Your browser doesn't support javascript.
loading
Memórias de Mulheres Dissidentes na Ditadura Militar como Antídoto à Democracia em Ruínas / Memories of Dissident Women in the Military Dictatorship as an Antidote to Crumbling Democracy / Memorias de Mujeres Disidentes en la Dictadura Militar como Antídoto al Desmoronamiento de la Democracia
Salgado, Raquel Gonçalves; Ferreira, Dantiely Martins; Amaro, Raquel Dias.
Afiliação
  • Salgado, Raquel Gonçalves; Universidade Federal de Rondonópolis. Mato Grosso. BR
  • Ferreira, Dantiely Martins; Universidade Federal de Rondonópolis. Mato Grosso. BR
  • Amaro, Raquel Dias; Universidade Federal de Rondonópolis. Mato Grosso. BR
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 22(4): 1601-1621, dez. 2022.
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1428538
Biblioteca responsável: BR1691.1
RESUMO
Este artigo trata das memórias de mulheres dissidentes na ditadura militar e da importância de seu aparecimento social como resistência à produção do apagamento. As dissidências, além de abarcarem a militância política à época, abrangem as experiências atravessadas por marcadores sociais de diferença, como gênero, sexualidade e raça, que, no regime militar, eram assumidas como ameaças ao projeto de nação. As memórias de mulheres militantes, em depoimentos que constam no Relatório da Comissão Nacional da Verdade, de mulheres lésbicas, nos boletins ChanacomChana, e de mulheres periféricas, negras e trabalhadoras, no jornal Nós, Mulheres, são discutidas a partir dos seguintes vieses: das violências praticadas contra essas pessoas por performarem uma feminilidade subversiva que ameaça as normativas de gênero como pilares do ideário de nação e família vigente à época; e da visibilidade de suas práticas de resistência. Entende-se que a produção dessas memórias ocorre nas articulações de experiências e posições sociais que enunciam diferenças nos modos de viver, pensar, sentir, narrar e resistir. Nesta perspectiva, a interseccionalidade é o aporte para as análises das memórias dessas mulheres.
ABSTRACT
This article focuses on the memories of dissident women in the military dictatorship and the importance of their social appearance as a resistance to the production of erasure. The dissidences, in addition to encompassing political militancy at the time, cover the experiences crossed by social markers of difference, such as gender, sexuality and race, which, in the military regime, were assumed as threats to the nation project. Memories of militant women, in testimonies that appear in the Report of the National Truth Commission, of lesbian women, in the ChanacomChana newsletters, and of peripheral, black and working women, in the newspaper Nós, Mulheres, are discussed from the following perspectives: violence practiced against these people for performing a subversive femininity that threatens gender norms as pillars that sustain the ideology of nation and family in force at the time; and the visibility of their resistance practices. We argue that the production of these memories occurs in the articulation of experiences and social positions that enunciate differences in the ways of living, thinking, feeling, narrating, and resisting. In this perspective, intersectionality is the contribution to the analysis of these women's memories.
RESUMEN
Este artículo aborda las memorias de las mujeres disidentes en la dictadura militar y la importancia de su aparición social como resistencia a la producción de invisibilidad. Las disidencias, además de abarcar la militancia política de la época, reúnen las experiencias atravesadas por marcadores sociales de diferencia, como género, sexualidad y raza, que, en el régimen militar, fueron asumidos como amenazas al proyecto de nación. Las memorias de mujeres militantes, en testimonios presentes en el Informe de la Comisión Nacional de la Verdad, de mujeres lesbianas, en los boletines de ChanacomChana, y de mujeres periféricas, negras y trabajadoras, en el diario Nós, Mulheres, son discutidas desde las siguientes perspectivas: de la violencia practicada contra ellas por ejercer una feminidad subversiva que atenta contra las normas de género como pilares de la ideología de nación y familia vigente en la época; y la visibilidad de sus prácticas de resistencia. Se entiende que la producción de estas memorias ocurre en la articulación de experiencias y posiciones sociales que enuncian diferencias en las formas de vivir, pensar, sentir, narrar y resistir. En esta perspectiva, la interseccionalidad es la contribución al análisis de las memorias de estas mujeres.
Licença
Assuntos


Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Política / Violência contra a Mulher / Acontecimentos que Mudam a Vida / Militares Limite: Feminino / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês / Espanhol / Português Revista: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de Rondonópolis/BR

Texto completo: Disponível Coleções: Bases de dados internacionais Base de dados: Index Psicologia - Periódicos / LILACS Assunto principal: Política / Violência contra a Mulher / Acontecimentos que Mudam a Vida / Militares Limite: Feminino / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês / Espanhol / Português Revista: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Assunto da revista: Psicologia Ano de publicação: 2022 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de Rondonópolis/BR
...