RESUMO
This paper estimates the cost-benefit ratio for an integrated early childhood development program in Nicaragua (PAININ). Using longitudinal data, we estimate the average treatment effects of PAININ including micronutrient sprinkles on the prevalence of anemia and hemoglobin levels among disadvantaged children aged 6-36 months. We also estimate the effects of PAININ excluding sprinkles on cognitive outcomes among children aged 2.5-5 years. In the younger age group the program reduced anemia by 4 percentage points after 8 months and nearly 6 percentage points after 1 year; the latter is a 26% decrease in anemia. In the older age group, the program improved verbal and numeric memory after a year and a half, but the effects were modest (0.13 SD). When analyzing its potential impact on earnings, we conclude that the discounted annual costs of the program per child are less than the discounted annual increase in beneficiary earnings. Specifically, we estimate a cost-benefit ratio of 1.50 from the PAININ plus sprinkles package. Our sensitivity analysis suggests a range for this ratio between 1.30 and 2.30.
Assuntos
Suplementos Nutricionais/economia , Intervenção Educacional Precoce/economia , Intervenção Médica Precoce/economia , Micronutrientes/economia , Anemia/sangue , Anemia/economia , Anemia/prevenção & controle , Desenvolvimento Infantil , Fenômenos Fisiológicos da Nutrição Infantil , Pré-Escolar , Cognição , Análise Custo-Benefício , Prestação Integrada de Cuidados de Saúde/economia , Feminino , Hemoglobinas/metabolismo , Humanos , Lactente , Masculino , NicaráguaRESUMO
O estudo teve como objetivo avaliar a razão de custo-efetividade, sob a perspectiva do Sistema Único de Saúde - SUS, do tratamento da anemia de pacientes em Terapia Renal Substitutiva. Duas alternativas foram comparadas: um novo medicamento recentemente registrado no Brasil, o Ativador Contínuo de Receptor de Eritropoetina (Continuous Erythropoitin Receptor Activador), CERA, e outro, atualmente disponível no sistema de saúde brasileiro, a Eritropoetina Recombinante Humana - EPO-rHu. Métodos: Um modelo de Markov simulou o curso de uma coorte de pacientes em Terapia Renal Substitutiva tratados com CERA e Epo-Hu por quatro anos. A qualidade de vida associada ao uso dos medicamentos foi estimada de forma indireta, por meio de entrevista qualificada com os profissionais cuidadores, previamente submetida e aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa local. Foi realizada análise de sensibilidade no modelo proposto através da variação dos parâmetros: doses dos medicamentos, custo das estratégias, taxas de desconto e efetividade utilizados para sua construção. Resultados: A média da qualidade de vida atribuída aos pacientes tratados foi 6,3 para Epo-rHu, 7,8 para o CERA e 9,3 para os pacientes transplantados. O modelo demonstrou que a estratégia mais custo-efetiva é a terapêutica com a Epo-rHu, com um custo por QALY de R$21.052,00. O custo incremental por QALY ganho associado ao CERA foi de 72.974,00. Conclusão: A utilização mensal do medicamento CERA está associada à maior qualidade de vida quando comparada a EPO-rHu. No entanto, a terapia com o novo medicamento não se mostrou mais custo-efetiva frente ao tratamento com EPO-rHu.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Análise Custo-Benefício/economia , Análise Custo-Benefício/estatística & dados numéricos , Análise Custo-Benefício/tendências , Análise Custo-Benefício , Anemia/economia , Terapia de Substituição Renal , Sistema Único de Saúde , Avaliação de Medicamentos/economia , Eritropoetina , Ensaios Clínicos como Assunto/economia , Eritropoetina/uso terapêutico , Receptores da EritropoetinaRESUMO
OBJETIVO: Avaliar a freqüência de anemia de acordo com a renda familiar per capita de crianças matriculadas no Centro de Educação Infantil (CEI) do Centro Educacional Unificado (CEU) Cidade Dutra, no Município de São Paulo, São Paulo, em 2004. MÉTODOS: Estudo transversal, com 190 crianças de 11 a 57 meses de idade distribuídas em duas faixas de renda familiar per capita (< 1 e > 1 salário mínimo). Foram consideradas anêmicas as crianças com taxa de hemoglobina <11g/dL, medida em amostra de sangue capilar digital por meio de fotômetro portátil Hemocue®. Na análise dos resultados foram empregados o teste do qui-quadrado e a análise de variância de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: A anemia foi observada em 31,6 por cento das crianças investigadas, sendo a sua freqüência significantemente maior nas crianças de menor faixa etária. A freqüência de anemia foi de 72,7 por cento, 41,2 por cento, 19,7 por cento e 15,4 por cento, respectivamente nas crianças de 11 a 23 meses, 24 a 35 meses, 36 a 47 meses e 48 a 57 meses. Entre as crianças de famílias com renda inferior a um salário mínimo, a freqüência de anemia foi de 36,7 por cento, e naquelas com um ou mais salário mínimo, a prevalência foi 22,9 por cento. CONCLUSÕES: Na creche do CEU Cidade Dutra, a freqüência de anemia foi maior nas crianças de 11 a 23 meses e nas famílias com renda per capita inferior a um salário mínimo.
