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1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e248692, 2023. ilus
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1422409

RESUMO

Este artigo é uma produção teórica de caráter reflexivo que focaliza a relação entre pesquisa e militância a partir do construtivismo semiótico-cultural em psicologia, tendo como base o caso da militância monodissidente. A noção de monodissidência foi cunhada no percurso da militância bissexual para se referir a uma ferramenta analítica de ordem político-comunitária que contempla todas as pessoas que se atraem sexual e/ou romanticamente por mais de um gênero. São contrapostas concepções distintas de militância político-social em psicologia: de um lado, militância é entendida a partir de um autocentramento do militante, vinculado a uma rede de exclusões, negações, vedação e defesas psicológicas em relação à experiência; de outro, há uma compreensão dialógica de militância. Metodologicamente, a proposta de pesquisa se fundamenta no campo da participação observante, entendendo que o pesquisador está, primeiro, na condição de participante de certo campo sociocultural, a partir do qual passa a observar e refletir sobre fenômenos que ocorrem nele. Tomamos como ilustração a trajetória de construção da militância monodissidente do primeiro autor, trazendo tensionamentos dialógicos para a análise, postos em discussão com outras reflexões situadas sobre o tema. O conjunto de tensionamentos dialógicos emergidos nesse percurso foi mapeado e compreendido como um processo de multiplicação dialógica no encontro de self pesquisador com o self militante.(AU)


This paper is a theoretical production of reflective character that focuses on the relationship between research and activism from the semiotic-cultural constructivism in psychology, based on the case of monodissident activism. The notion of monodissent was coined during bisexual activism to refer to an analytical tool of a political-community order that includes all people who are sexually and/or romantically attracted to more than one gender. Different conceptions of political-social activism in psychology are opposed: on the one hand, activism is understood from the militant's self-centeredness, linked to a network of exclusions, denials, gatekeeping, and psychological defenses regarding experience; on the other hand, there is a dialogical understanding of activism. Methodologically, the research proposal is based on the field of observant participation, understanding that the researcher is, first, in the condition of a participant in a certain sociocultural field, from which he starts to observe and reflect on phenomena that occur there. We take as an illustration the trajectory of the construction of the monodissident activism of the first author, bringing dialogical tensions to the analysis, discussed with other reflections on the subject. The set of dialogic tensions that emerged in this path was mapped and understood as a process of dialogic multiplication in the encounter of the researcher self with the activist self.(AU)


Este artículo realiza una producción teórica y reflexiva sobre la relación entre investigación y activismo desde el constructivismo semiótico-cultural en Psicología, a partir del caso del activismo monodisidente. La noción de monodisidencia fue acuñada en el transcurso de la militancia bisexual para referirse a una herramienta analítica de orden político-comunitario que incluye a todas las personas que se sienten atraídas sexual y / o románticamente por más de un género. Se contraponen distintas concepciones de la militancia político-social en Psicología: por un lado, la militancia se entiende desde el egocentrismo del militante, vinculado a un entramado de exclusiones, negaciones, sellamientos y defensas psicológicas con relación a la experiencia; por otro, existe una comprensión dialógica de la militancia. La investigación utiliza como metodología la participación del observador, entendiendo que el investigador se encuentra, en primer lugar, en la condición de participante de determinado campo sociocultural, desde donde comienza a observar y reflexionar sobre los fenómenos que allí ocurren. Tomamos como ilustración la trayectoria de la construcción de la militancia monodisidente del primer autor, trayendo tensiones dialógicas al análisis, discutidas con otras reflexiones sobre el tema. El conjunto de tensiones dialógicas que surgieron en este camino se caracteriza y se comprende como un proceso de multiplicación dialógica en el encuentro del self investigador con el self militante.(AU)


Assuntos
Humanos , Psicologia , Semiologia Homeopática , Sexualidade , Psicologia do Self , Cultura , Ego , Ativismo Político , Política , Política Pública , Autoimagem , Comportamento Sexual , Educação Sexual , Ciências Sociais , Estereotipagem , Transexualidade , Comportamento e Mecanismos Comportamentais , Bissexualidade , Casamento , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Saúde Mental , Direitos Civis , Populações Vulneráveis , Educação , Acolhimento , Saúde Sexual , Sexismo , Violência de Gênero , Participação dos Interessados , Opressão Social , Diversidade de Gênero , Monossexualidade , Pansexualidade , Autoaceitação da Sexualidade , Normas de Gênero , Respeito , Pessoas Intersexuais , Intervenção Psicossocial , Coesão Social , Desenvolvimento Humano , Direitos Humanos
2.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228652, 2019.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1135823

