Wide field scanning by optical fluorescence of oral squamous cell carcinoma (SCC): case report / Fotoevidenciação de campo amplo por fluorescência óptica de carcinoma de células escamosas (CEC) oral: estudo de casos

ABSTRACT

ABSTRACT Optical fluorescence detection aims to identify precursor lesions, little noticeable to the human eye, and oral cancer. Squamous cell carcinoma or spinocellular carcinoma is a malignant neoplasm that affects the mouth more. In this article, two clinical cases are analyzed, treated with the use of two types of equipment, namely: the photoevidenciation by optical fluorescence of light-emitting violet wavelength of 405nm, power of 100mW, which is luminous radiation, not Ionizing and in the adjuvant treatment, we used low-power laser therapy, power 100mW, with two wavelengths of 808nm infrared, for pain relief, and the red 660nm, for oral mucositis. In Photodynamic therapy, the Photosensitizing Chimiolux® (methylene blue) was used to control Candida albicans. From these cases, we discuss how a more assertive diagnostic hypothesis can save a life and save time, resources, and efforts for the correct diagnosis of the pathology compared to a biopsy and histopathology negative for neoplasia. We conclude that optical fluorescence has excellent social relevance due to its potential to help the professional not specialized in the establishment of early diagnosis of oral cancer. Early diagnosis improves the rates of death caused by this carcinoma, which would extend the post-diagnosis survival and decrease the financial and emotional costs for the patient and family.

RESUMO

RESUMO A detecção óptica por fluorescência visa identificar lesões precursoras, pouco perceptíveis ao olho humano, e do câncer oral. O carcinoma de células escamosas ou carcinoma espinocelular (CEC), é a denominação de uma neoplasia maligna que acomete mais a boca. Neste artigo, são analisados dois casos clínicos, tratados com a utilização de dois equipamentos, a saber: o de fotoevidenciação por fluorescência óptica de emissão de luz violeta de comprimento de onda de 405nm, potência de 100mW, que é radiação luminosa não ionizante; e no tratamento coadjuvante, utilizou-se a laserterapia de baixa potência, potência 100mW, com dois comprimentos de onda de infravermelho 808nm, para alívio de dor, e o vermelho 660nm, para as mucosites orais. Na terapia fotodinâmica, empregou-se o fotossensibilizador Chimiolux® (azul de metileno) para controle de Candida albicans. A partir desses casos, discutimos como uma hipótese diagnóstica mais assertiva pode salvar uma vida e poupar tempo, recursos e esforços para o correto diagnóstico da patologia se comparado a uma biópsia e histopatológico negativo para neoplasia. Por fim, concluímos que a fluorescência óptica tem grande relevância social devido a seu potencial de auxiliar o profissional não especialista no estabelecimento de um diagnóstico precoce do câncer oral, melhorando os índices de óbito causados por esse carcinoma, o que estenderia a sobrevida pós-diagnóstico e diminuiria os custos financeiros e emocionais do paciente e familiares.