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Baião de um, o outro que se retire: impasses no manejo da agressividade num grupo psicoterapêutico / Baião de um, or party of one: challenges on handling aggressiveness in a psychotherapeutic group / Baião de um: desafíos en el manejo de la agresividad en un grupo psicoterapéutico
Moreira, Lara Mundim; Calia, Gustavo Gomes; França, João Vitor Lemos; Castanho, Pablo.
Afiliação
  • Moreira, Lara Mundim; Laboratório de Clínica de Grupos e Instituições: abordagem psicanalítica. BR
  • Calia, Gustavo Gomes; Universidade de São Paulo. BR
  • França, João Vitor Lemos; Universidade de São Paulo. BR
  • Castanho, Pablo; Universidade de São Paulo. Instituto de Psicologia. departamento de Psicologia Clínica. BR
Vínculo ; 18(2): 1-11, jul.-dez. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1341789
Biblioteca responsável: BR26.1
RESUMO
O artigo visa discutir impasses no manejo da agressividade num grupo terapêutico, tendo a hipótese de que, em alguns momentos, a agressividade apresenta-se como uma ameaça ao enquadre do grupo. Para isso, partiremos da apresentação de um caso clínico atendido em grupo terapêutico de orientação psicanalítica em co-terapia na Clínica Escola do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Se a partir de autores centrais na psicanálise concebemos a agressividade enquanto experiência fundamental à própria constituição psíquica (inexoravelmente presente na relação entre o eu e o outro), localizamos como condição fundamental à experiência de cuidado em um grupo terapêutico o endereçamento a um outro que se apresenta disponível. Assim, a partir das funções do enquadre propostas por Bleger e Roussillon, pensamos nas condições de constância da experiência terapêutica psicanalítica - experiência que entendemos não se dar sem alguma violência/ruptura - e nos ocupamos, no caso em questão, em evitar a potencial experiência de desamparo que a agressividade colocaria em jogo no grupo, na medida em que, com Kaës, o concebemos enquanto composto por espaços psíquicos comuns e partilhados.
ABSTRACT
The article aims to discuss challenges on handling aggressiveness in a psychotherapeutic group, from the hypothesis that, in some moments, aggressiveness presents itself as a threat to the group's environment. For this, we will start with the presentation of a clinical case treated in a therapeutic group of psychoanalytic guidance in co-therapy at the Clinical School of the Institute of Psychology of the University of São Paulo. If according to central authors in psychoanalysis we conceive aggressiveness as a fundamental experience to the psychic constitution itself (inexorably present in the relationship between the self and the other), we understand that a fundamental condition for the experience of care in a therapeutic group is being able to address to another that is available. Thus, based on the frame functions proposed by Bleger and Roussillon, we discuss the conditions of constancy of the psychoanalytic therapeutic experience - an experience that we understand does not happen without some violence / rupture. Finally, in the case presented, we aimed in avoiding the potential experience of helplessness that aggressiveness would put at stake in the group, as we conceive it, with Kaës, as composed of common and shared psychic spaces.
RESUMEN
El artículo tiene como objetivo discutir los impases en el manejo de la agresividad en un grupo terapéutico, con la hipótesis de que, en algunos momentos, la agresividad se presenta como una amenaza para el encuadre del grupo. Para esto, comenzaremos con la presentación de un caso clínico tratado en un grupo terapéutico de orientación psicoanalítica en co-terapia en la Escuela Clínica del Instituto de Psicología de la Universidad de São Paulo. Si juntamente con autores centrales del psicoanálisis concebimos la agresividad como una experiencia fundamental para la propia constitución psíquica (inexorablemente presente en la relación entre el yo y el otro), comprendemos también ser fundamental a la experiencia del cuidado en el grupo terapeutico dirigirse a un otro que está disponible. Por lo tanto, a partir de las funciones del encuadre propuestas por Bleger y Roussillon, pensamos acerca de las condiciones constantes de la experiencia terapéutica psicoanalítica, una experiencia que entendemos que no ocurre sin cierta violencia / ruptura, y nos dedicamos, en el caso presentado, a evitar la experiencia de desamparo que la agresividad pondría en juego en el grupo, en la medida en que, con Kaës, lo concebimos como compuesto de espacios psíquicos comunes y compartidos.
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Jogos e Brinquedos / Ludoterapia / Psicanálise / Ameaças / Agressão Tipo de estudo: Guia de prática clínica Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Vínculo Assunto da revista: Psiquiatria / SAUDE MENTAL Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Laboratório de Clínica de Grupos e Instituições: abordagem psicanalítica/BR / Universidade de São Paulo/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Jogos e Brinquedos / Ludoterapia / Psicanálise / Ameaças / Agressão Tipo de estudo: Guia de prática clínica Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Vínculo Assunto da revista: Psiquiatria / SAUDE MENTAL Ano de publicação: 2021 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Laboratório de Clínica de Grupos e Instituições: abordagem psicanalítica/BR / Universidade de São Paulo/BR
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