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Atuação do psicólogo na equipe multiprofissional da pediatria ­ relato de caso / Psychologist's role in the multi-professional team of pediatrics - case report
Coelho, P. A; Narchi, M. D.
Afiliação
  • Coelho, P. A; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
  • Narchi, M. D; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo. BR
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 298-298, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015052
Biblioteca responsável: BR79.1
Localização: BR79.1
RESUMO

INTRODUÇÃO:

Durante a gestação, a mãe vivencia diversos sonhos e esperanças ao idealizar o filho perfeito. Ao dar à luz e ser informada que este deve permanecer no hospital por complicações relacionadas à saúde, constata que o filho que nasceu é diferente do que imaginou. Assim, ocorre a ruptura da imagem do filho ideal para o filho real, iniciando um processo de luto.

OBJETIVO:

Trabalhar a relação mãe-bebê e a comunicação entre a mãe e a equipe médica.

MÉTODOS:

entrevistas estruturadas e semiestruturadas e atendimentos a beira do leito e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). RELATO DE CASO P.L ao nascer foi diagnosticado com Síndrome de Down e após uma semana a mãe foi comunicada sobre a cardiopatia congênita severa, o que a deixou revoltada, gerando desconfiança e constantes desentendimentos com a equipe médica. Ao ser internada nesse serviço não suportava permanecer no quarto deixando o bebê aos cuidados da equipe. Referia que se sentia sufocada e não tinha rede de apoio. Inicialmente apresentava dificuldade de interação com o bebê, realizando os cuidados essenciais, porém sem contato visual. Dessa forma, passei a me comunicar com o bebê intermediando a interação entre ambos. O vínculo mãe-terapeuta evoluiu aos poucos e, assim, compreendeu-se a dinâmica familiar e a relação com a equipe. Após um desmaio do bebê a mãe relatou que não suportaria perdê-lo, o que exigiu uma continência efetiva. Contou que devido à progressão da doença, o bebê já não interagia e se desesperou. Frente ao esgotamento físico e emocional, expressou o seu sofrimento deixando o filho sob os cuidados de uma vizinha. P.L foi encaminhado à UTI vindo a óbito poucas horas depois. Ao saber da morte do filho ficou desalentada. No leito, ao se despedir, segurou-o no colo com a ajuda da enfermeira; o abraçou, o beijou e disse o que o amava e pediu para que Deus o protegesse. Ela segurou e apoiou em mim; o que só foi possível pelo vinculo estabelecido. Assim, pude acolher o seu sofrimento proporcionando sustentação para que ela vivenciasse a perda do filho.

RESULTADO:

Com os atendimentos, observou-se que através do suporte psicológico, a mãe começou a manifestar seus desejos, sonhos e expressar emoções e sentimentos. Notou-se uma melhor interação no vinculo mãe e bebê. Foi possível trabalhar o enfrentamento da morte do filho. Também, mediar o conflito e a comunicação entre equipe e família.

CONCLUSÃO:

A atuação do psicólogo é essencial no período de internação, intervindo não apenas com o paciente e familiar, mas também com a equipe multidisciplinar. (AU)
Assuntos
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Coleções: Bases de dados nacionais / Brasil Base de dados: Sec. Est. Saúde SP / SESSP-IDPCPROD Assunto principal: Equipe de Assistência ao Paciente / Pediatria / Psicologia Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo / Congresso e conferência Instituição/País de afiliação: Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia/BR
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