RESUMO
The article aims to discuss the care provided by female healthcare workers in Brazil during the Covid-19 pandemic, based on a sociological analysis by authors who discuss such care as devalued and poorly paid work performed to a large extent by low-income women. The work involves social constructions of emotions and has used the body as a work instrument in care for others. In addition, the increasingly precarious nature of health work in Brazilian society, aggravated in recent decades, with an increase in temporary contracts, loss of labor rights, overload of tasks, and adverse work conditions, among others, adds to the increase in medical and hospital care in the Covid-19 pandemic. In this context, female healthcare workers experience lack of personal protective equipment, fear of coronavirus infection, concerns with their children and other family members, and illness and death of coworkers and themselves. The article highlights the need for government attention and management of healthcare work and professional societies, analyzing the work conditions female healthcare workers are experiencing in confronting the pandemic.
Este texto tem como finalidade discutir o cuidado de trabalhadoras da área da saúde em face da Covid-19, sob a análise sociológica de autoras que o vêm discutindo enquanto um trabalho que é desempenhado, na sua maioria, pelas mulheres das classes populares, é desvalorizado e sofre baixa remuneração. É uma atividade que envolve as construções sociais das emoções e tem utilizado o corpo como um instrumento de trabalho no cuidado com o outro. Além disso, a precarização do trabalho em saúde na sociedade brasileira acirrada nas últimas décadas, como o aumento de contratos temporários, perdas de direitos trabalhistas, a sobrecarga das atividades, condições de trabalho precárias, dentre outros, soma-se com o aumento dos atendimentos médico-hospitalares diante da pandemia da Covid-19. Neste contexto, as trabalhadoras em saúde vivenciam as ausências de equipamentos de proteção individual, medo de contaminação pelo vírus, preocupações com filhos e familiares, vivências diante da morte e do adoecimento de si e de colegas de profissão. Este texto aponta para a necessidade de atenção governamental, bem como para a gestão do trabalho em saúde e dos órgãos de classe profissional, analisando as condições de trabalho que as trabalhadoras em saúde estão vivendo no enfrentamento da pandemia.
Assuntos
COVID-19/epidemiologia , Atenção à Saúde , Pessoal de Saúde , Pandemias , Atitude Frente a Morte , Brasil/epidemiologia , COVID-19/psicologia , COVID-19/transmissão , Atenção à Saúde/economia , Atenção à Saúde/normas , Atenção à Saúde/tendências , Família , Medo , Feminino , Pessoal de Saúde/economia , Pessoal de Saúde/psicologia , Humanos , Programas Nacionais de Saúde , Equipamento de Proteção Individual/provisão & distribuição , Salários e Benefícios/tendências , Fatores Sexuais , Fatores Sociológicos , Local de Trabalho/psicologia , Local de Trabalho/normasRESUMO
Resumo Este texto tem como finalidade discutir o cuidado de trabalhadoras da área da saúde em face da Covid-19, sob a análise sociológica de autoras que o vêm discutindo enquanto um trabalho que é desempenhado, na sua maioria, pelas mulheres das classes populares, é desvalorizado e sofre baixa remuneração. É uma atividade que envolve as construções sociais das emoções e tem utilizado o corpo como um instrumento de trabalho no cuidado com o outro. Além disso, a precarização do trabalho em saúde na sociedade brasileira acirrada nas últimas décadas, como o aumento de contratos temporários, perdas de direitos trabalhistas, a sobrecarga das atividades, condições de trabalho precárias, dentre outros, soma-se com o aumento dos atendimentos médico-hospitalares diante da pandemia da Covid-19. Neste contexto, as trabalhadoras em saúde vivenciam as ausências de equipamentos de proteção individual, medo de contaminação pelo vírus, preocupações com filhos e familiares, vivências diante da morte e do adoecimento de si e de colegas de profissão. Este texto aponta para a necessidade de atenção governamental, bem como para a gestão do trabalho em saúde e dos órgãos de classe profissional, analisando as condições de trabalho que as trabalhadoras em saúde estão vivendo no enfrentamento da pandemia.
