Intervenciones ergonómicas y su impacto en la profesión odontológica / Ergonomic interventions and their impact on the dental profession / Intervenções ergonômicas e seu impacto sobre a profissão odontológica

RESUMEN

Introducción: los desórdenes músculoesqueletales tienen una alta prevalencia en la población general y en particular, en el área salud, los profesionales de la odontología representan una población altamente vulnerable, debido a características particulares del ejercicio de su profesión. Es creciente el estudio de diferentes intervenciones ergonómicas y el impacto que estas pueden tener sobre la reducción de la sintomatología muscular y en el desarrollo y/o la perpetuación de estos cuadros disfuncionales. Materiales y método: se realizó una revisión, de tipo narrativa, entre los meses de abril de 2022 y agosto de 2022. Se consultaron base de datos tales como MedLine/PubMed y Scielo, incluyendo artículos publicados en los últimos diez años. Resultados: se obtuvieron un total de 71 artículos, de los cuales, se excluyeron 30 trabajos, resultando en 41 los artículos incluidos en la presente síntesis cualitativa. Conclusiones: las intervenciones ergonómicas están dirigidas básicamente, a cambios en los ambientes de trabajo de los profesionales y/o a la implementación de programas que tienen como objetivo instruir y concientizar a los profesionales sobre criterios ergonómicos para su incorporación en el desempeño de su trabajo. Ambos enfoques intervencionistas, han sido evaluados con herramientas validadas de autopercepción, exámenes clínicos y evaluaciones instrumentales. Las estrategias que focalizan el problema, en los espacios de trabajo, y aquellas que, incluyen educación y formación en ergonomía, disminuyen el impacto de los desórdenes músculoesqueletales en esta población. Estas últimas, tienen la potencialidad de provocar cambios en los hábitos de los profesionales, con conductas que se mantienen a mediano plazo.

ABSTRACT

Introduction: musculoskeletal disorders have a high prevalence in the general population and in particular, in the health area, dental professionals represent a highly vulnerable population, due to the particular characteristics of the practice of their profession. The study of different ergonomic interventions and the impact they can have on the reduction of muscular symptomatology and on the development and/or perpetuation of these dysfunctional conditions is growing. Method: a narrative review was carried out between April 2022 and August 2022. Databases such as MedLine/PubMed and Scielo were consulted, including articles published in the last ten years. Results: a total of 71 articles were obtained, of which 30 were excluded, resulting in 41 articles included in this qualitative synthesis. Conclusions: ergonomic interventions are basically aimed at changes in the working environments of professionals and/or the implementation of programs aimed at instructing and making professionals aware of ergonomic criteria for their incorporation in their work performance. Both interventionist approaches have been evaluated with validated self-perception tools, clinical examinations and instrumental evaluations. Strategies that focus the problem in the workplace and those that include education and training in ergonomics reduce the impact of musculoskeletal disorders in this population. The latter have the potential to provoke changes in the habits of professionals, with behaviors that are maintained in the medium term.

RESUMO

Introdução: os distúrbios músculo-esqueléticos são altamente prevalentes na população em geral e, em particular, na área da saúde, os profissionais da odontologia representam uma população altamente vulnerável, devido às características particulares do exercício de sua profissão. O estudo de diferentes intervenções ergonômicas e o impacto que elas podem ter na redução dos sintomas musculares e no desenvolvimento e/ou perpetuação dessas condições disfuncionais está crescendo. Materiais e métodos: foi realizada uma revisão narrativa entre abril de 2022 e agosto de 2022. Bases de dados como MedLine/PubMed e Scielo foram consultadas, incluindo artigos publicados nos últimos dez anos. Resultados: foram obtidos um total de 71 artigos, dos quais 30 foram excluídos, resultando em 41 artigos incluídos nesta síntese qualitativa. Conclusões: as intervenções ergonômicas visam basicamente a mudanças nos ambientes de trabalho dos profissionais e/ou a implementação de programas que visam instruir e conscientizar os profissionais sobre critérios ergonômicos para sua incorporação em seu trabalho. Ambas as abordagens intervencionistas foram avaliadas com ferramentas validadas de autopercepção, exames clínicos e avaliações instrumentais. As estratégias que visam o problema no local de trabalho e aquelas que incluem educação e treinamento em ergonomia reduzem o impacto dos distúrbios músculo-esqueléticos nesta população. Estes últimos têm o potencial de provocar mudanças nos hábitos dos profissionais, com comportamentos que são mantidos a médio prazo.