Influence of illuminants and different observers on the perception of surface gloss of resin composite / Influência de diferentes iluminantes e observadores na percepção do brilho superficial da resina composta

ABSTRACT

Objective: To evaluate the visual perception of surface gloss of resin composite under different illuminants by different observers. Material and methods: twelve cylindrical specimens (6mm x 1mm) were fabricated using a nanofilled resin composite (Z350, A2E shade) in order to compare different observers and to determine the limit of perceptibility of surface gloss. Bovine tooth specimen with similar dimensions was obtained for the comparison of different illuminants. Polishing of resin specimens was performed resulting in 6 groups, presenting surface gloss values at 10, 25, 40, 55, 70, and 85 GU (gloss units), measured by glossmeter (NOVOCURVE). Fifteen individuals were selected 5 lay-person, 5 undergraduate students, and 5 dental professionals. Participants observed the specimens in a light booth (Gti lightbox) under three different illuminants, and rated the possible combinations between resin specimens or with the bovine enamel specimen (85GU). Data obtained were analyzed by PROBIT non-linear regression analysis (α=0.05). Results: Differences were observed among types of illuminants (p=0.042) and ΔGU (p=0.004), with no interaction between factors (p=0.139). The fluorescent light presented lower surface gloss perceptibility values in relation to incandescent light. There was no influence by type of observers (p=0.598). The surface gloss perception limit was 17.6 GU under the presented tested conditions. Conclusion: the illuminant type influenced perception of gloss, with lower percentage of perceptibility for fluorescent light, while such perceptibility was not influence by different observers. (AU)

RESUMO

Objetivo: Avaliar a percepção visual e táctil do brilho superficial da resina composta sob diferentes iluminantes e por diferentes observadores. Material e métodos: foram utilizados doze espécimes cilindricos (6mm x 1mm) fabricados em resina composta nanoparticulada (Z350, 3M ESPE- cor A2E) para comparar diferentes observadores e determinar o limite de perceptibilidade do brilho superficial. Um espécime em dente bovino com dimensões similares foi obtido para a comparação de diferentes iluminantes. O polimento do espécime de resina foi realizado, resultando em 6 grupos (n=2), apresentando valores de brilho superficial em 10, 25, 40, 55, 70 e 85 UB (unidades de brilho), medido por um medidor de brilho (NOVOCURVE ­ Rhopoiny TM, East Sussex, Inglaterra). Foram selecionados quinze indivíduos 5 leigos, 5 alunos de graduação e 5 profissionais de odontologia. Os participantes observaram espécimes em uma cabine de luz (Gti lightbox, New Jersey, USA), sob três iluminantes diferentes, e avaliaram as possíveis combinações entre espécimes de resina ou com espécime de esmalte bovino (85 UB). Resultados: os dados obtidos foram analisados por análise de regressão não-linear PROBIT (5%). As diferenças foram observadas entre os tipos de iluminantes (p= 0,042) e Δ UB (p= 0,004), sem interação entre os fatores (p= 0,139). A luz fluorescente apresentou valores de percepção de brilho da superfície inferior em relação á luz incandescente. Não houve influência pelo tipo de observadores (p= 0,598). O limite de percepção do brilho superficial foi de 17,6 UB sob as condições testadas apresentadas. Conclusão: o tipo de iluminante influenciou na percepção do brilho, com menor porcentagem de perceptibilidade para luz fluorescente (p=0,042), enquanto que a perceptibilidade não foi influenciada pelos diferentes observadores. (AU)