Abstract The article aims to discuss the care provided by female healthcare workers in Brazil during the Covid-19 pandemic, based on a sociological analysis by authors who discuss such care as devalued and poorly paid work performed to a large extent by low-income women. The work involves social constructions of emotions and has used the body as a work instrument in care for others. In addition, the increasingly precarious nature of health work in Brazilian society, aggravated in recent decades, with an increase in temporary contracts, loss of labor rights, overload of tasks, and adverse work conditions, among others, adds to the increase in medical and hospital care in the Covid-19 pandemic. In this context, female healthcare workers experience lack of personal protective equipment, fear of coronavirus infection, concerns with their children and other family members, and illness and death of coworkers and themselves. The article highlights the need for government attention and management of healthcare work and professional societies, analyzing the work conditions female healthcare workers are experiencing in confronting the pandemic.
Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoal de Saúde/economia , Pessoal de Saúde/psicologia , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Atenção à Saúde/economia , Atenção à Saúde/normas , Atenção à Saúde/tendências , Pandemias , Salários e Benefícios/tendências , Brasil/epidemiologia , Atitude Frente a Morte , Família , Fatores Sexuais , Local de Trabalho/normas , Local de Trabalho/psicologia , Infecções por Coronavirus/psicologia , Infecções por Coronavirus/transmissão , Medo , Fatores Sociológicos , Equipamento de Proteção Individual/provisão & distribuição , Programas Nacionais de SaúdeRESUMO
BACKGROUND: We sought to understand the effects of coronavirus disease-2019 (COVID-19) on vascular surgery practices as related to the Vascular Activity Condition (VASCON) scale. METHODS: All members of the Vascular and Endovascular Surgery Society were surveyed on the effects of COVID-19 in their practices, educational programs, and self-reported grading of their surgical acuity level using the VASCON scale. RESULTS: Total response rate was 28% (206/731). Most respondents (99.5%) reported an effect of COVID-19 on their practice, and most were VASCON3 or lower level. Most reported a decrease in clinic referrals, inpatient/emergency room consults, and case volume (P < .00001). Twelve percent of respondents have been deployed to provide critical care and 11% medical care for COVID-19 patients. More than one-quarter (28%) face decreased compensation or salary. The majority of respondents feel vascular education is affected; however, most feel graduates will finish with the necessary experiences. There were significant differences in answers in lower VASCON levels respondents, with this group demonstrating a statistically significant decreased operative volume, vascular surgery referrals, and increased hospital and procedure limitations. CONCLUSIONS: Nearly all vascular surgeons studied are affected by the COVID-19 pandemic with decreased clinical and operative volume, educational opportunities for trainees, and compensation issues. The VASCON level may be helpful in determining surgical readiness.
Assuntos
COVID-19 , Administração da Prática Médica/tendências , Cirurgiões/tendências , Procedimentos Cirúrgicos Vasculares/tendências , Carga de Trabalho , Agendamento de Consultas , Educação de Pós-Graduação em Medicina/tendências , Pesquisas sobre Atenção à Saúde , Humanos , Administração da Prática Médica/economia , Encaminhamento e Consulta/tendências , Salários e Benefícios/tendências , Cirurgiões/economia , Cirurgiões/educação , Fatores de Tempo , Procedimentos Cirúrgicos Vasculares/economia , Procedimentos Cirúrgicos Vasculares/educação , Carga de Trabalho/economiaRESUMO
In recent decades, the number of women pursuing careers in health has significantly increased. However, the physician labor market is still characterized by gender differences regarding payment. Using a nationally representative Peruvian sample of health providers (3,219 male and 1,063 female physicians), we estimated the gender gap in the likelihood of earning high wages for physicians and decomposed this gap in a proportion related to differences in individual characteristics (e.g. specialty, labor experience), and a residual proportion related to differences in returns to these characteristics. Our main results reveal that male physicians have on average an 81% higher likelihood of earning high salaries (monthly earning level > 5,000 PEN) relative to their female counterparts. Further, the main proportion of this gap is associated to the unexplained component (among 57% and 77%, according to the model specification), which may be associated to unobservable characteristics and discrimination in the Peruvian labor market.
