How do dental faculty members relate to Evidence-Based Dentistry?

ABSTRACT

Building the rationale to critically appraise scientific evidence on the best approach for each patient requires incorporating the Evidence-Based Dentistry (EBD) model, preferably into undergraduate dental courses. This approach would favor the diffusion of EBD culture amongst dental professionals. Therefore, this study aimed to characterize the relationship of dental faculty members with the EBD model. The study was conducted in 2018 with all 23 dental faculty members (100% response rate) of a community university. They responded the Evidence-Based Practice Questionnaire (EBPQ) and a set of supporting questions involving sociodemographics, search for information, proficiency of foreign languages, and perceived need for knowledge on issues related to EBD. The data were analyzed by descriptive statistics. A total of 73.9% of faculty members claimed having been prepared to search for scientific evidence and 69.5% are aware of connected computer systems for research. Scientific journals, the internet, courses, and colleague opinions were the main sources of information. Reading and comprehension of foreign languages was limited to 30%. The practice and attitudes towards EBD by dental faculty members were positive, with the lowest mean value of 4.85. Knowledge and skills related to EBD had lower mean values, which coincided with a relatively high perceived need for knowledge on EBD. Dental faculty members present a positive attitude towards the EBD model, have been trained to search for scientific information and acknowledge the existence of institutional structure for applying and teaching EBD. On the other hand, knowledge and skills associated with EBD may require improvement (AU).

RESUMO

A construção do raciocínio para avaliar criticamente a evidência científica sobre a melhor abordagem para cada paciente requer a incorporação do modelo de Odontologia Baseada em Evidências (OBE), preferencialmente ainda no ensino de graduação. Essa abordagem favorece a difusão da cultura da OBE entre os profissionais de Odontologia. Assim, este estudo teve como objetivo caracterizar a relação de docentes de um curso de Odontologia com o modelo OBE. O estudo foi conduzido em 2018 com todos os 23 professores de uma universidade comunitária. Eles responderam o EvidenceBased Practice Questionnaire (EBPQ) e algumas perguntas complementares envolvendo fatores sociodemográficos, busca por informação, proficiência em idioma estrangeiro e necessidade percebida de conhecimento sobre aspectos relacionados à OBE. Os dados foram analisados descritivamente. Aproximadamente 74% dos professores afirmaram ter sido preparados para pesquisar por evidência científica e 69,5% reconheceram a existência de computador conectado para essa finalidade. Periódicos, internet, cursos e opinião de colegas foram as principais fontes de informação. Leitura e compreensão de idiomas estrangeiros foram limitadas a 30%. A prática e as atitudes voltadas à OBE pelos professores foram positivas, com um valor mínimo de 4,85. O conhecimento e as habilidades relacionadas à OBE tiveram valores mais baixos, que coincidiram com alta necessidade percebida de informação sobre OBE. Os professores apresentaram uma atitude positiva com relação ao modelo da OBE, foram treinados para buscar informação científica e reconhecem a estrutura institucional para fazê-lo e ensiná-lo. Por outro lado, o conhecimento e as habilidades relacionadas à OBE requerem melhorias (AU).