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Sintomas físicos e psicológicos do estresse em pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana / Physical and psychological symptoms of stress in people living with the human immunodeficiency virus / Síntomas físicos y psicológicos del estrés en las personas que viven con el virus de la inmunodeficiencia humana
Melo, Elizabete; Antonini, Marcela; Costa, Christefany; Pontes, Priscila; Cardoso, Lucilene; Gir, Elucir; Reis, Renata.
Afiliação
  • Melo, Elizabete; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto. BR
  • Antonini, Marcela; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto. BR
  • Costa, Christefany; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto. BR
  • Pontes, Priscila; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto. BR
  • Cardoso, Lucilene; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto. BR
  • Gir, Elucir; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto. BR
  • Reis, Renata; Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto. BR
Rev. port. enferm. saúde mental ; (22): 19-26, dez. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1099236
Biblioteca responsável: BR21.1
RESUMO

INTRODUÇÃO:

O viver com o HIV, além de ser uma doença sem cura e com uma alta carga estigmatizadora, é considerada um fenômeno social que convive com o sofrimento físico representando uma alta fonte de estresse.

OBJETIVO:

Avaliar a prevalência, fatores associados e sintomas físicos e psicológicos do estresse em pessoas vivendo com HIV, comparando-o segundo o sexo.

MÉTODOS:

Trata-se de um estudo analítico de corte transversal, realizado com pessoas que vivem com HIV em atendimento ambulatorial na região sudeste do Brasil. Foi utilizado questionário para caracterização sociodemográfica e clínica, e para avaliação dos sintomas de estresse foi utilizado o Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL), o qual identifica a presença de estresse, a sintomatologia predominante e a fase em que o paciente se encontra. Para análise foi aplicado o teste de associação Qui-quadrado, adotando p<0,05.

RESULTADOS:

Participaram do estudo 340 pessoas, das quais 47,6% foram diagnosticadas com estresse. Houve associação do estresse com a idade (p=0,018), tempo de diagnóstico (p=0,025) e tempo de tratamento (p=0,016). As mulheres apresentaram maior frequência de sintomas de estresse nas fases de alerta (60,8%), quase-exaustão (75,0%) e de exaustão (54,8%), com predomínio dos sintomas físicos, destacando a impossibilidade de trabalhar (p=0,03), a vontade de fugir de tudo (p=0,004) e pensar/falar sobre o mesmo assunto (p=0,02).

CONCLUSÕES:

O presente estudo evidenciou uma alta prevalência do estresse em PVHIV, com associação entre a idade, o tempo de diagnóstico e o tempo de tratamento com antirretroviral; e predomínio entre sinais e sintomas nas mulheres.
ABSTRACT

BACKGROUND:

Living with HIV, besides being a disease without cure and with a high stigmatizing burden, is considered a social phenomenon that coexists with physical suffering representing a high source of stress.

AIM:

To evaluate the prevalence, associated factors, and physical and psychological symptoms of stress in people living with HIV by comparing stress by sex.

METHODS:

This is a cross-sectional analytical study conducted with people living with HIV in outpatient care in southeastern Brazil. A questionnaire was used for sociodemographic and clinical characterization; and for the evaluation of stress symptoms, the Lipp Stress Symptom Inventory (ISSL) was used, which identifies the presence of stress, the predominant symptomatology and the phase of the patient. The chi-square association test was applied for analysis, adopting p <0.05.

RESULTS:

340 people participated in the study, of which 47.6% were diagnosed with stress. Stress was associated with age (p=0.018), time of diagnosis (p = 0.025) and time of treatment (p=0.016). Women presented a higher frequency of stress symptoms in the alert (60.8%), near-exhaustion (75.0%) and exhaustion (54.8%) phases, with a predominance of physical symptoms, highlighting the impossibility of working (p= 0.03), the desire to escape from everything (p=0.004) and think/talk about the same subject (p=0.02).

CONCLUSIONS:

The present study showed a high prevalence of stress, with an association between age, time since diagnosis and duration of antiretroviral treatment; and predominance between signs and symptoms of stress in women.
RESUMEN

INTRODUCCIÓN:

Vivir con VIH, además de ser una enfermedad sin cura y con una alta carga de estigmatización, se considera un fenómeno social que coexiste con el sufrimiento físico que representa una gran fuente de estrés.

OBJETIVO:

Evaluar la prevalencia, los factores asociados y los síntomas físicos y psicológicos del estrés en personas con VIH comparándolo por género.

METODOLOGÍA:

Este es un estudio analítico transversal realizado con personas que viven con VIH en atención ambulatoria en el sudeste de Brasil. Se utilizó un cuestionario para la caracterización sociodemográfica y clínica, y para la evaluación de los síntomas de estrés, se utilizó el Inventario de Síntomas de Estrés de Lipp (ISSL), que identifica la presencia de estrés, la sintomatología predominante y la fase del paciente. La prueba de asociación de chi-cuadrado se aplicó para el análisis, adoptando p <0,05.

RESULTADOS:

340 personas participaron en el estudio, de los cuales el 47,6% fueron diagnosticados con estrés. El estrés se asoció con la edad (p = 0,018), el tiempo desde el diagnóstico (p=0,025) y el tiempo de tratamiento (p=0,016). Las mujeres tuvieron una mayor frecuencia de síntomas de estrés en las fases de alerta (60,8%), casi agotamiento (75,0%) y agotamiento (54,8%), con predominio de síntomas físicos, destacando la imposibilidad de trabajar (p=0,03), el deseo de alejarse de todo (p=0,004) y pensar / hablar sobre el mismo tema (p=0,02).

CONCLUSIONES:

El presente estudio mostró una alta prevalencia de estrés, con una asociación entre la edad, el tiempo desde el diagnóstico y la duración del tratamiento antirretroviral; y predominio entre signos y síntomas en mujeres.


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados temática / Brasil Base de dados: BDENF - Enfermagem Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Estudo prognóstico / Fatores de risco Idioma: Português Revista: Rev. port. enferm. saúde mental Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados temática / Brasil Base de dados: BDENF - Enfermagem Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Estudo prognóstico / Fatores de risco Idioma: Português Revista: Rev. port. enferm. saúde mental Ano de publicação: 2019 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR
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