Estudo da colonização na asofaringeana por Streptococcus pneumoniae em crianças com suspeita clínica de pneumonia / Naasofaringeana study of colonization by Streptococcus pneumoniae in children with clinical suspicion of pneumonia

Streptococcus pneumoniae constitui um dos mais importantes patógenos bacterianos do trato respiratório, podendo causar infecções invasivas e não invasivas, levando a altas taxas de morbi-mortalidade, particularmente em crianças menores de cinco anos de idade. A bactéria ganha acesso ao hospedeiro através da colonização da nasofaringe, que representa um importante reservatório para a transmissão deste patógeno na comunidade, contribuindo para a disseminação horizontal de S. pneumoniae entre os indivíduos de uma população. No presente estudo, procuramos caracterizar o perfil de colonização nasofaringeana por S. pneumoniae em pacientes menores de cinco anos de idade com suspeita clínica de pneumonia, atendidos na Unidade de Saúde de São Marcos, Bairro de Pau da Lima, Salvador, no ano de 2009. Um total de 205 swabs foram coletados entre as crianças consideradas elegíveis para o estudo. Os isolados de S. pneumoniae foram identificados através de métodos microbiológicos clássicos e a determinação do sorogrupo/sorotipo foi realizada empregando-se a técnica de Multiplex-PCR. A sensibilidade a sete antimicrobianos foi testada através da técnica de microdiluição em caldo, sendo que os isolados com CIM para penicilina ≥ 0,125 μg/mL foram considerados não-susceptíveis. A técnica de PFGE foi realizada para 26 isolados correspondentes aos sorotipos mais frequentes e associados a não-sensibilidade à penicilina (sorotipos 14, 19F e 23F). Um total de 72 (35,1%) crianças foram diagnosticadas com pneumonia, sendo 39 (54,2%) menores de dois anos de idade. A taxa de colonização geral foi de 50,2%, não havendo diferença entre essas taxas quando se considerou o grupo de crianças confirmadas e suspeitas para pneumonia. Crianças na faixa etária de 36 a 47 meses formaram o grupo com maior risco de ter pneumonia bacteriana (OR: 3.17 [1.29-7.88]). Entre os sorotipos encontrados, o sorogrupo 6 (6A/6B) (17,3%) foi predominante, seguido dos sorotipos 14 (15,4%), 19F (10,6%), sorogrupo 15 (15B/15C) (9,6%), 23F (6,7%) e o sorotipo 19A (6,7%). Os demais sorotipos e sorogrupos compreenderam 33,7%. O padrão de sorotipos foi semelhante aqueles encontrados nos casos de meningite pneumocócica na cidade de Salvador. Um total de 41 isolados (39,8%) apresentaram CIM ≥ 0,125 μg/mL para penicilina e a resistência a SMX-TMP foi identificada em 69,2% dois isolados. A tipagem por PFGE identificou 11 padrões eletroforéticos, sendo que a maioria dos isolados do sorotipo 14 estavam relacionados a clones amplamente disseminados entre os casos de doença pneumocócica (“A” e “GK”). Um total de 50,5% dos isolados foram de sorotipos inclusos na vacina decavalente (PCV10) e considerando os isolados não-susceptíveis à penicilina, esta representatividade foi de 90,2%. O estudo ressalta a importância de um contínuo monitoramento do perfil de sorotipos na colonização nasofaringeana por S. pneumoniae, no período pós-vacina e da necessidade de busca.

Multiserotype protection of mice against pneumococcal colonization of the nasopharynx and middle ear by killed nonencapsulated cells given intranasally with a nontoxic adjuvant

Intranasal challenge of C57BL/6 mice with Streptococcus pneumoniae serotypes 6B, 14, and 23F produced colonization of the middle ear and NP. Intranasal vaccination with ethanol-killed nonencapsulated cells with adjuvant protected both sites. Of four nontoxic adjuvants tested, the cholera toxin B subunit was most effective and least nonspecifically protective

Complicaciones nasofaríngeas de la conjutivitis folicular por chalmydia trachomatis. Una causa de la falta de respuesta al tratamiento / Nasopharingeal complications secundary to Clamydia trachomatis follicular conjunctivitis. A cause of therapeutic failure

Se realizó un estudio retrospectivo en 6 409 casos consecutivos en un lapso de enero de 1992 a febrero de 1997, se seleccionaron 183 frotis nasales y 271 faríngeos provenientes de 396 pacientes. Chlamydia trachomatis fue el agente etiológico en el 67.80 por ciento de los frotis nasales y 8.11 por ciento de las muestras faríngeas. La infección nasal es casi siempre secundaria a la infección ocular y a su vez es un factor de diseminación y de falta de respuesta adecuada al tratamiento, por lo que es indispensable identificar el problema y dar tratamiento simultáneo

Prevalencia de streptococcus pneumoniae resistente a penicilina en niños que asisten a jardines infantiles en Santiago / Penicillin resistant streptococcus pneumoniae among children attending day care centers

Las infecciones neumocócicas causan enfermedades graves en los niños. Se han observado cambios epidemiológicos en las infecciones por Streptococcus pneumoniae, como aumento de la incidencia, desarrollo creciente de resistencia antimicrobiana y brotes infecciosos epidérmicos.El estudio de portadores es útil para vigilar la aparición y desarrollo de la resistencia antimicrobiana y de los serotipos prevalentes. Con el propósito de determinar la prevalencia de cepas resistentes de S. pneumoniae en niños que asisten a jardines infantiles de Santiago y los serotipos más frecuentes en la nasofaringe, se efectuó cultivo de hisopado faríngeo y nasal obtenido entre noviembre de 1994 y agosto de 1995 de 200 de ellos, cuya edad era entre 3 meses y 4 años (97 < de 2 años y 103 > de 2 años). Las muestras fueron sembradas en agar sangre con 5 por ciento de sangre de cordero, con o sin gentamicina (5 µg/ml) e incubadas en ambiente con dióxido de carbono. La resistencia antimicrobiana se evaluó mediante disco de oxacilina,microdilución en caldo y E-test.En 60,2 por ciento de los casos se aisló S. pneumoniae de la nasofaringe; 28,4 por ciento de las cepas eran resistentes a penicilina (20,3 por ciento con resistencia moderada y 2,1 por ciento elevada), 2 por ciento eran resistentes a cloranfenicol. No se encontraron cepas resistentes a eritromicina, cefotaxima o vancomicina. La frecuencia de cepas resistentes a la penicilina fue similar en los niños menores y mayores de 2 años. E serotipo más frecuente fue el 6A