RESUMO
Os autores relatam caso clinico de paciente com esquistossomose mansonica, tratado com oxamniquine oral em dose unica de 15mg/Kg, que apresenta como efeito colateral um bloqueio atrio-ventricular incompleto tipo Mobitz I, com parada sinusal e escape ventricular. Concluem que, apesar de a oxamniquine ser eficaz e segura, pode ser determinante de cardiotoxicidade.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Arritmias Cardíacas/etiologia , Oxamniquine/uso terapêutico , Esquistossomose mansoni/terapia , Oxamniquine/efeitos adversosRESUMO
The authors report a case of a patient with schistosomiasis (S. mansoni) treated with one single dose (15 mg/kg/BWT) of oral oxamniquine who presented Mobitz type I second-degree AV block and sinus arrest with ventricular escape as a side-effect. They conclude that in spite of the safety and good activity of oxamniquine it may be a determinant of cardiotoxicity.
Assuntos
Arritmias Cardíacas/induzido quimicamente , Oxamniquine/efeitos adversos , Esquistossomose mansoni/tratamento farmacológico , Administração Oral , Criança , Eletrocardiografia , Bloqueio Cardíaco/induzido quimicamente , Humanos , Masculino , Oxamniquine/administração & dosagemAssuntos
Humanos , Masculino , Criança , Oxamniquine/efeitos adversos , Esquistossomose mansoni , Pneumopatias , Doença Cardiopulmonar , BrasilAssuntos
Nitroquinolinas/uso terapêutico , Oxamniquine/uso terapêutico , Praziquantel/uso terapêutico , Esquistossomose mansoni/tratamento farmacológico , Ensaios Clínicos como Assunto , Método Duplo-Cego , Feminino , Humanos , Masculino , Oxamniquine/efeitos adversos , Praziquantel/efeitos adversos , Schistosoma mansoni/efeitos dos fármacosRESUMO
Foram tratados com oxamniquine (dose oral única de 12,5 a 15 mg e 15 a 20 mg/kg de peso, para maiores e menores de 15 anos respectivamente) 180 indivíduos com esquistossomose mansoni, matriculados na Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo. As idades variam de 5 a 65 anos e as formas clínico-evolutivas prevalentes foram a intestinal e hepatointestinal. Os principais efeitos colaterais neuropsiquiátricos foram:sonolência (50,6%), tontura (41,1%), cefaléia (16,1%), amnésia transitória (2,2%), alteraçöes de comportamento (1,7%), tremores (1,1%) e convulsäo (1,1%). Em 20 indivíduos foi avaliada a neurotoxicidade da froga através de eletroencefalografia, antes e após o tratamento. Em 3 (15%), foram detectados alteraçöes no traçado, sem contudo apresentarem manifestaçöes clínicas neuropsiquiátricas. Os resultados demonstraram ser o oxamniquine determinante de efeitos tóxico-colaterais na esfera neuropsiquiátrica
Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Sistema Nervoso Central/efeitos dos fármacos , Oxamniquine/efeitos adversos , Esquistossomose/tratamento farmacológico , Eletroencefalografia , Oxamniquine/uso terapêutico , Schistosoma mansoni/efeitos dos fármacosAssuntos
Doenças do Sistema Nervoso/induzido quimicamente , Nitroquinolinas/efeitos adversos , Oxamniquine/efeitos adversos , Esquistossomose mansoni/tratamento farmacológico , Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Pré-Escolar , Eletroencefalografia , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Oxamniquine/uso terapêutico , Schistosoma mansoni/efeitos dos fármacosRESUMO
Trinta e cinco pacientes com salmonelose septicêmica prolongada (SSP) foram selecionados para o estudo. Vinte (Grupo 1), foram tratados com a oxamniquine oral (15-20mg/Kg de peso, dose única) e 15 (Grupo 2) com o cloranfenicol (50mg%Kg de peso/15-20 dias). Realizaram-se exames clínico, laboratorial e radiológico antes e após o tratamento. Oito pacientes do Grupo 1 (40%) exibiram uma ou mais queixas após o tratamento. Exceçäo feita a um paciente que apresentou crise convulsiva, uma hora após a ingestäo do medicamento, os demais efeitos colaterais foram de pouco importância. Näo se observou efeito tóxico da oxamniquine à luz dos exames complementares realizados após o tratamento. Os pacientes do Grupo 2, näo apresentaram qualquer manifestaçäo que pudesse ser imputada ao cloranfenicol. No Grupo 1, 90% dos pacientes foram considerados curados e no Grupo 2, 93% também o foram. Os Autores concluem pela boa eficácia e baixa toxicidade da oxamniquine no tratamento da SSP