Assuntos
Seleção de Pessoal/economia , Médicos/economia , Salários e Benefícios/economia , Sexismo/economia , Adulto , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Seleção de Pessoal/estatística & dados numéricos , Peru , Médicos/estatística & dados numéricos , Salários e Benefícios/estatística & dados numéricos , Salários e Benefícios/tendências , Fatores Sexuais , Sexismo/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Mulheres Trabalhadoras/estatística & dados numéricos , Adulto JovemRESUMO
OBJECTIVE: In many countries an increase in the number of women in medicine is accompanied by gender inequality in various aspects of professional practice. Women in medical workforce usually earn less than their male counterparts. The aim of this study was to describe the gender wage difference and analyse the associated factors in relation to Brazil's physicians. PARTICIPANTS: 2400 physicians. SETTING: Nationwide, cross-sectional study conducted in 2014. METHODS: Data were collected via a telephone enquiry. Sociodemographic and work characteristics were considered factors, and monthly wages (only the monthly earnings based on a medical profession) were considered as the primary outcome. A hierarchical multiple regression model was used to study the factors related to wage differences between male and female physicians. The adjustment of different models was verified by indicators of residual deviance and the Akaike information criterion. Analysis of variance was used to verify the equality hypothesis subsequently among the different models. RESULTS: The probability of men receiving the highest monthly wage range is higher than women for all factors. Almost 80% of women are concentrated in the three lowest wage categories, while 51% of men are in the three highest categories. Among physicians working between 20 and 40 hours a week, only 2.7% of women reported receiving >US$10 762 per month, compared with 13% of men. After adjustment for work characteristics in the hierarchical multiple regression model, the gender variable estimations (ß) remained, with no significant modifications. The final effect of this full model suggests that the probability of men receiving the highest salary level (≥US$10 762) is 17.1%, and for women it is 4.1%. Results indicate that a significant gender wage difference exists in Brazil. CONCLUSION: The inequality between sexes persisted even after adjusting for working factors such as weekly workload, number of weekly on-call shifts, physician office work, length of practice and specialisation.
Assuntos
Médicos/economia , Salários e Benefícios/estatística & dados numéricos , Sexismo/economia , Fatores Socioeconômicos , Adulto , Brasil , Estudos Transversais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Médicas/estatística & dados numéricos , Análise de Regressão , Salários e Benefícios/tendências , Fatores SexuaisRESUMO
Abstract: In recent decades, the number of women pursuing careers in health has significantly increased. However, the physician labor market is still characterized by gender differences regarding payment. Using a nationally representative Peruvian sample of health providers (3,219 male and 1,063 female physicians), we estimated the gender gap in the likelihood of earning high wages for physicians and decomposed this gap in a proportion related to differences in individual characteristics (e.g. specialty, labor experience), and a residual proportion related to differences in returns to these characteristics. Our main results reveal that male physicians have on average an 81% higher likelihood of earning high salaries (monthly earning level > 5,000 PEN) relative to their female counterparts. Further, the main proportion of this gap is associated to the unexplained component (among 57% and 77%, according to the model specification), which may be associated to unobservable characteristics and discrimination in the Peruvian labor market.
Resumen: En décadas recientes, el número de mujeres realizando su carrera en el ámbito de salud se ha incrementado significativamente. No obstante, el mercado laboral de los médicos está todavía caracterizado por diferencias de género respecto a los salarios. Utilizando una muestra peruana nacionalmente representativa de proveedores de salud (3.219 hombres y 1.063 mujeres médicos), estimamos la brecha de género en la probabilidad para los médicos de ganar sueldos altos y la desglosamos según los porcentajes vinculados a las diferencias relacionadas con las características individuales (p.ej. especialidad, experiencia laboral) y un porcentaje residual vinculado a las diferencias relacionadas con estas características. Nuestros resultados principales revelaron que los médicos hombres contaban en promedio con un 81% mayor probabilidad de ganar sueldos más altos (nivel mensual de renta > 5.000 PEN) frente a sus compañeras mujeres. Asimismo, gran parte del porcentaje de esta brecha está asociado a un componente inexplicable (entre un 57% y un 77%, según la especificación del modelo), lo que tal vez esté relacionado con las características no observables y la discriminación en el mercado laboral peruano.