RESUMO

A Resolução no 01/1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) - que proíbe a patologização da homossexualidade - completou, em 2019, 20 anos de existência em uma trajetória marcada por conflitos, ataques e resistências. Trata-se da Resolução mais atacada da história do CFP, assim como a Resolução que mais mobilizou grupos e movimentos em sua defesa. Os ataques foram realizados por grupos, contrários às políticas de diversidade sexual e de gênero, vinculados a um conservadorismo cristão que vêm se rearticulando em importantes espaços político-institucionais no Brasil. Desse modo, este artigo tem como objetivo analisar a história da Resolução no 01/99, desde sua proposição aos dias atuais, abarcando fundamentalmente o período de 1998 a 2019. A partir de um levantamento documental e de uma perspectiva analítico-discursiva, buscamos descrever os eventos, os conflitos e os sentidos produzidos em seu entorno, traçando também alguns pontos de análise sobre as suas reverberações sociais e político-institucionais. O artigo foi dividido em duas partes, a primeira trata sobre a história da presença da Resolução no 01/99 no âmbito das políticas de diversidade sexual e de gênero no Sistema de Conselhos de Psicologia; e a segunda trabalha sobre os conflitos que perpassaram a Resolução nos últimos 20 anos.(AU)


The Resolution n. 01/99 of the Federal Council of Psychology (CFP) - which prohibits the pathologization of homosexuality - completed twenty years of existence in 2019, through a trajectory marked by conflicts, attacks and resistances. It is the most attacked resolution in the history of the CFP, as well as the resolution that most mobilizes groups and movements in its defense. The attacks were carried out by groups that are contrary to the policies of sexual and gender diversity and linked to a Christian conservatism that re-articulates itself in important political-institutional spaces in Brazil. Thus, this article aims to analyze the history of Resolution n. 01/99 from its proposition to the present day, basically covering the period from 1998 to 2019. Based on a documentary survey and an analytical-discursive perspective, we seek to describe the events, conflicts and meanings produced in its surroundings, also drawing some points of analysis on its social and political-institutional reverberations. The article was divided in two parts; the first one deals with the history of the Resolution n. 01/99 in the scope of the policies of sexual and gender diversity in the System of Councils of Psychology; and the second works on the conflicts that have permeated the resolution in the last 20 years.(AU)


La Resolución no 01/99 del Consejo Federal de Psicología - que prohíbe la patologización de la homosexualidad - completó en 2019 20 años de existencia en una trayectoria marcada por conflictos, ataques y resistencias. Se trata de la resolución más atacada de la historia del CFP, así como la resolución que más movilizó grupos y movimientos en su defensa. Los ataques fueron realizados por grupos, contrarios a las políticas de diversidad sexual y de género, vinculados a un conservadurismo cristiano que se rearticula en importantes espacios político-institucionales en Brasil. De este modo, este artículo tiene como objetivo analizar la historia de la Resolución no 01/99, desde su proposición hasta los días actuales, abarcando fundamentalmente el período de 1998 a 2019. A partir de un levantamiento documental y de una perspectiva analítico-discursiva, buscamos describir los eventos, los conflictos y los sentidos producidos en su entorno, trazando también algunos puntos de análisis sobre sus reverberaciones sociales y político-institucionales. El artículo se dividió en dos partes, la primera trata sobre la historia de la presencia de la Resolución no 01/99 en el ámbito de las políticas de diversidad sexual y de género en el Sistema de Consejos de Psicología; y la segunda trabaja sobre los conflictos que han transpuesto la resolución en los últimos 20 años.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política , Psicologia , Sexualidade , História , Preconceito , Psicologia Social , Política Pública , Religião e Psicologia , Educação Sexual , Comportamento Social , Mudança Social , Identificação Social , Justiça Social , Ciências Sociais , Sociologia , Estereotipagem , Violência , Comportamento e Mecanismos Comportamentais , Bissexualidade , Saúde Mental , Direitos Civis , Heterossexualidade , Direitos do Paciente , Poder Judiciário , Democracia , Códigos de Ética , Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais , Direitos Sexuais e Reprodutivos , Pessoal Técnico de Saúde , Acolhimento , Estudos Populacionais em Saúde Pública , Equidade , Perseguição , Estigma Social , Homofobia , Discriminação Social , Medicalização , Normas Sociais , Minorias Sexuais e de Gênero , Violência de Gênero , Ativismo Político , Opressão Social , Construção Social do Gênero , Expressão de Gênero , Diversidade de Gênero , Pansexualidade , Sexualidade Oculta , Autoaceitação da Sexualidade , Vulnerabilidade Sexual , Normas de Gênero , Binarismo de Gênero , Performatividade de Gênero , Necessidades Específicas do Gênero , Liberdade , Inclusão Social , Direitos Humanos , Relações Interpessoais , Comportamento de Massa , Antropologia Cultural
3.
Psicol. ciênc. prof ; 39(spe3): e228504, 2019.
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1135824

