Oral health disparities among Brazilian self-identified indigenous individuals / Disparidades em saúde bucal entre brasileiros autodeclarados indígenas
Tempus (Brasília)
; 13(3): 153-168, jul. 2019.
Artigo
em Inglês
| LILACS
| ID: biblio-1427504
Biblioteca responsável:
BR1935.9
ABSTRACT
This article aimed to use epidemiological constructs to describe and analyze the oral health burdens among self-identified indigenous individuals in Brazil and to compare the findings with the oral health status within the non-indigenous population. The study utilized secondary data from the Oral health Brazil database (SB Brasil 2003) to address the null hypothesis that there were no oral health differences between self-identified indigenous and non-indigenous individuals in Brazil. Indigenous individuals had 3.17 (95% C.I.2.44--4.13) greater odds of never having visited a dentist's office than non-indigenous individuals. Indigenous persons had1.55 (95% C.I.1.20--2.00) greater odds of having periodontal problems than non-indigenous persons. Indigenous children had 1.71(95% C.I.1.37--2.14) higher odds of having a decayed, missing, and filled teeth score different from zero than non-indigenous children. Finally, indigenous persons were found to have 1.24 (95% C.I.1.07--1.45) greater odds of not being a caries free individual than a non-indigenous person. The results lend credence to the suspicions that in Brazil there are unequal and unfair differences in oral health status and access to dental care between self-identified indigenous individuals and their respective national counterpart. (AU)
RESUMO
Este artigo teve como objetivo utilizar os constructos epidemiológicos para descrever e analisar as cargas de saúde bucal entre Brasileiros autodeclarados indígenas e comparar os achados com o perfil de saúde bucal da população não-indígena. O estudo utilizou dados secundários da base de dados Saúde Bucal Brasil (SB Brasil 2003) visando abordar a hipótese nula de que não existem diferenças em saúde bucal entre indivíduos autodeclarados indígenas e não indígenas no Brasil. Indivíduos indígenas tiveram uma razão de chances 3.17 (95%C.I. 2.14--4.13) maior de nunca terem visitado um consultório odontológico do que indivíduos não indígenas. Indígenas possuem 1.55 (95%C.I. 1.20--2.00) mais chances de terem problemas periodontais do que pessoas autodeclaradas não-indígenas. Crianças indígenas tiveram 1.71 (95%C.I. 1.37--2.14) mais chances de possuir uma pontuação de dentes cariados, perdidos e obturados diferente de zero do que crianças não-indígenas. Os resultados nos levam às suspeitas de que no Brasil existem diferenças desiguais e injustas no perfil de saúde bucal e no acesso ao atendimento odontológico entre indivíduos autodeclarados indígenas e sua respectiva contraparte nacional. (AU)
CC0 - Dedicação ao Domínio Público
Assuntos
Texto completo:
Disponível
Coleções:
Bases de dados internacionais
Contexto em Saúde:
Agenda de Saúde Sustentável para as Américas
/
ODS3 - Saúde e Bem-Estar
Problema de saúde:
Objetivo 1: Acesso equitativo aos serviços de saúde
/
Objetivo 11 Desigualdades e iniquidades na saúde
/
Meta 3.8 Atingir a cobertura universal de saúde
Base de dados:
LILACS
Assunto principal:
Saúde Bucal
Tipo de estudo:
Estudo prognóstico
Aspecto:
Equidade e iniquidade
/
Preferência do paciente
País/Região como assunto:
América do Sul
/
Brasil
Idioma:
Inglês
Revista:
Tempus (Brasília)
Assunto da revista:
Sa£de P£blica
Ano de publicação:
2019
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade de Brasília (UnB)/BR