Principais Comorbidades ou Fatores que Aumentam o Risco de AVC em Pacientes com COVID-19 / Main Comorbities or Factors that Increase the Risk of Stroke in Patients with COVID-19 / Principales Comorbidades o Factores que Aumentan el Riesgo de AVC en Pacientes con COVID-19

RESUMO

Objetivo: Identificar comorbidades que aumentem a probabilidade do risco do paciente contaminado pela Covid-19 de desenvolver como complicação o quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Método: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura, descritiva exploratória, que após a seleção e revisão dos artigos encontrados em bancos de dados virtual, compreendidos nos anos de 2019 a 2021, procedeu-se a análise dos artigos e elaboração da revisão de literatura e discussão sobre o aumento do risco de AVC em paciente com Covid-19. Resultado: A possível relação entre a Covid19 e o AVC, está no próprio mecanismo de ação do SARS-CoV-2, que ao se ligar no receptor da ECA2 que também está presente no tecido cerebral, o vírus diminui a ação desta enzima, intervindo diretamente no Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA), provocando uma lesão tecidual cerebral, gerando um grande fator de risco para ocorrência de AVC. Conclusão: Os principais fatores de risco para complicação da Covid-19, são os cardiovasculares seguidos de pneumopatias, Diabetes Mellitus e idade. Assim, o uso de escore que possa classificar o risco do paciente evoluir com AVC baseado em comorbidades ou fatores de risco, em casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, permite a intervenção precoce da equipe e assim a redução de complicações com sequelas ou óbitos.

ABSTRACT

Objective: To identify comorbidities that increase the probability of the risk of the patient infected by Covid-19 of developing stroke as a complication. Method: The present study is a literature review, exploratory descriptive, which after the selection and review of articles found in virtual databases, between 2019 and 2021, was carried out the analysis of the articles and preparation of the literature review and discussion on the increased risk of stroke in patients with Covid-19. Result: The possible relationship between Covid-19 and stroke is in the mechanism of action of SARS-CoV-2, which by connecting to the ECA2 receptor that is also present in brain tissue, the virus decreases the action of this enzyme, intervening directly in the Reinnine-Angiotensin-Aldosterone System (AAR), causing a brain tissue injury, generating a great risk factor for stroke occurrence. Conclusion: The main risk factors for complication of Covid-19 are cardiovascular patients followed by pneumopathy, Diabetes Mellitus and age. Thus, the use of a score that can classify the risk of the patient developing stroke based on comorbidities or risk factors, in suspected or confirmed cases of Covid-19, allows the early intervention of the team and thus the reduction of complications with sequelae or deaths.

RESUMEN

Objetivo: Identificar comorbilidades que aumenten la probabilidad de que el paciente infectado por Covid-19 desarrolle ictus como complicación. Método: El presente estudio es una revisión bibliográfica, exploratoria descriptiva, que tras la selección y revisión de artículos encontrados en bases de datos virtuales, entre 2019 y 2021, se llevó a cabo el análisis de los artículos y preparación de la revisión bibliográfica y discusión sobre el mayor riesgo de ictus en pacientes con Covid-19. Resultado: La posible relación entre el Covid-19 y el ictus está en el mecanismo de acción del SARSCoV-2, que al conectarse al receptor ECA2 que también está presente en el tejido cerebral, el virus disminuye la acción de esta enzima, interviniendo directamente en el Sistema Reinnina-AngiotensinaAldosterona (AAR), provocando una lesión tisular cerebral, generando un gran factor de riesgo para la ocurrencia de ictus. Conclusión: Los principales factores de riesgo de complicación del Covid-19 son los pacientes cardiovasculares seguidos de neumopatía, Diabetes Mellitus y edad. Así, el uso de una puntuación que puede clasificar el riesgo de que el paciente desarrolle ictus en función de comorbilidades o factores de riesgo, en casos sospechosos o confirmados de Covid-19, permite la intervención precoz del equipo y así la reducción de complicaciones con secuelas o muertes.