RESUMO

Este texto se propõe a compor uma reflexão sobre algumas fronteiras que atravessam a Psicologia quando posta em contato com as demandas dos segmentos trans e com a operacionalização de políticas de saúde para este segmento. Um rápido levantamento das políticas de saúde nos possibilita entender como suas construções apontam diferentes entendimentos tanto sobre a própria experiência trans quanto sobre as dinâmicas de poder que instituem a norma cisgênera como centralidade e régua a partir da qual são medidas as experiências. A ambiguidade posta é atentar que na medida em que garantir o acesso universalizado aos serviços, bem como amplificar sua oferta, é necessidade a ser pautada com urgências, as práticas cotidianas dos profissionais destes espaços vai produzir o tom de toda a política, marcando esta como emancipatória e acolhedora ou como apenas mais um reforço das normas da cisgeneridade naturalizada e compulsória. A Psicologia, aqui cremos, ocupa um lugar estratégico dada a sua produção enquanto campo que afirma as autodeterminações de gênero e se capilariza nos mais diversos nichos do sistema de saúde, inclusive na atenção básica. Por fim, atentar para as normas que atravessam a proposição e efetivação das políticas de saúde para a população trans é exercício fundamental para que possamos estabelecer práticas despatologizantes e finalmente abdicar da produção constante de "especialistas" imbuídos por um conjunto de relações de poder, de dizer sobre o outro suas supostas verdades, produzindo exclusões das vivências que não caibam nos restritos manuais biomédicos.(AU)


This text proposes to compose a reflection about some frontiers that cross the psychology when put in contact with the demands of the trans segments and with the operationalization of health policies for this segment. A rapid survey of health policies enables us to understand how their constructions point to different understandings both of the trans experience itself and of the power dynamics that establish the cisgender norm as the centrality and rule from which the experiences are measured. The ambiguity posed is that to the extent that guaranteeing universalized access to services, as well as amplifying their offer is a necessity to be ruled with urgencies, the daily practices of professionals of these spaces will produce the tone of the whole policy, marking this as emancipatory and welcoming or just another reinforcement of the norms of naturalized and compulsory cisgenerity. Psychology, here we believe, occupies a strategic place given its production as a field that affirms the self-determination of gender and capillarizes itself in the most diverse niches of the health system, including basic attention. Finally, attention to the norms that cross the proposition and effectiveness of health policies for the trans people is a fundamental exercise so that we can establish depathologizing practices and finally abdicate the constant production of "specialists" imbued by a set of relations of power, of telling others about their supposed truths, producing exclusions from experiences that do not fit in the restricted biomedical manuals.(AU)


Este texto intenta componer una reflexión sobre algunos límites que cruzan la psicología cuando está en contacto con las demandas de los segmentos trans y la operacionalización de las políticas de salud para este segmento. Una encuesta rápida de las políticas de salud nos permite comprender cómo sus construcciones apuntan a diferentes interpretaciones tanto de la experiencia trans en sí como de la dinámica de poder que instituye la norma cisgénero como la centralidad y la regla a partir de la cual se miden las experiencias. La ambigüedad planteada es tener en cuenta que, en la medida en que se garantiza el acceso universalizado a los servicios, así como ampliar su oferta, es una necesidad que debe regirse con urgencia, las prácticas diarias de los profesionales de estos espacios marcarán el tono de toda la política, marcando esto como emancipatorio y acogedor o simplemente como un refuerzo de las normas de cisgeneridad naturalizada y obligatoria. La Psicología, aquí creemos, ocupa un lugar estratégico dada su producción como un campo que afirma las autodeterminaciones de género y se capilariza en los nichos más diversos del sistema de salud, incluida la atención primaria. Finalmente, prestar atención a las reglas que cruzan la propuesta y la implementación de políticas de salud para la población trans es un ejercicio fundamental para nosotros para establecer prácticas de despatologización y finalmente abdicar de la producción constante de "especialistas" imbuidos por un conjunto de relaciones de poder, contar sobre el otro sus supuestas verdades, produciendo exclusiones de experiencias que no se ajustan a los manuales biomédicos restringidos.(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Psicologia , Pessoas Transgênero , Pessoas Cisgênero , Política de Saúde , Preconceito , Psicologia Social , Política Pública , Ciências Sociais , Transexualidade , Violência , Direitos Civis , Assistência Integral à Saúde , Equidade no Acesso aos Serviços de Saúde , Regulação e Fiscalização em Saúde , Prevenção de Doenças , Procedimentos de Readequação Sexual , Cirurgia de Readequação Sexual , Homofobia , Marginalização Social , Minorias Sexuais e de Gênero , Opressão Social , Transversalidade de Gênero , Pansexualidade , Sexualidade Oculta , Normas de Gênero , Transfobia , Estudos de Gênero , Respeito , Universalização da Saúde , Angústia Psicológica , Intervenção Psicossocial , Minorias Desiguais em Saúde e Populações Vulneráveis , Cidadania , Pessoas em não Conformidade de Gênero , Votação , Supressão da Puberdade , Direitos Humanos
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