Resumo: Nas últimas décadas, o número de mulheres atuando em carreiras da saúde aumentou significativamente. Contudo, o mercado de trabalho médico continua caracterizado por diferenças de gênero nos salários. Usando uma amostra nacional representativa de profissionais da saúde peruanos (3.219 médicos e 1.063 médicas), nós estimamos a diferença de gênero na probabilidade de receber altos salários para médicos e decompomos essa diferença em uma proporção relacionada a diferenças em características individuais (p.ex.: especialidade, experiência profissional) e uma proporção residual relacionada a diferenças de retornos dessas características. Nossos resultados principais revelam que os médicos têm, em média, uma probabilidade 81% maior de receber salários altos (nível de rendimentos mensais > 5.000 PEN) em relação às médicas. Adicionalmente, a principal proporção dessa diferença está associada ao componente não-explicado (entre 57% e 77%, de acordo com a especificação do modelo), o que pode estar associado a características não-observadas e discriminação no mercado de trabalho peruano.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Seleção de Pessoal/economia , Médicos/economia , Salários e Benefícios/economia , Sexismo/economia , Seleção de Pessoal/estatística & dados numéricos , Peru , Médicos/estatística & dados numéricos , Salários e Benefícios/tendências , Salários e Benefícios/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Mulheres Trabalhadoras/estatística & dados numéricos , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Sexismo/estatística & dados numéricosRESUMO
In oral history interviews, Guyanese healthcare workers emphasize continuity in public health governance throughout the late twentieth century, despite major shifts in broader systems of governance during this period. I argue that these healthcare workers' recollections reflect long-term scarcities and the discourses through which both socialist politicians and neoliberal reformers have narrated them. I highlight the striking similarities in discourses of responsibility and efficiency advanced by socialist politicians in 1970s Guyana and by World Bank representatives designing the country's market transition in the late 1980s, and the ways these discourses have played out in Guyana's health system. Across diverging ideologies, politicians and administrators have promoted severe cost-control as the means to a more prosperous future, presenting short-term pains as necessary to creating new, better, leaner ways of life. In the health sector this has been enacted through a focus on self-help, and on nutrition as a tool available without funds dedicated for pharmaceuticals, advanced medical technologies, or a fully staffed public health system. I argue that across these periods Guyanese citizens have been offered a very similar recipe of ongoing sacrifice. I base my analysis on oral histories with forty-six healthcare workers conducted between 2013 and 2015 in Guyana in Regions 3, 4, 5, 9, and 10, as well as written records from World Bank and Guyanese national archives; I analyze official discourses as well as recollections and experiences of public health governance by those working in Guyana's health system.
Assuntos
Reforma dos Serviços de Saúde/métodos , Pessoal de Saúde/psicologia , Recursos em Saúde/provisão & distribuição , Atitude do Pessoal de Saúde , Guiana , Reforma dos Serviços de Saúde/tendências , Pessoal de Saúde/tendências , Humanos , Narração , Pesquisa Qualitativa , Salários e Benefícios/tendências , Socialismo/economia , Socialismo/tendências , Cobertura Universal do Seguro de Saúde/normasRESUMO
To analyse the changes in eating patterns in Argentina from 1961 to 2011, and to assess changes in overweight and obesity in their socioeconomic and political context, we performed a hierarchical cluster analysis. We used the information from Food Balance Sheets of the United Nations Food and Agriculture Organisation to identify dietary patterns of apparent consumption. Years were grouped into five patterns. The food group with the highest apparent consumption was cereals (30% of total kcal/person/day) although this decreased slightly. Meats were second and their contribution decreased by 12%. The following foods contribution increased during the period: Sugar and milk by 2% and vegetable oils by 6%. The changes observed in the number of kcal/person/day were in line with changes in real wage, and coincided with economic and political crises that Argentina experienced during that period. Changes in eating patterns allow us to interpret that they relate to the increase in overweight and obesity.
