Evaluation of a Psychoeducational Intervention in the Development of Social and Communication Skills for Incoming Medical Students at a Bilingual University / Avaliação de uma Intervenção Psicoeducacional para o Desenvolvimento de Habilidades Sociais e Comunicação em Ingressantes de Medicina em uma Universidade Bilíngue / Evaluación de una Intervención Psicoeducativa para el Desarrollo de Habilidades Sociales y de Comunicación Estudiantes que Ingresan a Carrera de Medicina en una Universidad Bilingüe

ABSTRACT

Abstract Concerns about social skills in academic and professional settings are rarely considered. Undergraduate students and professionals without social and communication skills lead to an increase in the incidence of malpractice claims and interpersonal conflicts. The study is aimed at evaluating a psychoeducational intervention focused on improving social skills for incoming medical students at a bilingual university. A psychoeducational intervention was conducted in a required course from first academic term with 57 incoming medical students from Brazil and other Latin America Countries whose average age was 21.28 (SD = 4.04). The psychoeducational intervention occurred fortnightly for seven sessions which aimed to develop theoretical knowledge about communication and interpersonal relationships in academic and professional settings, interpersonal patterns, teamwork, and interpersonal problem solving. Prior and after the intervention, the students answered two self-report instruments to identify social skills and their academic experience. After the intervention, there was a significant average increase in scores related to social skills and academic experience. These increases were evident in the dimension/factor scores, as well as the total scores. The results demonstrated the importance of early and short-term interventions as a way to develop social and communication skills.

RESUMO

Resumo A preocupação com o desenvolvimento de habilidades sociais no contexto acadêmico e profissional não é algo frequente. Acadêmicos e profissionais sem habilidades sociais tendem a apresentar elevadas frequências de conflitos interpessoais e negligência na realização de tarefas. O objetivo do presente estudo foi avaliar uma intervenção psicoeducacional focada no desenvolvimento de habilidades sociais em acadêmicos ingressantes do curso de medicina em uma instituição de ensino superior bilíngue. A intervenção psicoeducacional foi realizada em uma disciplina obrigatória do primeiro período, com a participação de 57 acadêmicos do Brasil e de outros países da América Latina. A idade média dos estudantes era 21,28 anos (DP = 4,04). A intervenção foi realizada durante sete sessões com frequência quinzenal, cujos objetivos envolveram o conhecimento teórico sobre a comunicação e o relacionamento interpessoal no contexto profissional e acadêmico, padrões de relacionamento interpessoal, trabalho em equipe e resolução de conflitos interpessoais. Antes e após a intervenção os estudantes responderam a instrumentos para avaliar o repertório de habilidades sociais e interpessoais e as vivências acadêmicas. Após a intervenção, foi identificado aumento significativo nos escores médios totais em relação a habilidades sociais, comunicação e vivências acadêmicas. O estudo demonstrou a importância de intervenções curtas e precoces como meio de desenvolver habilidades sociais e de comunicação.

RESUMEN

Resumen La preocupación con las habilidades sociales en los contextos profesional y académico no es algo frecuente. Estudiantes de pregrado y profesionales con pocas habilidades sociales tienen mayor probabilidad de conflictos interpersonales y problemas en la ejecución de tareas. El objetivo del presente estudio fue evaluar una intervención psicoeducativa con foco en el desarrollo de las habilidades sociales en estudiantes que ingresan a carera de medicina en una universidad bilingüe. La intervención psicoeducativa fue conducida en una disciplina obligatoria en el primer período académico. Participaron 57 estudiantes de Brasil y otros países de América Latina. La edad media de los estudiantes fue 21,28 años (DE = 4.04). La intervención fue conducida durante siete sesiones con frecuencia quincenal que objetivaron desarrollar el conocimiento teórico sobre comunicación y relacionamiento interpersonal en el contexto profesional y académico, patrones de relaciones interpersonal, trabajo en equipo, y resolución de conflictos interpersonales. Antes y después de la intervención los estudiantes respondieron instrumentos para evaluar el repertorio de habilidades sociales y vivencias académicas. Al fin de la intervención fue identificado un crecimiento significativo en los puntajes medios en relación con las habilidades sociales, comunicación y vivencias académicas. Los resultados del estudio demuestran la importancia de las intervenciones cortas y tempranas como un medio para el desarrollo de habilidades sociales y comunicativas.