, has prognostic and therapeutic implications and exclude other diagnostic possibilities. In this paper we present a case of a 30 years old female, with an ANA negative glomerulonephritis after a Specific Hypertensive Disease of Pregnancy that was diagnosed as lupus because of a characteristic renal biopsy.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...