Assuntos
Dieta/efeitos adversos , Grão Comestível/efeitos adversos , Ingestão de Energia , Transição Epidemiológica , Carne/efeitos adversos , Obesidade/etiologia , Sobrepeso/etiologia , Argentina/epidemiologia , Análise por Conglomerados , Bases de Dados Factuais , Dieta/classificação , Dieta/etnologia , Dieta/tendências , Inquéritos sobre Dietas , Grão Comestível/economia , Ingestão de Energia/etnologia , Fast Foods/efeitos adversos , Fast Foods/economia , Manipulação de Alimentos , Humanos , Carne/economia , Obesidade/economia , Obesidade/epidemiologia , Obesidade/etnologia , Sobrepeso/economia , Sobrepeso/epidemiologia , Sobrepeso/etnologia , Política , Pobreza/tendências , Prevalência , Fatores de Risco , Salários e Benefícios/tendências , Fatores Socioeconômicos , Nações UnidasRESUMO
Nurses say salaries aren't commensurate with experience.
Assuntos
Profissionais de Enfermagem/economia , Recursos Humanos de Enfermagem/economia , Salários e Benefícios/tendências , Estados UnidosAssuntos
Acessibilidade aos Serviços de Saúde/normas , Acessibilidade aos Serviços de Saúde/tendências , Neurocirurgia/normas , Neurocirurgia/tendências , Melhoria de Qualidade/tendências , América Central , Humanos , Neurocirurgia/economia , Saúde Pública/economia , Saúde Pública/tendências , Salários e Benefícios/tendências , Sociedades Médicas/tendências , Medicina Estatal/economia , Medicina Estatal/normas , Medicina Estatal/tendênciasRESUMO
O industrialismo alienou o trabalhador do produto de seu trabalho. O modelo da competência que aqui se propõe consiste na volta do trabalho para o trabalhador. Com essa volta, o trabalhador reabsorve o trabalho, assume responsabilidades, toma iniciativas, compartilha informações. Mobiliza os recursos da organização, mas também seus próprios recursos de sujeito que age.
Assuntos
Humanos , Competência Profissional , Salários e Benefícios/tendências , Trabalho/tendências , Educação Baseada em CompetênciasAssuntos
Coleta de Dados/estatística & dados numéricos , Docentes de Medicina/estatística & dados numéricos , Fisiologia/educação , Faculdades de Medicina/estatística & dados numéricos , Orçamentos/estatística & dados numéricos , Orçamentos/tendências , Canadá , Coleta de Dados/economia , Docentes de Medicina/organização & administração , Feminino , Humanos , Masculino , Fisiologia/economia , Porto Rico , Salários e Benefícios/estatística & dados numéricos , Salários e Benefícios/tendências , Faculdades de Medicina/organização & administração , Estudantes de Medicina/estatística & dados numéricos , Estados Unidos , Recursos HumanosRESUMO
This pooled, cross-sectional, time-series study assesses the impact of health system variables on the relationship between wage inequality and infant mortality in 19 OECD countries over the period 1970-1996. Data are derived from the OECD, World Value Surveys, Luxembourg Income Study, and political economy databases. Analyses include Pearson correlation and fixed-effects multivariate regression. In year-specific and time-series analyses, the Theil measure of wage inequality (based on industrial sector wages) is positively and statistically significantly associated with infant mortality rates--even while controlling for GDP per capita. Health system variables--in particular the method of healthcare financing and the supply of physicians--significantly attenuated the effect of wage inequality on infant mortality. In fixed effects multivariate regression models controlling for GDP per capita and wage inequality, variables generally associated with better health include income per capita, the method of healthcare financing, and physicians per 1000 population. Alcohol consumption, the proportion of the population in unions, and government expenditures on health were associated with poorer health outcomes. Ambiguous effects were seen for the consumer price index, unemployment rates, the openness of the economy, and voting rates. This study provides international evidence for the impact of wage inequalities on infant mortality. Results suggest that improving aspects of the healthcare system may be one way to partially compensate for the negative effects of social inequalities on population health.