OBJECTIVE: To evaluate the frequency of anemia according to family per capita income in children enrolled in a day care center in São Paulo, Brazil, in 2004. METHODS: This cross-sectional study enrolled 190 children aged 11 to 57 months divided into two groups of per capita income (<1 or > 1 minimum wage). Hemoglobin level was evaluated in capillary blood (finger-stick test) using a Hemocue® portable photometer. Anemia was considered when hemoglobin level was below 11g/dL. The results were analyzed using chi-square and Kruskal-Wallis tests. RESULTS: Anemia was found in 31.6 percent of the investigated children, with a higher proportion in younger children. The frequency of anemia was, respectively, 72.7 percent, 41.2 percent, 19.7 percent and 15.4 percent in children aged 11-23 months age, 24-35 months, 36-47 months, and 48-57 months. Among children of families with low per capita income, the frequency of anemia was 36.7 percent. In families earning more than one minimum wage per capita per month, there were 22.9 percent of children with anemia. CONCLUSIONS: At the day care center, the frequency of anemia was higher among children aged 11-23 months, especially when the family per capita income was less than one minimum wage per month.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Anemia/economia , Anemia/epidemiologia , Renda per Capita , CrechesRESUMO
The clinical pharmacology of human recombinant erythropoietin (epoetin) was studied in order to compare the effectiveness of various routes and dosing schedules in dialysis patients. Thirty-six patients received epoetin beta three times a week i.v. for at least 12 wk. The mean dose needed to achieve target hemoglobin was 225 +/- 36 U/kg per week (median dose, 180 U/kg per week). Twenty-eight of 36 patients who were converted to a once-a-week i.v. schedule increased their requirements to 429 +/- 50 U/kg per week in order to maintain a target hematocrit of 33 to 40 vol%. Twelve of 28 patients could maintain their target hematocrit when dosed once a week s.c. at 84 +/- 10 U/kg. The other 16 patients required 137 +/- 15 U/kg per week divided into two doses. In the entire group of 28 patients, the weekly requirement for epoetin was reduced by 50% when the s.c. route was used two or three times a week. Pharmacokinetic studies performed during chronic therapy indicated rapid clearance of erythropoietin (t1/2 of 6.8 +/- 0.3 h). Single i.v. doses greater than 150 U/kg were required to increase basal erythropoietin by 30 mU/mL at 44 h postdosing. With s.c. dosing, such increments in erythropoietin levels frequently persisted beyond 60 h because of prolonged and slow absorption. Pharmacokinetic simulations in conjunction with clinical correlation of the erythropoietic response suggest that the duration that the erythropoietin levels are maintained, and not the absolute peaks, is the primary determinant of efficacy. This may result from nonlinearity in the dose response. Pharmacokinetic simulation also indicated that i.v. dosing could not maintain adequate interdialytic erythropoietin levels, whereas s.c. dosing could. Cost analysis indicated that the use of s.c. dosing two or three times a week at an average total weekly dose of 110 to 120 U/kg is effective treatment of anemia in most dialysis patients.